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Tópico: Pensamentos, frases e contos ao vento...

  1. #71

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    Bem, me desculpem pelo falatório desnecessário do último post. Eu poderia ter resumido tudo aquli que eu falei usando a metade do que escrevi.

    Bem, aí está mais um textinho (que, tal qual o último, se enquadra mais entre os da primeira do que os da segunda fase do tópico)
    (talvez o último texto desse tópico, por enquanto)


    Vácuo


    As pequenas coisas já não têm a capacidade de tirar o fôlego. Perdeu-se a sensibilidade essencial, trocou-se o pequeno notável pelo grande visível, óbvio.
    Um ônibus coletivo, público, imaginem só - com duas televisões no teto.
    Desligadas, sem programa sensacionalista que lhes conferisse alguma importância para os que transitam logo abaixo...
    Sentado no banco da última fileira do carro, a mais alta, quem diria, acabei por notar
    - Refletida
    A minha própria imagem
    Na tela vazia.

    Por um breve e singular momento
    Que não tornarei a viver nem em sonho
    (e disso não tenho remorso)
    Fui simplesmente, e nada mais...
    O meu próprio telespectador
    Minha própria audiência.

    Os outros olham distraídos para a rua, para variar.
    Vêem as mesmas lojas, casas e ruas que estão sempre ali, e parecem ter estado desde tempos imemoriáveis.

    E este momento não me significou nada.
    Resta apenas o suspiro roubado.

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    Última edição por Melgraon I; 14-12-2007 às 22:42.

  2. #72

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    Bah, pessoal, me sinto até meio mal de reviver esse tópico pra colocar o meu conto "Memória Pilchada", que participou do concurso de 2008... Mas é que nos meus planos (e no meu arquivo do word do pc), ele faz parte dessa coletânea... :S
    (Aliás, tenho alguns poemas ou textinhos inéditos também, que se encaixam aqui. De repente eu posto.)

    Então, ta aí também uma oportunidade pra quem não leu meus outros pequeninos textos, pensamentos e poemas dar uma olhada.


    Espero que não seja nenhum problema. Qualquer coisa, é só avisar.



    Memória Pilchada



    Rua cheia, céu nublado, vento frio – do tipo de brisa leve que, úmida, anuncia a proximidade da chuva...

    Um homem caminha com passos firmes e barulhentos por entre as vendas de quinquilharias e as pessoas absortas em seus próprios afazeres tediosos. Exótico e confortável em suas vestes, contrasta com a multidão de paletós, suéteres e saltos-altos: Seu poncho alegre e multicolor, uma longa manta tradicional de um algodão felpudo – herança deixada por índios peruanos ancestrais - o cobre do pescoço onde pende o lenço até as botas cobertas de lama seca.

    No meio daquele mar de desconforto, gravatas apertadas e pés espremidos em sapatos o homem parecia um bicho estranho, deslocado do seu habitat. O ritmo das suas passadas é lento, sua expressão serena.

    Tudo em volta é frenético, porém: os outros andam como se a própria calçada ou os prédios demandassem pressa, opressores.
    Ele, ao contrário, anda e observa. Nada parece escapar ao seu olhar manso, como se procurasse por algo. Mas não parece haver nada ao redor, nada de vivo para ser achado – apenas fumaça cancerosa das chaminés ambulantes, suor, concreto e ânimos de ódio.

    Enfim, algo digno captura a sua atenção: Um menino pequeno, eufórico, brinca de cavalgar em seu potro imaginário, montado em meio cabo de vassoura. O garoto passa por entre as pessoas dando ordens para seu cavalo, e parece não notar o que se passa ao seu redor – o mundo em sua cabeça é, certamente, muito mais interessante que o real.

    Essa visão o deixa admirado - ele pára de braços cruzados e apenas observa. No seu rosto marcado pelas agruras da meia-idade subitamente se nota um sorriso maroto e juvenil, daqueles que a face de um tolo não poderia exprimir – e também inconcebível para os velhos de espírito.

    Após se aproximar da criança sem tirar os olhos dela, o Xirú se agacha e diz, amigável:

    -Ei guri!

    O garotinho então vira-se para ele, puxando as “rédeas” com força para manobrar o “cavalo” bravo.

    -Mui formoso o teu cavalo, - Ele encara levemente o pequeno, esperando para ver a sua reação, mas o jovenzinho mantém-se calado. Ele era um “estranho” para o pequeno, afinal, em muitos sentidos e aspectos. Meio temerosa, a criança olha interrogativamente para um senhor muito barbudo a poucos metros de distância: Seu pai, que não percebe nada – ocupado demais a comparar os preços de uma vitrine. O olhar da criança permanece sem resposta.

