Guitar Heroes
JIMI HENDRIX
Será que existe ou existiu um guitarrista tão cobiçado, idolatrado como Jimi Hendrix?
Quantos guitarristas não dizem: "Toco guitarra por causa de um cara chamado Jimi Hendrix".
James Marshall Hendrix nasceu em Seattle, em 27/10/1942. Em 1959 Jimi ganha sua primeira guitarra e começa a fazer seus primeiros shows ao lado do grupo The Rocking Kings. Alistando-se no exército americano, na 101ª
divisão aerotransportada, baseada em Fort Campbell,
no Kentucky, forma o grupo King Casuals, tocando em vários clubes próximos à sua base. Dispensado do exército por quebrar o tornozelo pulando de pára-quedas, vai para Nashville, onde toca em vários grupos antes de ir para Nova Iorque. Em março de 1964, Jimi começa a tocar com os Isley Brothers, com quem excursiona e grava. Consegue nessa época trabalho como músico de apoio numa excursão conjunta de Solomon Burke, Jackie Wilson, Sam Cooke e B.B. King. Depois passa 1 ano com a banda de Little Richard. No final de 1965 entra para o Curtis Knight And The Squires, tocando ao mesmo tempo com King Curtis e Joey Dee And The Starlighters. Cansado de ser músico de apoio, em 1966 forma seu próprio grupo Jimmy James And The Blue Flames. Tocando em bares e cafés de Greenwich Village. Convidado para ir à Inglaterra pelo baixista do Animals,
Chas Chandler, Jimi aterrissa por lá em meados de setembro e já tem uma banda para tocar,
providencias do Chas. Nasce ai o Jimi Hendrix Experience, formado por Noel Redding
- baixo, Mitch Mitchell - batera. O sucesso é imediato, em 1967 os singles Hey Joey, Purple Haze e The Wind Cries Mary,
entram no Top 10 inglês, seu LP Are You Experience, não fica atrás, nem o single
Burning Of The Midnight Lamp, que ficou entre as 20 mais. Em 1968 outra emplacada no Top 10, agora com
o single All Along The Watchtower e o LP Axis:Bold As Love. Em 1969 a banda acaba depois de 3 anos
na estrada. Jimi passa a maior parte do tempo em estúdio, aparecendo apenas para tocar em Woodstock com o grupo Gipsy Sons And Rainbows. Depois disso passa por várias bandas,
Band Of Gypsies ainda em 1969, depois o Cry Of Love em 1970. É nessa banda formada por Billy Cox - baixo e Mitch Mitchell - batera,
que Jimi faz sua última apresentação no Festival da Ilha de Wight, na Inglaterra. Em 18 de setembro de 1970, sozinho em Londres, Jimi morre sufocado em seu próprio vômito, causado por uma intoxicação por barbitúricos - ácidos....
STEVE VAI
Steven Siro Vai nasceu em 06.06.60, em Nova Iorque. Começou a tocar guitarra aos 13 anos,
sonhando em "tocar como Jimmy Page", para o que começou a ter aulas com outro jovem guitarrista
(de apenas 17 anos), mas que, em Long Island, onde viviam, já tinha um certo "cartaz"... Joe Satriani!
Em 78, Steve deixou Long Island e partiu para a Berklee School of Music, em Boston.
Lá, gravou uma demo e enviou para Frank Zappa. A fita continha uma gravação de um tema de Zappa
(uma verdadeira "encrenca"), tocada duas vezes, uma no tempo normal e outra... no dobro! Tocar "aquilo"
á não era fácil e, de quebra, Vai ainda demonstrou sua imensa habilidade para transcrever material.
