As Crônicas do Mundo Antigo – A lenda do Cavaleiro Negro.

[Sanguinary Mage]

Apesar de não gostar muito de histórias baseadas no mundo de tibia tenho que admitir! Sua história está muito boa! Continue escrevendo.

[Pernalonga]

Só pra avisar a galerinha.

Estava de mudança, morava em brasília e agora vim pro RJ, e fiquei sem PC durante 3 semanas... Finalmente estou com ele e prometo comecar a escrever o capítulo hoje ou amanha.
TENTAREI postá-lo domingo..

E obrigado pelos coments...

[EvilerShinobi]

muito bom rp... espero mais caps

[wicht'druid]

Rapaz, cadê o capitulo ae Tio?
To esperando e sei que você está trabalhando nele, então, acho que só me resta cobrar, e também, matutar com a minha própria história...Esperando seu capitulo anciosamente.
Wicht.

[Pernalonga]

Mais uma vez, eu peco desculpas por ter demorando TANTO pra ter postado um capítulo novo.

Para os que irão ler, peço que leem o capítulo V antes de comecar a ler este. Faz tempo que não posto e a memoria de vocês deve ter apagado os detalhes do que ocorrera... E também falo isso porque relacionei muito os dois capítulos, então fica mais compreensível.
Sem mais delongas, eis o capítulo que, particulamente, achei um dos mais fodas da história até agora.

Para ter um efeito melhor, leiam "em voz alta" e deem as entonações das frases.
Anyway, leiam como quiserem.
hauhauhauahuahuahuahuah






Cap. VI

A escuridão dominou todo seu ser, indo dá visão às sensações, da lucidez à loucura, da vida à morte. Ele não sabia onde estava, não sabia se estava. Seu corpo oscilava numa maré sem água e sua pele dormente era sufocada pela pressão do espaço... Era a morte ou apenas um sonho ruim, mas, diferente de um pesadelo, ele não acordava e, para sua felicidade, o desconhecimento de como aparenta a morte não o levou ao desespero.

Quando as idéias tinham se acostumado àquele nada, o cavalgar ritmado de um cavalo começou a ecoar em sua cabeça, aumentando progressivamente, até o som passar ao seu lado e continuar circulando-o. O barulho veio acompanhado de ferro, ou melhor, cheiro de ferro; o metal estava em seu corpo, impregnado em sua carne, colado em seu rosto, dominando seu olfato e viciando-o naquela privações de sentidos. Porém, com o tempo, os outros perfumes do ambiente chegaram ao seu cérebro, inconfundíveis, incomparáveis: era o aroma do amor que os poetas declamam, o perfume das rosas que às mulheres encantam, o cheiro das águas salgadas do longo mar, o perfume delicado de um corpo femenino, o aroma de um ambiente de vida e felicidade.

O barulho seco e medonho do cavalo substituira-se por um leve e gracioso cantarolar de aves, o cheiro do ferro se dissipou, o sorriso se alargou e a saliva já era sentida... Seu olfato fora complementado, sua boca agora degustava. Reconhecia o salgado do mar, o doce do amor, o ácido de um corpo femenino.

A pressão da escuridão relaxou seu corpo e, finalmente, suas pernas moveriam-se naquele êxtase de sensações. Mas andar para onde? Não tinha sua visão, necessitava-a. Nunca havia imaginado de como o fato tão normal de enxergar era essencial e de como tudo era incompleto sem ela. O tempo passava. A audição, o olfato, o paladar e o tato ficavam mais fortes, mas nada da visão, nada da luz penetrar seus olhos e ocasionar a ação mais simples e linda do corpo humano, o olhar. Seu desespero reaparecia e sua cabeça voltava a pedir o nada, a privação total...

A escuridão clareou. Algum deus prezava por ele, agora podia ver...

E viu. Viu tudo. Enxergara o ódio entoado pelos guerreiros, o resplandecer do sangue que jorrava dos corpos, o suor do esforço brilhar nos longos braços, a desfiguração total de um corpo mutilado, o horror de um ambiente de morte e tristeza. Uma guerra. Os olhos arregalaram-se, os cheiros se misturaram, o olfato se confundiu, o paladar se amargou e o tato se incitou. Não era mulher, não era o mar, não eram rosas, mas era o amor. Ou era o ódio? Nem ele sabia. A raiva estridente que balançava as espadas e esporeava os cavalos era, para ele, o seu amor, o seu desejo, a sua mulher e o seu êxtase. Sua boca pedia sangue, sua mão metalizada mexia a espada necessitando de sangue, seu nariz queria sentir o cheiro do sangue, sua cabeça pedia o sangue! A necessidade para sentir tal líquido vermelho-púrpura era tanta que suas pernas caminharam, seus olhos visaram e sua respiração cortou o ar.

Lá estava ele, sua vítima totalmente desprotegida, com os olhos azuis turvos e os cabelos loiros desgrenhados, cambaleando no meio do campo de batalha com uma tontura; sem espada, sem escudo e sem armadura. Movido pelo ódio, ele moveu seu corpo metálico e negro rapidamente, respirando depressa e sedento por dor. Sua vítima o viu, o encarou e o reconheceu; tentou fugir, mas os passos eram lentos.

