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Tópico: Guitar heroes

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    Banido Avatar de Roman Brazuka
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    24-09-2004
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    Padrão Guitar heroes

    Guitar Heroes

    JIMI HENDRIX



    Será que existe ou existiu um guitarrista tão cobiçado, idolatrado como Jimi Hendrix?
    Quantos guitarristas não dizem: "Toco guitarra por causa de um cara chamado Jimi Hendrix".
    James Marshall Hendrix nasceu em Seattle, em 27/10/1942. Em 1959 Jimi ganha sua primeira guitarra e começa a fazer seus primeiros shows ao lado do grupo The Rocking Kings. Alistando-se no exército americano, na 101ª
    divisão aerotransportada, baseada em Fort Campbell,
    no Kentucky, forma o grupo King Casuals, tocando em vários clubes próximos à sua base. Dispensado do exército por quebrar o tornozelo pulando de pára-quedas, vai para Nashville, onde toca em vários grupos antes de ir para Nova Iorque. Em março de 1964, Jimi começa a tocar com os Isley Brothers, com quem excursiona e grava. Consegue nessa época trabalho como músico de apoio numa excursão conjunta de Solomon Burke, Jackie Wilson, Sam Cooke e B.B. King. Depois passa 1 ano com a banda de Little Richard. No final de 1965 entra para o Curtis Knight And The Squires, tocando ao mesmo tempo com King Curtis e Joey Dee And The Starlighters. Cansado de ser músico de apoio, em 1966 forma seu próprio grupo Jimmy James And The Blue Flames. Tocando em bares e cafés de Greenwich Village. Convidado para ir à Inglaterra pelo baixista do Animals,
    Chas Chandler, Jimi aterrissa por lá em meados de setembro e já tem uma banda para tocar,
    providencias do Chas. Nasce ai o Jimi Hendrix Experience, formado por Noel Redding
    - baixo, Mitch Mitchell - batera. O sucesso é imediato, em 1967 os singles Hey Joey, Purple Haze e The Wind Cries Mary,
    entram no Top 10 inglês, seu LP Are You Experience, não fica atrás, nem o single
    Burning Of The Midnight Lamp, que ficou entre as 20 mais. Em 1968 outra emplacada no Top 10, agora com
    o single All Along The Watchtower e o LP Axis:Bold As Love. Em 1969 a banda acaba depois de 3 anos
    na estrada. Jimi passa a maior parte do tempo em estúdio, aparecendo apenas para tocar em Woodstock com o grupo Gipsy Sons And Rainbows. Depois disso passa por várias bandas,
    Band Of Gypsies ainda em 1969, depois o Cry Of Love em 1970. É nessa banda formada por Billy Cox - baixo e Mitch Mitchell - batera,
    que Jimi faz sua última apresentação no Festival da Ilha de Wight, na Inglaterra. Em 18 de setembro de 1970, sozinho em Londres, Jimi morre sufocado em seu próprio vômito, causado por uma intoxicação por barbitúricos - ácidos....



    STEVE VAI



    Steven Siro Vai nasceu em 06.06.60, em Nova Iorque. Começou a tocar guitarra aos 13 anos,
    sonhando em "tocar como Jimmy Page", para o que começou a ter aulas com outro jovem guitarrista
    (de apenas 17 anos), mas que, em Long Island, onde viviam, já tinha um certo "cartaz"... Joe Satriani!
    Em 78, Steve deixou Long Island e partiu para a Berklee School of Music, em Boston.
    Lá, gravou uma demo e enviou para Frank Zappa. A fita continha uma gravação de um tema de Zappa
    (uma verdadeira "encrenca"), tocada duas vezes, uma no tempo normal e outra... no dobro! Tocar "aquilo"
    á não era fácil e, de quebra, Vai ainda demonstrou sua imensa habilidade para transcrever material.
    Adivinhe..., pois é, Mr. Zappa o convidou para juntar-se à sua banda e, aos 19 anos, Vai parte para Los Angeles, para se tornar o mais jovem músico a integrar o "time" de Zappa,
    onde ficou até 83, quando saiu para gravar seu primeiro trabalho solo, "Flexable". Em 85, participou do filme "Crossroads" e da banda "Alcatrazz",
    onde substitui a Yngwie Malmsteen. Em 86, juntou-se à banda de David Lee Roth, que saíra do Van Halen, para gravar
    "Eat'Em & Smile" e, depois, "Skyscraper". Ficou com Roth até o final de 88. Saiu para casar-se e para partir em carreira solo e, para surpresa geral, foi convidado para integrar o Whitesnake de David Coverdale. Aceitou, gravou
    "Slip Of the Tongue" e fez a turnê mundial desse álbum. Paralelamente, gravou e divulgou aquele que muitos consideram sua obra-prima, "Passion & Warfare". De lá para cá, sua carreira solo continua firme, com novos álbuns vendendo muito bem, no mundo todo. Em 96, gravou com Chick Corea e participou da coletânea "In From the Storm", onde diversos nomes de MUITO peso renderam homenagens a Hendrix.
    Além disso tudo, ainda participou das duas edições (ambas gravadas ao vivo) do "G3", projeto do amigo Joe Satriani, também com enorme sucesso.



    EDDIE VAN HALEN




    E o jeito de tocar guitarra nunca mais foi o mesmo... .
    É, depois desse "baixinho" ao lado, ficou mais difícil, sem dúvida,
    dizer que se toca guitarra. Eddie tornou-se um novo "padrão" para a palavra guitarrista,
    desde o surgimento da banda que leva seu sobrenome.
    Logo no primeiro disco, nada menos que "Eruption", um solo absolutamente genial,
    original e maravilhoso! Desde então, uma verdadeira legião de guitarristas passou a ter nele "O"
    modelo a ser seguido. Velocidade tornou-se palavra de ordem; escalas "a jato" passaram a aparecer
    nos solos de quase todos os guitarristas mais novos - nem sempre com um milésimo do bom gosto de Eddie, na verdade.
    Guitarras que ele mesmo montou, como a famosa "Frankenstein", com corpo de Strato, braço de uma Kramer, um Humbucking, Floyd Rose, apenas um botão de volume e um monte de faixas adesivas - MAIS NADA - mudaram até mesmo os rumos do mercado dos fabricantes de guitarras! Todo mundo queria "ser"
    Eddie Van Halen, sem dúvida um marco para a história da guitarra, que, então, atravessava uma verdadeira "crise", numa época em que os sintetizadores eram os verdadeiros "reis" do Pop mundial - de quebra, note-se que o "Riff de sintetizador" de todos os tempos é dele ("Jump", com um Oberheim analógico!). Muita técnica, muita velocidade, mas, acima de tudo, MUITO bom gosto, fizeram de Eddie um dos ícones da guitarra em todos os tempos. Sem dúvida, daqui a mil anos,o nome dele ainda estará lá, como um verdadeiro divisor de águas.


    CARLOS SANTANA



    Carlos Santana nasceu em 47. Em 66, em São Francisco, na Califórnia,
    em pleno auge do psicodelismo, surge a Santana Blues Band. A enorme popularidade alcançada por Sanatana, em pouco tempo o levou do palco do Filmore's West, em São Francisco, para a histórica apresentação de Woodstock, em 69, para algo em torno de 500 mil pessoas. Até 97, Santana já havia conquistado 14 discos de ouro e 9 de platina.
    Ainda assim, ao contrário do que tamanhos números possam sugerir,
    seu som sempre foi e continua sendo ... Santana! Inconfundível. Em termos de equipamento,
    digamos que Santana está para a Mesa/Boogie com Hendrix está para a Marshall.
    Ele foi o primeiro grande nome a "adotar" os Boogies como seu standard. Aliás, o próprio nome "Boogie"
    deve-se a ele; "Hey man, this thing really boogies!", foi o seu comentário ao experimentar um dos primeiros
    "brinquedinhos" de Randall Smith (presidente e fundador da Mesa/Boogie), na verdade um antigo Fender Princeton modificado por Smith, com MUITO mais ganho do que o original. Santana usa os Boogies até hoje, exclusivamente! Além da Mesa/Boogie, outra companhia que entrou definitivamente para o hall das grandes graças
    em boa parte a Santana, foi a Paul Reed Smith Guitars. Santana usa guitarras PRS desde antes delas serem produzidas em série, ainda como obra de luthier, mesmo. Hoje, a PRS oferece o modelo "Santana Signature", uma réplica exata de uma das 3 PRS que Santana usa desde o início do trabalho de Paul Reed Smith. Na verdade, uma "obra-de-arte" em forma de guitarra - custa algo em torno de US$6,000.00!

    onde diversos nomes de MUITO peso renderam homenagens a Hendrix.
    Além disso tudo, ainda participou das duas edições (ambas gravadas ao vivo) do "G3", projeto do amigo Joe Satriani, também com enorme sucesso.