Adivinhe..., pois é, Mr. Zappa o convidou para juntar-se à sua banda e, aos 19 anos, Vai parte para Los Angeles, para se tornar o mais jovem músico a integrar o "time" de Zappa,
onde ficou até 83, quando saiu para gravar seu primeiro trabalho solo, "Flexable". Em 85, participou do filme "Crossroads" e da banda "Alcatrazz",
onde substitui a Yngwie Malmsteen. Em 86, juntou-se à banda de David Lee Roth, que saíra do Van Halen, para gravar
"Eat'Em & Smile" e, depois, "Skyscraper". Ficou com Roth até o final de 88. Saiu para casar-se e para partir em carreira solo e, para surpresa geral, foi convidado para integrar o Whitesnake de David Coverdale. Aceitou, gravou
"Slip Of the Tongue" e fez a turnê mundial desse álbum. Paralelamente, gravou e divulgou aquele que muitos consideram sua obra-prima, "Passion & Warfare". De lá para cá, sua carreira solo continua firme, com novos álbuns vendendo muito bem, no mundo todo. Em 96, gravou com Chick Corea e participou da coletânea "In From the Storm", onde diversos nomes de MUITO peso renderam homenagens a Hendrix.
Além disso tudo, ainda participou das duas edições (ambas gravadas ao vivo) do "G3", projeto do amigo Joe Satriani, também com enorme sucesso.
EDDIE VAN HALEN
E o jeito de tocar guitarra nunca mais foi o mesmo... .
É, depois desse "baixinho" ao lado, ficou mais difícil, sem dúvida,
dizer que se toca guitarra. Eddie tornou-se um novo "padrão" para a palavra guitarrista,
desde o surgimento da banda que leva seu sobrenome.
Logo no primeiro disco, nada menos que "Eruption", um solo absolutamente genial,
original e maravilhoso! Desde então, uma verdadeira legião de guitarristas passou a ter nele "O"
modelo a ser seguido. Velocidade tornou-se palavra de ordem; escalas "a jato" passaram a aparecer
nos solos de quase todos os guitarristas mais novos - nem sempre com um milésimo do bom gosto de Eddie, na verdade.
Guitarras que ele mesmo montou, como a famosa "Frankenstein", com corpo de Strato, braço de uma Kramer, um Humbucking, Floyd Rose, apenas um botão de volume e um monte de faixas adesivas - MAIS NADA - mudaram até mesmo os rumos do mercado dos fabricantes de guitarras! Todo mundo queria "ser"
Eddie Van Halen, sem dúvida um marco para a história da guitarra, que, então, atravessava uma verdadeira "crise", numa época em que os sintetizadores eram os verdadeiros "reis" do Pop mundial - de quebra, note-se que o "Riff de sintetizador" de todos os tempos é dele ("Jump", com um Oberheim analógico!). Muita técnica, muita velocidade, mas, acima de tudo, MUITO bom gosto, fizeram de Eddie um dos ícones da guitarra em todos os tempos. Sem dúvida, daqui a mil anos,o nome dele ainda estará lá, como um verdadeiro divisor de águas.
CARLOS SANTANA
Carlos Santana nasceu em 47. Em 66, em São Francisco, na Califórnia,
em pleno auge do psicodelismo, surge a Santana Blues Band. A enorme popularidade alcançada por Sanatana, em pouco tempo o levou do palco do Filmore's West, em São Francisco, para a histórica apresentação de Woodstock, em 69, para algo em torno de 500 mil pessoas. Até 97, Santana já havia conquistado 14 discos de ouro e 9 de platina.
Ainda assim, ao contrário do que tamanhos números possam sugerir,
seu som sempre foi e continua sendo ... Santana! Inconfundível. Em termos de equipamento,
digamos que Santana está para a Mesa/Boogie com Hendrix está para a Marshall.
Ele foi o primeiro grande nome a "adotar" os Boogies como seu standard. Aliás, o próprio nome "Boogie"
deve-se a ele; "Hey man, this thing really boogies!", foi o seu comentário ao experimentar um dos primeiros
"brinquedinhos" de Randall Smith (presidente e fundador da Mesa/Boogie), na verdade um antigo Fender Princeton modificado por Smith, com MUITO mais ganho do que o original. Santana usa os Boogies até hoje, exclusivamente! Além da Mesa/Boogie, outra companhia que entrou definitivamente para o hall das grandes graças
em boa parte a Santana, foi a Paul Reed Smith Guitars. Santana usa guitarras PRS desde antes delas serem produzidas em série, ainda como obra de luthier, mesmo. Hoje, a PRS oferece o modelo "Santana Signature", uma réplica exata de uma das 3 PRS que Santana usa desde o início do trabalho de Paul Reed Smith. Na verdade, uma "obra-de-arte" em forma de guitarra - custa algo em torno de US$6,000.00!
onde diversos nomes de MUITO peso renderam homenagens a Hendrix.
