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Tópico: [J.L] 13ª Justa Literária Thomazml x Lambari da Montanhas x Manteiga, Cat. Fênix

  1. #1
    Keep farming Avatar de Martiny
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    Padrão [J.L] 13ª Justa Literária Thomazml x Lambari da Montanhas x Manteiga, Cat. Fênix

    Olá, estou inaugurando a 13ª Justa Literária. Entrem, por favor. Temos bolachas.

    A disputa será sobre Menáge à Tróis. Animados né, seu safadinhos?! Vamos aos contos.

    Lambari das Montanhas:

    Todas nós deveríamos ser atrizes

    Sabe, às vezes me pergunto por que deu errado naquela noite. Tinha tudo pra dar certo. Na verdade, é assim com tudo na vida: você tem metade de chance de acertar; e de errar também. Outro fato: você só nota quando erra.

    Conhece aquela história de “se meu namorado é infiel, a culpa é dele ou minha”? Pois é. É um sentimento que ainda me atormenta, meses depois. É fácil colocar a culpa nos outros, apontar falhas e imperfeições, dizer que a pessoa era imatura, ou ainda, jogar tudo nas costas do destino e dizer “não era pra acontecer”. Difícil é olhar pra si própria, sem autopiedade e perguntar com sinceridade “que merda aconteceu?”.

    É isso que tento fazer. E tento fazer isso por mim mesma, porque nenhuma fofoquinha com amiga me responderia essa pergunta. A maioria dos caras sequer sabem o quão insegura nós somos, e isso é algo a se pensar. Afinal, se aconteceu uma vez, por que não outra, e outra, e outra, e enfim, eternamente rejeitada?

    O que desperta minha paranoia é o medo de errar novamente, a insegurança, aquela pulga atrás da orelha que sussurra no pé do seu ouvido: ei, cuidado, isso não foi por acaso. Investigue.

    Era uma quinta-feira, véspera do aniversário do Fê, e ele já tinha insinuado o que queria receber de mim. Típico.

    “Ei, você não esqueceu do meu presentinho especial, né?”

    “Com você me lembrando todo dia...”

    “Há, muito engraçado. Mas você sabe por que estou perguntando. Já pensou sobre o que te falei no outro dia?”

    “Olha...”

    A partir daí, ele deu aquele olhar covarde, que refletiu todos os momentos lindos que passamos juntos. Embora não me sentisse tão segura ou confortável sobre o pedido, fingi por alguns momentos que era uma verdadeira mulher liberal e segura de si própria do século XXI. Por incrível que pareça, eu sei fingir muito bem. Inspirei fundo e soltei a bomba:

    “Eu topo, Fê. Você merece.”

    O sorriso que ele me deu! E me beijou com tanta selvageria, de forma tão firme e, ao mesmo tempo, carinhosa, com uma mão em minha cabeça, outra em minhas costas nuas...

    Enfim, entrei em contato com uma das mulheres mais lindas que já tinha visto e que me excitava. Morena, corpão, olhos verdes. O Fê que pagou, mas imagino que deve ter sido caro. Combinamos tudo pra sexta-feira à noite.

    Passamos de carro para pegá-la e ela estava simplesmente perfeita. Mas eu... não, eu não estava bem. Vendo aquele mulherão entrar no meu carro, sorrindo pro Fê, cumprimentando-o... Me deixou mal. Eu fingi que estava tudo perfeito, claro. Mas percebi que não estava pronta pra aquilo. Só que sexo é foda; ou você está pronto, ou não está. Vai rolar de qualquer jeito, mas pode não ser legal; como pode ser a melhor experiência da sua vida inteira. É o lance dos 50% de chance de dar errado e de dar certo.

    O clima dentro do carro era descontraído, picante. A moça era profissional. Ela tentava me deixar à vontade, e eu deixei tudo rolar, não empaquei, fingi que estava um pouco tímida e ansiosa, mas curtindo o momento. Deixei ela no comando da situação para tentar me amaciar, embora o que eu estivesse sentindo passasse longe de timidez e ansiedade.

    O motel também era um luxo. Escolha dele, por sugestão dela. A cada metro que nos aproximávamos do quarto, eu me sentia pior, e teria desistido de tudo naquele momento. Mas eu preferi tocar em frente, seguir com minha promessa, acabar com tudo de uma vez. Afinal, era por ele.

