Então, sempre gostei de escrever, imaginar e criar. Só não sei se sou bom enfim, o importante é gostar, não é? Pois é, estou trazendo pra vocês hoje o começo de uma nova história. Começarei com um prológo, para vocês terem uma base, espero que gostem
Spoiler: Prológo
Em uma noite fria nas montanhas próximas a Carlin, havia uma humilde ‘casa’, melhor definida como cabana. Iluminada apenas a luz de velas. Nela morava uma família cujo um dos maiores problemas era a pobreza, e naquela certa noite um bebê estava nascendo, em uma cama feita de palha no chão. Ali estava Teodor, segurando a mão de sua esposa Alexsandra. Ela apertava as mãos do mesmo tão forte, pela dor que o momento trazia. Quando mais dava para avistar a cabeça do pequeno bebê, mais gritos da mulher se ouviam. A criança finalmente nasce, é um menino, já chamado por Ortis.
Os anos foram se passando e o filho do casal crescendo, e aprendendo com a vida. A fase pobre do casal ainda não havia se distanciado nem um pouco, era uma época difícil de viver nas terras do Rei Adolfo I. O jovem Ortis já estava entrando na adolescência quando seu pai decide começar a dar outra visão de vida para o garoto, o velho começou a contar suas histórias da época de quando era um guarda real, do antigo Rei Seberus. Ah! Esta sim era uma época boa, Teodor não tinha esta pobreza, afinal, era um guarda real, não é mesmo? E um dos melhores. Porém uma nova guerra começou nas terras tibianas e Adolfo I conseguiu o poder do trono, é aí que as coisas começaram a se complicar. Alexsandra também tinha segredos, era uma das curandeiras reais do antigo rei, uma maga muito poderosa. Ortis ouviu histórias e mais histórias de seu pai, na sua cabeça milhares de pensamentos foram passando, e o mesmo ainda nunca tinha ido a uma cidade se quer, mesmo eles estando próximos a Carlin. O menino encantado com as histórias tomou a decisão de ser um guerreiro, assim como seu pai, e começar mudando sua família, trazer riqueza, ou ao menos, uma moradia descente. É dessa decisão em diante que uma sessão de treinamento começa.
Cara ótimo prologo, superou muitas histórias com ele na descrição, mas fica a expectativa pela história, vou acompanhar.
Olá, bem-vindo! Que bom que gostou, sua história é muito boa, inspiração
Obrigado pelo elogio e por acompanhar, espero que o primeiro capitulo agrade tanto quanto o prológo, não é?
Abraço!
Bom, como teve um comentário, nada mais justo que postar o primeiro capítulo, espero que gostem. Qualquer erro, ou dica, por favor, só comentar.
Boa leitura e comentem!
Capítulo I - Conhecendo Carlin!
Uma nova jornada começa para Ortis, e seu pai, que será seu mentor. O mesmo já está velho e não muito poderoso fisicamente, porém, em experiência em e inteligência, é com ele mesmo. Antes de tudo o jovem tinha que conhecer ao menos uma cidade, não é mesmo? Levaram tudo de Teodor e Alexsandra, ou melhor, quase tudo. Eles tinham dois companheiros de batalha, dois cavalos. A maga tem uma égua chamada Kena, branca, forte e resistente, ótimas em batalhas. Já Teodor tem o Zorax, um garanhão, preto, muito grande e forte, indomável para outros que não sejam o velho. Os dois se aprontam em seus cavalos, Ortis em Kena e Teodor em Zorax, assim partindo para Carlin. A viagem não foi muito longa, era uma cidade próxima. Chegando nela o jovem se sentia em outro mundo, muitas pessoas diferentes, com trajes diferenciados, até estranhos. Magos fazendo shows de pirofagia nas ruas, outros criando jardins e árvores, tudo para entreter os moradores e também como uma forma de ganha pão. Existem dois tipos de magos, os classificados como Sorcerer’s, que dominam mais a arte do fogo e os Druid’s que dominam a terra, e também tem o poder da cura.