Além disso tudo, ainda participou das duas edições (ambas gravadas ao vivo) do "G3", projeto do amigo Joe Satriani, também com enorme sucesso.
GARY MOORE
Gary Moore nasceu em Belfast, capital da Irlanda do Norte ao dia 4 de abril de 1952. Aos 15 já havia montado uma banda em Dublin, o Skid Row com ele mesmo na guitarra solo e até arriscando em alguns vocais, Brush Shiels no baixo e vocal, Noel Bridgeman na bateria, Bernhard Cheevers na guitarra base e não esquecendo de Phil Linott também no vocal e aí que aprendeu tocar baixo como nínguem. o som do Skid Row era uma mistura de blues e jazz.
No final dos anos 60 Phil Linott e Bernhard Cheevers sairam do Skid Row. Seguiram à Londres, lá gravaram o primeiro single, "New Places Old Faces", foi um belo trabalho de Gary Moore com uma guitarra de 12 cordas. O próximo single, "Saturday morning man" teve também uma ótima aceitação. Chegou a abrir shows de Fleetwood Mac em Dublin. Peter Green (o guitarrista do Mac), com ele faziam pequenas jams nos quartos dos hoteis. Peter Green perguntou à seu agente se poderia ajudar o Skid Row gravar um disco.
O primeiro álbum saiu em 1970, "Skid Row" já pelo selo da CBS, um bom trabalho, fizeram turnês pelos Estados Unidos e Europa. Durante esta turnê fizeram o segundo e último álbum "34 hours" em 1971 que, realmente foi gravado em 34 horas. Nesse álbum mudaram um pouco o estilo, tocando um country até algumas coisas experimentais. Após isso a banda foi desfeita, Gary Moore queria partir para a carreira solo.
Em 1973 ele conseguiu, lançou o primeiro álbum solo, "Grinding Stone". em 1975 entrou em um projeto com ele mesmo (guitarra e vocal),Don Airey (teclados), Jon Hiseman (bateria) e John Mole (baixo). O "Colosseum II", misturando jazz e rock progressivo.
O Colosseum II lançou o primeiro álbum em 1976, chamado "Strange New Flash", em 1977, depois de uma tour na Europa gravaram o segundo álbum (em sete dias), "Eletric Savage" e no mesmo ano gravaram o terceiro e último album do Colosseum II "War Dance". Terminando o projeto, Phil Lynott o chamou para fazer parte do Thin Lizzy em 1978.
Participou do álbum número dois do Reino Unido, "Black Rose" e dois hits, "Do Anything You Wanna" e "Waiting for an Alibi".
O ano era 1979, "Back on the Streets", o segundo álbum solo aparecia em 75° lugar na parada inglesa. O single, "Parisienne Walkways" alcançou a 8ª posicão em maio de 79, foi para o hall dos clássicos do rock.
G-Force era a banda, o ano era 1980. Com Tony Newton no vocal, Willie Dee no baixo e Mark Nauseef na bateria, fizeram alguns rocks bem dinâmicos, "Dancin", "The Womans in Love", "Hot Gossip". Nos shows da época "White Knuckles/Rockin' and Rollin'" eram os hits, nos shows ninguém ficava parado.
Gravou em 81 o álbum "Dirty Fingers" com a clássica "Nuclear Attack", infelizmente a banda não durou muito tempo. No mesmo ano participou de um álbum solo de Greg Lake (Emerson Lake & Palmer)
E em 82 gravou "Live at the Marquee", um show fantástico, destaque para "Dallas Warhead", um ótimo rock com riffs bem pesados e um fantástico solo de bateria. No mesmo ano em meados de setembro e outubro participou do álbum "Octopuss" do baterista Cozy Powell, Acabou gravando o álbum "Corridors of Power" com Ian Pace na bateria, destaque para as faixas "Wishing Well" e "I Can't Wait Until Tomorrow" chegando a ocupar lugar nos 50 álbums de rock e top 10 hard-rock no Reino Unido.
