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Tópico: O bruxo e o feiticeiro

Visão do Encadeamento

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  1. #14
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    Padrão magia profunda

    Capitulo 8 : Magia profunda

    Suon já havia se apresentado sublime no céu juntamente com sua irmã Fafnar, mas Grifft ainda se deleitava com seu sono após uma dura noite... Se assim a podemos dizer.
    Uma batida na porta faz com que ele acorde, vistiu suas roupas rapidamente e, com os olhos ainda turvos, admira Rose e o lento e gracioso movimento de seu vestido com as profundas respirações de um sono tranqüilo.

    – Anda, rapaz! Os sois já raiaram. Atende esta maldita porta ou eu a arrombo! – Gritou o visitante.
    Grifft reconheceu a voz do homem que estava por trás da porta, era seu mestre.
    – Já vou. – Respondeu ele, afobado e remexendo o bagunçado quarto a procura de seu par de botas.

    A porta foi aberta e, de dentro do quarto, saiu um homem com um sorriso resplandecente exalando uma alegria colossal. Somando a aparência radiante com os cabelos desgrenhados e as roupas amassadas, Dark concluiu que a noite havia sido realmente boa.
    – Bom dia... E se apresse, vamos voltar para casa .
    – Ah, mestre, mas mal chegamos...Não poderíamos ficar por mais tempo?
    – Não, devemos ir. Isto é apenas uma diversão... Ou seja, é temporário. E o tempo acabou. Entendeu?
    – Sim. – Diz Grifft com tristeza na voz por ter que deixar uma bela garota a mercê de novos cavaleiros.
    Ele fecha a porta e não se despede de sua companheira que ainda dorme.

    – Como foi sua noite, mestre?
    – Foi boa. E a sua?
    – Nossa, mestre, foi demais! Ela me mostrou sua.....
    – Calma. Eu sei o que ela te mostrou; e não se vanglorie por isso.
    – E porque não?
    – Por que eu acho que você não a satisfez por completo. – Dark falara aquilo com um sorriso em seus lábios.
    – Ora como não?! Você não ouviu os gemidos! Ah! Ela fazia com uma voz enlouquecida, e eu a forçava contra....
    – Eu acho que ela ia dizer assim : Ah! Como você é ruim de cama! E você não deixava. Desta vez a risada sibilou no ar.
    – Ora seu... Como pode me falar que sou ruim de cama?!... Pelo menos não sou velho. Aposto que sua garota te chutou para fora de casa!
    Os dois riam em trocas de empurrões e gargalhadas e chegaram em casa com os braços entrelaçados em volta do pescoço. Dois grandes amigos.

    ***

    Dark pegou um velho baú e chamou seu pupilo a sua presença.

    – Já fez sua refeição matinal?
    – Sim, mestre.
    – Ótimo... Bom, hoje seu treinamento será duro e terás como adversário um grande usuário de magias arcanas.
    – E quem é este? – Sua voz saiu ansiosa. Grifft pedia por verdadeiros adversários a tempos.
    – Nossa! Estas cego? Não estas me vendo?
    – Ah! Mestre, não diga asneiras o senhor é velho e caquético. – Grifft fingiu um sorriso, mas ele sabia que seu mestre era um formidável mago e nem de longe poderia subestimar sua força.
    – Isso é o que veremos... Vista sua armadura.
    – Mas, mestre...
    – Cale-se e faça o que eu mando. Rápido!
    – Sim. – A voz de Grifft estava embargada. Ele não sabia o por quê de seu mestre o desafiar mas cumpriu sua ordem com precisão. Vestindo sua armadura de escamas de dragão, reatou a conversa:
    – Mestre, posso...?
    – Cale-se! Eu direi “o que pode”, paciência. – Dark mantinha sua voz rude em tom sempre mais alto do que o normal, lembrando-se sempre da promessa feita ao espírito.
    Depois de tudo organizado eles foram para um campo aberto. Existia uma pequena lagoa ao lado direito deles e, do lado oposto, um rochedo de aproximadamente 3 metros se erguia. À frente de Grifft, seu mestre trajava roupas comuns e o encarava com frieza.
    – Bom, você pode usar todas as magias que conhece. Incluindo a que você se gaba tanto. Eu não usarei armadura, apenas esta bota de velocidade.