Ortis e Teodor estavam cavalgando lentamente pelas ruas da cidade, olhando tudo ao seu redor, comércio, casas, castelos, e afins.
[ Teodor ] — Filho, sua primeira vez em uma cidade, preste bem atenção em tudo. O mundo é bem diferente de onde nós moramos que é calmo, quieto e em paz. Infelizmente existem batalhas, ganância, guerras e o pior... o Adolfo I.
[ Ortis ] — Você diz o Rei, pai?
[ Teodor ] — Meu rei será sempre o Seberus, este sim é justo, honesto e se importa com seu povo. Adolfo é frio, e não é uma boa pessoa filho, agora você é muito novo pra entender, mas com o tempo, quem sabe. Venha, vou te mostrar a guarda real! — Pronunciou o velho sábio cavalgando cada vez mais rápido.
Seu filho o acompanhou até um castelo, todo cheio de bandeiras, coisas finas, chiques. Coisas que Ortis chamais havia visto. Uma ponte enorme levava até o portão principal, onde já se dava para ver alguns guardas, se alguém tentasse atravessar essa ponte, eles não iriam ser tão amigáveis. O jovem menino ficou a observar os guardas por um tempo, se impressionou com os trajes, as espadas, a postura, enfim, com o guarda em si.
[ Ortis ] — Pai! Já vi guerreiros e magos, mas até agora eu não vi o tal dos Paladinos que você um dia me falou.
[ Teodor ] — Pois é, filho. Eles são mais discretos, nobres, mas venha comigo.
Os dois cavalgaram mais um pouco pela cidade e chegaram a outro local. Eles desceram do cavalo e entraram. Estavam na guild dos Paladinos, uma raça poderosa, porém muito afastados de todos os outros, eles se sentiam os bons. Nariz empinado, arrogantes e chatos! Em um tour pela guild, foram conhecendo tudo, observando arcos, estátuas e escadarias gigantes. Uma menininha que estava por ali brincando tromba em Ortis e cai.
[ Ortis ] — Opa... Cuidado moça, pode acabar se machucando. — Diz o garoto, ajudando-a levantar-se do chão.
[ Menininha ] — Hihi, me perdoa, eu estava brincando e não te vi. — Termina de falar, limpando suas roupas.
[ Ortis ] — Tudo bem, sem problemas! Ei, qual o seu nome? Você é uma paladina? Quantos anos você tem?
[ Menininha ] — Nossa, quanta pergunta, isso é um interrogatório? Hihihi Me chamo Jasmin, muito prazer. Sim e não, meus pais são Paladinos, mas estou começando meu treinamento ainda, então não sei muita coisa. Não devo ter muito mais que você, treze anos e você?
[ Ortis ] — Hahaha, desculpe, não costumo falar muito com garotas — Após tais palavras o garoto começa a ficar vermelho, com vergonha. — Nossa! Que legal, eu também estou começando meu treinamento agora, vou ser um guerreiro! Aquele dos melhores! Tenho quatorze, sou mais velho, lalala. Aliás, prazer, meu nome é Ortis, este é meu pai, Teodor — Apontando para o velho.
[ Jasmin ] — Sem problemas hihihi. Guerreiro? Que legal! Aposto que vai mesmo, boa sorte pra você. Um ano de diferença, não vale! Hum, olá Teod... — A garota é interrompida por uma voz distante que a chama. — Ei tenho que ir, espero nos encontrarmos futuramente, tchau!
NOSSA AGORA DEU GUERRA, CUIDADO SEN O IZAN TE MATA.
Não entendi (?) kkkkkkkk
Postado originalmente por Senhor das Botas
Gostei bastante...
E essa Jasmin, parece uma garota e tanto, de 13 anos, na puberdade, com essas risadinhas...
Dei uma lida rápida de 2 minutos. Nenhum erro aparentemente, mais tarde eu volto e leio melhor...
Hahah, imaginações rolaram soltas aí em!
Mas é mesmo, essa risadinha
Ok, obrigado por acompanhar! Abraço!
