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Tópico: Con Clave

  1. #81
    Avatar de wicht'druid
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    Manteiga, meu caro amigo... A verdade de sua evolução e boa, mesmo que as vezes você tenha uma preguiça maldita, mas ta melhor do que antes. Você até se deixou refazer alguns parágrafos, o que não é de sua índole; bem, caro manteiga, o que falta é explorar, e mito as cenas, assim a descrição melhorará em 100%, se prolongue mais em lugares com obscuridão, os relacione a sentimentos, os transmita mais, esse é um bom ponto em você.
    Mas, nem tudo é bom... E lá vai às perolas de manteigaaaaa!!!!!
    (gargalhando)
    Passou uma de suas mãos – ou melhor, patas
    Aqui você me falo que era patas, pois, bem...
    [QUOTE] Entrelaçou seus dedos e esticou seus braços para cima, ouvindo seus ossos se estralarem.
    Um líquido vermelho escuro escapou entre suas garras e pingou pelo chão.
    Sua respiração estava pesada e seus punhos fechados. [/UOTE]
    o-0
    seu corpo inteiro tremeu seu coração acelerou-se
    Falto uma vírgula, entre tremeu e coração.

    Imagina a vida
    Imagine um ser vivo
    Primeiro: ImaginE
    Segundo: ele é um ser morto?! Faça essa frase melhor...
    Capitulo não muito bom quanto você se vangloriou... Mas o final ficou bom.
    Esperando o próximo.
    O ILUMINADO. Surras nunca matam ninguém, mas que a dor é mortal isso é!

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    Um dia um homem me falou que a vida é um simples prazer em estar vivo! A partir deste dia aprendi a viver
    leiam the best
    O BRUXO E O FEITICEIRO
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    Ataquem me pedras, com toda a força do teu coração eu lhes peço, pois com elas construirei meu novo caminho

  2. #82
    Avatar de Ayakumus
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    Melhou no quesito enredo, pelo menos pelo que dá pra perceber, mas piorou no quesito naturalidade.

    É normal quando você fala pra alguém não pensar em alguma coisa, ela pensar no que não deve. Assim aconteceu neste capítulo. A emoção foi muito cobrada, e você escreveu pensando nela, ficando claramente exagerada em algumas partes.

    Algumas faltas de sentido também apareceram, como Venâncio que era tão frio, derrepente ficar chorão. Foras os dedos/cascos/garras.

    Só alertaria pra você não demorar muito para esclarecer certos mistérios que vão aparecendo, porque no fim a gente acaba esuqecendo deles.

  3. #83
    Avatar de Tuelho
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    O.k., eu já tinha lido até o capítulo sete já faz um bom tempo... mas achei melhor esperar até você postar o próximo para que eu pudesse comentar.

    Falha minha, admito. Mas não queria postar logo depois pra não dar um ar de que "eu postei tarde demais".

    Mas vamos ao que interessa:

    Melhorou, e muito! No enredo e nas emoções. Apesar de não terem saído lá muito naturais, deu pra ver que você descreveu as emoções com precisão. Tanto que chegou a me fazer ficar com pena do Sheng e quase vibrar quando ele começou a zombar e rir do Venâncio no final. Me fez pensar "Seja lá o que o Sheng esteja tramando, quero que seja beeem ruim pro Venâncio".

    Se quer um conselho sobre como melhorar no questio emoção, eu sugiro que você tente deixar a emoção fluir em você enquanto estiver descrevendo-a, para que a mesma saia naturalmente. Pense no que o personagem está sentindo, sinta o que ele está sentindo e transcreva como se fosse você que estivesse sentindo.

    E também, procure manter uma margem de emoção até o final. Enquanto no meio do capítulo eu percebi que transbordava emoção... enquanto no final não deu pra sentir a mesma emoção. Aliás, quase não percebi emoção nenhuma na parte que ele gargalhava no chão. Pareceu que ele simplesmente... gargalhava.

    Mas claro que não é pra extravasar na emoção... você não precise descrever o que o personagem tá sentindo enquanto pegava o copo, depois o que ele sentia quando enchia o copo com água e nem o que ele sentia enquanto bebia.

    Quanto ao enredo. Não sei como dar sugestões. Apenas continue bom como está.

    Na escrita, fique atento à algumas coisas como pro exemplo.

    Citação Postado originalmente por Manteiga
    Sheng apenas pode ver algo que assemelhava-se a uma cabana naquela montanha.
    Aqui o verbo está no pretérito, creio eu. Então o certo seria "pôde"

    E no resto do texto também tem muuuuitos pôde's sem acento, mas só vou citar esse pra você tomar mais cuidado da próxima vez.

    Agora é so respirar fundo e criar coragem pra (terminar de) ler Wolf Creek u.u

    Parei no VIII
    Tuelho~


    ---------------------------------------------------------

    "Atenção, povo de Metal Land!
    Chegou a hora de cantarmos o nosso Hino!
    Comigo agora:
    Mão no peito!
    Mão no saco!
    Mão na xoxota!"

    ---------------------------------------------------------

  4. #84
    Avatar de Manteiga
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    Vou reposnder cada post recebido. Obrigado a todos que comentaram até agora

    @Mama Brusqueta

    ssaposaosakosa Ta sério. Olha, porque tu implico com aquela frase ali? Oo Seja masis preciso na próxima.

    @Ayakumus

    Achei que tu tinha morrido, faz um tmepinho q ñ te vejo por aqui ^.- Concordo em relação a alta cobrança da emoção. Eu me preocupei demais com isso, e não ficou perfeito. mas melhorou. E em relação as mãos, é assim. Eles têm patas e cascos no lugar dos pés. As garras estão nas patas. São as unhas. Capiche?

    @Tio Perna (XD)

    Pena??? De um verme como o Sheng? OMG consegui passar uma emoção uma vez na vida! E acredite, toda essa pena aí vai sumir num piscar de olhos. E acredite, o Sheng não vai ser muito legal com o Venânci ñ E pode *tentar* terminar Wolf Creek. Melhora bastante, isso eu garanto XP
    Dezesseis anos depois, estamos em paz.

  5. #85
    Avatar de Ayakumus
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    É, eu estava por um mero acaso detido por isso não apareci muito´, nao tinha como me conectar.

    Mas, o que eu quis dizer dos cascos, foi por exemplo, como alguém tira o suor da cara com cascos? Como alguém segura alguma coisa com cascos? Foi mais nesse sentido.

    Outra coisa, quanto a emoção, acho melhor estabelecer ela antes de criar o capítulo, assim dá pra encaixar ela nos lugares mais adequados e não deixa-lá solta por ai. Então seria mais ou menos assim, você imagina o capítulo, imagina a cena, o que o pessoal vai sentir exatamente, e depois disso tudo escreve. Pra mim assim é o melhor jeito.

    Aliás, o final ficou meio confuso, espero esclarecimento no próximo capítulo, que aliás, tem previsão?