    O Xirú continua a falar, insistindo na conversa:
    -Entonces, o que quieres ser quando crescer?

    O pequeno pensa por um brevíssimo momento apenas, e então olha bem nos olhos do outro como quem olha para um amigo. Resoluto e agora sem consultar ao pai, ele responde com característico entusiasmo infantil, abrindo bem a boca e os olhos – tinha a resposta na ponta da língua:

    -Quero ser um grande herói! Como os da tevê!

    O homem primeiro esboça um largo sorriso, mostrando que gostou da resposta, e em seguida ri às gargalhadas, chamando a atenção de todos ao redor - que olham desconfiados e repreensivos. Nessa cidade, nem mesmo o som da alegria é bem-vindo.

    Após um momento a risada se dissipou no ar como fumaça e, sorrindo de boca aberta de modo a mostrar bem os dentes amarelados, o homem do poncho diz:

    - Um grande herói, sim! Sabe, piá, heróis eu conheço alguns – Novamente o sorriso maroto de antes brota em sua face, tão naturalmente como a água cristalina que brota da terra nas montanhas.

    O homem do poncho, ainda sorrindo e agachado, fica pensativo por alguns segundos a olhar seu interlocutor, que agora já se prepara para puxar as rédeas e sair a galope. Por fim, dá um forte e sonoro tapa no próprio joelho, fazendo o menino pular de susto, e fala feliz:

    Ahá! Pois então, guri, que seja!

    E dizendo essas palavras, sutilmente cobre os olhos da criança com uma das mãos calejadas e ásperas.

    .......


    Por alguns instantes, tudo vira escuridão para o menino - seus olhos nada vêem. Uma emoção profunda toma conta do seu ser, e por um instante ele se torna livre e uno com o universo, enquanto é engolido por um silêncio absoluto. Logo após sente muito frio, como se a própria matéria do seu corpo perdesse quase todo o calor, e seus sentidos ameaçam falhar, indicando a proximidade da morte.

    De repente, justo quando tudo parecia chegar ao fim, ele sente seu próprio corpo novamente. Retornando à vida, respira fundo como quem emerge após um longo tempo sem respirar, desesperado.

    Algo havia mudado. De alguma forma ele percebeu que nada mais seria como era antes, e por um segundo ficou na penumbra, no limiar inalcançável do real que se situa exatamente entre o passado e o futuro. No segundo seguinte, voltou a sentir algo à sua volta, e novamente ficou preso à realidade, separando-se de todo o resto...

    Sente-se um tremor no ar, seguido do estrondoso som de um canhão fazendo fogo. Um instante após, outro som o envolve: Como se fossem o oceano, tomando conta de toda a percepção, muitas vozes masculinas em coro gritam com toda a potência de seus pulmões - era o brado furioso de muitos homens da guerra. Assustado, com o coração na boca batendo muito rápido, o garoto abre os olhos e vê novamente.

    Extasiado e sem acreditar no que seus olhos lhe mostravam, fica boquiaberto: As ruas de pedra morta e as nuvens tristonhas não estavam mais lá. Em seus lugares ficou apenas um gramado verde-acinzentado que, coberto de orvalho, dança com o vento minuano sob um céu vermelho banhado pelas primeiras luzes do sol. Olhando em volta, nota que está montado numa bela égua malhada e inquieta que, nervosa, mexe as patas e ameaça relinchar. Percebe também que é seguido de perto por canhões e homens de todas as cores de pele, entre os quais estavam centenas de outros cavaleiros empunhando lanças e armas de fogo, em formação militar.

    Ele agora já era adulto, suas feições infantis e a pele imaculada deram lugar a barba e bigode malfeitos e um rosto bem marcado, com ossos proeminentes e cicatrizes de muitas batalhas. O sabre pesado na sua cintura estava pronto para ser desembainhado, e parecia ter vida própria, desejoso de ser empunhado.

    Do outro lado do campo vinham outros gritos. Embora não se pudesse ver a sua origem, se aproximavam rápido – eram as tropas inimigas.

    Embora a situação fosse inexplicável e confusa, nada parecia estar errado. Ele tinha lembranças de uma vida inteira, campos verdes e primaveras percorridas em cima do lombo de cavalos. Aquela era a sua vida, e sempre havia sido. Nem em seu coração ou sequer em sua mente havia dúvidas.

    Sem que ele percebesse, todo resquício de memória do seu antigo e barbudo pai, do cabo de vassoura, da cidade agonizante: tudo perdia nitidez e sumia rapidamente, de volta ao pó – quando ainda era palpável aquela realidade era vazia, mas agora nem o vazio restava. Enfim, uma última memória passou pela sua mente, suave e discreta como o vôo do beija-flor: O som de uma gargalhada alegre, um olhar amável e um poncho multicolor.