    Aí, a morena tentava me instigar, me excitar, antes mesmo de chegar ao quarto. Mas eu estava tensa demais. Não conseguia pensar em sexo ou prazer. Não culpo a moça: o problema era comigo. E com ele. Mas eu continuei com o teatrinho. Meu rosto era puro tesão, mas eu estava realmente mal, por dentro.

    Chegamos ao quarto e a moça começava a me despir, usando e abusando de toda sensualidade; deixei-a conduzir o espetáculo, até porque eu nunca tinha tido experiências homossexuais até o momento.

    Transamos loucamente a noite toda; tentamos todas as posições, combinações, tomamos banho juntos pra recomeçar, e eu só conseguia pensar no que eu estava fazendo. As imagens do Fê em momentos tão íntimos com outra mulher, na minha frente, falando coisas que falava para mim, era insuportável.

    Claro, eu aguentei tudo. Aguentei um desconforto que homem nenhum aguentaria. Só que eu também tenho limites. E os meus já estavam sendo ultrapassados.

    A gota d’água foi quando ele passou a mão nos cabelos dela e a beijou, como tinha feito comigo um dia antes. Eu estourei como uma panela de pressão.

    Pirei, surtei, chorei, acabei com tudo.

    Até hoje não esqueci daquela noite. Não era o sexo que me incomodava, era a ternura. Quebrei com minha promessa, e muitos dirão “não deveria ter topado” ou “ciumenta!”. Não me importo; mas ainda me pergunto quantas vezes ele disse frases românticas pra outra mulher enquanto estava comigo. Filha-da-puta.

    Durma com o peso de uma vida, idiota. Essa carta é pra você.

    Porque eu não sou uma mulher liberal e segura de si própria do século XXI e não aguento mais essa porra.
    Manteiga:
    Resignação

    Olhava os dois, olhava com terror. Olhava com repulsa, com um gosto de vômito entalado na boca, uma expressão mortuária de pavor estampada na face ossuda. Beijavam-se, tocavam-se, enlaçavam-se. Ela assistia, ajoelhada ao lado deles, os joelhos reclamando da fricção com o lençol áspero que cobria a fofa e grandiosa cama do quarto do motel. Os dois faziam coisas que ela se recusava a acreditar, a nomear, a assistir. Queria tampar os olhos com as mãos trêmulas, jogar-se ao chão, correr para a porta, gritar por ajuda. Mas nada fez. Ele dissera-lhe para ficar ajoelhada e esperar. Esperar que ele acabasse. Ela temia pelo que viria depois. Mas temia calada, em seu paciente silêncio de uma escrava branca. A palidez de sua pele transformava-a em uma borrada lembrança naquela noite de outono. Se não estivesse ali, jamais acreditaria que teria estado. Não era seu ambiente. Seus ambientes eram a cozinha, a sala, o banheiro, a área de serviço. Era a mulher da casa, a que fazia as coisas que o marido pedia. Ela esperava. O homem que ela temia chamar de seu tocava sensualmente nas bronzeadas coxas da outra. Roçavam-se com um calor explosivo, uma intensidade química intensa demais para ser descrita. Ela não se sentia traída, usada, enganada.Não se sentia nada, pois o homem não gostaria que ela sentisse. A escrava branca não sente.

    Houve uma pausa. Os olhos do homem e da mulher de cabelos pretos lisos e longos se encontraram, e houveram faíscas. Um incêndio. Ela, a dos cabelos louros curtos, permanecia ajoelhada em seu único e isolado ponto. Aquela mulher fazia coisas com o homem que ela não acreditava serem possíveis. Mas a loura estava forte, aguardava pacientemente o chamado do homem a quem pertencia. A bronzeada, a das pernas torneadas, ela podia fazer com ele o que quisesse. Mas quem cuidava daquele homem com ternura, com carinho, com amor... Quem fazia isso era ela. Não a outra. Era justa a troca. A mulher loura tremia, nua, esperando. Era justo que o homem que a dominava buscasse o prazer junto a outras. Era natural. Ela não fora concebida para dar prazer, quanto mais para senti-lo. Sabia que só estava ali para cumprir os caprichos da amante. Ela queria, ele se submeteu à sua vontade. E ele chamara a esposa para completar a ciranda, a triste e fria ciranda da luxúria. Ela era apenas um detalhe, não era uma peça fundamental do xadrez do sexo.