Postado originalmente por Sombra de Izan
Pior que é rizadinha do mal mesmo, mas a história está boa, paladinos do mal, vai ser interessante.
A risadinha e sua polêmica!
Vai ser interessante mesmo, espero né. Obrigado por acompanhar Izan, abraço!
Postado originalmente por CarlosLendario
Ótima historia,vou acompanhar pra ver no que vai dar...
Obrigado pelo elogio e por acompanhar!
Abraço.
Galera, não postei antes o capítulo por que de final de semana eu mal fico no pc, sabe como é né, baladinhas e mais baladinhas.
Mas na semana estarei sempre postando, o mais rápido que puder e conforme a história for rolando né.
Espero que estejam gostando, qualquer dica ou crítica construtiva, por favor, podem postar.
Agradeço aos que estão acompanhando e comentando, espero que continuem.
Abraços a todos e boa leitura!
Capítulo II - O começo do treinamento!
Após se despedir muito apressadamente a menininha chamada Jasmin dá as costas para os dois e saí correndo. Alguém que ela teme ou respeita muito a chamou e ela foi sem pensar muito, quem seria? Ortis e Teodor voltam as ruas agitadas de Carlin, enquanto cavalgavam pensamentos sobre a menina foram passando na cabeça do jovem, o mesmo não parava de pensar nela. Indignado sobre uma coisa que seu pai havia lhe dito mais cedo, pergunta:
[ Ortis ] — Pai, você não disse que os Paladinos eram arrogantes? Aquela menininha não me pareceu nada disso que o senhor havia dito.
[ Teodor ] — Pois é, eu também estranhei, filho. Todos Paladinos que eu conheci até hoje, inclusive lutei do lado de muitos, não eram nada parecidos com essa garotinha, ela realmente tem algo de diferente. Mas enfim, não é hora de pensar nisso agora, Ortis! Vamos começar seu treinamento intensivo, começaremos com equipamentos.
[ Ortis ] — Equipamentos?! Você diz armaduras, espadas, adagas?
[ Teodor ] — Ei ei, calma aí meu filho. Vamos começar com uma armadura e uma espada, certo? Até porque não temos tantas condições. Venha comigo.
O velho dirigiu-se para o ferreiro da cidade, que era um velho amigo. Lá Teodor compra uma espada de ferro para Ortis, não foi uma das melhores, uma básica, sem muitos detalhes, para apenas começar o treinamento. O mesmo da armadura. Com os equipamentos em mãos eles retornam para seu humilde lar, nas montanhas próximas a Carlin. O menino da um abraço em sua mãe e já vai fazer uma refeição, morto de fome. O pai da um beijo em sua esposa e também partem para a refeição. Sentados todos juntos em uma mesa, começam a conversar sobre o que aconteceu na cidade.
[ Alexsandra ] — Me contem, como foram lá na cidade?
[ Ortis ] — Muito, muito legal mãe! Conheci um monte de coisa que eu nunca tinha visto, vi shows de pi.. piro.. Ah! Pirofagia. Palavra difícil hahaha.
[ Teodor ] — Haha, isso mesmo filhão, pirofagia. Conhecemos também a guild dos Paladinos, a Guarda Real, não é mesmo?
[ Ortis ] — Isso mesmo, muito legal, só aumentou a minha vontade de tornar-me um guerreiro! Conheci uma amiga mãe.
[ Alexsandra ] — Nossa, quanta coisa! Fico feliz de ver você assim entusiasmado filho. Que amiga?
[ Ortis ] — É a Jasmin, uma futura paladina! Muito simpática ela.
[ Teodor ] — Pois é, mas isso depois você conta para a mamãe, vamos ao treino, pegue os equipamentos e venha comigo.