83, em março gravou "Rockin' Every Nights", lançado apenas no Japão, ainda com Ian Pace na bateria, com versões arrasadoras de diversas músicas do álbum "Corridors Of Power".
Em 84 gravou "Victims Of The Future", com as clássicas "Empty Rooms" e "Shapes of Things" (regravação de Jeff Beck), iniciando a tour em fevereiro na Inglaterra, passando pela Europa e Japão, terminando nos Estados Unidos. Tocou no Monster of Rock com Europe, Van Halen e Ozzy Osbourne.
No ano de 1985 Gary Moore se reuniu outra vez com Phill Lynott e gravaram um EP chamado "Out In The Fields" contendo as músicas "Military Man"e "Still in love with You", no mesmo ano ainda gravou "Run For Cover" com a outra versão de "Empty Rooms" e uma participação especial de Phill Lynott na regravacão de "Military Man".
Morre em janeiro de 1986 Phil Lynott. Finalmente é lançado fora do Japão o ábum "Rockin' Every Nights".
O ábum "Wild frontier" lançado em 1987 retoma a carreira de Gary Moore, com a regravação "Friday On My Mind", a instrumental "The Loner" e finalizando o álbum "Johnny Boy". Novamente participou de um álbum solo de Cozy Powell, o show de Stockholm foi filmado e lançado em vídeo.
Em 88 ninguém soube de Gary Moore, talvez algum projeto em vista, ou procurando novos sons.
1989, o álbum "After The War" foi lançado, Ozzy Osbourne cantou em "Led Clones", e Andrew Eldritch (Sister of Mercy) fez backing vocal em "Blood Of Emeralds", uma excelente regravação de Phil, a "Emerald", outra regravação fantástica "The Messiah Will Come Again" de Roy Buchanan. Foi aí que o agente dele perguntou: Por que não experimentar outro tipo de som? Como o blues ou outra coisa parecida?
Por que o agente dele fez esta pergunta? em 1990 lançou "Still Got The Blues", o primeiro álbum totalmente blues, ele incluiu várias regravações, incluindo músicas de Albert Collins e George Harrison, o single "Still Got The Blues" alcançou sucesso mundial, no mesmo ano George Harrison chamou-o para tocar no Traveling Wilburys, a música escolhida foi "She's My Baby", a primeira vez em que Gary Moore era ouvido em duas músicas ao mesmo tempo nas rádios. Ele teve a oportunidade de tocar ao vivo com "Dois Albert", o King e o Collins, esta tour foi filmada. Esta fase foi muito importante para o aprendizado dele (mais?).
Em 1991, parece que ele deu uma descansada, ficou fora da mídia neste período, talvez fazendo gravações em sua casa, talvez fazendo tour em pequenos bares pelo mundo ou até tirando umas férias bem merecidas.
Em 92, o sucesso se repetiu com "After Hours", novamente tocaram com ele, Albert Collins, e nada menos também que B B King, o stilo blues esta cada vez melhor, tanto em voz como na guitarra, a "The Blues Is Alrigh" está perfeita com tantas outras, "Nothing's The Same" é uma balada com cordas e violão, também muito bem arranjada.
1993 era o ano, gravou o primerio álbum ao vivo "Blues Alive" incluindo uma fantástica versão de Parisienne Wakways (rebatizada para "Parisienne Walkways 93" devido a ocasião). Esta foi gravada em Londres, para os fãns foi o êxtase. Ainda no mesmo ano tocou em um projeto de Paul Rodgers, um tributo à Muddy Waters, tocou na faixa "She Moves Me".
Em 1994 a sigla antiga BBA (componentes do Cream) mudou para BBM. Baker, Bruce e Moore. Mais uma do Sr. Gary Moore, o álbum "Around The Next Dream" foi um sucesso no mundo todo, rendendo várias turnês. Lançou também o álbum "Ballads & Blues 1982-1994" com várias músicas de acordo com o título do álbum e mais três faixas inéditas, são elas, "One Day", "With Love (Remember)" e "Blues for Narada".
Peter Green é o motivo em 95. Gravou o ábum "Blues For Greeny" com apenas canções de Peter Green, todas tocadas com a famosa guitarra Les Paul, na tour, Peter Green o visitou em alguns shows, bem mais velho que nos tempos do Mac.