Ele chegou para o abate. O infeliz virou-se e ambos os olhos arregalaram-se, ambas as bocas gritaram, mas só um braço se moveu, só uma espada atacou. A lâmina atravessou-o, cortou da cintura ao ombro e dividiu o corpo do infortunado em dois.

A boca do ser negro se escancarou, a gargalhada veio e a sensação de prazer estava no clímax. Não era só aquele cheiro de morte que o fazia feliz, mas a sensação de superioridade, a sensação de não ter limites. Necessitava de mais, precisava sentir aquilo mais uma vez.

Virou-se ávido para outra vítima e girou sobre os calcanhares para atacá-lo, porém o giro se estendeu, se transformou numa espiral, o revirou e o ocasionou o vômito.

- Gostou? - a voz era grossa e assustadora.

- Que... Quem? O que? - replicou ele ainda tossindo os restos de comida, totalmente confuso.

- Você gostou? Achou bom a sensação de poder?

Ele não respondeu, apenas levantou a cabeça e comecou a procurar o interlocutor da conversa. Focalizando sua visão, se localizou deitado no chão de barro de um grande ambiente todo fechado e fracamente iluminado por chamas de fogos em suas extremidades. Pedras retorcidas saiam da terra como árvores e estas, poucas que existiam, estavam mortas e fracas. Escorpiões, aranhas e insetos passavam rapidamente e se escodiam na lama do chão. Tudo isso o incomodava, mas uma coisa o desesperava: não havia interlocutor.

- Estou esperando a resposta... - o som estremeceu seus tímpanos e ecoou no salão.

- E... Eu... Quem é você? - perguntou ainda assustado.

- Eu posso sentir seu medo, controle-o! - a fala veio como uma advertência. - Já meu nome? Não importa. O que importa é que eu posso fazer você sentir todo aquela sensação novamente...

Sua memória começava a funcionar novamente. Aos poucos, lembrava-se daquilo tudo, de como era prazeroso, de como o deixara feliz. O medo da voz se dissipou e a curiosidade o atiçou, trazendo as inevitáveis e irremediáveis perguntas:

- Aquilo foi um sonho?

- Será apenas um sonho se você recusar.

- Recusar o que?

- A minha oferta.

Silêncio.

* * *

Agora eu sabia como Frodo sofria para garantir nossa diversão, meus braços já doiam de tanto esfregar o chão roto da taverna, os dedos ardiam com os pequenos cortes que as garrafas de vidro quebradas faziam e a coluna doia de tanto tempo debruçado no chão.

Algumas horas trabalhando fizeram eu reorganizar minha cabeça: O rei havia sido atacado e o responsável foi um dos maiores heróis da última batalha, este está por aí, perdido nas planícies, vagando como um lobo, remoendo uma vingança... Preferi esquecer. Não havia motivos para pensar em alguém que traira a cidade, ele tinha que ser esquecido.

Levantei o corpo e peguei um pequeno espelho de mão esquecido em cima de uma das mesas, provavelmente de uma prostituta. A imagem que este refletira não foi uma das mais agradáveis. Os olhos azuis estavam opacos, os fios do cabelo loiro achavam-se grudados com a sujeira e o rosto parecia de alguém que sofrera muitos golpes. Como mágica, o espelho rachara-se. Não tive reação, mas Frodo, escondido em minha nuca, teve.

- Porra! Você é tão feio que quebrou o espelho!! - a risada estridente dele foi incontrolável, mas não tirou meu foco do que havia acontecido.

Um espelho havia se partido, mas como não sou supersticioso, não liguei para o fato do azar. Só que os deuses não brincam, e aquilo fora algo divino.

No final das contas, não importava. Estava de ressaca... E a piada de Frodo realmente me fizera rir.

[Replicane Dauth]

Continue ae Perna

[Sapo Boi]

Li a sua história hoje.
Muito boa mesmo, ainda tem uns errinhos de português mas nada que prejudique o texto.
Bom roteiro, boas cenas e boas descrições.
Foi fácil imaginar os cenários, talvez as descrições das cenas de ação precisem melhorar, mas não estão ruins.
Não vou comentar muita coisa, li aqui só pra não dar um voto injusto no concurso.
Ótima história, mesmo depois do concurso vou continuar lendo, ai no próximo capítulo eu faço algum comentário mais útil.
Boa sorte e continue.

[lord raziel]

historia rox 100% gogogo termina ela

[wicht'druid]

Por muito pendurei minhas opniões ali no canto da parede do bar do Frodo e esperei o tempo passar, afinal, você estava limpando né Tio.
Bem esse capítulo para mim, foi o mais bem bolado, e creio que os próximos não me decepcionaram.
Esse capítulo veio com uma pergunta que creio eu seja a mais importante de toda a trama, e se naum é a mais, é uma delas, a responda com cautela, mesmo que o destino seja um só, ainda podemos moldá-lo como a argila tio. Use isso nas suas descrições pscodélicas, elas aumentaram em muito o resultado que você deseja alcançar, acho que o capítulo tinha que ser maior...''/
Esperando.
O ILUMINADO. Suas descrições me sedusiram :d

[Hovelst]

Não tem muito o que dizer...

Não achei nada do capítulo...Talvez apenas curiosidade para saber o que exatamente era a voz...

O enredo deste capítulo me pareceu apenas bom... Não teve nada que entusiasmasse o leitor a ler...

Quanto à erros. Olhe seus ques e porquês.

~Hovelst