    – Mas, mestre, uma explosão daquele porte poderia feri-lo. E até matá-lo.
    – Lute para vencer ou morrerá.
    Os sentimentos de Grifft se difundiam em dúvidas. Aquele do outro lado do campo de batalha era realmente seu mestre? Não sabia. A única certeza que aquele não era o mesmo homem ao qual conviveu por muito tempo em total harmonia.
    Dark permanecia parado e seu coração não levava dor ou ressentimento. A dúvida era uma coisa que aquele humilde coração não possuía.
    – Pronto?
    – Sim.
    – Então que comesse.

    Utani gran hur. – Dark disse, fazendo sua velocidade aumentar e proporcionando-o correr em círculos em volta do seu pupilo.
    Runas de explosão eram lançadas por ambos, mas Grifft, apesar de ter olhos bem treinados, não foi capaz de seguir tamanha velocidade. A conseqüência foi a de uma das runas atingir seu braço esquerdo.
    Não posso ficar inerte ou será meu fim, pensou ele.
    – Utani hur. – as palavras saíram fracas, mas a mágica surtiu o mesmo efeito.

    Os dois vultos rasgavam a planície deixando um trilho de destruição a cada metro percorrido. Após várias horas de combate intenso, o cansaço ressonava em suas respirações. Tudo iria acabar em breve.

    Em um movimento arriscado, Grifft se aproximou gritando:
    – Exori vis! – A magia de choque passara perto do ombro de Dark.
    Após isto, eles pararam de correr; limitando-se a batalha corpórea.
    – Exori mort! – Dark sibilou, fazendo uma esfera negra de energia surgir em direção a seu algoz. Este, por sua vez, se esquivou fugazmente.
    – Tome esta! Exevo mort hur!! - A poderosa magia iluminou todo o local e, por pouco, não amputou as pernas de seu mestre.
    – Não seja tolo!
    A faixa de energia passou varrendo o local, levantando uma enorme quantidade de poeira e abrindo uma pequena cratera no chão.
    – Nossa! Cadê ele? – Se perguntou Grifft procurando a sua volta.
    – Aqui, tolo!
    Seus olhos acompanharam a resposta arrogante que veio de cima. A poucos centímetros acima de seu próprio ombro, Dark flutuava graciosamente pelo ar empoeirado.
    – Como se livrou de minha magia?!
    – Você tem apenas força mágica. Não tem controle.
    Uma bola vermelha se apresentou na mão de Dark. A explosão ressentiu o lugar e queimou boa parte da vegetação, inclusive os tornozelos de seu pupilo.
    – Maldito sejas! – Gritou Grifft em seu desespero.


    EXEVO GRAM MAS VIS.

    Exani hur up.


    Os pés de Dark fixaram-se no chão como as raízes de uma árvore, fazendo este mesmo solo ceder em um curto buraco a baixo da sola dos sés pés, enquanto as mãos de Grifft estavam fechadas com a explosão sendo liberada para o ambiente ao seu redor. Neste instante Dark pula uma altura incrível de aproximadamente 4 metros, este, olhando para baixo vê do que escapou, ondas e ondas de fogo haviam tomado conta da planícies, onde existiam plantas e animais só existia o fogo.

    – Cadê ele? Grifft procurava entre o restos de plantas que foram queimados, mas nada encontra. – Da última vez ele estava no meus ombros. – Ele tateia os ombros e nada encontra, olha para cima e vê o absurdo, Dark, a uma altura sobre humana para um salto comum.

    UTEVO GRAN LUX. Diz Dark.

    Grifft que olhava para seu mestre vê uma forte onda de luz, mais forte que Suon naquela manhã, a luz entra em seus glóbulos oculares e ele fica cego com a luz, e sobre os efeitos da magia a curso da história muda.
    Dark aterriza e novamente um cratera se forma ao seus pés formada pela força do impacto.

    – Ahh! Meus olhos, não vejo nada! Socorro mestre você ganho...– Grifft tem a voz cortada pela do seu mestre.
    – Exori vis. A corrente de energia passa por todo corpo do pupilo, e para ele so resta a escuridão.

    Corretor: Davidson Gomes. Meu pé de coelho
    SEGUINDO A LUZ
    Última edição por wicht'druid; 05-06-2007 às 14:42.
    Um dia um homem me falou que a vida é um simples prazer em estar vivo! A partir deste dia aprendi a viver
    leiam the best
    O BRUXO E O FEITICEIRO
    http://i9.tinypic.com/4uawxhi.jpg
    Ataquem me pedras, com toda a força do teu coração eu lhes peço, pois com elas construirei meu novo caminho



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