    GARY MOORE




    Gary Moore nasceu em Belfast, capital da Irlanda do Norte ao dia 4 de abril de 1952. Aos 15 já havia montado uma banda em Dublin, o Skid Row com ele mesmo na guitarra solo e até arriscando em alguns vocais, Brush Shiels no baixo e vocal, Noel Bridgeman na bateria, Bernhard Cheevers na guitarra base e não esquecendo de Phil Linott também no vocal e aí que aprendeu tocar baixo como nínguem. o som do Skid Row era uma mistura de blues e jazz.

    No final dos anos 60 Phil Linott e Bernhard Cheevers sairam do Skid Row. Seguiram à Londres, lá gravaram o primeiro single, "New Places Old Faces", foi um belo trabalho de Gary Moore com uma guitarra de 12 cordas. O próximo single, "Saturday morning man" teve também uma ótima aceitação. Chegou a abrir shows de Fleetwood Mac em Dublin. Peter Green (o guitarrista do Mac), com ele faziam pequenas jams nos quartos dos hoteis. Peter Green perguntou à seu agente se poderia ajudar o Skid Row gravar um disco.

    O primeiro álbum saiu em 1970, "Skid Row" já pelo selo da CBS, um bom trabalho, fizeram turnês pelos Estados Unidos e Europa. Durante esta turnê fizeram o segundo e último álbum "34 hours" em 1971 que, realmente foi gravado em 34 horas. Nesse álbum mudaram um pouco o estilo, tocando um country até algumas coisas experimentais. Após isso a banda foi desfeita, Gary Moore queria partir para a carreira solo.

    Em 1973 ele conseguiu, lançou o primeiro álbum solo, "Grinding Stone". em 1975 entrou em um projeto com ele mesmo (guitarra e vocal),Don Airey (teclados), Jon Hiseman (bateria) e John Mole (baixo). O "Colosseum II", misturando jazz e rock progressivo.

    O Colosseum II lançou o primeiro álbum em 1976, chamado "Strange New Flash", em 1977, depois de uma tour na Europa gravaram o segundo álbum (em sete dias), "Eletric Savage" e no mesmo ano gravaram o terceiro e último album do Colosseum II "War Dance". Terminando o projeto, Phil Lynott o chamou para fazer parte do Thin Lizzy em 1978.

    Participou do álbum número dois do Reino Unido, "Black Rose" e dois hits, "Do Anything You Wanna" e "Waiting for an Alibi".
    O ano era 1979, "Back on the Streets", o segundo álbum solo aparecia em 75° lugar na parada inglesa. O single, "Parisienne Walkways" alcançou a 8ª posicão em maio de 79, foi para o hall dos clássicos do rock.

    G-Force era a banda, o ano era 1980. Com Tony Newton no vocal, Willie Dee no baixo e Mark Nauseef na bateria, fizeram alguns rocks bem dinâmicos, "Dancin", "The Womans in Love", "Hot Gossip". Nos shows da época "White Knuckles/Rockin' and Rollin'" eram os hits, nos shows ninguém ficava parado.

    Gravou em 81 o álbum "Dirty Fingers" com a clássica "Nuclear Attack", infelizmente a banda não durou muito tempo. No mesmo ano participou de um álbum solo de Greg Lake (Emerson Lake & Palmer)

    E em 82 gravou "Live at the Marquee", um show fantástico, destaque para "Dallas Warhead", um ótimo rock com riffs bem pesados e um fantástico solo de bateria. No mesmo ano em meados de setembro e outubro participou do álbum "Octopuss" do baterista Cozy Powell, Acabou gravando o álbum "Corridors of Power" com Ian Pace na bateria, destaque para as faixas "Wishing Well" e "I Can't Wait Until Tomorrow" chegando a ocupar lugar nos 50 álbums de rock e top 10 hard-rock no Reino Unido.

    83, em março gravou "Rockin' Every Nights", lançado apenas no Japão, ainda com Ian Pace na bateria, com versões arrasadoras de diversas músicas do álbum "Corridors Of Power".

    Em 84 gravou "Victims Of The Future", com as clássicas "Empty Rooms" e "Shapes of Things" (regravação de Jeff Beck), iniciando a tour em fevereiro na Inglaterra, passando pela Europa e Japão, terminando nos Estados Unidos. Tocou no Monster of Rock com Europe, Van Halen e Ozzy Osbourne.

    No ano de 1985 Gary Moore se reuniu outra vez com Phill Lynott e gravaram um EP chamado "Out In The Fields" contendo as músicas "Military Man"e "Still in love with You", no mesmo ano ainda gravou "Run For Cover" com a outra versão de "Empty Rooms" e uma participação especial de Phill Lynott na regravacão de "Military Man".

    Morre em janeiro de 1986 Phil Lynott. Finalmente é lançado fora do Japão o ábum "Rockin' Every Nights".

    O ábum "Wild frontier" lançado em 1987 retoma a carreira de Gary Moore, com a regravação "Friday On My Mind", a instrumental "The Loner" e finalizando o álbum "Johnny Boy". Novamente participou de um álbum solo de Cozy Powell, o show de Stockholm foi filmado e lançado em vídeo.

    Em 88 ninguém soube de Gary Moore, talvez algum projeto em vista, ou procurando novos sons.

    1989, o álbum "After The War" foi lançado, Ozzy Osbourne cantou em "Led Clones", e Andrew Eldritch (Sister of Mercy) fez backing vocal em "Blood Of Emeralds", uma excelente regravação de Phil, a "Emerald", outra regravação fantástica "The Messiah Will Come Again" de Roy Buchanan. Foi aí que o agente dele perguntou: Por que não experimentar outro tipo de som? Como o blues ou outra coisa parecida?
    Por que o agente dele fez esta pergunta? em 1990 lançou "Still Got The Blues", o primeiro álbum totalmente blues, ele incluiu várias regravações, incluindo músicas de Albert Collins e George Harrison, o single "Still Got The Blues" alcançou sucesso mundial, no mesmo ano George Harrison chamou-o para tocar no Traveling Wilburys, a música escolhida foi "She's My Baby", a primeira vez em que Gary Moore era ouvido em duas músicas ao mesmo tempo nas rádios. Ele teve a oportunidade de tocar ao vivo com "Dois Albert", o King e o Collins, esta tour foi filmada. Esta fase foi muito importante para o aprendizado dele (mais?).
    Em 1991, parece que ele deu uma descansada, ficou fora da mídia neste período, talvez fazendo gravações em sua casa, talvez fazendo tour em pequenos bares pelo mundo ou até tirando umas férias bem merecidas.
    Em 92, o sucesso se repetiu com "After Hours", novamente tocaram com ele, Albert Collins, e nada menos também que B B King, o stilo blues esta cada vez melhor, tanto em voz como na guitarra, a "The Blues Is Alrigh" está perfeita com tantas outras, "Nothing's The Same" é uma balada com cordas e violão, também muito bem arranjada.
    1993 era o ano, gravou o primerio álbum ao vivo "Blues Alive" incluindo uma fantástica versão de Parisienne Wakways (rebatizada para "Parisienne Walkways 93" devido a ocasião). Esta foi gravada em Londres, para os fãns foi o êxtase. Ainda no mesmo ano tocou em um projeto de Paul Rodgers, um tributo à Muddy Waters, tocou na faixa "She Moves Me".
    Em 1994 a sigla antiga BBA (componentes do Cream) mudou para BBM. Baker, Bruce e Moore. Mais uma do Sr. Gary Moore, o álbum "Around The Next Dream" foi um sucesso no mundo todo, rendendo várias turnês. Lançou também o álbum "Ballads & Blues 1982-1994" com várias músicas de acordo com o título do álbum e mais três faixas inéditas, são elas, "One Day", "With Love (Remember)" e "Blues for Narada".
    Peter Green é o motivo em 95. Gravou o ábum "Blues For Greeny" com apenas canções de Peter Green, todas tocadas com a famosa guitarra Les Paul, na tour, Peter Green o visitou em alguns shows, bem mais velho que nos tempos do Mac.
    Em 96 estava em tour ainda, tem um vídeo lançado.
    1997 foi lançado o álbum "Dark Days In Paradise", no mínimo diferente. Entrando em outra área da música, alguma coisa industrial e tecno, lembra muito U2, na fase de transição de um estilo para o outro. muitos destaques, a faixa de treze minutos "Business As Usual" é linda, com vários tópicos, como uma sinfonia e a escondida "Dark Days In Paradise", também não deixa à desejar, um tipo de Hula Hula.
    Em 1998 lançou mais uma coletânea, o álbum "Out In The Fields - The Very Best Of (part 1)", para aqueles que não conheciam a fase mais antiga de Gary Moore e não sabem que ele tem mais de vinte álbuns solo, e para os fãns principalmente, há várias faixa no CD bônus que são gravações ao vivo. Atenção Fãns! (eu estou no meio) Vocês terão de comprar este também, há raridades.

