Olá a todos. Alguns dias atrás fui apresentado a esta seção, que me encantou, então decidi redigir algumas palavrinhas, que espero que gostem. O restante acho que não preciso nem falar. Comentem, critiquem deem palpites...
Então sem mais delongas apresento-lhes...ANON TÅRIKContam os antigos que naquela manhã Harkath Bloodblade, líder do exército do reino de Thais recebeu do Rei Tibianus a maior tarefa que um General como ele poderia receber. Recrutar, treinar e levar todo exército leal ao Rei para a guerra.
O chamado do Rei.
Uma estranha aliança, inesperada, diga-se de passagem, mas muito poderosa estava se formando nos confins do reino.
Uma verdadeira ameaça ao domínio thaiano.
Os espiões dos postos de guarda reportaram aos seus comandantes que orcs, dragões e mortos-vivos estavam entrando em acordo para atacar Thais. Todos ao mesmo tempo.
O motivo da revolta aparentemente era o mesmo para os três grupos, seus territórios estavam sendo invadidos pelos homens que atacavam, instalavam-se em suas terras, então construíam casas, vilas, túneis e toda obra que para os humanos eram chamadas de avanço e desenvolvimento.
A sede por novas terras e impor a “lei e a ordem dos homens” incomodava aquelas criaturas que eram obrigadas, diariamente, a lutar e recuar diante às espadas e escudos vindos das cidades.
Nem mesmo as palavras dos mais sábios conselheiros sobre a ganância que levaria ao declínio da raça humana, foram capazes de convencer o Rei Tibianus a conter seu desejo de expandir e conquistar.
Diante dos rumores de guerra, a alta cúpula de Thais se reuniu no castelo do Rei. A noite era fria e a possibilidade de um ataque daquele porte fazia até os mais experientes temerem por suas vidas e as vidas do seu povo.
Foi justamente nessa reunião que as forças armadas thaianas tiveram o maior avanço desde sua criação.
Com a contribuição dos Gênios das Guerras, que há tempos estavam isolados na Ilha dos Reis, e suas ideias sempre inovadoras três grupos táticos foram criados para melhor responder as necessidades da batalha que se aproximava.
Sob o comando do General Harkath Bloodblade, as forças foram assim divididas:
Cães de Guerra
Os Cães de Guerra seriam o exército principal, os melhores cavaleiros do reino, o fronte de batalha seria sua casa, os inimigos seu café da manhã. A linha de frente do Reino.
A Guarda Vermelha
A Guarda Vermelha reuniria os melhores dos melhores, seria a força especial do exército, atuaria nas mais complicadas situações, onde nenhuma falha jamais pudesse acontecer. Proteção da cidade, espionagem, missões de alto risco.
Uma força polivalente, treinada para as piores situações e os melhores resultados.
A Guarda de Prata
Esta seria a Guarda pessoal do Rei, mas até que o inimigo batesse na porta do castelo ela seria usada com a missão de "encontrar e eliminar".
Por quê? Porque eram simplesmente os melhores magos, druidas e paladinos que Thais possuia. Rápidos e rasteiros. Os inimigos estariam mortos ao chão antes mesmo do brilho das magias e flechas abençoadas deixassem de iluminar os céus.
Baxter, o experiente guerreiro foi promovido a Coronel e ordenado a preparar os Cães de Guerra. Ele era um homem confiável e habilidoso, vinte e três verões atuando na caçada aos orcs.
Todo esse tempo o deixou com muitas cicatrizes espalhadas pelo corpo. Diziam que para cada cicatriz em sua pele havia cem cabeças de orcs separadas dos seus corpos.
Ele também contava com muita sabedoria para aplicar no comando de uma tropa. Era justo e correto, com seu raciocínio rápido, sabia exatamente suas chances de vencer ou de perder uma batalha.
O recrutamento foi a primeira etapa, todos que tivessem força para empunhar uma espada ou um escudo foram convocados. O arauto do Rei, Towncrayer, mantinha a listagem dos habitantes aptos à guerra sempre em mãos. Era um homem com um talento incrível para motivar e cativar as pessoas para as missões.
Por mais que o chamado dele provavelmente levasse a morte, ele o fazia de uma maneira que todos ficavam fascinados com a chance de sentir a espada do inimigo por perto.
— Venham! Venham! Alistem-se já, a glória os espera. Princesas precisam ser protegidas. Os inimigos querem dançar a canção da morte com vocês. Gritava ele na praça da cidade, chamando novos aspirantes a cavaleiros.
Foi assim que a lenda de Anon Tårik começou a tomar forma, um chamado para a dança da morte.
Anon era o último sobrevivente da família dos Tårik, que em tempos antigos a estes foram donos de grandes porções de terras onde hoje conhecemos por Greenshore. Mas as pragas e as secas vieram. Os insetos e o calor levaram embora as plantações, o dinheiro, os bens e o nome da família.
Ele estava a anos vivendo em dificuldade na cidade de Thais. Trabalhando quase como um escravo numa forja de armas e escudos, desde que sua família inteira morreu de uma forma muito incomum.
Mas estas eram lembranças que ele queria afastar de sua mente. Era chegada a hora de empunhar suas criações em uma batalha.
O chamado para guerra veio em boa hora. A promessa de poder ficar parte do ouro e riquezas dos inimigos derrotados era a chance de recuperar a vida que nunca deveria ter deixado de ter.
Foi um dos primeiros da fila de alistamento. A vida ao lado da fornalha, martelo e bigorna o tinha dado resistência e força, ele tinha certeza que seria um bom soldado, mas isso não seria o bastante.
Os quinze mil homens recrutados para reforçar o exército de Thais queriam sangue em suas espadas e machados, mas uma boa preparação seria a chave para a vitória. O General Bloodblade sabia disso.
Ordenou que os batalhões fossem levados a treinamento. Nas profundezas de Fíbula começaram os testes e as preparações.
Bem longe dali as banshees, os dragões e os orcs trocavam mensagens em segredo. Em quarenta dias o caos rumaria na direção de Thais.
Quer continuar lendo essa aventura?
II - Treinar É Preciso
III -O Despertar da Primeira Horda
IV - Espadas, Escudos e Anéis
IV - O Nascer da Aberração
V - O Fim da Primeira Besta
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Valeu pelos toques.
é a batalha vai ser cabulosa, eu acho. Acordo de paz é a melhor saída na RL, aqui tem que ter sangueeee. Ou será que não?




