AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH *berrando a plenos pulmões*
Acabei a parte de hoje. PQP, nem acredito.
Bem pessoal, peço mil desculpas. Já não é a primeira vez que atraso em uma semana e pouco a parte nova, mas por favor, compreendam que eu, além de ter as obrigações de submoderador, tive que fazer um trabalho de biologia que me consumiu muito tempo na semana passada, e nessa semana farei um trabalho de história, portanto é provavel queme atrase também. Como disse, mil desculpas, mas eu estou realmente atarefado.
Espero que tenha conseguido compensar o atraso com uma parte relativamente grande, e espero que tenha ficado bom!^^
Apreciem ai!
Até mais,
~Heenett
Na parte anterior...
Stryder ficou observando toda a floresta ao redor do santuário, extremamente atento, mas sem conseguir ver nada senão soldados em patrulha. Mas, algum tempo depois, ele notou que em um ponto fora da floresta a terra se movimentada levemente para cima, em linha reta, como se algo estivesse se arrastando por debaixo do solo. Sem hesitar, Stryder usou as sombras para se transportar até o local, e percebeu que havia algo ou alguém sob o solo. O que quer que fosse, parou de se mover, e após alguns segundos, saiu do solo.
Tinha um sobretudo cobrindo todo o corpo, marrom como a terra. Não era possível se ver seu rosto, mas ele era da mesma altura de Stryder. Este, por sua vez, disse:
— Precisamos conversar Dard, é sério.
E eles conversaram, por muito e muito tempo.
Capítulo 6(parte 3) - Além das leis
Memórias III
Parecia que aquilo já havia acontecido há muito tempo. E havia, não havia? Um ano, dois, três..? Não, foram pelo menos uns cinco anos. Ou seriam dez? Não havia como saber. E também não importava, de certo modo. Ele estava na Groelândia, em uma estação de pesquisas, analisando a influência do efeito estufa nos ecossistemas da região, no gelo, e na atmosfera em si. Não era a profissão em si que o agradava, que o chamava a atenção. Aquilo também, claro, mas o que ele mais amava naquele lugar, era o fato dele estar simplesmente cercado pelo gelo. Para todas as direções, até onde a vista alcançava, havia gelo, neve, tempestades. Aquilo era fantástico. Ele se lembrava de como achava tudo aquilo fascinante desde pequeno, desde os tempos em que ele era apenas uma pequena criança que vivia no centro de Londres.
— É, Richard. – dissera sua mãe uma vez, em uma noite de nevasca, após ter visto que ele observava cada floco de neve que caía com uma imensa fascinação. – Cada pequeno floco de neve que cai é único. Cada um tem um formato diferente, singular, e eles se formam lá em cima, no céu.
Único. Cada pequeno floco de neve, cada um daqueles flocos que formavam aquela tempestade, que rugia do lado de fora da estação de pesquisas naquela ocasião, era único. Singular. E cada um deles havia sido formado lá em cima, no céu. Ele se lembrava como se fosse ontem...
Nevava muito naquele dia. Dentro da estação de pesquisas, completamente metálica, Richard quase congelava por debaixo dos casacos, mesmo com todos aqueles aquecedores ligados. Ele caminhou até a despensa e pela milésima vez a olhou, desolado: estava quase vazia. Ele tinha mais três dias de suprimentos, no máximo, e depois disso teria que sobreviver da pesca e da caça. Aquela tempestade impedia a aproximação de qualquer avião ou helicóptero, e o comboio de resgate estava há mais de dez dias de distância, ainda. Por mais que aquilo tudo fosse fascinante, e por mais que cada floco fosse mais belo que a mais bela das esculturas, a neve também podia ser cruel. Furiosa. A neve, do mesmo modo que encantava as pequenas crianças das cidades com seus flocos, que desciam do céu lentamente, também punia aqueles que fossem ousados o bastante para desafiar uma tempestade.