    BB. KING


    B.B. King, "The King Of The Blues", é um dos mais conceituados e populares guitarristas de blues de final de século, influenciando gerações de músicos, de Jimi Hendrix a Eric Clapton.
    Ridley B. King nasce a 16 de Setembro de 1925 no estado do Mississipi. A sua infância árdua, obriga-o a trabalhar em plantações de algodão para ajudar a sua família.
    Desde muito cedo começa a frequentar a igreja e aí trava conhecimento com o gospel, e é mesmo o pregador que lhe ensina os primeiros acordes de guitarra.
    Na década de 40, King trabalha como condutor de camiões e inicia-se na música tocando nas ruas de Indianola e mais tarde numa banda local.
    Em 1947, deixa o Mississippi e tenta a sua sorte como músico em Memphis. Um ano depois a sua oportunidade surge quando é convidado a tocar ao vivo numa estação de rádio da cidade (a KWEM). A recepção à sua actuação é a melhor possível e o músico é então convidado a tocar semanalmente noutra estação (a WDIA). Nesses tempos ganha a alcunha de "Beale Street Blues", mais tarde alterado para "Blues Boy King" e que é finalmente abreviado para B.B. King.
    A partir de 1949 começa a gravar singles como "Three O'Clock Blues", que lhe valem reputação considerável.
    Em 1955, B.B. começa então a apresentar-se com regularidade ao vivo para grandes audiências e a ganhar bastante credibilidade no circuito dos blues. No entanto, a qualidade da sua música tardava a chegar ao ouvido das grandes massas.
    Em 1960 King assina pela ABC na expectativa de obtenção de maior visibilidade, que, no entanto, teimava em chegar.
    Finalmente, em 1965, a sua sorte parece mudar, uma vez que a Butterfield Blues Band (um grupo de blues composto inteiramente por brancos, e não negros como era habitual) consegue arrastar para o mainstream os blues e artistas negros como B.B. King, que começa mesmo a ser indicado como referência para muitos músicos.
    Aproveitando a maré favorável o artista edita nesse mesmo ano o álbum ao vivo "Live At The Regal".
    Um ano depois compõe aquela que viria a tornar-se a sua canção mais popular, "The Thrill Is Gone" (que é na realidade inspirada no seu segundo divórcio). O single projecta a carreira, levando-o a tocar em grandes salas de espectáculo, incluindo a popular Filmore.
    Seguem-se depois os programas de TV norte-americanos, com o "Tonight Show" e o "Ed Sullivan Show" à cabeça.
    As décadas de 70 e de 80 são de consagração, com o músico a tocar em concertos e festivais por todo o mundo (da América do Sul à União Soviética ou Japão), com uma média de 300 espectáculos por ano.
    Em 1988 é convidado pelos U2 para participar no seu tema "When Love Comes to Town", incluído no álbum "Rattle and Hum", facto que lhe abre as portas para um mercado imenso constituído pelos fãs do pop-rock.
    No ano de 2000 merece destaque outra parceria sua, com Eric Clapton no tema "Riding With The King", incluído no álbum com o mesmo nome, de Clapton.
    Com uma carreira com mais de 50 anos, B.B. King somou inúmeras distinções, incluindo 18 Grammys, entrada no Rock and Roll Hall Of Fame (em 1987) ou a Medalha Presidencial das Artes (1990).


    JOE SATRIANI





    Joe Satriani nasceu em 15 de Julho de 1956, na cidade de Westbury, Nova York. Aprendeu a tocar Folk, Blues e Jazz com seu pai, tio e amigos. Em 1971, começou a dar aulas e a ficar conhecido como professor. Joe teve alguns alunos que ficaram famosos, como David Bryson (Counting Crows), Kirk Hammett (Metallica), Alex Skolnick (Savatage, Testament) e ainda ninguém menos que Steve Vai. Em São Francisco, no ano de 1979, montou a banda pop The Squares com Andy Milton (baixo) e Jeff Camipelli (bateria). O The Squares durou até 1983 e no ano seguinte, Satriani gravou um EP com cinco músicas em que haviam somente guitarras.
    Em 1986, Steve Vai conseguiu um contrato para o antigo professor com a Relativity Records e o primeiro álbum de Joe, "Not Of this Earth", é lançado. Porém, o mundo só se curvaria a genialidade do guitarrista um ano depois. "Surfing whit the Alien" saiu em 1987 e tornou Joe Satriani um dos músicos mais respeitados do planeta. Além de ter faturado vários discos de platina em diferentes países, esse álbum rendeu sua primeira indicação ao Grammy.

    Em 1988 durante a turnê de "Surfing With The Alien", Satriani caiu duas vezes na estrada com Mick Jagger, e três músicas ao vivo foram gravadas para o EP "Dreaming #11", que também foi disco de ouro e deu a Satriani sua segunda indicação ao Grammy. No mesmo ano, a Relativy fez uma nova prensagem de "Not Of This Earth", com uma nova capa, pois o album ja havia se esgotado, tamanho o sucesso das vendas. "Flying In a Blue Dream" é lançado em outubro de 1989. Esse disco se diferenciou dos anteriores pois Satriani cantava em 6 das 18 músicas contidas no álbum. Em 1992, sai "The Extremist" que imediatamente ganhou disco ouro, entrando nas paradas da Billboard.
    O álbum traz excelentes temas que ainda são muito utilizados em aberturas, vinhetas e campanhas e o guitarrista recebeu outra nomeação ao Grammy. "Time Machine", ábum duplo, foi lançado em 1993. No disco 1, encontra-se trechos de estúdio, músicas lançadas no exterior durante sua carreira, músicas do primeiro EP, além três novas. Já o disco 2 tem 14 músicas ao vivo. Em maio de 1994, Satriani entra no Deep Purple para a realização de uma turnê, já que Ritchie Blackmore havia deixado o grupo. Em outubro "Time Machine" ganhou disco de ouro.
    O sexto álbum, intulado "Joe Satriani" foi lançado 11 de outubro de 1995. Em 1996, Joe Satriani, Steve Vai e Eric Johnson saem para uma turnê em conjunto, chamada G3. A turnê trazia um show individual de cada um dos guitarristas e uma jam session entre eles, no final. Essa turnê foi registrada no álbum "G3 Live in Concert", de 1997, e a faixa Summer Song, nessa versão ao vivo, foi nomeada ao Grammy. Em 1998, foi lançado seu oitavo álbum: "Crystal Planet".
    Produzido por Mike Fraser (G3, Metallica, AC/DC), esse foi o primeiro trabalho em estúdio pela Epic Records. Já em 2000, sai "Engines of Creation". As músicas desse álbum trazem alguns elementos eletrônicos que não foram muito bem aceitos pelos fãs. Ainda assim, o disco traz excelentes faixas como: "Flavor Crystal 7" e "Devil's Slide". O último lançamento, "Live in San Francisco", de 2001, traz 25 sucessos ao vivo do guitarrista.
    Em 2002, chega o inédito "Strange Beautiful Music" onde Satriani resgatou seu lado mais melódico, dando muita ênfase nas harmonias e tocando de uma maneira bem 'clean'. Conseqüentemente, o músico resgatou também o público que não aceitou "Engines of Cretaion", e que passou a lotar novamente suas apresentações. Um grande exmplo disso foi a apresentação 'sold out' do guitarrista no Credicard Hall, em São Paulo, em 2003.

    (dividido em 2 posts... segunda parte vindo)

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    Última edição por Roman Brazuka; 15-12-2004 às 20:29.

  2. #2
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    (Antes que reclamem que eu não editei o post, o forum tem um limite de tamanho de posts... por isso tive que fazer isso em 2 posts... )

    JEFF BECK




    Quando se fala em Jeff Beck, é comum se ouvir desde "é o guitarrista mais criativo que existe" até "seu ego é maior que sua habilidade". Amado por uns, odiado por outros, Jeff marcou seu nome na história da guitarra empunhando suas Stratos e tocando desde "fusion" até Rock ‘n’ Roll, passando por blues, funk e os mais diversos estilos de música.

