Khoolë
Venho desenvolvendo este mundo desde o tópico Ghingykaaz Mallakriska, e desde lá criei a história do mundo e desenvolvi a língua. Aqui postarei os dados sobre este mundo. Quem quiser fazer RPG com ele depois de um ponto avançado, eu tenho um sistema pronto para ele.
O Roteiro
Para a leitura dos membros não ficar muito cansativa, abordarei somente o básico neste post. Deixarei cultura, costumes, língua e como vivem atualmente para o próximo capítulo.
A maioria dos criadores de mundos escolhe um começo de mundo bonito: um deus benigno o cria ( ou deuses benignos), e assim magicamente toda vida brota dele. Não quero desesperançar aos habitantes de Khoolë, mas a boa parte deles não sabe que a vida lá surgiu do mesmo jeito que aqui. A explicação que darei para a origem do universo e da vida não é lá muito romântica, mas é a real. Recomendo para os leitores que não se interessarem por algo muito “científico” ou exato, pulem logo para a palavra que sublinhei de vermelho, e comecem a ler dali.
A explicação para a criação de Khoolë é simples: a matéria e a energia vieram antes do tempo. Imagine que formas primitivas de elétrons existiam antes do tempo surgir, e só depois dele começaram a passar. É muito difícil, pois o tempo foi algo que mudou totalmente as leis da física daquele universo. Talvez assim como a matéria ele tenha existido o tempo todo, mas isso é uma coisa que está além do alcance de nossa vã filosofia.
Então vêm toda aquela baboseira que vocês já conhecem, formação de planetas, estrelas, etc e tal. Até chegar na vida, que é o ponto para qual destinarei um tópico especial.
Vida
A vida em Khoolë surgiu da mesma forma que a vida no nosso planeta segundo os evolucionistas: As moléculas, no começo de tudo, se agrupavam de acordo com seu grupo. Algumas chegavam a ser gigantes, pois não havia ninguém para molestá-las. Aos poucos, as coisas vão se misturando e acontece algo fantástico: surge a vida de algo que estava morto. Era algo previsível, já que se você apostasse na loteria por 300 bilhões de anos, e possível que ganhasse pelo menos uma das tentativas. As moléculas mortas, assim como nós apostamos em números na loteria, davam tiros cegos: até acertarem. Começava assim uma reprodução, meio que desajeitada, das moléculas. Pouco a pouco ela foi se sofisticando, já que essa era a intenção delas ( você não quer que seu filho nasça com três chifres, certo? ), rapidamente elas conseguiram, e logo haviam inúmeras moléculas e mutações destas ( a reprodução nunca é perfeita) pelo mundo. Mas assim, havia pouco espaço ( o planeta Khoolë é finito, como o nosso), e as moléculas desejavam-no. Começaram a disputar esse espaço entre si, criando fortalezas em volta de si mesmas (membrana plasmática, células), e atacando as outras a sua volta (os vírus).A partir daí, o nome delas mudou, pois se tratava de vida: Eram os genes. Mas onde estão eles em Khoolë atualmente, sumiram, desapareceram? Não: ele está dentro de cada Khooleano, usando-o como uma fortaleza contra os perigos do mundo externo.
Mas o que é um Khoolean? Atualmente, devido aos grandes avanços na tecnologia deste mundo, um Khoolean é apenas um “cérebro” protegido por um corpo artificial. Digo cérebro entre aspas porque ele se parece muito com uma célula animal, e tem o tamanho de uma. Esta célula poderia adquirir a forma que melhor lhe convier, porém sem sacrificar seu desempenho. Mas para entender como isto tudo aconteceu, temos de voltar ao passado, ao começo da Revolução.
O que os khooleans chamam de revolução é quando a ciência da “magia” teve seu auge. A ciência da magia é uma ciência que estuda a manipulação genética ou, em maior escala, a manipulação e criação da vida. O avanço dessa ciência trouxe recursos que jamais imaginaríamos ter á civilização khoolean. Com estes avanços, os Khooleans deram uma nova forma á sua vida e á vida no planeta. Criaram animais e seres, transformaram-se em seres sábios e inteligentes ao invés de burros e antipáticos. O que eles chamam de Revolução ( e os outros seres ás vezes de Revolução Mágica) se deu quando criaram o ser mais complexo e completo que poderiam imaginar: eles mesmos. Uma célula khoolean ( pois é complexa demais para ser chamada de célula animal, e não tem a intenção de propagar a espécie. ) teria mais desempenho do que 10 bilhões de humanos. Eu diria que eles são um só, mas, como eu já disse, eles assumem a forma que quiserem. Eles podem ser um, dois, ou trezentos bilhões. Tudo isso depende do que eles quiserem fazer. A reprodução deles é assexuada e perfeita, ao contrário da animal que é cheia de mutações. Atualmente os Khooleans sumiram do mundo, e só deixaram nele as suas criações e espécies que já eram nativas dele. Porém, muitos dizem que eles vivem entre as suas criações, observando cada passo delas. Outros dizem que eles simplesmente deixaram este mundo, por não se interessarem mais por ele. O certo é que ninguém sabe exatamente o que aconteceu com eles depois da Revolução.
E este é o mundo de Khoolë atualmente, uma civilização habitada por Khooleanos, que se alimentam da sabedoria deixada por seus criadores, os Khooleans.
