Tá legal e bem escrito, mas o prólogo ficou meio clichê.
Dá uma passada no meu:
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Tá legal e bem escrito, mas o prólogo ficou meio clichê.
Dá uma passada no meu:
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Última edição por Contador de Histórias; 25-11-2007 às 12:30.




Eu sei que vai paercer estranho o que eu vou te pedir, mas tente não seguir a risca o título do teu tópico.
Essa coisa de paradoxo, dicotomia... Lembra bem e mal, ying e yang... E isso faz a história ficar simplista demais, como se houvesse uma espécie de esquema, onde dois fatores opostos se chocam, e a realidade do mundo é assim. Para todos extremos existem intermediários, e muitas vezes os grupos que parecem paradoxais são mais parecidos do que se imagina.
Próximo Capítulo?
A.E. Melgraon I
Não se preocupe, não tem esse negócio de grupo "do bem" nem grupo "do mal". Ambos os dois grupos ficam isolados, com suas opiniões paradoxais que não se ligam em hipótese alguma, mas eles não lutam para "salvar o mundo" ou "destruir o mundo". Arrisco até dizer, ambos puxam muito a sombra das trevas, sem serem gloriosos ou adorados.
Manteiga.
Dezesseis anos depois, estamos em paz.
Bom saber que estão ansiosos pelo capítulo 1 ¬¬
Capítulo Um
Bem-Vindo a Svargrond!
A aquela altitude, o vento gelado já se transformara em um vendaval cortante, de congelar a alma. Tais condições termais exigiam uma boa preparação prévia e principalmente uma camada extremamente absurda de agasalhos. Sempre havia quem utilizasse de fontes de calor alternativas, como tochas ou fogueiras. Mas era realmente irritante carregar utensílios momentaneamente desnecessários, ou até parar para acender uma fogueira. Além do que, o vento gelado conseguia apagar as chamas antes mesmo que pudessem transmitir uma sensação quente satisfatória.
Mesmo assim, havia quem desafiasse temperaturas absurdamente baixas, fosse por esporte, fosse por necessidade. O fato é que sempre tem doido pra tudo. Ao longo de sua caminhada pela geleira, o forasteiro percebera que a loucura de alguns jovens era como sua sentença de morte. Corpos congelados estavam misturados a gelo puro e presos nos lugares mais despautérios.
Suas pernas pareciam arrastar-se pela trilha formada por gelo espesso o suficiente para sustentar seu peso excessivo – e isso fora o peso dos casacos. Ele escorava-se em estruturas erguidas em meio ao branco polar em busca de apoio, mas elas acabavam espedaçando-se, provavelmente por estarem congeladas.
Cada passo era como uma eternidade. Seus olhos mio ocultos por camadas e camadas de cachecóis de pele de mamute fitavam o que parecia ser o extremo horizonte: um inferno branco. Era neve e gelo para todos os lados. O céu cinzento estava sem qualquer vestígio de luz. Mas por aquelas bandas, era sempre assim. O sol raramente dava as caras, e quando aparecia, era fortemente comemorado pelos habitantes locais. Eram geralmente dois dias de sol por ano, mas o suficiente para animar o dia dos moradores dali.
O homem girou os calcanhares por todos os lados em busca de alguma informação compreensível que lhe dissesse onde afinal ele estava. Ele tinha uma embaçada idéia, e tinha uma vaga impressão de reconhecer a trilha de expedições passadas, mas o fato é que estava perambulando como um bêbado desde que seu mapa fora levado pelo vendaval. E pelo jeito, ele seria o próximo.
Os ventos estavam enfurecidos. Deslocavam qualquer coisa que se metesse em seu caminho. De pedras e corpos maiores e obviamente mais pesados. Isso incluía árvores e até certo ponto, construções inteiras. Era uma tempestade horripilante, mas para os moradores daquele maldito lugar, era até fraquinha. Ele não sabia ao certo o que dera em sua cabeça para sair andando por ai no meio do vento, mas ele tinha que chegar o mais rápido possível a seu destino. Era questão de vida ou morte. Nesse caso, vida ou congelamento eterno.