    O tempo transcorria devagar. A bronzeada gritava, tomada pelo gozo, sentindo-se entregue ao nirvana. O homem tocava cada centímetro do corpo dela com um toque especial, um prazer quase apoteótico. Os dois partilhavam uma ligação, algo único, uma justaposição outorgada pelo deleite. Mas ele sabia que sua amante ainda não estava satisfeita. Ela queria saciar o seu desejo, ela queria a loura. Ele acatava, ele se submetia ao animal feroz que jazia nas entranhas inebriantes de sua amante. Ela deslizou suavemente para o lado, pousando sua mão no tórax suado do homem, mordiscando-lhe a orelha com carinho. O homem sorriu, e então virou a face dura e reta para olhar a loura, que ainda estava de joelhos, pálida, lânguida, distante. Chamou-a com o olhar frio, indicando a mulher bronzeada, que a encarava de soslaio com uma malícia genuinamente diabólica.

    A loura lançou ao homem a quem se unira em uma igreja um olhar de resignação, e então se lançou sobre ambos, sentindo a pele da morena na sua. A escrava branca fazia o que mandava seu senhor.
    Thomazml:

    Plano cinematográfico caseiro

    Plano cinematográfico caseiro

    Começou com o filme que estava passando no cartaz. O Betinho, amigo de repartição, tinha avisado pro Mauro ver acompanhado, que talvez fosse dar umas idéias boas, dar uma esquentada no relacionamento com a Nádia, que estava muito morno. Não faziam nada muito diferente do comum há bastante tempo. Papai e mamãe, apesar de não terem filhos, algo que Nádia reclamava muito. Mais dos não-filhos do que da mesmice sexual.

    - Ô Nádia, vamos ver um filminho hoje, depois do trabalho – falou o Mauro, ligando quarta-feira do telefone da repartição, para economizar. Quarta o cinema era mais barato – eu te pego aí em casa daqui a umas duas horas.

    Nádia, dona de casa aos trinta, ficou ressabiada. Fazia tempo que não iam ao cinema, e, as últimas seções que foram tinham assistidos filmes escolhidos pelo marido, sempre violentos e sem um pingo de romance. Como diria Mauro, “filmes de macho”. Todos dicas do pessoal da repartição. Resignada com seu triste destino de dona de casa sem filhos e sem sustento próprio, Nádia se arrumou e ficou pronta para assistir o filme.

    - Ô, Nádia, que vestido é esse? Comprou aonde? Gastando escondida de novo?– perguntou Mauro a guisa de cumprimento.

    - Ganhei da Regina, Mauro, vê se para de encher – respondeu a mulher, entrando no carro e ajeitando o vestido novo. Foram para o cinema, estacionando do lado de fora, com Mauro dizendo que ia pagar o flanelinha depois, claro, para dar calote. Filme ruinzinho, Mauro estava pensando em como dizer para mulher o que tinha visto na telona e a dona de casa preocupada com o que veria na novela.

    Voltaram para casa, falando um pouco sobre o filme, o filho que não tinham e do tempo ruim que ameaçava piorar. Mauro esperou estarem na velha cama de casal para começar a puxar o papo que tinha mentalizado, horas antes, na repartição.

    - Pô, Nádia, o filme hoje me deu uma idéia muito boa – começou, tirando a roupa e botando o pijama de flanela – O que você acha d’a gente fazer um ménage? Assim, para esquentar a relação?

    Nádia, dona de casa, ficou estática, abrindo a boca, horrorizada. Pensava que o marido ia falar sobre os queridos filhos que ainda não tinham, ou que ia dormir direto, como sempre fazia. Ménage? Mas o filme retardado que tinham visto hoje não apontava os inúmeros perigos que um ménage poderia dar? O Mauro queria outra mulher? O Mauro estava cansado dela? Será que ele estava traindo a com outra?

    - O que você acha Nádia? Que tal a Regina? Ela é bem gostosinha... – continuou Mauro, jogando as meias fedorentas ao lado da cama, como sempre fazia. Nádia, ainda sem entender muito o que se passava, estava estática, de costas para o marido. O que ela tinha de fazer agora? Se recusasse, será o que o Mauro a deixaria? Ela tinha trinta agora, ninguém mais ia querê-la! Não podia deixar isso acontecer, ainda querer ter filhos, e, sendo uma mulher divorciada e velha, não teria nenhum. Contendo uma lágrima, a mulher quase divorciada e sem filhos acenou com a cabeça.
    - Vou falar com ela, Mauro, acho que ela aceita –

    Três semanas depois


    Mauro, feliz da vida, voltava para casa em seu carro. Tinha acabado de sair do bar, mais cedo não precisar pagar a conta, e tinha contado muitas e muitas vezes a noite em que a Regina tinha concordado com seus plano cinematográfico. Todo mundo tinha parabenizado-o, dando tapinhas amistosos ou grandes risadas. Era o herói da repartição.

