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Não gosto dos nomes. Sério, venho tentando ignorar esse pequeno detalhe nas histórias do fórum mas não dá.
Lembro quando fui criticado por usar palavrões demais no último conto coletivo. É claro, o exagero deste "recurso" faz sua história ficar parecendo recado de porta de banheiro. Por outro lado - Quem não fala palavrão? Foi apenas uma tentativa de aproximar a história da realidade, principalmente porque se tratava de uma história de ficção. O mesmo poderia ser feito quanto aos nomes.
Robert Langdon, Harry Potter e porque não Henry ou Seth, ainda não dá pra saber. Estamos nos esquecendo do Zé, do João, do Antônio. O que existe de errado com a nossa cultura?
19:31 GM Ryrik Danubia [2]: Good bye everyone, thanks for all of the great memories :-)
Cara, prólogo perfeito, primeiro capítulo muito bom, gostei muito, sua história é promissora.
Vai uma dica: dê uma descrição mais minuciosa do local, você se concentrou muito nos fatos. Não só ajuda o leitor imaginar melhor a situação, como também é ótimo para enxer linguiça. Outra coisa: odiei a fraze "Putz, que coisa de bicha tirar pêlos!". Acho que você deveria adequa-la à linguagem que ja vinha usando na narrativa, mesmo que se tratem diálogos ou pensamentos, sempre é necessário manter um padrão.
No mais cara, muito boa história, estou aguardado o segundo capítulo!
Nada. Apenas não há no Brasil um lugar que minha história se encaixe. Btw, tambem sou influenciado principalmente por autores estrangeiros. Não é porque o personagem principal de uma história do Stephen King é John que irão colocar como João no Brasil. Aliás, tenho mais facilidade para escolher nomes que não sejam daqui, também porque geralmente nomes brasileiros me lembram de algum conhecido/amigo etc, prejudicando até minhas descrições. Saca?
Haverá a descrição do local, sim. Descrevi pouco porque é apenas um primeiro capítulo introdutório :o
Obrigado pelos elogios, cara. Eu estou a algum tempo tentando mudar a frase ''Putz...'', mas não me ocorre nada para substituir ela :/
Kamus, erro corrigido, valeu pelo toque.
Obrigado pelos comentários.
Cara, mudei o parágrafo, acho que ficou melhor assim, vê o que você acha:
"Apesar de não completar a frase, Walker notou um certo desleixo por parte do policial. Não aparava a sobrancelha, apesar de ter vários pêlos rebeldes. Um ou dois fios escapavam do nariz e da orelha, e sua barba estava por fazer. Muito embora a mão que segurava o livro, incerta, tinha as unhas bem aparadas e limpas, concluiu que deparava-se com um indivíduo um tanto machista.
"
Acertei! Era uma carta.
Gostei do capítulo, o texto fluiu muito bem. Eu não achei tão confuso, apenas enigmático.
Desnecessário esse primeiro "ou". E eu não gostei muito do parágrafo em que consta essa frase, o personagem divagou demais, precisei reler para entender.Walker pensou que o policial era ou preguiçoso ou machista.
Aguardo o próximo.
Henry desceu as escadas de emergência ao invés de usar o elevador. Tinha um longo dia pela frente e não queria se acomodar logo pela manhã. Demorou quase dez minutos para descer todos os oito andares, chegando ao final d'A Casa bastante cansado. Saiu pela porta dos fundos, dando no meio da rua. Uma ambulância estava estacionada ao lado de quatro carros de polícia. Um deles era seu, mas os outros deveriam estar entregando pessoas recém-presas para uma avaliação psicológica.#2
Enquanto andava pelo estacionamento, surpreendia-se como o tráfego era acentuado na rua que dava para a Casa de Tratamento Psicológico Walker. O resto inteiro da cidade de 'ake Baron era completamente parado. Um local bom para meter pessoas de mente fraca, no meio do nada. Mesmo que escapassem, não teriam para onde ir. A cidade uma vez era maior e mais movimentada, mas as partes onde havia movimento foram sendo lentamente engolidas por cidades menores e a antiga periferia agora virara o centro.
Chegou ao carro, porém resolveu continuar caminhando. Mas antes abriu a porta do seu automóvel - velho, mas conservado -, largou o livro e pegou suas carteiras. Se houvesse alguma emergência, poderia mostrar o distintivo policial e puxar a pistola. Sempre esperava por esse momento, pois era aí que ser policial ganhava uma motivação. E levou a que continha seu escasso dinheiro, também. Precisava de um cafezinho. Saiu do estacionamento, passando por um portão vigiado por dois guardas armados. Teve que mostrar sua identidade e cartão de visitas para poder sair.