    Nascido em 1944, na Inglaterra, com cerca de 12 anos, Jeff, já apaixonado por música (gosto vindo de seu pai), constrói sua primeira guitarra e, usando um rádio como amplificador, começa sua saga.

    Com 15 anos, toca em sua primeira banda, que levou o nome de Deltones. Logo depois viria a entrar no Tridents, banda de R&B, mas só começou a ser conhecido quando substituiu Eric Clapton no The Yardbirds, banda bastante conhecida por ter revelado três excelentes guitarristas (Clapton, Beck e Jimmy Page).

    Infelizmente, Jeff permaneceu pouco tempo na banda, gravando apenas três álbuns em dois anos. São eles: "For Your Love", de 1965; "Having A Rave Up" e "Over Under Sideways Down" de 1966. Buscando vôos mais altos, Jeff trabalha com Jimmy Page, Jim McCarty e Keith Moon. Desta união, saiu a clássica canção "Beck’s Bolero".

    Em 1967, Jeff forma o Jeff Beck Group, juntamente com Rod Stewart (vocal) e Ron Wood (baixo, atual Rolling Stones). O Jeff Beck Group gravou quatro álbuns: "Truth" (1968), "Beckola" (1969), "Rough and Ready" (1971) e "Jeff Beck Group" (1972). A música mais conhecida do grupo é "People Get Ready", uma balada que até hoje pode ser ouvida nas rádios, e até era um clássico do extinto Clássicos MTV.

    A próxima banda de Jeff foi o BBA, formado por Beck, Tim Bogert (baixo) e Carmine Appice (bateria). Infelizmente, o BBA gravou apenas o álbum "Beck, Bogert and Appice", de 1973. Havendo desentendimentos na banda, cada um tomou seu rumo. Cansado de problemas com bandas, Jeff decide seguir carreira solo, podendo fazer o que bem entender. O primeiro álbum solo levou o nome de "Blow by Blow", com participação de George Martin (produtor dos Beatles). O disco teve excelente repercussão, chamando a atenção principalmente de guitarristas que ficaram impressionados com o que Jeff podia fazer. Em 1975, juntamente com o tecladista Jan Hammer (Mahavishnu Orchestra), Jeff lançou o clássico "Wired", considerado um dos melhores álbum de guitarristas solo. O álbum que veio a seguir foi "There and Back", que não repetiu o sucesso dos anteriores mas ainda trazia Jeff mostrando todo o seu potencial.

    Após "There and Back", Jeff aposentou a palheta. Não parou de tocar, ao contrário, continuou, mas desta vez usando apenas os dedos, algo inédito até então. Em 1989, Beck se juntou ao baterista Terry Bozzio (ex-Frank Zappa) e o tecladista Tony Hymas, para gravar o álbum "Guitar Shop", que obteve certo sucesso comercial e é possuidor de uma das melhores capas dentro do Rock. Em 1991, foi lançado o tributo "Beckology". Dois anos depois o álbum "Crazy Legs", que não teve grande repercussão. Foi lançada em 1995 a coletânea "Best Of Beck", que traz grandes momentos de sua carreira. Em 1999, saiu o álbum "Who Else", onde Jeff foi influenciado pelo techno e música eletrônica não obtendo grandes resultados. Ao longo de sua carreira, Jeff tocou com Stevie Wonder, Stanley Clarke, Cozy Powell, Vanilla Fudge, Rod Stewart, Tina Turner, Mick Jagger, Jon Bom Jovi, Buddy Guy, Roger Waters, Kate Bush, Brian May entre muitos outros.


    YNGWIE MALMSTEEN



    Malmsteen, cujo verdadeiro nome é Lars Johann Yngwie Lannerback (cruzes!) iniciou cedo sua apreciação pela música. Aprendeu a tocar piano e trumpete ainda criança e aos 7 anos começou a tocar violão. Quem o inspirou: Jimi Hendrix. Três anos mais tarde adotou o sobrenome da mãe, Malmsteen, com o qual viria a ser conhecido.

    O pequeno Yngwie não gostava da escola e aos poucos foi deixando de lado os livros de história e matemática para se dedicar a música. A sorte é que a mãe dele, percebendo o óbvio - seu talento - o apoiou e aos 15 anos Malmsteen não frequentava mais as aulas regulares, a guitarra havia se tornado sua prioridade.

    Ouvindo Deep Purple, Malmsteen conheceu Blackmore (que o influenciou muito) e com Blackmore, conheceu Bach, Beethoven, Mozart, Vivaldi, Paganini e outros compositores clássicos. Juntando todo esse embasamento teórico e prático você tem: um p*** guitarrista!

    Criador de um estilo inconfundível, Malmsteen sempre foi muito perfeccionista, alguns o acham um verdadeiro chato e metido (Impurity eyes, por exemplo xD), mas sua intenção sempre foi dar o melhor de si, o que acabou provocando, e ainda provoca, desentendimentos com outros músicos ao longo de sua carreira.

    Aos 18 anos gravou uma demo que o possibilitou ir a Los Angeles para tocar no Steeler. Em 1983 saiu o primeiro e único álbum (homônimo) da banda com Malmsteen. No mesmo ano entrou em outra banda, o Alcatrazz, que proporcionou maior destaque ao guitarrista. Gravaram dois álbuns e logo, Malmsteen partiu para sua carreira solo.

    O primeiro álbum, Rising Force, recebeu até indicação para o Grammy, tamanha sua repercussão no meio musical, detalhe: é um disco praticamente instrumental, apenas duas músicas tem vocais! A formação na época era: Jeff Scott Soto (voz, e que voz!), Barremore Barlow (bateria), Jens Johansson (teclados) e é claro, Malmsteen (all guitars!). Depois vieram Marching Out e Trilogy. Este último já com mudanças na formação: Marc Boals nos vocais.

    Em 87 um acidente preocupa os fãs: Malmsteen bateu seu Jaguar e passou uma semana em coma. Para piorar a situação, sua mãe falece, vítima de cancer. O álbum Odyssey de 1988 saiu logo depois desses acontecimentos para provar que, apesar de tudo, Malmsteen estava no pique. Muitos consideram o disco muito "comercial" mas a única lástima desse álbum talvez seja o vocalista: Joe Lyin Turner (os fãs que me perdoem). Também com Turner nos vocais, saiu o primeiro álbum ao vivo, Trial by Fire.

    O álbum Eclipse de 1990 também é bastante acessível a apresenta uma reformulação geral na formação da banda: Corah Edman (voz), Mats Olausson (teclado), Svante Henryssonn (baixo) e Michael Knorring (bateria). Em 92 sai Fire And Ice um álbum mais conceitual. No ano seguinte Malsteen casa-se com Amberdawn Landin. Os álbuns seguintes foram aclamados pelo público e pela crítica, e em 1996 é lançado um álbum-tributo, com 'covers' de seus ídolos: Deep Purple, Rush e Hendrix entre outros.

    O casamento de Malmsteen não ía nada bem, com constantes brigas e discussões e acabou em 96. Um ano mais tarde sai Facing The Animal, considerado um dos melhores álbuns do guitarrista. A formação desse álbum: Barry Dunaway (baixo), Mats Leven (voz), Mats Olausson (teclados) e Cozy Powell (bateria).

    Em 1998, o guitarrista sueco realizou um antigo sonho: Gravar um álbum apenas com guitarra e orquestra. O resultado dessa experiência foi “Millennium Concerto”, que traz composições inéditas feitas especialmente para esse projeto.

    Após o lançamento de um álbum ao vivo, gravado no Brasil, Malmsteen começou a compôr material para o próximo disco de estúdio, que acabou saindo em 2000 sob o título de “War to End All Wars”. Com composições pesadas e solos mais rápidos do que nunca, esse álbum foi muito bem aceito pelos fãs, só pecando na baixa qualidade da gravação e produção, feitas pelo próprio guitarrista, em sua casa. O time que participou das gravações contava com a volta de Mark Boals nos vocais, John Macaluso na bateria e Matts Olausson nos teclados.

    Seguiu-se então mais uma turnê mundial, porém, um line up totalmente diferente, desta vez com Doogie White (vocais), Derik Sherinian (teclados), Mick Cervino (baixo) e Patrik Johanson (bateria) acompanhou Yngwie na estrada, passando novamente por terras brasileiras em 2001.

    Em 2002, sai "Attack!!", um que segue a linha do anterior "War to End All Wars", mas que é muito mais bem produzido e tem como destaques as poderosas "Razor Eater", que abre o disco, a instrumental "Baroque and Roll" e a homenagem aos vikings "Valhalla".


