-- Infiltração
Aproximando-nos da vila podíamos ouvir gemidos e sussurros, aquilo realmente nos dava calafrios.
Adentrando na vila, todos muitos quietos, estávamos atentos a qualquer coisa que pudesse acontecer,
War Golem sempre na frente nos indicando por onde vigiar. Aquela vila realmente era muito povoada, havia muitas casas, barracas, destruídas, mas ainda assim dava de identificar, havia também muitos ossos pelo chão.
Chegando a uma praça, nos deparamos com um palanque intacto, feito de pedras e madeiras, improvisado ele não era, pois estava muito bem organizado. O curioso era porque o palanque permanecia intacto e o resto da cidade destruída?
Nosso plano era vasculhar a cidade em busca de inimigos, aniquilá-los, organizar aquela bagunça, limpar para destruir os escombros.
Na praça nos separamos em 5 grupos de 10, sempre na ordem de 4 guerreiros, 2 arqueiros, 2 magos e 2 curandeiros.
Você deve conhecer essas classes de soldados, são popularmente chamados de
Knight’s,
Paladins,
Sorcerer’s e
Druid’s.
Meu pelotão se organizou e fomos vasculhar casas em direção à um centro de comercio.
Aquele lugar fedia a podre e cheirava a morte.
Íamos sempre juntos vasculhar casa por casa para não nos perdemos e muito menos ficarmos desprotegidos, pois cada classe se balanceava na hora de uma batalha.
Valirin e
Ariika Kaulitz por possuíram mais pericia com escudos, sempre a frente, acompanhados por mim e pelo Frost. Mantínhamos nossa concentração no ataque total, sendo mais leve e mais rápido para atacar.
Alastair Pride,
Pela Gym,
Prizinha Royal,
Poleb Galb,
Azingaros Clixton e
Polly Malakian logo atrás de nós.
Entrada com marcas de batalha, manchas de sangue por todo lado, a parede da frente estava preta, denunciando chamas altas que ali já haviam queimado.
Adentramos à casa, com extrema cautela, vento frio e úmido passava por nós fazendo um zumbido horripilante. Vasculhamos todos os cômodos do primeiro andar e nos preparávamos para subir ao segundo, muito silenciosos pisávamos apertando nossos equipamentos contra nós para não fazer nenhum barulho.
Degrau por degrau analisávamos supostas armadilhas e supostas silhuetas de inimigos.
Em vão, o andar estava vazio.
Havia um quarto que a entrada havia sido derrubada, mas o quarto ainda estava inteiro por dentro, vistoriamos os outros cômodos antes de forçar aquela entrada.
Pedra por pedra fomos abrindo espaço para passar para dentro, e lá chegamos.
Para nossa surpresa lá estava um homem, deitado, aparentemente morto, pálido e magro, com cabelos enormes e barba por fazer havia tempo.
Frost suspeitou uma armadilha, mas seguindo meus instintos fui ver do que se tratava, pedi ao
Valirin e a
Ariika Kaulitz para que me dessem cobertura na minha ‘
loucura’.
Analisei sinais vitais no pobre homem e constatei que o coração dele ainda batia, tentei acordá-lo mas não tive sucesso.
Com ajuda do Frost conseguimos carregar o homem de volta à praça central para nos encontrar com os outros, mas nenhum outro pelotão havia voltado. Ainda.