    – e assim a antiga vida perdeu-se nas sombras eternas para nunca mais ser achada, nem sequer nos pesadelos de noites solitárias e frias sob a lua.

    Não havia o que temer e ir adiante era a única alternativa, afinal, pois todos ao redor esperavam suas ordens.

    – Assim a criança se perdeu, nunca existindo.
    Em seu lugar ficou o homem, o capitão:
    Aquele que - em algum momento - morreria em batalha, e teria seu nome esquecido.
    Aquele, a quem - mais tarde - alguns chamariam “herói”.

  3. #73
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    Eu achei demasiadamente enrolado esse fim, não sei se foi porque os parágrafos se misturaram com os travessões ou se foi confusão do texto. Sem falar que eu fiquei ensaiando um final bem mais emblemático que esse. Apesar disso a narrativa me prendeu do início ao fim, bem exclarecedora e sem detalhes desnecessários.

    Não foi a melhor coisa que li sua, mas também não foi a pior.
    Última edição por Drasty; 25-01-2009 às 01:10.

  4. #74
    Avatar de Wu Cheng
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    Pilcha é a indumentária gaúcha tradicional, utilizada por homens e mulheres de todas as idades.
    Confesso que tive que procurar no dicionário a palavra pilchada, quando começou o concurso.

    Foi bom porque assim entendi que o guri acabara escolhendo fazer parte da Revolução Farroupilha, quando pede ao Xirú para ser um grande herói.

    Como os verdadeiros heróis, não teve seu nome lembrado por ninguém.

    É uma história muito bem escrita, e pensando em metáforas, não há nada mais radical do que uma guerra para exterminar a infância num instante e transformar crianças em heróis.

  5. #75

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    Citação Postado originalmente por Wu Cheng Ver Post

    Confesso que tive que procurar no dicionário a palavra pilchada, quando começou o concurso.

    Foi bom porque assim entendi que o guri acabara escolhendo fazer parte da Revolução Farroupilha, quando pede ao Xirú para ser um grande herói.

    Como os verdadeiros heróis, não teve seu nome lembrado por ninguém.

    É uma história muito bem escrita, e pensando em metáforas, não há nada mais radical do que uma guerra para exterminar a infância num instante e transformar crianças em heróis.

    É isso mesmo... Aliás, esse é o objetivo do texto: Ser uma metáfora ambulante, uma crítica à guerra e ao modo como os tradicionalistas encaram ela (aproveitando também pra mostrar como a realidade contemporânea é indesejável, e como Porto Alegre é fria e sem cor). Não é de maneira nenhuma um elogio aos "heróis" da "Revolução" (que aliás nem foi uma revolução, uma vez que os revolucionários perderam), apesar do que pode parecer. Gostei de ver que tu pegou o sentido por trás da história. Muito obrigado pelo comentário.

    Na verdade, o que eu quis mostrar nesse texto é justamente que a figura heróica "histórica" pode surgir da fusão dos desejos inocentes de uma criança e do anacronismo, tudo misturado no domínio do mágico, não no da razão. Os dois personagens: A criança sem noção do que é a realidade e o mago tradicionalista, que usa vestes peruanas achando que é algo da sua terra, simbolizam os elementos dessa fusão.

    A memória dos que frequentam CTGs (Centros Tradicionalistas Gaúchos) foi literalmente vestida com vestes "tradicionais", com a pilcha. Eles dão à memória uma identidade deles, e esquecem das pesquisas feitas sobre história, essas sim baseadas em evidências. Por isso o nome, "Memória Pilchada", e não "História Pilchada". História e Memória são duas coisas totalmente diferentes.

    Só tem uma coisa que eu notei que tu falou, e discordo. O guri não "pediu" pra ser um "herói" nem escolheu ser um farroupilha. Ele foi transformado em um, justamente como os verdadeiros guerreiros que morreram na guerra. Foi o mago que fez dele o que queria, assim como os CTGs fazem dos fatos o que querem. (E será que existiram "verdadeiros" heróis?)



    A.E. Melgraon I




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    Última edição por Melgraon I; 25-01-2009 às 16:00.

  6. #76
    Banido Avatar de Hovelst
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    Bah, foi chato desde o começo saber que o texto era teu.

    Esse texto foi um que me trouxe à tona vários pensamentos. Eu fiquei em sérias dúvidas entre ele e Encontros, e posso até dizer que Açougueiros. Açougueiros me deixou uma sensação ruim por causa de umas passagens. E Encontros, apesar de muito foda, votei no seu porque me trazia duas imagens que sempre tive:

    - Uma foi quando visitei Porto Alegre quando pequeno e até hoje me lembro dela como uma cidade sem emoção, ou como você disse, "fria". Não sei porque, mas talvez seja uma mesclagem do tempo por lá com os altos prédios. Mas eu realmente não gostei daquela cidade.