    Chegando em casa, estranhou não encontrar Nádia na cozinha, ou na sala, vendo TV. Devia ter saído com alguém. Abriu a geladeira, viu que o jantar não estava ali, nem no fogão. Indignado com a cara de pau da mulher de deixá-lo ali, sem comida, para ir ao bingo, ou sair com as amigas estranhas dela. Ligou para o celular da esposa. Escutou soar quatro vezes antes de atenderem

    - Porra, Nádia, onde você está? Cadê meu jantar? – perguntou logo, abrindo uma cerveja. Escutou um silêncio prolongado no outro lado da linha, até que..

    - Estou no Rio, Mauro – falou a voz do outro lado do telefone

    - No Rio? Que merda você ta fazendo no Rio, Nádia? – perguntou o homem, surpreso

    - Eu... eu vim morar aqui, Mauro. Aqui, no Rio – respondeu firme a voz do outro lado

    - Morar no Rio? Que história é essa Nádia? Você está com outro homem?

    - Eu decidi morar aqui, Mauro, não estava mais dando para nós dois, você nunca pensa em mim...

    - Me fala o nome desse filho da puta, sua piranha! Me troca por um carioca, e ainda fica de acusação para cima de mim! Pensei que você queria criar uma família comigo!

    Mais silêncio no outro lado da linha. Mauro já estava nervoso, pensando no que o pessoal da repartição ia falar dele, em quantas piadas sobre chifres e cornos ia ser obrigado a ouvir. Logo agora! Logo quando tinha conseguido o ménage, e o respeito de todos!

    - Eu não fugi com homem nenhum, Mauro – o marido solta a respiração, aliviado. Foi quando caiu a ficha. Se ela não tinha fugido com um homem....

    - Porra, Nádia, não pode ser... não me diz que...

    - Sim, Mauro, fugi com a Regina, estamos aqui no Rio, muito bem sem você, e vamos adotar uma criança.

    -PORRA, NÁDIA!
    A votação será aberta até dia 14/08. Votem!
    (eu votarei!).

    Um grande abraço.

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  2. #2
    Avatar de fiss
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    É pra botar na ordem? então la vai.

    1º Todas nós deveríamos ser atrizes

    Gostei como retrata a garota que faz tudo pelo 'fe', porque garota do século XXI faz, mas quando vê ele tratando a outra igual tratava ela não aguenta e estoura.

    1²º Plano cinematográfico caseiro

    Tranquilo de ler, linguagem, fluiu bem, o final foi muito bom, tudo virou contra o Mauro, gostei muito mesmo, por isso boto ele em primeiro empatado.

    2º Resignação

    Texto bem escrito, muitos detalhes, porém, não me achei nele, não entendi, não fluiu aqui.


    obs: como é uma justa tripla, a outra foi por pontuação, lógo não vi problema em botar dois textos em primeiro lugar, caso não possa, leve em consideração a oredem essa ordem. (1º Todas nós deveríamos ser atrizes, 2º Plano cinematográfico caseiro e 3º Resignação )
    Última edição por fiss; 08-08-2011 às 15:44.
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  3. #3
    Keep farming Avatar de Martiny
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    Ah é, a votação é do jeito que o Thomazml descreveu:

    Citação Postado originalmente por Thomazml Ver Post
    ATENÇÃO ESPECIAL! COMO PODEM TER VISTO, É UMA JUSTA A TRÊS! ENTÃO A VOTAÇÃO SERÁ LIGEIRAMENTE DIFERENTE DA USUAL! O VOTANTE TERÁ QUE COLOCAR OS POEMAS NA ORDEM DE SUA PREFERÊNCIA (1º,2º E 3º)
    O 1º ganhará 4 pontos, o 2º 2 pontos, e o 3º 1 ponto.

    A JUSTIFICATIVA É NECESSÁRIA PARA A VALIDAÇÃO DO SEU VOTO! SEJA CIDADÃO, VOTE!
    Esqueci de colocar lá.

  4. #4
    Eu não floodo. Você sim Avatar de Dard Drak
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    Curioso que os três optaram pelo formato Mulher X Mulher X Homem, com elas sendo submissas e cedendo ao desejo do parceiro. Digo, não fugiu muito do mais habitual.