Os raios estrondosos anunciavam um verdadeiro inferno. Granizo do tamanho de ovos de galinha despencava sobre a neve, enterrando-se com um som abafado e fofo. Alguns deles cravavam-se no gelo aos pés do forasteiro, trincando-o por longos percursos. A tal placa de gelo podia ser grossa, mas não agüentaria tantas pedras penetrando-a por completo.
Em todos os seus anos de experiência no ramo de explorações, ele nunca havia visto a fúria da natureza de forma tão fria. A última demonstração de fúria natural que ele vira fora numa viagem de pesquisa a Goroma. O vulcão da ilha entrou em erupção no meio de uma trilha pela mata fechada, e o grupo teve que se abrigar em cavernas para conseguir sobreviver. Pura adrenalina.
Mas nesse caso, não havia grupo para auxiliá-lo. Ele estava sozinho. Todos os seus acompanhantes haviam sumido em meio à imensidão branca. Ele recordou-se do pesadelo enfrentado na ilha de Folda, e um arrepio percorreu sua alma. Seu grupo – composto em grande parte por glaciologistas com anos de experiência acabou em derramamento de sangue. Ele não gostava nem de lembrar. Para salvar a própria vida, teve que embarcar clandestinamente em um barquinho de carga que partia para Krimhorn. Estava andando sem rumo desde então.
O fato, no entanto era que ele necessitava de ajuda especializada urgente. Ele não conhecia ninguém que morasse por ali, com exceção de um antigo conhecido seu. Chamava-se Jacob Mittos e havia mudado-se para aquele lugar há pouquíssimos meses, sabe-se lá porque. Por coincidência – ou não – Jacob era a pessoa que podia ajudá-lo. Não apenas por eles já terem trocado uma idéia ou outra alguma rara vez, mas pelo que Jacob sabia. E sem dúvida, não era pouco.
Ele cambaleou por mais alguns metros e a tempestade se fortificou ainda mais. Parecia que o céu viria abaixo. Escorou-se em uma placa de pedra e baixou os olhos na direção do chão. Viu uma ripa de madeira quebrada e retorcida, parcialmente congelada, cravada ao chão. Nela, uma inscrição em um idioma antigo jazia entalhada, quase ilegível pelo tempo.
“Wkome czo Frgramor”
Graças aos anos de experiência, ele conseguiu decifrar a mensagem em questão de segundos. Leu-a vezes e mais vezes. Por fim, sorriu. Enfim uma boa notícia por ali.
“Bem-vindo a Formorgar”
***
Os pulmões do homem recuperavam-se da forte altitude da enorme geleira. Caminha por lá era difícil, ainda mais em meio a uma tempestade daquelas. A montanha, tida como uma das maiores de todas, causava medo no olhar de qualquer bárbaro suficientemente ousado para tentar escalá-la, apenas por seu tamanho. Não só em questões de altura, afinal, quando falamos disso, não podemos dizer com precisão quantos metros tem aquele ser inanimado, pois seu cume some em meio à névoa gelada.
Seu comprimento era de admirar até mesmo um deus, de fazer tremer as estruturas do mais poderoso demônio. A enorme forma mista de pedra e gelo percorria incansavelmente a ilha de Hrodmir, cortando parte de Nirsur e separando-a de campos como Ragnir e Krimhorn.
Uma travessia por Formorgar era sempre uma curiosa aventura, onde sempre havia um vencedor: a montanha. Por mais forte que você estivesse ao abandoná-la, ela conseguia provocar-lhe um sofrimento implacável que o torturava por horas. Caminhar depois de atravessá-la era loucura. Mas o homem precisava chegar a tenebrosa Svargrond o mais rápido que suas pernas pudessem permitir. A travessia já havia exigido muito dele, e isso que ele atravessou a imponente montanha por um de seus caminhos mais curtos e baixos. Sobretudo, também um dos mais arriscados, pois margeava o gelado oceano glacial que inundava as áreas entre as ilhas castigadas por um eterno inverno, que de tempos em tempos solidificava-se, a fim de permitir uma travessia a pé de ilha a ilha.