Em 96 estava em tour ainda, tem um vídeo lançado.
1997 foi lançado o álbum "Dark Days In Paradise", no mínimo diferente. Entrando em outra área da música, alguma coisa industrial e tecno, lembra muito U2, na fase de transição de um estilo para o outro. muitos destaques, a faixa de treze minutos "Business As Usual" é linda, com vários tópicos, como uma sinfonia e a escondida "Dark Days In Paradise", também não deixa à desejar, um tipo de Hula Hula.
Em 1998 lançou mais uma coletânea, o álbum "Out In The Fields - The Very Best Of (part 1)", para aqueles que não conheciam a fase mais antiga de Gary Moore e não sabem que ele tem mais de vinte álbuns solo, e para os fãns principalmente, há várias faixa no CD bônus que são gravações ao vivo. Atenção Fãns! (eu estou no meio) Vocês terão de comprar este também, há raridades.
BB. KING
B.B. King, "The King Of The Blues", é um dos mais conceituados e populares guitarristas de blues de final de século, influenciando gerações de músicos, de Jimi Hendrix a Eric Clapton.
Ridley B. King nasce a 16 de Setembro de 1925 no estado do Mississipi. A sua infância árdua, obriga-o a trabalhar em plantações de algodão para ajudar a sua família.
Desde muito cedo começa a frequentar a igreja e aí trava conhecimento com o gospel, e é mesmo o pregador que lhe ensina os primeiros acordes de guitarra.
Na década de 40, King trabalha como condutor de camiões e inicia-se na música tocando nas ruas de Indianola e mais tarde numa banda local.
Em 1947, deixa o Mississippi e tenta a sua sorte como músico em Memphis. Um ano depois a sua oportunidade surge quando é convidado a tocar ao vivo numa estação de rádio da cidade (a KWEM). A recepção à sua actuação é a melhor possível e o músico é então convidado a tocar semanalmente noutra estação (a WDIA). Nesses tempos ganha a alcunha de "Beale Street Blues", mais tarde alterado para "Blues Boy King" e que é finalmente abreviado para B.B. King.
A partir de 1949 começa a gravar singles como "Three O'Clock Blues", que lhe valem reputação considerável.
Em 1955, B.B. começa então a apresentar-se com regularidade ao vivo para grandes audiências e a ganhar bastante credibilidade no circuito dos blues. No entanto, a qualidade da sua música tardava a chegar ao ouvido das grandes massas.
Em 1960 King assina pela ABC na expectativa de obtenção de maior visibilidade, que, no entanto, teimava em chegar.
Finalmente, em 1965, a sua sorte parece mudar, uma vez que a Butterfield Blues Band (um grupo de blues composto inteiramente por brancos, e não negros como era habitual) consegue arrastar para o mainstream os blues e artistas negros como B.B. King, que começa mesmo a ser indicado como referência para muitos músicos.
Aproveitando a maré favorável o artista edita nesse mesmo ano o álbum ao vivo "Live At The Regal".
Um ano depois compõe aquela que viria a tornar-se a sua canção mais popular, "The Thrill Is Gone" (que é na realidade inspirada no seu segundo divórcio). O single projecta a carreira, levando-o a tocar em grandes salas de espectáculo, incluindo a popular Filmore.
Seguem-se depois os programas de TV norte-americanos, com o "Tonight Show" e o "Ed Sullivan Show" à cabeça.
As décadas de 70 e de 80 são de consagração, com o músico a tocar em concertos e festivais por todo o mundo (da América do Sul à União Soviética ou Japão), com uma média de 300 espectáculos por ano.
Em 1988 é convidado pelos U2 para participar no seu tema "When Love Comes to Town", incluído no álbum "Rattle and Hum", facto que lhe abre as portas para um mercado imenso constituído pelos fãs do pop-rock.
No ano de 2000 merece destaque outra parceria sua, com Eric Clapton no tema "Riding With The King", incluído no álbum com o mesmo nome, de Clapton.
Com uma carreira com mais de 50 anos, B.B. King somou inúmeras distinções, incluindo 18 Grammys, entrada no Rock and Roll Hall Of Fame (em 1987) ou a Medalha Presidencial das Artes (1990).
