Capitulo 2 Um encontro inesquecível
Suon se apresentava com magnitude no horizonte, os seus raios adentravam as frestas da janela de Grifft, que levantou cedo e já colocava sua armadura.
Na casa de Pedro um ar delicioso de café da manhã era sentido, pois sua mãe lhe preparava um banquete como presente de despedida. Lilly por sua vez também preparava um café da manha bastante especial.
O café da manha fora animado em ambas às casas já que as mães dos garotos não queriam que eles fossem de barriga vazia.
Uma forte batida foi ouvida na porta da casa de Pedro. A madeira
parecia que ia ceder. Pedro correu e a atendeu.
Era Grifft que já estava preparado. Com sua mochila nas costas, com comida e reservas para a nova vida no continente. A mãe de Pedro escrevera urna carta a um antigo amigo em Carlin para que ele fosse receber seu filho, e o ajudasse com equipamentos e desse alguma ajuda em seu treinamento.
Grifft, Pedro e suas mães andavam alegremente em direção ao segundo andar da biblioteca,onde se encontrava a grande estátua chamada Oráculo.
Ao chegar os jovens deram um passo a frente e se entreolharam. "Como será meu próximo capitulo de minha vida?" – pensava Grifft.
Pedro deu alguns passos e observou a enorme estátua prepotente que
estava a sua frente.
"O que será que me espera fora desta ilha?" –pensava ele.
–Olá.–disse Pedro.
–Está preparado para enfrentar seu destino? A voz vinha de todos os
cantos da sala, e enchia o recinto que eles estavam.
Pedro sentiu medo, suas pernas tremiam suor escorria pelo seu rosto.
– Sim.–disse ele.
– Você desejas ser druid, sorcerer, knight, ou paladin? – Disse a estátua.
– Knight. –disse Pedro.
– Para onde deseja ir: Carlin, Venore ou Thais? – disse Oráculo.
– Carlin. – disse Pedro, enquanto pensava em batalhas como um honroso guerreiro, era essa sua decisão final.
–Tem certeza disso? – disse a estátua.
–Sim!!! – gritara Pedro, desaparecendo da sala que estava.
Grifft agora sentia que tudo que sonhava desde pequeno estava sendo realizado. Lágrimas escorriam dos olhos das mães dos garotos.
–Eu te amo mãe.–falou Grifft a Lilly.
–Eu também te amo. – dissera Lilly.
–meu filho vá em paz e seja o melhor dentre os seus.
–Serei minha mãe, serei! –dissera Grifft, enquanto uma lagrima escorreu em sua face. Engoliu o choro e se virou para a estátua.
–Oi.–disse Grifft ainda mais convicto de sua decisão.
* * * * * * * * * *
Ao acordar em um templo, Grifft se deparou com um monge que conversava com seu amigo. Tentou se levantar mas, ao fazê-lo, uma tontura seguida de enjôo penetrou em seu corpo, fazendo Pedro achar graça.
– Também senti a mesma coisa. –disse Pedro como se adivinhasse o que o amigo sentia.
–Levante-se eu te ajudo. –falara Pedro.
–Vamos ao depósito guardar nossas coisas, e procurar o amigo de minha mãe.–disse Pedro.
Grifft concordou com a cabeça. Mesmo sentindo-se ainda meio zonzo com a viajem que acabara de fazer.
Enquanto caminhavam Pedro se virou para o amigo e falou:
–O que você escolheu como vocação meu caro amigo.
–Sorcerer. disse Grifft, acompanhando o amigo até o depósito.
– Boa escolha você será um bom bruxo! –exclamou Pedro.
–Tomara meu amigo, tomara. – dissera Grifft.
Entraram no deposito e andaram até os cofres que eram encantados para abrir os pertences apenas para o dono. Para que isso ocorresse havia uma pedra em baixo do usuário do cofre que reconhecia qualquer pessoa no mundo. Mesmo que o usuário usasse uma magia de ilusão.
– Vamos procurar o amigo de minha mãe.–disse o amigo de Grifft.
–Vamos!–respondeu Grifft.
Assim que saíram nas ruas da grande capital avistaram muitos prédios, casas e lojas .
Porém, uma coisa lhes chamou a atenção ao resto do depósito: Um cavaleiro duelava com um bruxo. Os dois pareciam muito fortes; o mago não demonstrava aspectos físicos pois um sobretudo azul cobria seu corpo deixando a vista apenas seus olhos.
Um era verde como o musgo dos esgotos e o outro era avermelhado como o sangue que agora escorria do peito do cavaleiro, que foi atingido por uma runa de Heavy Magic Missile, arremessando-o contra as paredes de uma das casas próximas.
O cavaleiro usava uma armadura que brilhava como o ouro puro e o conjunto igualmente de mesma aparência.
O cavaleiro se levantou em um pulo e rolou aos pés do bruxo, que não esperava pôr esta atitude. Um forte soco foi desferido no joelho do bruxo que fez ele perder o equilíbrio e cair com o joelho atingido de encontro ao chão.
–Idiota!–gritou o bruxo.
Um brilho roxo na mão direita do bruxo cintilou no ar, lançando uma runa de encontro ao peito do cavaleiro, que se defendeu com o braço esquerdo, mas a explosão foi imediata, fazendo um brilho sibilar e logo após um fogo explodiu no perímetro próximo ao da batalha.
"Não tenho capacidades de lutar contra ele, preciso correr!" –pensou o cavaleiro; que com um empurrão afastou o bruxo de perto de si. Levantou-se rapidamente com algumas dificuldades já que a área atingida doía como se feriada por um ferro em brasa.
–UTANI HUR.–gritou o cavaleiro.
Era como se um furacão o carregasse em seu seio . O cavaleiro entrou no depósito que era uma área protegida pelos Deuses.
Ele pensava: "Estou salvo".
Os garotos vendo aquela cena correram em direção ao cavaleiro que se deixou cair no chão do depósito.
Na rua restava apenas as marcas da batalha e o bruxo em pé a sorrir.
–UTANI GRAN HUR. – gritara o bruxo. –UTANA VID.
E sumiu da vista de todos.
Os garotos chegaram ao cavaleiro com receio, pois ele estava com um cara de medo e dor .
–Olá quem é você? Precisa de ajuda senhor? –disse Grifft, meio encabulado com o que viu há pouco.
–Sim. Preciso que pegue as runas azuis que esta em minha mochila e me entregue. – dissera o homem.
Grifft fez o que o cavaleiro pediu, este, por sua vez usou-as em si mesmo e seus ferimentos foram curados.
Os meninos encabulados apenas sorriram.
–Obrigado! –disse o cavaleiro.–Chamam-me de Gollus. Estou à procura de dois garotos chamados Grifft’force e Pedro. Vocês conhecem?
Sim, estes vós somos. –disse Pedro, ficando muito intrigado por perceber que aquele cavaleiro procurava por eles.
– Uma carta me foi inscrita para que os encontrassem aqui. – dissera Gollus.
A preocupação era eminente na face de Gollus, mas os garotos preferiram não comentar.
–Quem era aquele bruxo?– perguntou Grifft.
–Vamos para minha casa.
– Então vamos! –Responderam os garotos sorrindo.
postado ficou meio grande mais esta ai! vlw devid