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  6. #86
    Banido Avatar de Hovelst
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    Fala manteiga...

    Toma cuidado pro Tayzo não te passa no pão que ele tá grilado pelo Mama Brusqueta:riso::riso:
    E olha só a indireta que ele deixou...
    Mas, nem tudo é bom... E lá vai às perolas de manteigaaaaa!!!!!
    E sim, com um "ás", temos mais uma para nosso livro, As pérolas de Tayzo. :yelrotflm

    Eu te avisei que eu leria no Domingo, mas fiquei conversando com a Mama Brusqueta, quando vi já tinha dado a hora.
    Mas bem, mesmo assim, ainda vim ler...Atrasado, mas enfim...

    Tateou ás cegas na escuridão
    Coloca um acento grave, não agudo...
    Venâncio se esgueirou pela gruta e apagou discretamente as tochas presas as paredes.
    Às paredes...
    Limpou a poeira em seu manto tentou se acalmar.
    O "e" fugiu....Leia esse trecho e veja onde está errado? Preciso falar?

    És uma vergonha para o clan.
    Enfim...O termo clan é usado apenas em jogos, não em escritas, pois este só serve para a linguagem da internet, onde se usa o "n" para suprir a necessidade de um acento... Tudo para não apertar um maldito "Shift"...
    O termo que você quer usar é clã, e bem, os minotauros nunca foram divididos em clãs, a não ser que consideremos Horned Fox e Murius, que agiam separados....Bem, apenas detalhes, detalhes....

    ...,mas deteu-se.
    Enfim, você não pode usar isso, até porque não podemos usar esse pronome antes de pontos ou mesmo depois, por que? Não me pergunte.
    Enfim, mas você se pergunta onde é que colocará? Elementar, meu caro Largatixa, elementar...
    Existe um "mas", que você deve ter aprendido como um dos "imãs" para pronomes, enfim... Já sabe onde eu quero chegar e não vou mais me prolongar....

    O mestre encarou seu pupilo e teve pena. Teve uma enorme pena daquela criatura que ousara bater a sua porta em busca de treino. De ser superior.
    Resumindo essas duas últimas frases... De poder.
    Seria um termo de mais efeito, o que leva o leitor ao delírio com o palavreado.:eek:

    Nunca ele tivera um pupilo
    Novamente. Se você tirar esse "ele", causará mais efeito.

    Aquele ser jogava lama no nome do clan
    Falei sobre isso ali em cima, umas três citações acima...Talvez a quarta...

    Sheng gemeu enquanto passava a mão pelo ferimento cicatrizado em sua face.
    Cicatrização rápida não?

    Ele arriscou uns passos pra frente, e logo viu uma clareira em meio a mata fechada.
    À mata fechada....
    O lugar era inteiramente ocultado pela colossal sobra de uma montanha que se erguia próxima ao local.
    Sobra? Essa montanha não aprende. Dei umas duras nelas, mas nada, fica deixando sobras por aí...
    Faltou um "m" não?

    Imagina a vida, imagine um ser vivo!
    Bem, o Tayzo já falou sobre isso, e ele está certo...É "imagine".. E o que lhe disse sobre causar efeito? Retire esse segundo "imagine"...

    E todos aprenderam em uma única lição.
    Creio que você não está se projetando na sua história.
    Nada é tão fácil assim. Eles não aprenderiam tão facilmente assim...Enfim, sensacionalista demais...

    Agora, falemos sério Manteiga.

    Sua evolução? Fenômenal...
    Enfim, dessa vez, você expressou bem. Vou ter que discordar de algumas pessoas. E outras vezes, concordar.
    Primeiramente, você foi pressionando até demais. Queríamos emoção, e tivemos. Até demais...
    Enfim... Venâncio, nunca mudaria de atitude. Uma hora, humilhando, e na outra sentido pena?:confused:
    Difícil, muito difícil.
    E outra... Eu diria que minotauros não sentem pena, pois são criaturas traiçoeiras, pelo menos, na minha concepção...

    Enfim, você nos deu emoção até o fim, e fiquei muito feliz com isso, seriamente.
    O que disseram sobre enredo? Wtf? Eu acho que o enredo que o Manteiga tem em mãos é muito bom, e não tem nada o que ser trabalhado, então nada foi melhorado em termos de enredo...

    E também, descrição. Descrição, cara. Você nos deu bastante descrição, que achei muito natural, realmente boa. Mas precisamos de um pouco mais.

    Terminando...

    Cara, este capítulo foi sem dúvida o melhor. Suas melhoras foram incrivelmente absurdas. {(Também, minhas aulas, fazer o quê? Aprendeu com o mestre:yelrotflm) Povo, só não vão me interpretar mal....Só pra descontrair.}
    Enfim, voltando ao assunto. Seu melhor capítulo. Conseguiu me prender na leitura...E enfim, não pareceu cansativo.
    Estou muito satisfeito. Você falou que tinha ficado uma merda, na hora que cheguei aqui, quis te estrangular. Também, fica ouvindo o Mama Brusqueta.:riso:

    Hovelst,
    o insano

  7. #87
    Avatar de Manteiga
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    Demorei e demorei, mas enfim postei.

    Estou sim revivendo este tópico, e peço que este não seja fechado. Ou serei obrigado a criar outro.

    Capítulo IX
    Atrás da Parede

    Venâncio correu por entre a mata fechada, empurrando os galhos maiores que chicoteavam sua face contra eles mesmos, desacelerando vez ou outra na tentativa de conter-se e não descer tal depressão rolando. Vez ou outra seus cascos colidiam com pedras espalhadas pelo terreno, lhe causando leve dor, mas atrasando seu retorno para a clareira onde deixara sheng refletindo sobre sua mágica.

    Passados alguns minutos, Venâncio parou de correr quando enfim pode discernir a orla da clareira banhada pela sombra da enorme montanha. Virou sua face para a direção de onde viera, na tentativa de perceber qualquer movimento brusco, como se esperasse que aqueles que vira momentos antes pulassem da mata e o enforcassem a qualquer momento.

    Passada a paranóia, o Mago puxou seu cajado de madeira e abriu caminho por entre as enorme árvores da orla. Os grande galhos impediam sua passagem, o que obrigava o Mago a rastejar por debaixo deles. Já havia se esquecido por completo de seus choramingos por um passado de glória e um presente mal-aproveitado. A única coisa que ousava esgueirar pela sua mente era a cena que presenciara. Certamente ela iria pôr fim aos anos que Venâncio entregara para ocultar o segredo. Mas certamente seria muito benéfico aquele ato de seus inimigos. Os minotauros ainda poderiam usufruir da situação.

    Após brigar furiosamente com a mata fechada, Venâncio chegou à clareira onde deixara Sheng. Esperava vê-lo tentando adestrar aquele ser horrendo que conjurou, mas não. Sheng estava em pé, triunfante, ao lado de uma criatura que aparentemente ele havia conjurado. Venâncio ficou boquiaberto e caiu sentado ao presenciar ser tão magnífico. Ele estava perante um dragão verde e escamoso.