JOE SATRIANI
Joe Satriani nasceu em 15 de Julho de 1956, na cidade de Westbury, Nova York. Aprendeu a tocar Folk, Blues e Jazz com seu pai, tio e amigos. Em 1971, começou a dar aulas e a ficar conhecido como professor. Joe teve alguns alunos que ficaram famosos, como David Bryson (Counting Crows), Kirk Hammett (Metallica), Alex Skolnick (Savatage, Testament) e ainda ninguém menos que Steve Vai. Em São Francisco, no ano de 1979, montou a banda pop The Squares com Andy Milton (baixo) e Jeff Camipelli (bateria). O The Squares durou até 1983 e no ano seguinte, Satriani gravou um EP com cinco músicas em que haviam somente guitarras.
Em 1986, Steve Vai conseguiu um contrato para o antigo professor com a Relativity Records e o primeiro álbum de Joe, "Not Of this Earth", é lançado. Porém, o mundo só se curvaria a genialidade do guitarrista um ano depois. "Surfing whit the Alien" saiu em 1987 e tornou Joe Satriani um dos músicos mais respeitados do planeta. Além de ter faturado vários discos de platina em diferentes países, esse álbum rendeu sua primeira indicação ao Grammy.
Em 1988 durante a turnê de "Surfing With The Alien", Satriani caiu duas vezes na estrada com Mick Jagger, e três músicas ao vivo foram gravadas para o EP "Dreaming #11", que também foi disco de ouro e deu a Satriani sua segunda indicação ao Grammy. No mesmo ano, a Relativy fez uma nova prensagem de "Not Of This Earth", com uma nova capa, pois o album ja havia se esgotado, tamanho o sucesso das vendas. "Flying In a Blue Dream" é lançado em outubro de 1989. Esse disco se diferenciou dos anteriores pois Satriani cantava em 6 das 18 músicas contidas no álbum. Em 1992, sai "The Extremist" que imediatamente ganhou disco ouro, entrando nas paradas da Billboard.
O álbum traz excelentes temas que ainda são muito utilizados em aberturas, vinhetas e campanhas e o guitarrista recebeu outra nomeação ao Grammy. "Time Machine", ábum duplo, foi lançado em 1993. No disco 1, encontra-se trechos de estúdio, músicas lançadas no exterior durante sua carreira, músicas do primeiro EP, além três novas. Já o disco 2 tem 14 músicas ao vivo. Em maio de 1994, Satriani entra no Deep Purple para a realização de uma turnê, já que Ritchie Blackmore havia deixado o grupo. Em outubro "Time Machine" ganhou disco de ouro.
O sexto álbum, intulado "Joe Satriani" foi lançado 11 de outubro de 1995. Em 1996, Joe Satriani, Steve Vai e Eric Johnson saem para uma turnê em conjunto, chamada G3. A turnê trazia um show individual de cada um dos guitarristas e uma jam session entre eles, no final. Essa turnê foi registrada no álbum "G3 Live in Concert", de 1997, e a faixa Summer Song, nessa versão ao vivo, foi nomeada ao Grammy. Em 1998, foi lançado seu oitavo álbum: "Crystal Planet".
Produzido por Mike Fraser (G3, Metallica, AC/DC), esse foi o primeiro trabalho em estúdio pela Epic Records. Já em 2000, sai "Engines of Creation". As músicas desse álbum trazem alguns elementos eletrônicos que não foram muito bem aceitos pelos fãs. Ainda assim, o disco traz excelentes faixas como: "Flavor Crystal 7" e "Devil's Slide". O último lançamento, "Live in San Francisco", de 2001, traz 25 sucessos ao vivo do guitarrista.
Em 2002, chega o inédito "Strange Beautiful Music" onde Satriani resgatou seu lado mais melódico, dando muita ênfase nas harmonias e tocando de uma maneira bem 'clean'. Conseqüentemente, o músico resgatou também o público que não aceitou "Engines of Cretaion", e que passou a lotar novamente suas apresentações. Um grande exmplo disso foi a apresentação 'sold out' do guitarrista no Credicard Hall, em São Paulo, em 2003.
(dividido em 2 posts... segunda parte vindo)
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