    JIMI PAGE




    Nasceu em 9 de janeiro de 1944 em Heston, Middlesex, Inglaterra. Seu pai era chefe de produção e sua mãe secretária de um médico. Viveu em Felton, mas logo mudou-se para Epson. Page se interessou por rock desde cedo. Aprendeu a tocar com um amigo da escola, Jeff Beck. Uma das primeiras influências de Page foi o rock americano. Coisas como Elvis Presley, Chuck Berry e Buddy Holly. Logo depois dessa fase, Page começou a prestar atenção no guitarrista de Rick Nelson, James Burton.

    Com 16 anos, Page já tocava em algumas bandas locais. Em 1960 acompanhou o poeta beat Royston Ellis, tocando guitarra acústica enquanto o poema era recitado.
    Em 1961, Page tocava num clube, e o vocalista do Neil Christian and The Crusaders estava assistindo. Christian imediatamente o convidou a ingressar na banda. The Crusaders foi o primeiro grupo do qual Page fez parte.

    Ele ficou no grupo por vários meses tocando por toda a Inglaterra. Mas sua saúde começou a piorar e ele resolveu deixar a banda e estudar pintura. Logo abandonou o pincel e se tornou músico de estúdio. Foi depois de uma apresentação que fez no Marquee, que Page conseguiu seus primeiros trabalhos de estúdio. Ele tocou com Carter Lewis and The Southerners no disco Your Momma Is Out Of Town, que atingiu o Top 30. Numa música do lado B deste mesmo LP, Page tocava na canção Somebody Told My Girl, onde mostra os solos que se transformariam mais tarde em sua marca registrada. Tocou ttambém com os Brook Brothers na canção Once In A While. Além disso, Page trabalhou com os Kinks e o The Who, ainda com músico de estúdio. Page fez ainda alguns trabalhos para as gravadoras Decca e Pye, tocando nos discos de Crispian St. Peters e Dave Berry; fez alguns solos nos discos de Billy Fury, principalmente em There Is Nothing Shaking But The Leaves On The Tree.

    Aos 19 anos, lançou um disco solo - She Just Satisfies - onde, tirando a bateria, tocava todos os instrumentos. Page ainda acompanhou muitas bandas e cantores como Crispian St. Peters, Them e tocou ao vivo com Lulu.
    Page chegou a montar uma editora e lançou alguns discos através da James Page Music.
    Page produziu os Bluesbreakers de John Mayall do período de Eric Clapton.
    Em 1969 aceitou um convite para entrar para os Yardbirds. É o início do Led Zeppelin.




    ERIC CLAPTON


    A cidade de Ripley viu seu guitarrista favorito nascer no dia 30 de março de 1945. Quando fez 14 anos, ganhou uma guitarra de seus pais, Rose Clapp e seu segundo marido. Mas teve sua guitarrinha de plástico um pouco antes, quando viu Elvis Presley na TV e infernizou até ganhar o brinquedo.
    As curiosidades de sua vida já começaram cedo - aliás, remetendo à história de um verdadeiro bluesman. Seu verdadeiro pai foi um soldado canadense chamado Edward Fryer - Clapton só soube disso em 1998. Mas voltando à música: os primeiros riffs (frases) de guitarra que Eric aprendeu foi ouvindo e copiando ídolos do blues como Blind Lemon Jefferson. No mesmo ano em que ganhou o primeiro instrumento de verdade, 1962, fez sua primeira apresentação em público, enquanto ainda estudava para ser designer em vidro.
    Após algumas incursões em bandas amadoras, integrou o Yardbirds em 1963. Ainda com sua destreza no instrumento em formação, começou a fazer seu nome nos bares ingleses e seu empresário na época lhe alcunhou o apelido de "Slowhand" (mão lenta). O Yardbirds foi o ponto de partida da carreira de outros dois ícones da guitarra: Jeff Beck e Jimmy Page, que tocaram com Clapton. Eric saiu do grupo em 1965 e foi para o John Mayall and The Bluesbreakers.

    Cream e carreira solo

    Já com uma bela reputação, o passo seguinte foi formar o Cream, em 1966, com o baixista Jack Bruce. Foram dois anos de power trio, também marcando a história da música - uma característica de Clapton, que em cada banda que tocou deixou um certo registro de "clássico". Fechou a conta e montou o Blind Faith (com Jack Bruce e Stevie Windwood) estreando com uma controversa capa com uma menina de 11 anos nua. Mas já era hora de sair rodando sozinho e Clapton gravou seu primeiro álbum solo homônimo em 1970.

    Com o nome Derek & The Dominos (para não usar seu nome na capa do disco e fugir da imagem de herói da guitarra, que já vinha carregando), lançou um clássico em novembro de 1970: Layla and Other Assorted Love Songs. "Layla significou muito para mim, pois era sobre uma experiência emocional, sobre uma mulher pela qual tive um sentimento muito profundo, mas que não me deu bola", disse em uma entrevista de 1974 à revista Rolling Stone sobre a canção que é um de seus hinos. O lado pessoal voltou no ano seguinte: Eric enfrenta dificuldades com seu vício, a heroína. "Quando você sai disso, sente uma inacreditável vontade de confessar", disse em 1975, acrescentando que ficou na dúvida se foi ou não uma boa idéia revelar o fato ao público.

    Morte do filho e galeria de hits

    Uma carreira solo substancial mesmo começou a rolar a partir de 1974, com o lançamento do disco 461 Ocean Boulevard, que elevou o reggae I Shot the Sheriff ao status de clássico. Alguns álbuns sem maior projeção e Clapton lança em 1977 Slowhand com outros hits eternos como Cocaine, Lay Down Sally e Wonderful Tonight. Começou a vender muito também com os discos seguintes. Mas na primeira metade dos anos 80, sua carreira brecou com discos como August. A caixa coletânea Crossroads e o pop de Journeyman, de 1989, lhe redimiram em popularidade. Em 1990, inclusive, esteve no Brasil para shows da turnê deste álbum.

    Em 1991, novo capítulo trágico em sua vida pessoal: seu filho de 4 anos morre ao cair de um prédio. Cinco anos se passaram após o luto de Clapton e dois discos ao vivo viraram sucesso, 24 Nights e MTV Unplugged, que trazia uma homenagem ao filho - Tears in Heaven. A volta ao blues aconteceu em 1994 com o disco From the Cradle, um de seus mais bem-sucedidos álbuns de crítica e público. Depois de tocar com o produtor e tecladista Simon Climie no projeto Retail Theraphy lançou com ele o disco Pilgrim, seu primeiro disco com novas músicas desde Journeyman. My Father's Eye, do disco, entrou para sua galeria de hits. Depois de um dueto com B.B. King no disco Riding With The King, lançou em 2001 o disco Reptile, que traz um repertório que vai agradar tanto aos puristas do blues quanto seu público pop.

    STEVE RAY VAUGHAN




    Nenhum músico colocou mais energia no período de renascimento do blues na década de 80 do que Stevie. Ele foi um exímio guitarrista em que o notável estilo recebeu influências tanto da fantástica técnica do Deus Jimi Hendrix como também das escolas de blues do Texas e de Chicago. Stevie Ray iniciou o seu interesse em blues numa época em que os verdadeiros fãs de blues tinham quase que apenas velhas referências dos antigas legendas do blues. Pior ainda, era uma época que toda a audiência estava destinada ao rock, fazendo com que o surgimento do blues-rock no final da década de 60 ficasse esquecido.

    Stevie cultivou uma nova paixão pelo Blues principalmente em função das suas apresentações arrasadoras ao vivo a qual ele arrepiava a todos que o assistiam basicamente em função da força da sua guitarra o sentimento do blues que ele despejava no instrumento. Tocando muito alto e prestando os seus sentimentos a Hendrix, Stevie atraiu amantes do Rock'n Roll aos seus concertos que eram basicamente repertórios de blues. Seus expressivos solos de guitarra altamente carregados davam ao blues uma nova vitalidade reinventando a música inteiramente em termos modernos.