Ortis apanhou os equipamentos, como pedido pelo seu pai e o seguiu. Estavam ali na montanha, o velho estava com sua antiga espada e o jovem com a que comprou. Frente a frente um para o outro, seu pai foi lhe ensinando alguns ataques e defesas, por enquanto o treino estava tranquilo, aliás, é a primeira vez do garoto com uma espada de ferro, que tenha corte e que seja perigosa, uma arma de verdade. Seu pai não queria lhe dar um escudo ainda, treinará primeiro com uma espada, quando dominar a arte de ataque e defesa com um bom desempenho, ai sim partirá para o escudo. Ali continuaram até o fim da tarde com os treinamentos que seu pai, Teodor, lhe passava. Ortis precisa aprender a se defender rapidamente, muita coisa está para acontecer sobre o reinado do Rei Adolfo I.
Dessa vez esse capitulo não foi muito longo...da mais alguns detalhes no texto,e tenta colocar Screenshot fica bom um texto com SS embaixo
enfim ficou bom e continue a fazer a historia já q começa a ficar interessante por causa da garotinha querer ser uma paladina e não ser grosseira,e porque ela foi embora tão apressadamente...
[ Ortis ] — Isso mesmo, muito legal, só aumentou a minha vontade de se tornar um guerreiro! Conheci uma amiga nova mãe.
[ Ortis ] — Isso mesmo, muito legal, só aumentou a minha vontade de me tornar um guerreiro! Conheci uma amiga nova, mãe.
[...] minha vontade de tornar-me guerreiro [...] também é válida.
EDIT: Repare também na vírgula depois de nova. Ajuda muito na interpretação da leitura.
Outro detalhe é o "Conheci uma amiga nova". Você não acha que ficou estranho essa frase contendo conheci e nova? Se ele conheceu, obviamente é uma "amiga" nova. Outro detalhe que na minha opinião não bateu bem foi o fato de ele conhecer uma pessoa nova e já chamá-la de amiga. Mas isso depende do conceito de amiga para cada um.
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O velho dirigiu-se para o ferreiro da cidade, que era um velho amigo. Lá Teodor comprou uma espada de ferro para Ortis, não foi uma das melhores, uma básica, sem muitos detalhes, para apenas começar o treinamento. O mesmo da armadura. Com os equipamentos em mãos eles retornam para seu humilde lar, nas montanhas próximas a Carlin. O menino da um abraço em sua mãe e já vai fazer uma refeição, morto de fome. O pai da um beijo em sua esposa e também partem para a refeição. Sentados todos juntos em uma mesa, começam a conversar sobre o que aconteceu na cidade.
Há um erro de concordância aqui. Ele comprou está no passado, ok? Se ele está no passado, dar um beijo também deveria ser no passado.
[...] Ele comprou [...] / [...] ele deu um beijo [...]
Ou
[...] Ele compra [...] / [...] ele dá um beijo [...]
Não são muitos erros, mas há alguns outros de concordância que não requerem um julgamento ou algo do tipo, pois este erro é um dos mais comuns por aqui. Digamos assim, não foi um erro fatal.
Agora, todos aqui sabem o quão chato eu sou quanto a enredo. Clichê, clichê, clichê. "Conhecendo Carlin!" não é bem um clichê, poderia ser mais versátil. Acabou não sendo, mas julgando pelo título, não é a equação da questão. Agora, a conversa muda em "O Começo do Treinamento!". Pare e pense comigo: quantas vezes você acha que eu já li um título exatamente igual ao seu neste fórum? Várias e várias vezes...
Todos aqui sabem que o meu intuito nunca foi desmotivar, embora as vezes isso ocorra. Eu nunca digo para parar com uma história, por estar clichê. Digo para tentar inovar nos próximos capítulos, buscar algo que fuja um pouco do comum (tanto em narrativa, títulos e afins), para que as histórias não sejam todas parecidas!
Esses erros eu percebi quando botei o olho, pois, tecnicamente, não li sua história ainda. Qualquer coisa depois eu edito.
Espero que isto se enquadre em sua concepção de críticas construtivas. Também espero que não leve a mal minha opinião.
A persistência leva à perfeição, nunca se esqueça disso.
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Última edição por Gold Hamlet; 23-04-2012 às 20:16.
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