    ***

    - Isso é loucura! – Objetou Crossfox ao ser informado do final do plano bolado por Tiher e Ulizin – As chances de uma falha são enormes!
    - Sabemos perfeitamente disso – Tiher respondeu calmamente, ajeitando distraidamente seu chapéu negro com a pena azul na cabeça – Mas temos que arriscar!
    - Arriscar para que? – Crossfox quase gritou. Ele parou de caminhar e bateu o pé no chão, assustando um pombo que pousara sobre uma pedra ao seu lado.
    - Ai que está – Disse Clair, sentando-se na pedra onde o pombo estivera momentos antes – Não sabemos. Mas segundo Seymour, o tal do agente pode estar atrás da chave. E ele disse que esse tal zumbi esquisito sabe onde ela está.

    - Isso é ridículo – Crossfox falou, cruzando os braços e fechando a cara – Não vamos falar com um zumbi!
    - Vocês não – Disse Ulizin desprendendo uma corda de seu cinto e escorando uma pá em um tronco podre coberto de limo – Mas eu sim. Cross, você e o Tiher descem me escoltar. A Clair e o Ferumbras ficam de vigia. E o Adso... Bem..
    Crossfox olhou para os lados buscando Adso, mas não viu nem vestígios dele. Foi aí que se deu conta que Adso não havia os seguido até ali.
    - Adso foi tentar encontrar as botas de andar na água – Clair disse arrumando seu cabelo.

    Ulizin pegou sua pá e caminhou até um montinho de pedras próximo. Tiher e Cross o acompanharam.
    - Certeza que pode agüentar o que vem por aí? – Ulizin perguntou enfiando a pá nas pedras.
    - Não – Tiher respondeu rindo. Mal sabia ele que deveria agüentar. E muito.

    ***

    A descida foi lenta. Em meio a dominante escuridão que envolvia em um caloroso abraço as paredes e nichos ocultos da misteriosa caverna, os únicos sussurros que mal podia ser captados eram os de vestes roçando nas pedras presas ao espesso barro que cobria as paredes do lugar. Qualquer ser que ousasse andar desavisado por tal área seria surpreendido por três seres altos que emergiam das sombras, quase indigentes na área tenebrosa.

    A respiração de Ulizin ia ficando cada vez mais lenta a medida que ele e seus amigos avançavam pelas trevas absolutas. Tiher achara melhor não optar por carregar algumas tochas, pelo simples fato de ocuparem uma mão, o que tornava impossível o uso de arma ou escudo, e isso certamente provocaria perdas lastimáveis. A falta de tochas também impedia que uma luminosidade incomoda viesse a estragar o descanso das enormes minhocas que habitavam o lugar. Afinal, na sala da Katana, todo cuidado é pouco.

    Decorridos verdadeiros dias – pelo menos foi o que se pensou no meio da caminhada – o grupo chegou a um lugar quase imperceptível em meio as sombras. Sem qualquer iluminação, o que podia ser discernido era apenas as formas monstruosas de pilares de mármore branco, que certamente reluziam em meio a luz abundante. Também dava para se perceber formas retangulares que se erguiam no horizonte. Certamente as paredes que ocultavam a sala.

    Pelo incômodo cheiro podre que pairava no ar, Ulizin pode imaginar verdadeiras corredeiras de musgos caindo por entre os tijolos das paredes da sala. E também pelo odor ele pode deduzir que as minhocas haviam jantado não a muito: Havia cheiro de sangue no ar. Ulizin tateou pelas sombras um lugar no qual pudesse buscar apoio, e o encontrou na forma de parede. Na tentativa de avançar para o pilar de mármore, tropeçou em algo que jazia quieto no chão e acabou por cair.

    Uma nuvem de poeira ergue-se no breu e provocou um curto ataque de alergia em Crossfox, que tapou seu nariz com manga de seu casaco amarelo-ovo afim de respirar melhor. Tiher ignorou seu amigo e fez uma careta ao ouvir o baque que o corpo de Ulizin fez ao tocar o solo batido. Seu coração acelerou-se repentinamente, e ele rapidamente buscou com o olhar qualquer coisa que pudesse ter sido despertada pelo som. Nada. Aparentemente as paredes de tijolos bloquearam o som.

    Ulizin cuspiu pouca terra que acidentalmente ingeriu e tentou erguer-se. Sua tentativa fora frustrada pelo simples fato daquilo que provocara sua queda estar sobre suas pernas: Um corpo mutilado. Um arrepio percorreu sua espinha e um verdadeira ânsia de vômito tomou conta de seu estômago. Seus pêlos se arrepiaram e seus olhos arregalaram-se perante a expressão nos restos da faze da vítima. Ulizin tentou falar algo, mas sua voz teimava em não sair. Ele puxou sua perna debaixo do morto e torceu a faze ao ver as enormes manchas de sangue em sua calça azul. Ele rolou o corpo para o lado com os pés, e este veio a colidir com algo em meio ao nada, provocando outro baque surdo. Ulizin sorriu ao perceber que o corpo colidira com o pilar de mármore.

    Ele correu com os braços estendidos até ele, e logo localizou uma alavanca de metal oculta por sua forma colossal. Socou levemente o pilar três vezes, para transmitir o sinal. Uma vez captado, Crossfox e Tiher tatearam em busca de uma construção com diferente das paredes: a porta. Logo que a localizaram, puseram-se a postos ao seu lado e fizeram outro sinal sonoro. Ulizin puxou a alavanca e recuou alguns poucos passos.

    A porta de madeira saltou para trás e dobrou-se em certo ponto, criando uma abertura no breu. Já acostumado com a pouca luz, Ulizin intrepidamente esgueirou-se para dentre da sala, com o máximo de cuidado possível. Teve a impressão de chutar alguma ossada, mas não se deteve nisso. Crossfox e Tiher o seguiram, tentando localizar as minhocas antes que acordassem. Crossfox logo localizou uma, recostada a parede. Adormecida. Puxou sua cabeça viscosa para trás e empunhou uma adaga, com a qual cortou o pescoço do ser hediondo. Viu um líquido avermelhado jorrar nas paredes, mas virou os olhos para Tiher, que já havia feito a mesma operação com as demais.

    Ulizin aguardou outro sinal sonoro para cravar uma estrutura simples de madeira no chão de terra e a acender: uma tocha. A sala encheu-se de luz, revelando suas formas e cores. Havia realmente musgo nas paredes e ossadas no chão, bem como Ulizin havia previsto. Não se deteve em imaginar o que as vítimas da traiçoeira sala passaram até morrer horrendamente. Preferiu voltar-se para a enorme parede de tijolos – incrivelmente sem musgos – que imponentemente se erguia em sua frente.

    Ulizin sabia perfeitamente o que existia atrás da parede. Uma forma de “vida” nojenta, horrorosa e temível, mas eu mesmo tempo admirada e objeto de curiosidade alheia: o famoso zumbi de Rookgaard. Ou Chatterbone, para os íntimos. Ulizin ainda não acreditava que estava perante os portões que o separavam das respostas para grandes perguntas que ele se fizera durante toda sua existência.