    Stevie nasceu e cresceu em Oak Cliff, uma cidade muito perto de Dallas; desde o começo a sua principal inspiração foi o seu irmão Jimmie que o introduziu a guitarra e ao blues. Na sua juventude Stevie tocou em algumas bandas de blues-rock como The Chantones and the Blackbirds. Porém quando o seu irmão Jimmie Vaughan, que mais tarde se tornaria o guitarrista de uma banda de rhythm&blues em Austin chamada The Fabulous Thunderbirds, saiu de House na sua juventude para tentar a carreira na música, Stevie foi inspirado a fazer o mesmo. Ele abandonou a High school (2ºgrau) e se mudou para o Texas, onde se juntou a uma banda chamada Cobras, no ano de 1975. Dois anos mais tarde ele fundou uma banda chamada Triple Threat Revue com uma cantora de blues-rock de nome Lou Ann Barton, este grupo tocava blues e R&B nos bares e em todo o circuito de shows da periferia de Austin. Em 1978 A banda Triple Threat se passou a chamar Double Trouble, este nome foi dado em função de uma música De Otis Rush. Normalmente a banda consistia de um baixista, no caso Tommy Shannon que tocava com Johnny Winter no final da década de 60 e o baterista Chris Layton. Stevie passou a tocar guitarra e também cantar. Exceto pela adição esporádica do tecladista Reese Wynans em 1985, a banda se permaneceu constante até a morte de Stevie em 1990.
    O Double Trouble rapidamente se estabeleceu rapidamente como uma das melhores bandas do circuito de bares de Austin e quando o manager Chesley Milliken deu a Mick Jagger (Rolling Stones) uma fita de vídeo de uma das apresentações da Double Trouble, este ficou tão impressionado com o que viu que imediatamente contratou a banda para tocar em uma festa particular em New York no ano de 1982, Neste mesmo ano o produtor Jerry Wexler assistiu a uma performance do Double Trouble em Austin e impulsionado pela faiscante guitarra de SRV , ele conseguiu que o grupo tocasse no Festival de Montreux na Suíça. Isto ficou marcado porque foi a primeira vez que um grupo que sequer tinha gravado algum trabalho tinha tocado no prestigiado festival. Estavam no dia desta apresentação o supor star David Bowie e o artista folk-rock Jackson Browne . Igualmente impressionados, os dois músicos ofereceram trabalho a banda. David Bowie convidou Stevie a tocar em seu álbum Let's Dance ao passo que Jackson Browie cedeu gratuitamente o seu studio na Califórnia para a banda.
    Rapidamente depois disto o lendário caçador de talentos John Hammond convenceu a Epic Records a oferecer um contrato de gravação a Stevie e sua banda. Assim a banda gravou em menos de uma semana no studio de Jackson Browne o épico álbum Texas Flood, em 1983. Aclamado pela critica o álbum exibia uma um trabalho de guitarra magistral que fez por ressuscitar o blues em uma época em que o mundo da música Pop estava apaixonado com o domínio do dance-rock tecno britânico! O álbum foi indicado para dois Grammys em 1984 è Melhor gravação de blues tradicional e è Melhor rock instrumental (com a música "Rude Mood"). Enquanto isto os leitores da tradicional revista Guitar Player apontavam Texas Flood como o melhor álbum de blues do ano e também Stevie como o melhor músico de blues em 1983 e 1984. (ele também ganharia este título em 1985, 1986, 1988 e 1989).
    Seu segundo trabalho, em 1984, foi um outro aclamado álbum de nome Couldn`t stand the wheather, que contém um clássico de Jimmi Hendrix, "Voodoo Chile", ficando evidente a sua paixão pelo lendário guitarrista e a fúria de Hendrix nos dedos. O próximo álbum, em 1985, teria o nome de "Soul to Soul", um álbum no qual Stevie investiu um pouco no Jazz. A banda foi engrossada com os teclados de Reese Wynans.
    Porém se tudo ia bem nos discos e no palco, o pior estava por vir. Stevie empurrou a si mesmo para o mundo das drogas e do álcool. O ápice aconteceu na Inglaterra em outubro de 1986; Stevie teve um colapso durante um show, colapso este em função do excesso de álcool e drogas. Stevie voltava então para os Estados Unidos onde se internou em um centro de desintoxicação em Marietta, Geórgia. Em 1989 Stevie lança o seu último álbum concebido em um studio de gravação, "In step". Esta foi, na minha opinião, a sua grande obra prima. Este álbum inclui uma música chamada "Wall of Denial", um doloroso relato autobiográfico da sua batalha contra o álcool e as drogas.
    Com o seu irmão Jimmie, Stevie grava em 1990 o álbum "Family Style" um trabalho que dava a entender que Stevie caminhava em uma nova direção musical e também uma possível parceira com o irmão em futuros projetos. Um pouquinha antes do lançamento deste álbum, Stevie se apresentou com Buddy Guy, Eric Clapton, Robert Cray e seu irmão em um concerto de blues em East Troy, Wisconsin. Ansioso para chegar em Chicago Stevie embarcou em um helicóptero imediatamente após o show. Devido a uma névoa muito densa o helicóptero caiu matando todos a bordo. Stevie tinha apenas 35 anos. O álbum "Family style foi lançado como homenagem póstuma, como também o álbum "The Sky Is Crying", uma coleção de músicas que não tinham sido gravadas anteriormente. Mais tarde foi lançado também o álbum ao vivo "In The Beginning", uma gravação ao vivo datada de 1980.



    Sei que faltaram muito guitarristas fodas como John Petrucci, Eric Johnson, Slash entre outros... vou dar uma procurada, depois eu ponho aí...
    Ahh... e não fui eu que escrevi (duuuh)
    Última edição por Roman Brazuka; 15-12-2004 às 20:46.

  3. #3
    Banido Avatar de Ptak
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    Falta soh Stevie Ray Vaughan, Ritchie Blackmore e Pete Thowsend...
    Última edição por Ptak; 15-12-2004 às 20:26.

  4. #4
    Avatar de -|-Sllash Slayer-|-
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    VOU quotar seu post inteiro! hehehehe

    hehehehe muito bom cara, tem coisa ai q eu n sabia ,fica ateh feio eu falar q um eh melhor q os oturos pois essa galera ai eh da pesada!xD heheh mais falto o kiko loureiro XXXDDDDDD
    [IMG]http://www.**************/sllashslayer/sllashimagem.jpg[/IMG]
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    Domini odit madum arrogation et superbiam et viam pravam et os biligue detestor

  5. #5
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    Po,faltou simplesmente o melhor guitarrista do mundo,Randy Rhoads,nossa quem aí já ouviu Mr.Crowley do Ozzy?
    Os solos desse cara são simplesmente perfeitos,rápidos com técnica e feeling.
    Ai vai um pouco sobre ele:



    Randall Willian Rhoads, ou simplesmente Randy Rhoads, nasceu em 6 de dezembro de 1956 na cidade de Santa Mônica no estado da Califónia - EUA. Seu pai era professor de musica em escolas públicas e deixou a familia quando Randy tinha apenas 17 meses. Seu irmão mais velho, Kelle, era baterista e cantor, sua irmã, também mais velha, Kathy, tocava violão e sua mãe Delores tinha uma escola de música de muito sucesso chamada Musoni .

    Com sete anos de idade Randy ganhou seu primeiro violão, um antigo Gibson que era de seu avô. Estudou música folclórica e piano na escola de sua mãe. Um dia seu irmão o levou a um show de Alice Cooper e foi desse momento em diante que Randy decidiu ser um guitarrista de rock . Suas primeiras lições de guitarra foram numa Harmony Rocket (semi-acústica) com Scott Shelly, um professor da escola Musonia. Um dia Scoot disse a Delores que não tinha mais nada a ensinar a Randy porque o garoto já sabia tudo o que ele sabia.

    Aos 14 anos montou sua primeira banda, o Violet Fox, ele próprio na guitarra base e Doug na batera. Com 15 anos começou a dar aulas na escola de sua mãe se tornando um professor muito requisitado. Depois vieram as bandas The Katzenjammer Kids e Mildred Pierce, tocando em festas de bairro até formar o Little Women, em 1976, com o baixista Kelly Garni e o vocalista Kevin DuBrow. Nessa epoca ele dava aulas de dia e tocava com o Little Womem à noite. Mais tarde a banda trocaria de nome, vindo à se chamar Quiet Riot e se tornando umas das maiores bandas de Los Angeles.

    Em 1978 o Quiet Riot gravou seu primeiro álbum intitulado "Quiet Riot" e em 1979 "Quiet Riot II", ambos amparados pela gravadora CBS\Sony records e lançados apenas no Japão. No dia 22 de setembro de 1979, dia que o Quiet Riot tocava no "Whiskey a Go-Go" em Los Angeles, Randy se apresentou pela primeira vez com sua Flying V que ficou conhecida por ser preta com acabamento em bolinhas brancas, em forma de "V", que custou 738 dólares e que fora feita por Kard Sandoval por encomenda do próprio Randy Rhoads. Ele também tocava sua Gibson Les Paul branca. Depois foi feita uma outra Flying V de cor preta, conhecida como "Dean flying V

    Ainda em 1979 através do amigo Dana Strum, Randy foi fazer um teste para uma banda que estava sendo formada por Ozzy Osbourne (Black Sabbath) que pensava em voltar para a Inglaterra pois já havia feito testes com quase todos guitarristas de Los Angeles e não gostando de nenhum. Quando Randy ligou a guitarra em um amplificador de estudo e começou a se aquecer, foi o suficiente para Ozzy ver que havia encontrado a pessoa certa.