Richard foi até a cozinha, encheu um caneco com um líquido fumegante, provavelmente chá, e começou a tomar enquanto andava pela estação. Era uma estação bem simples, e parecia muito um galpão modificado, só que menor. Quando se entrava pela porta da frente, via-se uma pequena mesa de vidro e um sofá perto, coberto por um veludo verde. Seguindo em frente, por um corredor, era possível se chegar até a cozinha, onde um fogão a gás e uma mesa com dois lugares compartilhavam com um armário de parede quase todo o espaço disponível, até o quarto, com um armário grande e um beliche, ou até o laboratório, que continha diversos instrumentos de pesquisas, incluindo um microscópio, alguns localizadores, e uma gaiola vazia.
Aquele lugar havia se tornado extremamente solitário para Richard, desde que seu parceiro desaparecera na neve. Ele havia saído para tentar fazer contato pelo rádio fazia duas semanas, e até agora ele não havia voltado. “Ousadia” era o que Richard sempre pensava. “Ele foi ousado demais ao sair naquela tempestade, e foi punido por isso”. Era realmente mais fácil pensar dessa maneira, mas o próprio Richard não aceitava essa idéia. “Mas por que!?” Questionava-se ele, sempre. “Porque ele foi? Nós estávamos passando por necessidade, íamos morrer se não conseguíssemos contato pelo rádio, sair na tempestade era algo necessário, fazia mais de cinco dias que a neve não parava! Porque ele tinha que ir, Por quê? Aquilo não havia sido certo, não havia sido justo.”
Justiça. Outra palavra com a qual se familiarizava muito bem. Quando ele era criança, qualquer adulto que o conhecesse falava das suas características marcantes: uma adoração pela neve, e um senso de justiça fora do comum. Seus pais chegavam a se preocupar com isso algumas vezes, porque ele se metia em muitas confusões em nome do que considerava certo. Certa vez, por exemplo, ele havia encarado uma turma de valentões dois anos mais velhos que estavam tentando roubar o dinheiro de um garotinho. Ele mesmo era quase da idade daquele garotinho, mas ele não se importava. Ele simplesmente se colocou entre o garoto e os valentões e chutou a canela de um deles, o bastante para ser dependurado de cabeça para baixo em uma cerca particularmente alta e para ter seu próprio dinheiro e tênis roubados. Ele ainda ficou gritando naquela cerca por mais de vinte minutos, até que alguém o ouvisse e fosse ajudar. E aquilo era só um exemplo, porque durante a sua juventude ele já havia passado pelas mais adversas situações, por motivos semelhantes. Haviam colocado sua cabeça no vaso e dado descarga, haviam batido nele mais de uma vez, haviam roubado-o mais de uma vez. Não dava pra dizer que ele sempre se dava mal, porque algumas vezes seus próprios amigos o ajudavam ou os diretores puniam os responsáveis pela agressão com detenção ou expulsão.
Por mais que algumas vezes ele definitivamente perdesse, algumas vezes ele também vencia, de um modo ou de outro. E apesar dessa característica ter provocado o desprezo de alguns, havia provocado também a admiração de outros, e ele havia feito muitas amizades, de modo que no terceiro ano alguém arrumar briga com ele era o mesmo que arrumar briga com metade da série. Na universidade não foi diferente, mas na medida em que crescia ele observava que as pessoas que faziam aquele tipo de coisa, apesar de sempre estarem presentes, diminuíam muito em quantidade, e muitas vezes ele via que mesmo essas eram punidas. Quando teve que escolher a profissão, pensou seriamente em ser juiz ou promotor, mas a fascinação pelo gelo foi mais forte, e ele acabou se especializando em pesquisas referentes ao gelo ou a ambientes gelados. Ele chegou a trabalhar em Londres por três anos, até que conseguiu uma vaga em um grupo de pesquisadores que iam para a Groelândia, e que se dividiriam em duplas pelas diversas estações de pesquisa que haviam sido construídas.