    Ulizin tateou pelo muro, sentindo os musgos ressecados presos as paredes roçarem em sua epiderme, tingindo-a em um morto verde-oliva. Desviou a face da parede para evitar náuseas, mas seu intestino já havia se embrulhado por completo. Era uma sensação estranha, que nunca havia pousado em seu corpo. Era como se um dragão rugisse dentro de suas tripas. Meio relutante, ele encostou seu ouvido na parede suja.

    Esfregou-se pela barreira, tentando encontra um mínimo ponto onde pudesse enxergar o que havia por trás dela. Seu ouvido captava sons do outro lado. Sons abafados, impossíveis de se definir. O coração de Ulizin se acelerou e passou a bombear quantias absurdas de sangue, suas extremidades se aqueceram e sua respiração acelerou. Concentrado em procurar um mínimo buraco cavado na parede, ele nem viu o corpo de uma das minhocas mortas por Tiher e chutou sua cabeça viscosa, que explodiu ao colidir com a muralha.


    A massa encefálica da minhoca espalhou-se pelo chão, junto com poças de sangue. Ulizin fechou os olhos, e pode projetar a imagem de Tiher vomitando num cantinho da sala em sua mente. A embaraçosa situação não passaria de mito, se o som do crânio esmagando-se não produzisse um baque que pôde, certamente ser ouvido do outro lado do muro.

    Uma voz fraca cortou o ar e chegou aos tímpanos de Ulizin como um trovão. Uma sensação de pânico o invadiu ao ouvir o som, quase um sussurro.
    - Quem estás ai? – A voz disse. Essa frase ecoou diversas vezes pela mente de Ulizin, até ele se dar conta de que era com ele.
    - Eu que pergunto! – Ele disse. Sua voz ecoou por poucos segundos. Minutos depois, veio a resposta.
    - Quem crês estar atrás dessa maldita parede? Sua vó? – A voz voltou a falar, dessa vez em um tom desconfiado e ligeiramente mais baixo.
    - Chatterbone? – Tiher perguntou, do fundo da sala. Crossfox fez um gesto obsceno para Tiher e Ulizin começou a suar frio.

    Houve uma movimentação incomum do outro lado.
    - Quem está ai? – Dessa vez a voz parecia estar desesperada, talvez pela mera menção do nome de seu dono – Como sabes quem eu sou?
    Ulizin ficou sem resposta. Provavelmente o zumbi recusar-se-ia a responder se soubesse quem o visitava. Tiher saiu da sala e Crossfox o seguiu. Ulizin passou a mão pelos negros cabelos e fitou a parede.
    - És da tropa minotaurea? – Chatterbone perguntou. Um turbilhão de perguntas invadiram a mente de Ulizin, mas ele procurou ignorá-las, tentando obter a concentração necessária para conversas com um zumbi.
    - Não – Ele disse. Procurou as palavras certas e retrucou – Sou um humano.

    - Humano? – Chatterbone soltou uma gargalhada abafada – Já fui um antes da maldita invasão dos minotauros! Ai aquele filho da mãe me matou!
    - Quem?
    - Não interessa-te!
    - Se não me interessasse eu não questionaria!
    - Entendeste o que eu quis dizer Sr. Fulaninho – chatterbone ironizou a situação e chutou a parede – Vá em bora daqui! Deixe esse pobre coitado descansar em paz!

    - Na verdade caro Chatterbone – Ulizin tentou ser o mais cordial possível, para talvez fazer o velho zumbi falar – Poderia, por obséquio, responder-me algumas coisas?
    - Não.
    Ulizin irritou-se e começou a berrar.
    - ANDA SEU PEDAÇO DE CARNE PODRE, SIRVA PRA ALGUMA COISA! – Ele bufou e socou a parede. O tijolo atingido levemente deslocou-se para trás, e um turbilhão de poeira e musgo caiu no chão. Seguiu-se um longo silêncio. Ulizin procurou se acalmar, enquanto andava em círculos pela caverna.
    - Que queres de mim? – Chatterbone falou com a voz fraca, quase escassa. Ele não conseguia entender porque um ser mortal sairia de seu divino reino superior para visitá-lo nas profundezas do próprio inferno. Certamente deveria ser algo de extrema importância para se cometer tal suicídio momentâneo.


    - Respostas – Ele ouviu o ser do outro lado falar. Pelo tom da voz e o explosivo comportamento, Chatterbone imaginou um jovem despreocupado e revoltado com o mundo.
    - Respostas são amplas demais! – Ele respondeu energético, tentando disfarçar as especulações que faria. Ele precisava testar o garoto – Procure ser mais específico.
    Ulizin fez uma careta e chutou uma pedrinha contra o muro.
    - Preciso saber coisas sobre... – Ulizin engoliu em seco e procurou palavras leves – Sobre uma certa chave.
    - Chave? – Chatterbone buscou nos vestígios de seu cérebro algo relativo a chaves. Com um pouco de imaginação pode deduzir a que chave o garoto se referia, mas preferiu contradizê-lo – Mas que chave? Não conheço muitas chaves!
    - Sério Chatterbone. Sei que sabe do que estou falando. A ilha corre perigo!
    - Desde quando não corre? – O zumbi soltou uma gargalhada infame. Um baque surdo foi ouvido. Momento depois, Chatterbone voltou a falar – Desculpe. Me empolguei tanto que minha perna caiu.

    Ulizin torceu a face e baixou o rosto. Imaginou uma perna podrificada fugindo de um zumbi capenga, e quase riu. Mas ao mesmo tempo, quase vomitou.
    - Ótimo – Ulizin disse se virando – Vou deixar o Culto agir. Adeus Chatterbone.
    Ele caminhou até a porta da sala quando ouviu um grito.
    - Espere.
    Ulizin sorriu e se voltou para a parede. Caminhou lentamente até ela e parou.
    - O que o Culto tem a ver com a chave?
    - Pensei que não conhecesse a chave...
    - Conheço. Muito bem.

    - Podia me contar a história da chave? – Ulizin arriscou.
    - Não – Chatterbone respondeu. Um longo silêncio segui-se, até ele voltar a falar – Não posso. Não devo...
    - Porque não?
    - Todos que conheceram a história da chave se aproximaram muito de segredos antigos e terríveis. E ficaram cara-a-cara com a morte.
    Um arrepio percorreu a espinha de Ulizin novamente. Seu coração acelerou e sua testa encheu-se de suor frio.
    - Eu preciso saber!
    - Não! Vai acabar como eu. Aqui, preso. Condenado a vagar por este espaço limitado até o julgamento de Toth! Não queira desvendar esse segredo jamais!
    - Mas o destino de todos nós está em jogo. Eu não sei o que esse tal culto pretende, mas preciso dessa chave!