    O grupo foi formado com Ozzy (vocal), Randy (guitarra) e Dana Strum (baixo) e por sugestão de Randy o baterista escolhido foi Frankie Bannali (Quiet Riot). Após algumas apresentações em Los Angeles iriam para a Inglaterra gravar um álbum, mas a gravadora obteve apenas uma licença de entrada para trabalho a um não-inglês, e o escolhido foi Randy Rhoads.

    No Dia de Ação de Graças de 1979, Randy na casa de Ozzy em Wales começou a compor músicas com Ozzy para o seu primeiro disco solo intitulado "Blizzard Of Ozz" (trocadilho com "O Mágico de Ozz") que é considerado pela crítica e pelo próprio Ozzy seu melhor disco fora do Black Sabbath. A banda ensaiava no salão "John Henrys" em Londres, onde as pessoas passavam e ficavam olhando, depois iam a um pub para testar as canções. Uma delas, "Crazy Train", chegou a mexer com o público, o que os deixou entusiasmados. Entre eles estavam Bob Daisley (baixo) e Kerslake (batera), ambos ex-integrantes do Uriah Heap, que fizeram teste e foram contratados por Ozzy. A banda de Ozzy entrou no Ridge Farm Studios em 22 de março de 1980 para gravar o primeiro disco. Terminado o disco, Randy volta à Califórnia onde se apresenta com o Quiet Riot no Starwood club.

    Rudy Sarzo baixista do Quiet Riot se junta a Randy e Ozzy para a turnê "Blizzard of Ozz" pelos EUA. Em setembro de 1980 a banda voltou ao Reino Unido. O show quebrou o recorde de bilheteria do Apollo Theatre em Glasgow, Escócia. Fizeram 34 shows em 3 meses. Em dezembro de 1980 Randy estava na Califórnia para encomendar outra guitarra, agora com Grover Jackson. Faltava uma semana para o Natal. Com o desenho num pedaço de papel, Randy Rhoads e Grover Jackson criaram a primeira guitarra "Jackson": a branca "Flying V" (ou simplesmente "rabo de peixe") - sinônimo de Randy Rhoads e que inclusive se tornou muito popular nos anos 80. Todo guitarrista queria tocar com este tipo de guitarra, o que fez com que a Jackson, que era uma guitarra artezanal, se tornasse uma fábrica reconhecida mundialmente. Em fevereiro e março de 1981, a banda de Ozzy gravou o segundo álbum, "Diary Of A Madman", no Ridge Farm Studios, e partiram para shows com Tommy Aldrige (batera) para a turnê americana. No fim da turnê, Randy foi a Grover Jackson para fazer outra guitarra, queixando-se que as pessoas pensavam que a branca "Jackson" era a "Flying-V". Ele queria uma diferente. Semanas depois, Randy foi ver o protótipo que Grover Jackson criara. Randy e Jackson ficaram desenhando sobre a madeira por uma hora até concordarem com o desenho final. Ele recebeu a segunda Jackson quando a turnê "Diary Of A Madman" já havia iniciado. Foram três guitarras encomendadas por Randy Rhoads: a primeira (modelo preto) e mais duas. Uma delas foi acidentalmente vendida através do mostruário da Jackson, e atualmente pertence a Rob Lane (jacksoncharvelworld.com); a terceira guitarra, Jackson parou de fazer no dia da morte de Randy.

    Em 18 de março de 1982, a banda tocava no Civic Coliseum em Knoxville, Tennessee (EUA) e dali iriam para Orlando (Florida) tocar no "Rock Super Bowl XIV" com as bandas Foreigner, Bryan Adams e UFO. A caminho de Orlando passaram pela casa do motorista do ônibus, Andrew Aycock, que vivia em Leesbur (Florida) em Flying Baron Estares .O lugar consistia de três casas, um galpão para avião e uma pista de pouso, cujo dono era Jerry Calhoun. Andrew Aycock precisava de umas peças sobressalentes e pensou em parar ali. Andrew Aycock, que tinha dirigido a noite toda desde Knoxville, e era piloto, talvez para ser gentil, pegou o avião sem permissão e levou o tecladista Don Airey e o empresário Jat Duncan para dar umas voltas. O certificado médico de Andrew tinha expirado, portanto sua licença para voar não era válida. Perto das 9 horas, Andrew Aycock deixou os dois passageiros e convidou Randy Rhoads e Rachel Youngblood (fazia as maquiagens) para dar umas voltas. O avião voava baixo e passava zunindo perto do estacionamento onde estava o ônibus, talvez para brincar com o pessoal. Há pouco tempo o piloto havia passado por um divórcio sórdido. Acredita-se que quando a ex-esposa dele entrou no ônibus, ele vôou na direção do mesmo. Passaram três vezes. Na quarta, a asa esquerda do avião raspou no teto do ônibus, bateu num pinheiro e caiu na garagem de Jerry Calhoun explodindo e destruindo tudo. Ozzy Osbourne, Tommy Aldrige, Rudy Sarzo e Sharon Arden, que tinham acordado com o primeiro impacto, achavam que se tratava de um acidente na estrada. Wanda Aycock e Don Airey, atônitos, tinham testemunhado tudo. Ozzy ainda correu para prestar socorro. Ele entrou na casa e salvou um homem que estava em chamas, mas infelizmente Randy estava morto. O show em "Rock Super Bowl XIV" foi cancelado e os promotores devolveram os ingressos.

    Randy Rhoads descansa em paz em San Berbadino, Califórnia. Seu som, porém, não foi silenciado. Ozzy lançou o disco "Randy Rhoads Tribute" (1987), gravado em shows ao vivo (Cleveland e Montreal). O álbum vendeu 6 milhões de cópias. Em 1993, após dez anos de sua morte, foi a vez do Quiet Riot o homenagear com o disco "The Randy Rhoads Years", com gravações da época de Rhoads. Jake E Lee, Sebastian Bach e Kane Roberts gravaram um álbum só com músicas da época em que Randy estava com Ozzy. Infelizmente nenhum VHS oficial foi produzido com Randy, mas bootlegs (gravações amadoras) de alguns shows podem ser encontrados.




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  6. #6
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    O melhor dai, eu acho q eh, ou Jeff Beck, ou Steve Vai...

    Otra coisa, eh Jimmy Page, e n Jimi Page...

    Talvez tb poderia adicionar Tony Iommi, acho q n teve um riff q o Iommi fez q ainda n foi copiado...

  7. #7
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    Citação Postado originalmente por Ptak
    O melhor dai, eu acho q eh, ou Jeff Beck, ou Steve Vai...

    Otra coisa, eh Jimmy Page, e n Jimi Page...

    Talvez tb poderia adicionar Tony Iommi, acho q n teve um riff q o Iommi fez q ainda n foi copiado...
    Eu vou procurar alguma coisa depois eu ponho...
    @ Abbath
    Randy era realmente um monstro... eu esqueci de por ele... valeu aí


    PAUL GILBERT





    Paul Brandon Gilbert nasceu nos Estado Unidos no dia 6 de novembro de 1966. Com 9 anos Paul começou a se interessar por rock, ouvindo Led Zeppelin, Kiss, Black Sabbath e outras bandas. Com 11 anos um tal de Eddie Van Halen deixou o garoto Paul impressionado, e a partir daquele momento Paul montou sua banda e com 15 anos ele já tinha gravado sua primeira demo e foi destaque da seção Spotlight da Guitar Player Americana!!! A foto abaixo foi retirada da Guitar Player Americana quando ele foi destaque da seção Spotlight!!!
    Em 1984 Paul se muda para Los Angeles depois de terminar os estudos, para estudar no G.I.T. (Guitar Institute Of Technology). Em 1985 ele já era professor no próprio G.I.T. e fundava uma banda, o Eletric Fence. Em 1986 é fundando o Racer X e só ai ele consegue sucesso, mas em 1988 ele deixa a banda. Em 1989 Paul recebe um convite de Billy Sheehan para formar uma banda ao lado de Eric Martin nos vocais e Pat Torpey na bateria, estava formado o MR. BIG!!! No descanso da tour do MR. BIG em 1997 Paul lança se primeiro álbum solo, King Of Clubs, e no ano seguinte, Paul lança o segundo álbum, o Flying Dog!!! Em 1999 Paul anuncia que está fora do MR. BIG para dar continuidade a sua carreira solo, na qual no mesmo ano Paul lança o álbum ao vivo "Beehive Live" com músicas do King Of Clubs e do Flying Dog, também com covers dos Osmonds (Hold Her Tight) e Emerson Lake & Palmer (Karn Evil 9), e uma versão hard rock de "To Be With You" do MR. BIG, que foi 1# lugar em 11 países na época de seu lançamento!!! Em 2000 Paul lança o álbum "Alligator Farm" com canções punk, pop, clássica e um cover das Spice Girls!!!