A tempestade uivava em seu ouvido, enquanto ele cambaleava pelas paredes de pedras que se erguiam, quase invisíveis, em meio a névoa. O gelo que despencava do céu ameaçava a vida de qualquer um, e os furiosos ventos agitavam as meras barracas nas quais os mais pobres viviam. O vento, ao cortar os prédios e pedras, provocava um sussurro longo e tenebroso, de arrepiar os pêlos. O corpo do homem começava a tremer e não responder simples ordens, mas ele continuava firme.
Já podia ver as maiores construções com certa nitidez. Passados minutos, entrou na orla da cidade e pode discernir, com precisão, o enorme prédio coberto por gelo e neve que se destacava no alto de uma leve colina de neve. Uma luz trêmula alaranjada vinha de dentro do prédio, o que indicava que havia gente em casa. O homem arrastou-se por mais alguns metros, e cambaleou ao tropeçar sobre um corpo ensangüentado que jazia, meio congelado, na neve sem fim. Era um lobo branco, vítima de uma das pedras de gelo gigantescas que despencavam do infinito céu enegrecido. Se não agisse rápido, acabaria juntando-se ao lobo.
Forçou-se contra a porta e bateu nela três vezes, de forma rítmica, num mesmo ponto. Não houve resposta. Voltou a bater por mais seis vezes, e ao não receber resposta, chutou a porta de madeira com força. A velha madeira rangeu e levemente trincou-se. Passos arrastados foram ouvidos de dentro da mansão, e em seguida, fortes latidos de um cão.
- Quem está ai?- Gritou uma voz vinda de dentro da casa. O homem não respondeu. Um tilintar metálico foi ouvido e aporta escancarou-se. A luminosidade interior a construção cegou momentaneamente o forasteiro, que cobriu os olhos com o capuz de pele. Sentiu-se feliz ao ver a silhueta do homem parado o encarando, e por um breve momento, sentiu-se aquecido pelas chamas de tochas presas as paredes no interior do casarão. Depois veio a dor. E por fim, a escuridão.
Manteiga.Não ficou grande, não ficou conclusivo, e sim, é uma trama de Tibia ;D
Dezesseis anos depois, estamos em paz.
ta muito bom.
tomara q seja terminada...
num demora a sair o proximo cap né?
Eu não gostei desse "sempre", e acho que talvez possa até ser considerado um tipo de pleonasmo... Ou não? De qualquer modo, ficou estranho.O fato é que sempre tem doido pra tudo.
"mio"?Seus olhos mio ocultos
Não seria: "e isso POR que..."?e isso que ele atravessou a imponente montanha por um de seus caminhos mais curtos
Bem, a narrativa da história está boa... Até demais. Não sei bem se isso é ruim, mas você narrou tudo muito meticulosamente. Acho que você deveria "descontrair" mais o seu texto... Por exemplo, quando você falou "Pura adrenalina.", acho que não soou muito bem, porque a maneira a qual você estava narrando a história era muito... Séria, talvez.
Mas isso é uma crítica pessoal; alguns podem achar isso que você fez excelente.
De qualquer forma, de um modo geral, a história está boa.
Próximo capítulo?![]()
Hail, viajante de terras longínquas, entre e ceie comigo...
Kra, ta legal, agora esperar algo que realmente nos intrigue, aquele toque que difere essa história de uma história qualquer...
Abraço.
O ILUMINADO.
Um dia um homem me falou que a vida é um simples prazer em estar vivo! A partir deste dia aprendi a viver
leiam the best
O BRUXO E O FEITICEIRO
http://i9.tinypic.com/4uawxhi.jpg
Ataquem me pedras, com toda a força do teu coração eu lhes peço, pois com elas construirei meu novo caminho
Antes de começar, uma coisa que reparei na sua assinatura, é que você não colocou o link do capítulo um.
