[J.L] 20ª Justa Literária Marcotonio x Fiss, Cat. Grifo

[Ashirogi Muto]

E começa agora mais uma disputa entre dois cavaleiros! O cavaleiro novato Marcotonio irá enfrentar Fiss, que já carrega uma pena!

Opa, faltou o tema. Liga não, é erro de arauto n00b, risos.

Tema: Cabelos

Marcotonio

(Sem Título)

Cabelo tão belo
ao vento, singelo
moreno castelo

Vai ligeira a menina

Perfume de flores
explode em fulgores
desperta amores

Cabeleira fascina

Hoje vem teimoso, preso em elástico
às vezes, vistoso, vem solto aos ombros
Mas sempre, é claro, causando assombros
com seu brilho raro, preto e fantástico

De seu rosto apenas vagas lembranças
de risos e acenos por minhas andanças
Mas de certo conheço essas hoje-tranças
que de costas caminham em meio às crianças

Mesmo após já crescido, em outras terras e céus
Ainda lembro-me dela descendo pela rua
Mesmo já tão vivido, nunca vi flor mais fina
Que aquela, tão bela, cachoeira-menina

Fiss

Sem Título.

Acorda bagunçado,
Te deixa revoltado
Maldita ponta que não desce
Tu abaixa, ela não obedece.

Mesmo assim as pessoas amam
Trocam de cor, de corte
Abaixam, aumentam, mudam o porte

Fazem tantas coisas com eles
Para um lado, para o outro, trança.

Queria eu ter esperança.

Queria eu não ser careca.

Que se iniciem as votações, por que elas acabarão dia 23/08!

[Anarchyst OY]

Mutoé arauto???? Que tema é??? Espero uma melhor definição desse duelo para votar...

[Martiny]

Mutoé arauto???? Que tema é??? Espero uma melhor definição desse duelo para votar...

Muto é arauto. O tema é cabelos.

Muto até poderia ter mostrado quais são os autores de quais, mas fica na decisão dele mesmo. E poxa, os dois sem título? Assim é sacanagi.

O primeiro eu gostei mais. O poema até o "Cabeleira fascina" estava perfeito, num ritmo e rimas bonitinhas, fofinhas e bem construídas. Depois eu senti começar a ficar forçado, com umas rimas estranhas e um significado monótono. Eu acho que se fosse apenas as duas primeiras estrofe, seria um poema minimalista, muito simples e belo. Até dava para fazer mais algumas estrofes com o mesma estruturação que ficaria perfect.

O segundo eu não gostei tanto assim. A revelação do eu-lírico ser careca não me apeteceu em nada. Não achei a construção tão bela como as primeiras duas estrofes do primeiro (que foram as estrofes que salvaram o poema, arrisco a dizer).

Meu voto vai para (Sem Título).

[Cavaleiro Calmo]

Eu mando meu voto pro primeiro poema.
Ele descreveu bem completo com rimas, curti muito
O segundo também ficou bom.

Optando por votar pelo primeiro verso:

Cabelo tão belo [2] X [0] Acorda bagunçado

[Ashirogi Muto]

Os nomes dos autores estão em branco antes dos respectivos textos. Assim quem quiser saber sabe, quem não quiser não sabe.

[Anarchyst OY]

Meu voto vai para...(rufando os tambores)...(PLÁ) o Sem título , hueahueheahuheauae....ambos são...Mas vou votar no segundo poema sem título, o "Sem título."
Motivo: Explorou muito bem o tema, usou e abusou dos conceitos capilares ,rsrssrrs e eu gostei da dinamica que teve o poema.
O primeiro fez uso de outro fator (nada contra , eu faço isso também) e "abusou" um pouco da melosidade de poeminhas de namorados, mas ficou bom também.

(Sem Titulo)[2] X [1] Sem titulo.

[lfx]

Resolvi vencer a preguiça e votar em outra justa \o/.
Sem tirar o mérito do segundo poema (que inclusive me fez rir desse carma que é a calvice) gostei mais do primeiro e sua melosidade. Gostei da sonoridade, quero dizer, o poema possui um jogo legal de palavras rimadas. Meu voto é empurrado pela admiração que tenho pelos que conseguem ser "melosos", coisa que eu realmente não consigo.
Então do alto da minha pobre experiência literária:

(Sem Titulo)[3] X [1] Sem titulo.

[Dard Drak]

Gente cadê os títulos para os poemas cadê, colocassem qualquer coisa.

Voto no primeiro “Sem Título” apesar de ele ter me atraído apenas na primeira metade - fica um tanto sem graça e perdido depois disso.

Mesmo pequeno e simples, gostei do segundo “Sem Título”, contudo...

...

Ignore tudo o que disse acima; não vou editar o post para deixar claro a injustiça que estava prestes a fazer.

...

Não votaria no segundo somente por causa do último verso, que entendi como “Queria eu ser careca”. Fiquei bem incomodado com essa parte porque, além de “jogar fora” tudo o que é dito antes eu, bem, estou tendo problemas com queda de cabelo – daí foi quase que uma afronta quando vi a frase.

Mas então voltei a lê-la e percebi meu erro. Peeeerdão.

Por conta disso, mudo meu voto e escolho o segundo “Sem Título” com sua simplicidade – e o tema que me tocou mais -, o que é válido já que nem havia mandado a mensagem ainda =F.

(Sem Titulo)[4] X [2] Sem titulo.

...

Queria eu não estar ficando careca.

...

Meninos/meninas não usem química demais no cabelo, faz mal e agora está custando um tempo e dinheiro absurdos para fazê-lo voltar ao normal.

...

Que se dane, serei rico mesmo, ainda poderei pegar mulheres

Dard*

[Marcotonio]

Gente cadê os títulos para os poemas cadê, colocassem qualquer coisa.

"Qualquer coisa" é um pouco injusto para nomear uma composição tão calculada, não acha?
Eu preferia sem "Sem Título", apenas os versos. Pois, assim como não há nomes ou lugares, não há título, é apenas um canto de um caderno, rabiscado com pensamentos.

s=D|--<

[Martiny]

Quando os poemas não tem título, o que se faz é exatamente o que o Calmo fez. Nomear como o primeiro verso.

Vários poemas na história da literatura são nomeados desse jeito, caso não houvessem título.