Caminhando pela calçada nem um pouco plana, passava por estabelecimentos e cada vez tinha mais certeza de que Walker tinha feito o pedido para abrir o hospício (Casa de Tratamento Psicológico, Walker teria corrigido severamente) em 'ake. Era um lugar calmo, pouco movimentado; passou por um barzinho, onde um jovem cowboy virava uma cerveja. Entrou em um açougue de um velho senhor chamado Tom que contava histórias para quem quisesse ouvir de como ele fora um bravo caçador e conseguira depois abrir um açougue. Conversa que todos já deviam estar cansados, por isso um turista como Henry sempre lhe agradava. O policial resolveu dar uma passada e descobrir mais um pouco do lugar.
- Filho, sabe por que a cidade tem esse nome? - perguntou Tom, após terminar sua história. Seu ouvinte apenas disse que não, então ele continuou falando. - Uma vez tínhamos o nome de Lake Baron. Talvez cem, duzentos, quem sabe mais de trezentos anos atrás. Sabe-se lá há quanto tempo essa vila existe. A população era de 70 pessoas, mais ou menos. Eles não notaram quando um desocupado viajante ferrou com o L, transformando em um apóstrofo. E então, quando a cidade voltou a crescer, era tarde demais. O Lago Baron foi renomeado (hmpf, nem me lembro do nome dele agora, resmungou Tom) e a cidade virou 'ake. Mas não é um nome assim tão ruim, afinal de contas.
Jones assentiu, agradeceu o açougueiro pela história e se despediu. Sentiu um pouco de fome, não havia comido nada desde que acordara. Continuou andando pela calçada, à procura de um café. Passou por uma sapataria, uma biblioteca e um mercadinho, além de várias casinhas - a rua em que se encontrava tinha poucas lojas, já que se distanciava da rota principal- antes de avistar do outro lado da rua o que procurava.
Um tanto quanto desligado, olhou para os lados e atravessou o asfalto, com pensamentos vagos sobre a mulher e a filha. Entrou no café sem cerimônias, surpreso com a limpeza e beleza do lugar. Totalizavam doze mesas de madeira, cada uma para duas pessoas. Não ficavam muito longes umas das outras, pois eram presas no chão e assim não iriam incomodar se mais de duas pessoas quisessem sentar-se perto. No teto, havia dez lâmpadas dispostas acima de cada mesa, menos nos dois lugares do fundo, um pouco mais escuros que o normal. A mesa dos solitários, uma voz quase apagada sussurrou-lhe na sua mente. A minha mesa, sua voz, ainda mais baixinha, falou.
Como que tentando ignorar sua solidão, sentou na primeira mesa. Pegou o cardápio, passou os olhos antes de se levantar e fazer o pedido no balcão. Agora que percebia um sofá-mesa no canto escuro. Lá estava um sujeito mal-encarado, tomando um chá e lendo um jornal velho. Voltou a sentar-se e depois de alguns minutos recebeu em um prato um pastel e logo depois outro atendente trouxe uma jarra de café junto a uma xícara e o açúcar.
O pastel estava gostoso, mas o café tinha ficado muito adoçado e forte. Olhando para a jarra, Henry estranhou o próprio rosto. Era sua mesmo sua aquela cara um tanto gorducha e com a barba tão grande? De qualquer jeito, não tinha a aparência que queria, mas não reclamava. Não era feio. Esses pensamentos o levaram de novo para a esposa. Maldição. O que precisava naquele momento era de uma tequila bem forte. Ou estourar os miolos de um filho da puta qualquer. Olhou com malícia para o mal-encarado, mas sacudiu a cabeça, afastando esses pensamentos. Não queria parar junto com os doidos na merda do hospício.
Última edição por Scholles; 10-04-2009 às 15:38.
Sei lá... não tem muito o que comentar, ficou meio breve o capítulo nº 2. Mas tá muito bem escrito cara, você tem um dom pra escrever, parabéns!
Só acho que o segundo capítulo ficou meio distante do primeiro... não sei. No primeiro não deu muito a entender que ele estava em um hospício, não sei se era a sua intenção só revelá-lo no segundo ou eu que fui burro e não percebi no primeiro.
Acho também que você poderia explicar sobre o nome da cidade (que btw, adorei a história) em um parágrafo separado, não precisa fazer um personagem contar, acho que ficaria melhor
No mais, a história tá ótima, só alguns errinhos e algumas coisas que podem ser mudadas como por exemplo eu mudaria "A mesa dos solitários, uma voz quase apagada sussurrou-lhe na sua mente" para "A mesa dos solitários, sussurou-lhe uma voz quase que apagada em sua mente"
Flw!
Valeu pelo comentário. Muito animador =)
Já serve como um up =B
Desculpe pelo sumiço. Aos poucos, vou esquecendo dessa seção... :triste:
Achei o capítulo meio entruncado e... rápido. Talvez tenha sido impressão minha. Mas, de uma coisa eu tenho certeza, a fonte dificultou a visualização do texto.
O último parágrafo (apesar de apresentar um excesso de informações) ficou bastante interessante. Conseguiu me deixar curioso.