    Chatterbone tentou suspirar, mas sem a capacidade respiratória, teve de desistir. Ele fitou seus braços enegrecidos e abriu a boca pra falar.
    - Tudo começou tempos atrás. Antes da colonização dessa ilha. Eu era um cavaleiro da corte de Thais, um dos melhores. Mas eu era apaixonado por explorações e missões de colonização. Por exemplo, eu fui junto na expedição Carlin, Recordo-me muito bem da construção da cidade. Bem, eu tinha um colega explorador. Um homem muito dedicado e esperto, mas muito orgulhoso. Seu nome era Athrad Shalkfire. Ele era também muito ganancioso, e foi justamente isso que nos levou ao declínio. Não me recordo bem a data, mas o rei Tibianus II disse que a Sociedade Exploradora havia localizado uma ilha próxima ao litoral de Thais. Ele decidiu enviar tropas para explorar e colonizar a área, afinal ele queria que o domínio thaiense se estendesse por todo o continente. Eu e Shalkfire entramos no time que partiu para a ilha. Nosso batalhão a batizou de Rookgaard em homenagem ao nosso capitão, Al Rookgaard.

    - Logo erguemos uma vila ali. Mas nossa nostalgia não durou muito. Shalkfire viajou para Thais para ajudar a controlar um grupo de fora-da-lei que tentava saquear Greenshore. Ele ajudou a escoltar o líder do movimento até aquele vilarejo que eles construíram, perto das Planícies do Caos. Lá, Shalkfire encontrou um templo enorme, que parecia transpirar malevolência. Atiçado pela curiosidade, Shalkfire penetrou no templo, e não demorou a encontrar um homem estranho. Parecia ser o líder de um grupo de feiticeiros que morava ali. Shalkfire foi seduzido por promessas de fortuna e fama se conseguisse infiltrar membros daquele culto em Rookgaard.

    - E foi o que ele fez. Quando retornou, trouxe consigo um grupinho de adeptos àquele culto estranho. Eles ergueram uma base, que logo foi tombada pela nossa equipe. Em vingança, eles usaram uma varinha mágica estranha para conjurar um enorme dragão verde, que dizimou boa parte de meu exército. Rezamos para os deuses nos salvarem, e parece-me que nos ouviram, pois um cavaleiro iluminado apareceu com sua espada furiosa para matar o dragão. Aquele cavaleiro era Banor, e a espada...
    - A Espada da Fúria! – Disse Ulizin boquiaberto.

    - Sim. Mas as surpresas só estavam começando. Banor nos entregou a espada para usarmos contra o Culto, mas algo aconteceu. Durante a noite, um grupo de minotauros que vivia nas profundezas da ilha atacou a vila e saqueou a espada. O líder deles percebeu o poder da arma e a exilou em uma ilhota próxima a Rookgaard. O Culto também percebeu o poder da espada, e logo quis pôr as mãos nela para estudá-la e usufruir de sua magia.

    - Mas nós derrotamos o Culto e o mandamos de volta para seu templo. Tentamos recuperar a espada, mas o líder dos minotauros trancou o caminho para a ilhota em uma salinha. A chave se perdeu. O mais surpreendente de tudo, foi que Shalkfire retornou a Rookgaard, roubou a chave e desapareceu. Creio que tenha morrido por aqui. Eu morri pouco tempo depois do roubo da espada. Fui enterrado aqui, mas logo me dei conta de que estava consciente. Creiom que o Culto tenha me amaldiçoado.

    - Mas onde está a chave? – Pediu Ulizin, ainda boquiaberto. Ele tinha que localizar a dita chave – Não está com você?
    - Infelizmente não – Chatterbone disse, cabisbaixo.
    - Então quem está com ela?
    Chatterbone riu.
    - Shalkfire.
    - E onde estão seus descendentes?
    - A sete palmos do chão – Chatterbone disse, lentamente – Sabe garoto, tem uma parte dessa história que não revelei a você. Se prepare.
    Dezesseis anos depois, estamos em paz.

  8. #88
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    Estou sim revivendo este tópico, e peço que este não seja fechado. Ou serei obrigado a criar outro.
    Dãã.
    Seu tópico só vai ser fechado se tiver um pedido seu, se este tiver algo ilegal. Quanto estar revivendo o tópico, não tem nada a ver, pois às vezes, uma história cai para a segunda página e depois postam um outro capítulo.
    Álias, ela caiu para a segunda página?

    Mas uma coisa me entristece, pois esta história está sendo desperdiçada. Ninguém comenta, apesar dela ter uma qualidade considerável, álias, bem considerável.

    mas atrasando seu retorno para a clareira onde deixara sheng refletindo sobre sua mágica.
    Sheng é nome próprio, letra maiúscula.

    Passada a paranóia, o Mago puxou seu cajado de madeira e abriu caminho por entre as enorme árvores da orla. Os grande galhos impediam sua passagem, o que obrigava o Mago a rastejar por debaixo deles.
    Essa sua mania de por letra maiúscula nesses seus personagens. "Ele" em W.C., e agora Mago.
    Não há necessidade de por "Mago" com letra maiúscula. Coloque com minúscula mesmo.

    Na segunda parte em negrito, você poderia modificar para " obrigava-o....

    Certamente ela iria pôr fim aos anos que Venâncio entregara para ocultar o segredo.
    Ficou confuso esse trecho. "Entregara" ficou estranho. Se fosse eu, colocaria "gastara" ou algo parecido, porque soa melhor do que entregara.

    - Arriscar para que? – Crossfox quase gritou.
    Há uma regra que vale para "porquês" e para "que", que diz que quando estes vem seguidos de uma pontuação, coloca-se o "chapeuzinho do vovô", o "^".

    Mas eu sim. Cross, você e o Tiher descem me escoltar.
    Fugiu um "para" antes da preposição "me".

    ,os únicos sussurros que mal podia ser captados eram os de vestes roçando nas pedras presas ao espesso barro que cobria as paredes do lugar.
    E os passos?Não fazem barulhos?

    A respiração de Ulizin ia ficando cada vez mais lenta a medida que
    À medida que....

    Ulizin cuspiu pouca terra que acidentalmente ingeriu e tentou erguer-se.
    Escapou um "a" antes de pouca não?

    Seus pêlos se arrepiaram e seus olhos arregalaram-se perante a expressão nos restos da faze da vítima.
    Face....

    Ulizin intrepidamente esgueirou-se para dentre da sala
    Dentro....

    Ou Chatterbone, para os íntimos.
    Eu já havia percebido faz muito, que Chatterbone é o NPC de Venore não?
    E acho também que tem um ligeiro trecho na história que acontece na loja dele, não?
    Ou é confusão minha perante as demais histórias?

    Esfregou-se pela barreira, tentando encontra
    Encontrar....

    - És da tropa minotaurea?
    Seria melhor se fosse "minotauriana".

    -Vá em bora daqui! Deixe esse pobre coitado descansar em paz!
    Embora....