E naquela estação ele ficou, junto de seu parceiro, um cientista brasileiro chamado Fábio, por mais de um ano. Ele sempre recebia suprimentos através de pacotes que vinham de pára-quedas, helicópteros ou comboios, mas por causa daquela tempestade o fornecimento de suprimentos fora suspenso e eles haviam perdido contato com a base e com as outras estações de pesquisa. Eles ficaram um mês lá, isolados, até que a comida começou a ficar escassa, de modo que Fábio havia decido ir até uma região mais alta tentar contato pelo rádio enquanto ele, Richard, se encarregaria de sinalizar o caminho de volta, coisa que só poderia ser feita por alguém que estivesse na estação, pois era lá que estavam as alavancas que ativavam as luzes do caminho de volta e o sinalizador, uma espécie de fogo de artifício que era lançado da base, indicando a sua localização. Quando estivesse voltando, Fábio sinalizaria do alto de um morro com uma lanterna de luz de alta potência, que seria vista por Richard, que sinalizaria o caminho de volta.
Mas aquele sinal nunca havia vindo. Richard esperou por vários dias, e depois da primeira semana ele havia pensado na possibilidade de morte do parceiro, pois se perder numa tempestade daquela não era nem um pouco difícil, mesmo que os guias do trenó fossem os melhores cães farejadores da região. E desde então Richard estava lá, sem se arriscar a sair na tempestade que cada vez ficava mais forte, esperando que o aquela luz em algum momento piscasse naquele morro.
E lá estava ele, com aquela caneca de chá fumegante, observando o vazio pela janela. Aquela vastidão branca. A tempestade, a tempestade que havia engolido Fábio, seu parceiro, seu amigo. Fábio não era mais jovem assim, porque que ele tinha insistido tanto em ir?
— Eu sou muito experiente com trenós. – Dissera ele. – A minha idade me deu a experiência necessária para conseguir atravessas quaisquer tempestades com aqueles cãezinhos... Eu mal preciso usar o meu físico, mas mesmo que precise estou bem em forma!
Richard se considerava um tolo em ter o deixado ir. Havia sido culpa dele, minha nossa, Fábio já havia passado dos cinqüenta anos, e mesmo estando realmente muito em forma, ele não agüentaria uma tempestade daquelas. Agora, seu parceiro estava morto, e a culpa era dele. E lá Richard ficou, sentado naquele sofá, observando o vazio através da janela e se culpando pela morte do parceiro. Ele havia passado muito tempo de vigília, esperando que a luz da lanterna aparecesse em meio à tempestade, mas aquilo o havia deixado exausto, de modo que ele acabou caindo no sono. E lá, naquela posição de vigília, ele permaneceu adormecido por várias horas, até que algo o despertou. Richard esfregou os olhos, incomodado com aquilo, e tentou identificar o que o havia acordado.
Parecia ser... Um brilho. Não era a luz da lanterna, e sim um leve, quase imperceptível, brilho azul em meio à tempestade. O reflexo de algo, ou alguma coisa refletindo algo, não dava para saber ao certo, mas já era alguma coisa. Poderia ser um sinal, um pedido de ajuda, não dava pra saber, mas Richard torcia para que fosse seu parceiro. Vários dias observando por horas a fio toda aquela vastidão branca deixaram Richard aflito, ansioso, de modo que qualquer anormalidade poderia e iria desperta-lo, mesmo que essa anormalidade não significasse nada.
Sem nem pensar suas vezes, Richard foi até o armário do quarto, colocou a máscara contra o frio, os óculos especiais, mais dois trajes completos de vestimentas isolantes, pegou as pás de neve e o rádio comunicador, e foi até o galpão que ficava ao lado da estação de pesquisa. Para isso, ele teve que sair da estação e andar mais ou menos dez metros sob a ventania da tempestade. Ele tinha que andar na diagonal porque a ventania o arrastava, e frequentemente, para não dizer a toda hora, ele tinha que limpar o visor da neve. Por fim, após alguns minutos que pareceram não ter fim, ele conseguiu abrir o galpão, e rapidamente entrou e fechou a porta atrás de si.
