A votação vai até 06/02. Zack746 não enviou o seu texto e foi desclassificado. O tema era Orgia.
>> Irgulino
ORGIA
Entrelaçando nossas mentes, perdi-me em sinas
Ao êxtase com carícias, prazeres e fantasias
Meu cabelo, deixei ao vento, se pôs ele então a acariciar
Segurando-me a mão estava a outra,
Com suas vestias, Cerejeira, rosa seminua
Bela velha era ela com sua pele crua
Sensível, o vento, com seus gemidos
Ou seria a cerejeira a responsável pelos grunhidos?
Enfim, ainda me lembro, dessa orgia, a dança
Divinas nuvens bailarinas, me seduziam para o lado dos pássaros
Um segredo era me dito aos sentidos
Aos poucos me deixei levar...
Ligeiramente me entreguei a tudo
Deixe-me, finalmente, a tornar...
Em harmonia e sintonia com o universo, percebi:
Que tudo estava a me penetrar
>> Thomazml
Orgia Literarária
Sadomasoquismo é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina a dar prazer.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Descascando a banana,
Onde canta o Sabiá.
João comia Teresa que chupava Raimundo
que mordia Maria que lambia Joaquim que comia Lili
que não fodia ninguém.
João foi para o cafundó de Judas, Teresa para a Vila Mimosa,
Raimundo morreu de enfarte, Maria ficou pra tia,
Joaquim ficou no cinco contra um e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que de pinto não tinha nada.
— Não quero mais saber da libido que não é libertação
>> O Bardo Frustrado
Boa sorte aos três.O anjo fala ao romântico.
Calangos como são, como tal interpolados,
Sussurros inquietantes em versos desnorteados,
Ladinos de lábio aquém de seu par,
Massacrados, miseráveis na plebe do amar.
Tu, venha cá, arcanjo fulgurante,
Me finca teu beijo, me torna teu amante,
Pois cá estamos nós, e após nada existe,
Somos moscas e larvas – larvas de piche.
Pois tu és o tolo, mancebo do ócio,
Trovas o prazer e afirma ser bócio!
Aqui desta vida tu nada leva,
Busca teu afago e não vê qu'ele o cega.
Pois eu sou a vespa que lhe crava o espinho,
Salamandra maldita, bebe teu vinho!
Talvez a loucura os olhos lh'abra,
Nossa vida queima, o resto não é nada!
Tu errado estás, por que não compreende?
Estás a limitar-te, abra tua mente!
Enxerga! Isto é veneno: aos poucos ele o mata,
Tua vida já perdeu, quê lhe resta é uma sonata.
"Sonata", diz você – infelizmente não me agrada,
Brade amor, querubim, salve a vida – a gargalhada!
Sou manopla de guerreiro, roço ferro e fogo grego,
Nada mais que amor eu faço, diz sonata, digo allegro.
Quê buscas na orgia, pobre cego desmiolado?
Se é felicidade que almeja, o caminho é d'outro lado!
Amor não encontras, vai no corpo encontrar?
No pecado nada vais, só tua alma ababelar!
Minha razão lh'esguia, anjo puro e imortal,
Meu tempo é corrente, passará do jovial.
Felicidade não existe, somente as doses d'ópio,
Se há como aproveitar o tempo, o tempo aproveito n'ócio.
O aroma, o vinho e o iminente prazer,
Tu morres, tolo, preferes morrer?
Pelo outro lado poderia ter vida,
Larga teu romantismo, larga tua bebida!
Vida? Que vida? Pois fita este punhal,
Se cravo isto aqui, logo dou-me um final!
Anjo amado, airoso filho de Jeová,
Se um dia terei de morrer, prefiro morrer já.
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