    - Na verdade caro Chatterbone – Ulizin tentou ser o mais cordial possível, para talvez fazer o velho zumbi falar
    Coloque uma vírgula antes de "caro".

    - Que queres de mim? – Chatterbone falou com a voz fraca, quase escassa. Ele não conseguia entender porque um ser mortal sairia de seu divino reino superior para visitá-lo nas profundezas do próprio inferno. Certamente deveria ser algo de extrema importância para se cometer tal suicídio momentâneo.
    Primeiro, seria melhor se, ao invés de "porque" fosse "o porquê".
    Segundo, retire aquele "se".

    - Porque não?
    "Por que"...

    - Não! Vai acabar como eu. Aqui, preso. Condenado a vagar por este espaço limitado até o julgamento de Toth!
    Não me recordo deste nome.Quem é Toth?

    . Por exemplo, eu fui junto na expedição Carlin, Recordo-me muito bem da construção da cidade.
    Se é uma vírgula, "recordo-me" terá que ser com letra minúscula, se for um ponto, maiúscula.
    Choose your side!

    Eu e Shalkfire entramos no time que partiu para a ilha.
    Shalkfire e eu...

    Shalkfire viajou para Thais para ajudar a controlar um grupo de fora-da-lei que tentava saquear Greenshore.
    foras-da-lei...

    Creiom que o Culto tenha me amaldiçoado.
    Creio....

    - A sete palmos do chão – Chatterbone disse, lentamente – Sabe garoto, tem uma parte dessa história que não revelei a você. Se prepare.
    Prepare-se...Só pra manter as normas.

    Hmmm. Ficou aquele gostinho de "EU QUERO MAIS!".

    Um capítulo sem abusos da descrição. Foi feita bem, afinal você usou-a no estilo que você mais sabe fazer. Só que me ficou a impressão que esses guerreiros são tudo uns frescos, quando isto na verdade não deveria existir.
    Alergia, vômito, naúsea, nojo de sangue? Eles são guerreiros ou mocinhas?

    Faltou o lado rude deles.

    Quesito enredo....

    Um enredo que está se aprofundando, mostrando três lados de uma mesma moeda
    E que por sinal, está sendo bem trabalhado. Cada lado terá seus próprios motivos, ao que vejo, e aí que realmente começara o enredo.

    Só não gostei de uma coisa no enredo, e logo mais você saberá o que é, quando nos cruzarmos pelo MSN.

    Tirando os vários erros, foi um capítulo muito bom, gostei.

    Hovelst

  9. #89
    Avatar de Manteiga
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    Volto aqui, demois de tempos longe. XD

    Vou ser breve. Esse capítulo serve de continuação para o capítulo IV. Quem não lembra favor ler novamente.

    Exiva "Comentário do Tazyo
    Comentário do Tazyo ainda não foi postado.

    Capítulo X
    Uma Catedral

    Fafnar tentava escapar das garras de Suon em meio ao horizonte. Sem ter por onde fugir, Fafnar escolheu descer ao extremo do inferno, como de costume, para levar Suon para seu território favorito. E com a ausência deles nos esplendorosos céus, a penumbra envolveu como um manto o planeta. As monstruosas sombras da noite invadiam as selvas fechadas e atraiam os mais desesperados espíritos para uma convenção de horror.

    Os uivos do vento cortante da noite não assustavam a Etep, que permanecia impassível em sua aconchegante cadeira de madeira. Para quem passara a vida inteira sentado em pedra, de tocaia, o precário móvel era suficiente. Ele abriu sua boca e engoliu um líquido amarelado gelado, que estava repousando em seu copo retorcido.

    Ele fechou seus olhos momentaneamente, como um reflexo, e depois os abriu para checar a imagem que via durante algum tempo. Pousou seus olhos no estranho sentado ao seu lado, que bebericava seu Bloody Mary como se não tivesse vontade de ingerir álcool. Etep abafou um risinho, e logo viu que os catastróficos efeitos do Bloody Mary faziam efeito. Ninguém conseguia tomar aquilo. De tão ruim que era.

    H.L. permanecia em silêncio profundo, como se ignorasse o estranho fato de estar sentado ao lado de um maluco que se auto denominava “Zak” e que mal podia agüentar o cheiro do drink que pedira. Etep cutucou-o com os pés – obviamente por debaixo da mesa – e abafou uma risadinha de mal gosto. Zak pareceu nem perceber.

    Decorridos poucos minutos – eternidades – Etep soltou um suspiro vindo do fundo de seus pulmões e espreguiçou-se. Bocejou longamente e depois escorou a testa na borda da mesa, como se quisesse dormir.
    - Se está tentando parecer cansado, faça direito – Disse Zak sem tirar os olhos de seu Bloody Mary.
    - Do que está falando? – Disse Etep meio cansado. Ele bocejou novamente e se escorou na cadeira.
    - Você esta movimento demais seu pés para quem está cansado – Disse Zak, ainda hipnotizado pelo drink. Ele apontou os pés da mesa e Etep tratou de acalmar seus incontroláveis pés. H.L. soltou uma gargalhada alta que ecoou pelas paredes de pedra da sala.

    Zak ergueu os olhos para a escada podre e falou, mal movendo seus lábios:
    - Anoiteceu.
    H.L. tomou um gole de sua cerveja e concordou com um gesto de cabeça. Ele apurou os ouvidos e espreguiçou-se.
    - Parece que vai chover.
    - Talvez sim, talvez não. Depende de Fardos – Disse Zak. Ele pegou seu drink e tomou todo o copo – quase cheio – em um só gole. Ele limpou os lábios com a manga do casaco e soltou um sonoro arroto. Etep torceu a face.
    - Afinal, quem é você? – Indagou Etep, mirando o estranho.
    - Alguém – Ele disse, erguendo-se – Acho que mais do que ninguém, você saberia disso. Venham.

    ***

    Zak saiu do estabelecimento meio encoberto por seu casaco. O vento ululante chicoteava pelo solo em meio ao vilarejo, erguendo nuvens de poeira que bailavam pelos céus. As folhas e galhos – por mais ramosos que fossem – eram arrastados por entre a selva e levados aos extremos do acampamento. Nuvens negras devoravam o céu límpido e ocultavam a beleza da formosa lua que brilhava naquele instante. A luz das estrelas era substituída pela luz ameaçadora dos raios que nasciam por entre as nuvens. Gotas de água caíam vez ou outra, atingindo tudo aquilo que desafiasse o tempo.
    - Vai chover – Ele disse, percebendo a afobada movimentação ao seu redor.

    Ele virou-se e arrumou seu casaco de modo que cobrisse suas costas. Soltou um risadinha baixíssima – quase inaudível – ao ver a cena que ocorria nas escadas. Etep tentara sair rapidamente, mas acabou prendendo sua capa em um prego saltado na estrutura de madeira. H.L. tentou ajudar, mas acabou resvalando em uma poça de água e caindo sobre a escada, derrubando-a. Etep se equilibrou por um pouco de tempo a mais, e então caiu ao lado do lojista.