    Resignação – Apesar de sustentar uma linguagem um tanto piegas, atraiu-me pela história em si, mais bem narrada – mesmo com o preciosismo exagerado – e interessante, original e “picante”, para aproveitar o tema proposto.

    Todas nós deveríamos ser atrizes - O final é chamativo, porém seu desenvolvimento, nem tanto. Mas passou bem a mentalidade da protagonista numa história padrão.

    Plano cinematográfico caseiro – Tem muitos errinhos de digitação e grafia – só citação, não decidi por causa disso -, e ainda que o humor suprima a falta de uma trama melhor elaborada, o descompromisso do texto fica deslocado perto dos outros dois. E já presenciei isso acontecer bastante na ficção, desde livros a séries ou filmes; parece ser um fetiche sadista do homem ver duas mulheres ficarem juntas e deixarem de lado o macho que teve a estupidez de propor um sexo a três. A última vez que vi isso foi há duas semanas numa série caseira mal feita da BAND, “Os Anjos do Sexo”. Admito que o assisti somente por causa da chamada entre os comerciais. Tarado eu sou.


    Dard*

  5. #5
    Avatar de Arwen Luna
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    1º- Todas nós deveríamos ser atrizes
    Não trouxe nenhuma inovação quanto a temática, era até bem clichê, mas gostei muito da forma como se desenvolveu e me prendeu desde o início. Eu nunca passei por uma situação dessas, mas o autor por meio da descrição dos fatos consegue fazer com que sentisse certa familiaridade com os sentimentos das personagens envolvidas. Muito bom!

    2º- Resignação
    Esse é com certeza o que consta com a abordagem mais "forte", valendo-se do tema para criticar, mesmo que não tão profundamente. Me agradou muito, mas confesso que não me atraiu tanto quanto o primeiro, fluindo de forma menos "fácil". Mas o autor deve ser elogiado pela competência na execução do texto e pela coragem.

    3º-Plano cinematográfico caseiro
    O que menos gostei, não conseguiu me prender. Ele tenta fazer um humor que não me faz rir, cria uma situação que não consegue me atingir, não sei. Reconheço muita criatividade na ideia, mas não gostei de como foi executada. Simplesmente não me agradou tanto assim, mas é um bom texto.




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  6. #6
    Avatar de Bela~
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    Cá estou eu, chegando de última hora

    Todas nós deveríamos ser atrizes:
    Fiquei impressionada com a naturalidade narrativa. Já vi muitos textos em que os palavrões não se integram ao texto e ficam forçados, mas este não foi o caso. Tudo contribuiu para a construção de uma boa verossimilhança, da cabeça confusa de uma mulher que passa por uma situação, no mínimo, inusitada assim. A escolha de título também me agradou bastante.

    Além disso, gostei da forma como o autor contextualizou. Passou do simples sexo a três, inseriu um propósito nele.

    Resignação:
    Como alguns devem reparar, sou alguém que, volta e meia, está intitulando seus textos com palavras soltas, como em Resignação. Me identifiquei com isso e gostei da escolha.

    A imagem da total submissão da loira foi muito bem feita com a metáfora que guiou o texto até a última linha. E isso valorizou muito o trabalho. Ótimo texto, também.

    Só um detalhezinho:
    e houveram faíscas.
    e houve faíscas.

    Plano cinematográfico caseiro:
    Juro que o final me deu uma expressão tipo . Juro.
    Contrariando a opinião da galera acima, gostei muito deste também. Acho que foi o que mais conseguiu sair do esperado e isso é positivo.
    Notei, em todos, a ideia da resignação vinda de uma das partes. Além da formação, como o Dard falou, de mulher, mulher e homem.

    Pois é. Como "temia", o placar será difícil, pois a disputa está mesmo entre o melhor e não o menos pior. Vou decidir pela habilidade de construir uma história maior por trás do contexto. Digo, de sair do mero ménage e fazer para ele uma roupagem. Fica assim:

    1º - Todas nós deveríamos ser atrizes
    2º - Plano cinematográfico caseiro
    3º - Resignação

    Parabéns a todos, foram grandes textos
    Última edição por Bela~; 14-08-2011 às 09:30.

  7. #7
    Avatar de Ashirogi Muto
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    E acabou! As votações foram poucas, mas... o vencedor é o Lambari das Montanhas!

    Parabéns aos três e aqui se segue o placar:
    Todas nós deveríamos ser atrizes - 14
    Resignação - 8
    Plano cinematográfico caseiro - 6



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