A Língua
As línguas faladas neste mundo eram inúmeras, mas a predominante era o Wubrit. Darei aqui uma breve explicação sobre sua gramática.
O Alfabeto
O Alfabeto Wubritano contém 30 letras, sendo 26 consoantes e 4 vogais. Na lista a seguir, as consoantes e vogais estão reunidas e seguidas de explicação. As que não a apresentam, devem ser pronunciadas como em português.
Consoantes
NG: Tem um som do M em UM.
N
G
B
T
TH: Como o th inglês em thing
J: como em “Jolie”, em inglês.
H: Como o r em rat.
KH
D
DZ: Como o th em father.
R: R vibrante, como em caro.
Z
S
SH: Como o x em xícara.
GH
F
K
L: um l fraco, como em claro. O l só dura quando vem grafado como ll.
TCH: Como o tch em República Tcheca.
PF: Pronuncia-se como o PF alemão.
GN: Tem som de KS. Há algo próximo disso em português em sexagenário(seksagenario)
MT: Pronuncia-se MT mesmo. É difícil, mas não impossível.
P
W: como o W de What.
Vogais
As vogais são: A,E,I,O,U. Estas vogais tem entonações diferentes, o que pode definir a diferença de uma palavra para outra. O que diferencia uma vogal de outra é principalmente, o tom e a duração. As entonações de a, por exemplo, são 6: a(matar) ä ( mãe ) á (câmara). Estas 3 vogais variam em dois tons: fracos e fortes.. Compare a duração do a de mother e de câmera, e terá uma idéia aproximada disto. Para e valem é e ë com 2 tons de intensidade, para í só há tons de intensidade, para o temos ô e ó com tons de intensidade, e finalmente, para u, temos: oo( o “oo” inglês) û e um y( como o u em francês) com um só tom (forte). O alfabeto Wubrit só tem indicações para os tons de vogais, não para a intensidade. Indicarei longas vogais e consoantes dobrando-as. O Wubrit acentua a penúltima sílaba, e a última vogal da palavra é muda quase sempre.
Classes Gramaticais
Os verbos em Wubrit tem os tempos: completo( englobando todos os pretéritos do português), incompleto (englobando algo que está sendo feito, ou que será feito), incompleto direto (indica algo sendo feito no exato momento) e nulo, quando não se quer ou não se sabe especificar o tempo da ação. Não existe o verbo ser: a conexão de sujeito com qualidade é feita diretamente.
A indicação do tempo verbal se faz adicionando palavras próprias antes do verbo, assim como de número e outros casos.
Os substantivos wubritanos são bem diferentes dos em português. Como sabemos, os substantivos em português tem 3 formas de desinências: o plural(+s), gênero(+o/a) e diminutivo/aumentativo(+ão/inho). Em Wubrit, o plural, tamanho e outros dados a respeito do substantivo são definidos com palavras adicionais ( geralmente monossílabas) adicionadas antes do substantivo. Isso levou a língua a ter variações bem diversas, que podem dizer muitas coisas sobre o que se fala. Essas adições são emendadas ao substantivo, á frente deste.
Os adjetivos vem antes do substantivo, e também tem lá suas palavras adicionais. Porém, são usadas para definir características que em português usaríamos flexões. Para definir britânico, por exemplo, diríamos “Inglaterra +(palavra de nacionalidade)”
Há algo mais á acrescentar sobre essa visão básica do Wubrit: As ordens de sujeito, verbo e objeto são diferentes de na nossa língua. Em Wubrit, a ordem gramatical é a seguinte: Verbo, Sujeito e Objeto. Quando se quer dar uma ordem( imperativo) coloca-se o objeto na frente do verbo, sendo que este fica no tempo nulo.
Os pronomes em Wubrit merecem uma atenção especial. A seguir, uma lista dos pronomes pessoais.
Pronome Tradução Observação
+ska Eu (Não há distinção eu- mim)
+inka Ele/Ela/Você (Também vale pra animais)
+nko Algo como “Nós exceto tu” Define-se como Nós exclusivo
+mok Algo como “Eu e você” Define-se como Nós inclusivo.
+yka Vós/Eles
+tha Vós dois/Eles dois Significa “um par de” também.
+ttash Isto Somente para objetos.
“O que significam esse sinais positivos?” É porque o pronome em Wubrit se adiciona ao final do verbo. Em Pyfd ( Fazer), se dissermos Fyfdinka poderá significar tanto Ele/Ela fizeram quanto Você fez. Geralmente, o advérbio Ak é usado para especificar você em verbos intransitivos e Jad é usado para especificar você em verbos transitivos. Dza Jad Fyfdinka Dottash significaria “Você fez isto” (Do é um verbo de suporte largamente utilizado em situações variadas).
O Wubrit também tem mania de emendar as palavras. Existem palavras conectivas que conectam orações inteiras entre si, geralmente para falar de um sujeito ou objeto. Em Wubrit, poderia se dizer “vasodeflorescomdiamantesescondidos” ou “Vasodeflorescomdiamantesescondidos +(achar no nulo)+(verbo auxiliar Do, indicando quem achou) donodevasodeflorescomdiamentesescondidos”.
A palavra “e” também emenda as palavras que antecedem o uso desta palavra para ligar orações.
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