    - Ai – Gemeu H.L. ao conseguir estabilizar-se em pé. Sua perna latejava muito e estava plenamente arroxeada. Ele mancou até o balcão do estabelecimento e requisitou um pouco de gelo. Decorridos poucos segundos, Etep gritou.
    - O cara já saiu. Argh, essa porra da doendo.
    - Mas porque ele iria sair agora? – H.L. praguejou baixinho e fez um gesto obsceno para o balcão – Vá se ferrar.
    - Esculachar o cara que nem ta aqui não via salvar sua perna caro H.L. – Zak gritou do alçapão.
    - Tudo culpa sua – Disse Etep. Ele gritou de dor enquanto esfregava seu braço. A última vez que ele levara um tombo feio daqueles fora em sua infância, quando despencara de uma árvore no pátio de sua casa. Naquele dia, ele quebrou o braço. Teve que ficar semanas sem pegar em uma espada, o que certamente o marcou muito. Etep compensou o tempo perdido em um treino mais árduo. Graças ao tombo, ele tornara-se um cavaleiro melhor.

    - Eu os convidei para nos retirarmos da taverna – Disse Zak olhando os “restos mortais” da escada de bambu, estatelados no piso de madeira – Podiam ter bebido mais.
    - Vamos para minha casa – Disse H.L. ofegando – a taverna possui uma conexão com o subsolo do prédio ao lado a minha loja.
    - E como você espera que eu desça ai? – Zak pediu.
    - Vá para minha loja. É uma construção modesta ao lado do maior prédio do campo.
    - Ta bom Sr. Perna Vermelha – Disse Zak rindo.

    ***


    Zak caminhou pelas ruas desertas do campo fitando as humildes construções erguidas com madeira – contrabandeada, provavelmente. A chuva agora caia como um turbilhão sobre a relva, enlameando o caminho por entre as árvores. Com a paisagem desfigurada pela tempestade, Zak levou um certo tempo para localizar o maldito prédio.

    Zak passou os olhos pelo nível térreo do campo, pelas redondezas do tal prédio. Não demorou a encontrar um casebre de madeira podre ameaçando cair ao lado dele. Zak torceu a face e empurrou a porta, que abriu com um rangido.
    - Vou lhe apresentar a chave – Ele sibilou para si mesmo. Zak ouviu seus passos ecoarem pelo limitado espaço, dividido em dois ambientes. Um atrás de um balcão imundo, e outro em frente ao balcão imundo.

    Atrás do balcão estavam distribuídas estantes de pedra, repletas de papéis, armaduras, armas enferrujadas e outras tantas quinquilharias. Zak sentiu uma pontada no coração. O lugar lembrava muito o escritório de seu pai, na bela Edron. Zak passou a infância lá, até seus pais serem empalados em lanças encantadas por um grupo de necromantes encapuzados a nome de um certo Culto. Os mercenários o perseguiram durante três luas em meio a um bosque escuro e tenebroso. Zak escapou para Cormaya, de onde partiu para Venore. Lá, se criou sozinho pelas ruas, comercializando qualquer porcaria para ganhar o pão de cada dia.

    Certo dia ele encontrou um feiticeiro que gostava de explorar as raízes de Tibia. Graças a ele, Zak pode descobrir quem eram os tais necromantes, quem os liderava e quais os planos deles. Desde então, Zak decidiu investigá-los e destruí-los, não apenas por vingança. Mas também para evitar uma tragédia. Zak precisava de aliados para o grande golpe que planejara. E H.L. e Etep seriam esses aliados.

    Ele ouviu um som abafado vindo de trás de uma porta mal recostada a um buraco aberto na parede atrás do balcão. Ele colocou sua mão esquerda sobre sua espada e preparou para pegá-la, quando a porta caiu. Uma nuvem de poeira ergue-se, e dela saíram Etep e H.L. Um apoiado no outro.

    - Achei que tinham morrido – Zak disse ocultando sua arma no casaco. Ele ajudou H.L. a sentar-se sobre o balcão e deu as costas para Etep.
    - Igualmente – Disse o cavaleiro fazendo cara de nojo. Ele viu Zak encarar o nada por algum tempo, e depois virou-se.
    - A julgar pela tempestade – Zak começou a falar, fitando o assoalho – Nosso tempo é curto. Por isso vou tentar ser o mais breve possível.
    Zak tirou um livro do casaco e abriu-o sobre o balcão. H.L. e Etep se aproximaram para ver melhor. Zak folheou até encontrar um papiro meio amassado e rasgado. Ele pegou e exibiu para os dois. Havia o desenho de uma catedral, feito a carvão.

    - Isto meus amigos é o que um dia foi um símbolo de poder que marcou época na história das Planícies do Caos. Lhes apresento meus caros, a formosa e esplendida Catedral da Irmandade!
    H.L. olhou para as formas retorcidas retratados no tal papiro. Forçou os olhos para identificar a vista frontal de algo que assemelhava-se a uma construção com duas torres nada humildes sobre sua cobertura. Não havia cores para imaginar a estrutura em si, muito menos o interior do lugar. Mas ao que o desenho transmitia, a catedral não era pobre tanto em arquitetura quanto em recursos artísticos, uma vez que era plenamente possível ver algo que parecia uma vitral em uma das paredes frontais dela. A porta era simples e mal era vista de tão pequena, Sem dúvida isso retratava a imponência da catedral em meio ao cenário que se desenvolvia ao seu redor, que, segundo o desenho era uma área campestre com algumas poucas árvores brotando ao seu lado.

    Etep soltou uma exclamação de admiração pelas formas da catedral. Em todas suas trinta e duas primaveras ele nunca vira nada igual, ou que tivesse a honra – ousadia, diga-se de passagem – de desafiar a beleza da estrutura. Etep encheu-se de algo maravilhoso que ele mal podia explicar. Era uma sensação boa, que o fazia ficar extremamente leve, sorrindo, e de bem com tudo e todos ao seu redor. Ele até esqueceu-se de como aquele dia fora, no mínimo, estranho. Ele sorriu e passou as mãos pelo papiro, admirado. Nunca ele havia se admirando tanto com um réles desenho feito a carvão.

    Zak recolheu o papiro e guardou-o cuidadosamente dentro do livro. Fechou-o e guardou sem suas vestes. Soltou um suspiro e voltou a falar.
    - Vejo que encantaram-se com a bela catedral. Estou certo?
    - Não posso dizer que me encantei – Disse H.L. se recompondo – Mas certamente nunca vi nada tão...
    - Imponente – Completou Etep, quase em um sussurro.
    - Claro, claro – Disse Zak andando em círculos pela sala, Ele pegou uma espada da estante ao seu lado e fez alguns cortes no ar, como se lutasse contra inimigos invisíveis.
    - Boa espada – Ele disse. Guardou-a em seu devido lugar e encarou Etep – Mas não tão boa quanto um daqueles espadins feitos de gelo.
    - Espadins de gelo? – H.L. soltou uma risada alta, e de tanto ri quase caiu do balcão – Não existem espadins de gelo sua besta!