    - E o final me remeteu a um pensamento. Pelo fato do herói não ser lembrado como ninguém, me trouxe à tona que na verdade eles usavam como soldados escravos na linha de frente, e conforme os homens descarregavam tiros nesses escravos, os da linha de trás pegavam o resto com os fuzis descarregados.

    Me veio à cabeça que os heróis são aqueles que muitas vezes morrem por uma causa perdida. Aqueles que não tem medo de se expor por ela como os verdadeiros revolucionários da Farroupilha tinham.

    E tuas palavras me fizeram ter desejado que teu conto fosse pra final. Eu provavelmente teria votado nele.
    Na verdade, o que eu quis mostrar nesse texto é justamente que a figura heróica "histórica" pode surgir da fusão dos desejos inocentes de uma criança e do anacronismo, tudo misturado no domínio do mágico, não no da razão. Os dois personagens: A criança sem noção do que é a realidade e o mago tradicionalista, que usa vestes peruanas achando que é algo da sua terra, simbolizam os elementos dessa fusão.
    Ps: Eu semprei achei que heróis não existem. Não existem pessoas só boas para serem tidas como heróis como nos quadrinhos e filmes, pois não há ninguém livre de ambição, inveja e orgulho. Eles sempre acabarão escolhendo por uma má ação.

    Hovelst

  7. #77

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    (Atualizei a página inicial com os textos: "Vácuo", "Memória Pilchada" e "Sonâmbulo". Também corrigi os links, que estavam todos quebrados pois eram do tempo em que havia um "www" no enredeço do fórum.)

    @Hovelst:
    Pois é, eu tava preparado pra encarar numa boa se meu conto fosse desclassificado...

    Imaginei que uns três usuários ou mais iriam conseguir imaginar que o conto era meu, era só comparar com os textos que eu botei nesse tópico. (mas eu tinha esperança de não causar problema, porque esse tópico tava morto faz muito³ tempo e tinha mais gente participando que era do RS, como o Elementals.) Eu queria participar mas tava sem muitas idéias, esse conto foi a única coisa que veio na minha cabeça, então usei ele. Desculpa se causei algum desconforto com isso. Pelo menos fico satisfeito em ver que teve gente que gostou do meu conto.

    Sobre Porto Alegre, vou aproveitar pra deixar um poema auto-explicativo no tópico, que faz parte dessa coletânea:




    Sonâmbulo



    Em Porto Alegre das manhãs cinzentas sem horizonte
    Dos prédios sóbrios e janelas úmidas
    O minuano percorre as ruas, com ele cavalga Hypno em seu poncho
    Tudo está quieto, pois os poetas dormem



    A.E. Melgraon I
    Última edição por Melgraon I; 29-01-2009 às 23:06.

  8. #78
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    Não julgo poemas, pois eu acho que cada um tira sua própria conclusão, e só o autor tem realmente a correta.

    Mas tenho uma pergunta: O que diabos é Hypno?

  9. #79
    Avatar de wicht'druid
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    Alguém me dê o libreto, por favor?
    =X

    O iluminado.
    Um dia um homem me falou que a vida é um simples prazer em estar vivo! A partir deste dia aprendi a viver
    leiam the best
    O BRUXO E O FEITICEIRO
    http://i9.tinypic.com/4uawxhi.jpg
    Ataquem me pedras, com toda a força do teu coração eu lhes peço, pois com elas construirei meu novo caminho

  10. #80
    Avatar de zack746
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    Eu sabia que já havia lido "Mémoria Pilchada", mas resolvi ler novamente e acabei por descobri que não me lembrava de quase nada do texto, apenas o titulo e que estava na minha cabeça.

    Eu gostei, principalmente do seu comentário para Wu Cheng, e comecei a rever as historias da minha terra, dos indios e da grande floresta Amazonica. Acho que é importante o escritor conhecer sua cultura e você expressou bem o que provavelmente nem pensou em passar ao leitor.

    Eu já me interessava pela cultura Pampa (desculpe minha ignorancia, talvez esteja falando um bobagem), quem sabe eu passe numa universidade gaúcha e descubra um pouco mais...

    Porém o verso "Sonâmbulo" me deixou curiossimo...

    Você está falando do vento minuano, ou do indio... ou as duas coisas?

    De qualquer forma eu entende em partes, e como disse Hovelst:
    - pois eu acho que cada um tira sua própria conclusão, e só o autor tem realmente a correta.

    De qualquer forma um abraço e...

    Até.

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    Última edição por zack746; 18-02-2009 às 21:25.



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