    JOHN PETRUCCI





    John Petrucci cresceu em Long Island , Nova Iorque , onde andou na escola juntamente com John Myung e Kevin Moore.
    O John começou a tocar guitarra aos 12 anos , e rapidamente tomou noção das suas influências , estando determinado a chegar a um nível superior.
    Inicialmente tinha como referências Yngwie Malmsteen , Randy Rhoads , Iron Maiden , Stevie Ray Vaughn , Yes , Rush , entre outros.Com o aparecimento de bandas de metal e de outros tipos de sons , John viu-se influenciado também pelos Metallica e pelos Queensryche.
    Mais tarde desenvolveu interesse por Steve Vai , Joe Satriani , Mike Stern , Eddie Van Halen , mas como ele próprio já afirmou várias vezes , a sua vida mudou quando ele ouviu o Steve Morse pela primeira vez. Definitivamente foi este o guitarrista que levou o John a dar o derradeiro passo na arte de tocar guitarra.
    Em termos de lições formais de música , ele teve aulas de teoria no liceu.
    Mais tarde iria ingressar na Berklee College of Music em Boston , onde teve aulas de composição jazz e harmonia. Foi também na Berklee onde conheceu Mike Portnoy e onde se formaram os Majesty , mais tarde Dream Theater.
    Última edição por Roman Brazuka; 15-12-2004 às 21:00.

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    PETE TOWNSHEND

    [img]http://*************************/guiorrists/Pete70s.jpg[/img]

    A histórica carreira desse grande guitarrista começa na Inglaterra no início da década de 60, mas já aos 12 anos, ele aprendeu seus primeiros acordes em um velho violão que ganhou da sua avó. O violão tinha apenas 3 cordas e, só após alguns meses de estudo ele colocou as outras três. Proveniente de uma família que admirava muito música, Pete nasceu em Chiswick, Londres em 19 de maio de 1945, seu pai era um saxofonista e clarinetista talentoso que diversas vezes tentou ensiná-lo um pouco de teoria mas Pete sempre reagiu com rebeldia, preferindo seguir seu próprio caminho. Já no início dos anos 60 Townshend passou por diversas bandas de Jazz and Skiffle tocando banjo com o amigo de escola John Entwistle no trumpete. Mais tarde Entwistle passa a tocar baixo. Nessa época, John acaba conhecendo Roger Daltrey que o vê na rua com o instrumento na mão e o convida para tocar em uma banda de rock´n´roll que já estava dando algum dinheiro. Em seguida, Pete se une aos dois e passa a fazer a guitarra base, já que Daltrey era o guitarrista solo da banda. A partir daí a banda trocou de nomes várias vezes e por ela passaram vários vocalistas e bateristas. O trabalho só se firmou realmente quando Daltrey, aconselhado por um amigo, passa para os vocais, Pete finalmente assume a guitarra solo e a banda recruta o irreverente baterista Keith Moon. A energia com que o baterista tocava foi logo percebida pelo grupo. Keith chegou para o teste com uma longa corda. Antes de sentar para demonstração ele amarou os componentes da bateria e todos se indignaram tentando entender o que significava aquilo. O enigma da corda só foi solucinado quando a banda viu Moon tocando com tanto vigor que a caixa e o bumbo da bateria pulavam como se tivessem dançando ao solo caótico do baterista. Formou-se então o The Who.

    Pete freqüentava uma escola de artes enquanto os outros membros da banda faziam bicos de um emprego a outro. Outra curiosidade sobre a banda foi a fama de quebrar tudo ao final das apresentações. Certa vez a banda tocava em um clube londrino e, revoltado com o sistema de som do local, Pete toca tão forte que acidentalmente atravessa o forro da sua guitarra Rickenbacker e acaba quebrando o seu braço. Irritado, o guitarrista estraçalha a guitarra em pedaços. O público foi ao delírio e esta atitude, até então inédita, passa a ser marca registrada do The Who. Aos poucos Pete vai desenvolvendo seu próprio estilo de tocar. Ele foi um dos pioneiros a utilizar feedback controlado e "inventor" dos acordes de duas notas, muito usados no punk e heavy metal, conhecidos hoje como "powercords". Outra característica marcante da presensa de palco do guitarrista era o movimento de moinho que ele fazia com o braço, dando uma base sólida e poderosa ao resto da banda.

    The Who passa a ser uma banda muito apreciada pela "tribo" de jovens conhecida como "Mods". Os Mods eram jovens de classe média alta e se caracterizavam por andarem de lambreta, usarem ternos e roupas coloridas e eram rivais de uma outra tribo da época conhecida como "Rockers" que eram jovens de classe média baixa, que andam de moto estilo Harley Davidson, brilhantina no cabelo, usavam casaco de couro e calça jeans, muitas vezes sujas de graxa vinda de suas motos. O entrosamento do grupo foi evoluindo a cada disco e inevitavelmente o mega-sucesso chegou com lançamento da opera-rock Tommy, escrita por Towshend em 1968. Em seguida, em 1971 eles lançam o excelente disco Who´s Next e, dois anos depois, a sua segunda opera-rock, Quadrophenia, cujo tema era o conflito entre Mods e Rockers. A banda passa a ascender emplacando um sucesso atrás do outro, com destaques para as composições de Pete com seus "powercords" furiosos, seus riffs contagiantes e solos cheios de atitude e originalidade. Apesar das constantes brigas entre seus integrantes, todos com personalidades bem marcantes, eles se mantinham e eram um grande sucesso, até que em 1978 Keith Moon morreu de intoxicação acidental de pílulas contra alcoolismo. Townshed sempre se destacou não só por seu estilo na guitarra mas também por incorporar em sua música elementos teatrais e pop-art, além de compor letras que o fizeram a ser considerado a voz de sua geração, respeitado até mesmo pelos críticos musicais mais exigentes e influentes da Inglaterra. Pela primeira vez os jovens ingleses tinham alguém que conseguia colocar em letras de música todo o sentimento de preocupação e desespero que muitos jovens têm ao crescer. Ele ousava sempre nos temas de suas letras e não evitava nem mesmos os mais polêmicos como divórcio, transformismo e masturbação, que muitas deixavam suas músicas fora das rádios londrinas.


    Em 1974 Pete foi convencido a fazer uma apresentação solo beneficente em Londres, onde tocaria músicas do The Who e alguns Covers. A partir daí, o guitarrista passou a fazer outras apresentações solo, sempre em favor da caridade. Ele foi naturalmente se afastando da banda e sentindo cada vez mais dificuldade de compor para o The Who.

    Seu primeiro álbum solo, Empty Glass surge inevitavelmente em 1980 e chegou a vender meio milhão de cópias e a figurar em quinto lugar nas paradas de sucesso. Em 1982 sai o seu segundo disco solo, 'All The Best Cowboys Have Chinese Eyes', com músicas como 'Slit Skirts', 'Exquisitely Bored', 'Somebody Saved Me' e 'The Sea Refuses No River' cujas letras são um testemunho de alguém que passou por todos os excessos do Rock´n´Roll e sobreviveu. Emaranhado entre esses dois discos, o the Who lançou outros dois, 'Face Dances' e 'It's Hard'. Nesse momento, a banda decide dar uma parada. O guitarrista segue a sua carreira solo lançando mais laguns discos e entre eles, um outro trabalho esporádico é feito com o The Who.

  9. #9
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    Post M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O.

    Pra mim, os melhores aí são o Satriani e o Jimmy Page: O Satriani pela rapidez e técnica.... E o Jimmy.... Ah...Jimmy Page é Jimmy Page!

    OBS:. Vê se aparece no Tibia, cara!

  10. #10
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    Realmente soh falto Ritchie Blackmore q, pra mim, eh o maior criador de riffs da historia... melhor ateh q o Page...

    Ele foi um dos pioneiros a utilizar feedback controlado e "inventor" dos acordes de duas notas, muito usados no punk e heavy metal, conhecidos hoje como "powercords".
    Um dos o caralho, ele foi o primero... por isso (e otras coisas tb) q ele eh um dos guitarristas mais injusticados q existem...

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