    - Lamento acabar com sua onda caro amigo – Zak disse, mantendo a calma costumeira. Nem sempre ele fora tão calmo. Desde a morte de seus pais tivera que aprender a controlar as emoções. Principalmente nos momentos de fuga em meio a floresta fechada – Existem espadins de gelo.
    - É impossível usar uma arma feita de gelo – Etep intrometeu-se, ficando em pé – Ela derreteria.
    - A menos que..
    - Fosse encantada – Disse H.L. cético.
    - Bingo – Disse Zak, sentando-se ao lado do lojista – Era aqui que queria chegar. O espadim de gelo é uma arma não muito grande. Idêntica a uma daquelas adagas comuns em todos os aspectos. Menos sua lâmina, que é feita do mais puro gelo. Mas naturalmente que uma arma dessas derreteria com facilidade, não é mesmo?
    Etep concordou, com ar de superioridade.
    - Bom. Essas armas são encantadas por um tipo de magia sinistra que eu infelizmente desconheço. Mas parece-me que com essa feitiçaria, a arma não derreteria, mas mesmo assim quebraria após um único ataque.
    - Tornando-se inútil – Disse H.L., como se esperasse receber um prêmio e título de “macho alfa”.
    - Errado – Disse Zak, puxando outro papiro das vestes – Pelo contrário. A feitiçaria presente na arma a tornaria poderosa ao extremo. Mas ela quebraria após revelar seu extremo poder. Enormes quantias desse espadim certamente fariam um bom estrago.
    Zak abriu o papiro sobre a mesa e revelou seu conteúdo. Outro desenho, desta vez de um espadim simples, mas com uma lâmina reluzente e retorcida, preenchida de azul. Era um espadim de gelo. A primeira vista a arma pareceria pouco útil, mas se os relatos do forasteiro fossem corretos, ela seria uma lenda.

    - Onde quer chegar com isso? – Etep disse, babando pelo espadim.
    - Etep – Zak disse, recolhendo o papiro – Me diga alguma sociedade que possua feitiçaria desse nível.
    - A Academia de Magia de Edron? – Ele arriscou, levemente desconfiado da pergunta.
    - Errado. O certo seria dizer o Culto.
    - Culto? – H.L. repetiu e novamente caiu na gargalhada. Dessa vez Zak fulminou-o com o olhar – Desculpe.
    - Sim, o Culto. O Culto é uma sociedade nem tão secreta formada por feiticeiros e feiticeiras que descendem do alto escalão dos necromantes da Irmandade dos Ossos. Já ouviram falar dela?
    - Quem nunca ouviu? – Disse H.L. sério – Aqueles merdas acabaram com os Cavaleiros do Pesadelo na guerra das planícies. Usurparam os tesouros deles e juraram ter o mundo em mãos e trazer os sete cruéis de volta a terra.
    - Parabéns H.L. – Disse Zak forçando algumas palmas – Pelo menos alguém aqui estuda. Bem, esse culto teria como objetivo ressuscitar e concretizar os ideais da Irmandade. Para isso, eles usam uma feitiçaria desconhecida e complexa. Com ela, desenvolveram coisas como os espadins de gelo, a varinha de conjurador, as botas de andar na água, alguns anéis como o anel temporal, e por ai vai. Com esse poder, nem Fardos sabe do que esse culto é capaz.

    - E o que temos a ver com isso? – Disse Etep, mais desconfiado que antes.
    - Eu sou um pesquisador de um grupo anônimo que pesquisa e desvenda casos místicos para normais que acontecem por ai. Nos envolvemos com todo tipo de magia negra e vodu que vocês possam imaginar.
    - Você é dos caça fantasmas? – Disse Etep. Só ele riu.
    - Sim, e você do clube das mulheres frescas – Ele disse com desprezo – Isso é sério. Temos uma forma de invocar a magia da ambiente para descobrir onde uma anomalia está ocorrendo. E duas semanas atrás os medidores piraram. Encontraram uma anomalia bizarra nunca antes vista. Isso quer dizer que uma grande concentração de magia negra está agrupada em algum lugar.
    - E que lugar seria esse? – Pediu H.L. sério.
    - A Catedral da Irmandade. Tenho quase certeza que é lá que esse tal culto se reúne. Preciso averiguar.

    - Averiguar? – Disse Etep, como se perdesse um braço – Então foi pra isso que veio até nós? Vai nos arrastar pra essa catedral.
    - Eu estava em busca de aliados – Disse Zak, sem se alterar – Acreditei que vocês dois pudessem ir comigo.
    - Nós dois? – Pediu H.L. – Mas porque nós dois? Porque não seus amigos desse grupo ai?
    - Duas luas depois da descoberta os necromantes nos atacaram e mataram todos. Eu fugi pra cá em busca de ajuda. Simples assim. Encontrei vocês, certamente pessoas aptas a embarcar nessa aventura. Já ouvi falar muito das habilidades de Etep como espadachim. Um valoroso cavaleiro, sem dúvida.
    Etep estufou o peito como se ganhasse o dia.
    - E H.L. um conhecedor de diversos campos sobre tudo. Vai ser muito útil nessa jornada.

    H.L. permaneceu impassível. Ele suspirou e disse:
    - E onde fica essa catedral?
    - Me admira que você não saiba – Zak disse. Ele virou-se e olhou pela janela. Os tempos estavam pra mudar. E Etep e H.L. mal podiam imaginar que Zak não os escolhera apenas pelos seus dons.
    Dezesseis anos depois, estamos em paz.

  10. #90
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    Padrão Exiva...

    Player is Lower level in the post.
    OLá cara manteiguito, eu não deixei de ler, mas, por desvaneios do destino, não postei .
    Agora venho postando .
    Erros, se fosse enumerar e falar como o Hove faz, demoraria muito e eu sou preguiçoso, portanto saiba que tem muitos, principalmente de digitação, a também problemas com letras maiusculas depois do travessão, de uma olhadela e verás.
    Quanto ao enredo eu não preciso falar nada, sempre acho que você tem idéias para explicar fatos em Tibia simplesmente fantásticos, talvez eu tenha aprendido muito com você nessa área e venha demonstrar isso em minhas linhas.
    E a conversa com Chatterbone, seu maldito dono das gorduras trasn estou curioso e você parou no meio, e não revolveu o assunto neste capitulo... Bem mais mesmo assim não deixou a desejar, e eu vejo as linhas e teias desse emaranhado enredo intrigante começarem a se ligar, isso é bom ... Muito bom

    Capitulos...Não pare tão abrpudamente uma conversa me deixa curioso safado, mas, sei que isso é um artifício muito inteligente, espero mais!!
    De seu amigo que espera seu post na minha também....
    O iluminado. Você briga comigo mais sabe que eu sou bom em deixar as minhas cenas amorosas relutantemente...Boas(zudas).

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