Bem, vejamos o que temos aqui.
Não sei se o que eu vou falar agora é opinião só minha, mas eu acho que essa parte, simplesmente cortou a narrativa. Você tem um padrão de seriedade na narrativa, que não pode ser mudado. Além de, ser desnecessária, você está colocando gírias no seu texto, fazendo com que perca a classe, para não dizer, o cultismo.O fato é que sempre tem doido pra tudo.
O que diabos é "mio"?Seus olhos mio ocultos por camadas e camadas de cachecóis de pele de mamute fitavam o que parecia ser o extremo horizonte
Okay. O "e" fugiu do texto.
Penso que é um pouco exagerado da sua parte, colocar esse número.Eram geralmente dois dias de sol por ano
Seria impossível de se morar em um lugar como este. O predomínio de tempestades de neve seria imenso, a neve se acumularia nos terrenos, as atividades que na ilha se desenvolvem, segundo o jogo, também seriam impossíveis.
As pessoas não conseguiriam nem sair de suas casas. Na verdade, creio eu, que pelo menos em uma estação, é necessário o predomínio do sol.
Sim, sim...Era uma tempestade horripilante, mas para os moradores daquele maldito lugar, era até fraquinha.
Arrancava árvores e casas de seus respectivos lugares, e na verdade, era fraquinha.
Exagerado demais...
Essas suas piadinhas, acho muito difícil alguém rir delas. Elas podem existir na narrativa, mas se faz desnecessária. A opção delas existirem é sua.Nesse caso, vida ou congelamento eterno.
De novo, você cortou a narrativa. Você perde a seriedade, com essas frases.Pura adrenalina.
Separe o "a" da "porta".Um tilintar metálico foi ouvido e aporta escancarou-se.
Uma pergunta... Esse ambiente que se passa, as novas ilhas geladas, tudo o que você descreveu, existe no jogo?
Desculpe a pergunta, mas eu realmente, ando por fora do que vem acontecendo recentemente no Tibia, pelo fato de não jogar na temida "Mainland".
Posso lhe dizer cara. Esse, sem dúvida, foi o melhor capítulo, em toda sua vida. Apesar de erros e tudo mais, pareceu-me que você alcançou o nível de alguns capítulos de grandes estórias por aqui.
E por sinal, eu gostei.
Próximo?
Hovelst:king:
Hove, algumas coisas que quero comentar.
Sobre as "piadinhas". Não foi uma piadinha. Se você achou que foi, ok. Mas não foi.
Sobre os dias de sol Já ouviu falar em Groelândia? Lá há 2 dias de sol por ano. Me inspirei la u.u. Ta, tempestades que arrancam casas não são fraquinhas, exagerei mesmo >.<
E não vou me deter muito nas ilhas geladas, o cenário muda futuramente, mas sim, todos os lugares citados existem de fato. MENOS Nirsur, que eu me enganei com Norsir >.<. Já que você está por fora, vou te fazer um resumão das ilhas, tá?
As principais
Hrodmir abriga a cidade de Svargrond e a geleira de Formorgar.
Nibelor é o lar dos pingüins, a nordeste de Hrodmir.
Grimlund abriga o acampamento chakoya de Inukaya, e fica a leste de Nibelor.
Helheim abriga os temíveis mortos-vivos, ao sul de Grimlund.
Okolnir é o lar dos dragões, a sudoeste de Helheim.
Tyrsung é o lar dos gigantes e dos piratas, ao sul de Okolnir.
e por fim Norsir, ilha onde se localizam os bárbaros, "faz fronteira" com Hrodmir por Formorgar. É nela que se situam os acampamentos de Ragnir, Krimhorn e Bittermor.
Manteiga.
Dezesseis anos depois, estamos em paz.