Ofegante, ele tentou acender as luzes. Sem energia. Fazia sentido, provavelmente o gerador havia congelado. Ele nem se arriscou a retirar as roupas de frio, porque o galpão, sem aquecimento interno, provavelmente estaria quase tão aquecido quanto o ambiente lá fora.
Richard então se aproximou da moto de neve. Sim, havia uma moto de neve, que provavelmente era muito mais segura que um trenó de cães, mas Fábio insistira:
— Esses cães vivem aqui, assim como viveram seus ancestrais, há milhares de anos. Eles sabem lidar com esse clima mais do que ninguém, porque mesmo nas piores tempestades, alguém ainda tinha que sair para caçar.
Richard se deixara levar pelos argumentos de Fábio, e aquilo havia sido outro erro. Por culpa sua ele agora... Não, não era hora. Ele precisava alcançar o que quer que fosse que estivesse brilhando, ou a neve encobrira aquilo logo. Ele tentou ligar o motor da moto de neve, que funcionou na terceira tentativa. Em seguida, ele novamente abriu a porta do galpão, deixando a ventania infernal entrar.
Com alguma dificuldade, Richard alcançou a moto, e partiu. A moto deslizava bem na neve, mas parecia ser empurrada aos poucos para os lados pelo vento, e Richard tinha que se segurar muito bem para não ser jogado longe. Ele foi acelerando, mas sem arriscar-se a ir muito rápido, fazendo o possível para conseguir enxergar o caminho. Aquela tempestade era terrível. Onipotente, grandiosa, ela punia todo aquele que ousasse desafia-la, saindo de seu lar no momento de uma tempestade. Richard se perguntava a cada segundo se não seria também punido pela ousadia, mas logo tentava espantar esse tipo de pensamento da sua cabeça de modo a continuar no caminho certo. Ele lutava para se concentrar, lutava para ignorar o frio cortante que sentia por baixo do macacão, tentava apenas manter o foco no caminho, mas aos poucos a sua energia começou a se esvair, e suas mãos começaram a enfraquecer.
Não, ele não iria desistir não naquela hora, ele não queria morrer daquela maneira, engolido pelo gelo... Ele já não admirava mais aquela tempestade, já não pensava nela como um ser grandioso, mas sim como um perseguidor, um gigante que fazia de tudo para que ele caísse, um vampiro que aos poucos sugava a sua energia. Mas mesmo assim Richard tentou ficar determinado, de modo que continuou seguindo em frente, até que subitamente o chão desapareceu sob sua moto.
A ventania havia coberto a entrada de uma caverna, cuja entrada havia sido fechada por uma fina camada de gelo e escondida pela neve já fazia algum tempo. Porém, com o aumento do volume de neve, por causa da tempestade, o gelo fino se rompeu e a entrada da caverna ficou à mostra. Como a neve que entrava escorregava para as galerias inferiores, a entrada permanecia aberta, e foi por lá que a moto de Richard caiu. Ele não tinha conseguido ver a entrada da caverna por causa da tempestade, que diminuía muito a sua visibilidade. A moto havia se espatifado no gelo e estava destruída, enquanto Richard havia sido arremessado para longe. Ele batera na parede de uma galeria e havia sido jogado para as galerias inferiores, por onde foi escorregando e caindo até atingir um monte de neve, quase inconsciente.
Antes de apagar, porém, ele notou um brilho azul à frente de seus olhos, e bem à sua frente ele conseguiu ver um pequeno cristal. “Então era isso”, pensou Richard, desolado. “Então era isso que estava brilhando...”. E então, ele apagou.
Não havia como ter certeza, mas por muitas horas ele ficara inconsciente. Mas o que havia acontecido depois da queda? Era difícil se lembrar, mas aos poucos recordações voltaram a aparecer, e ele se lembrou de ter acordado, sabe-se lá quanto tempo depois, deitado no chão frio da caverna de gelo.
O fato de ainda sentir a dor e o frio fez Richard se convencer de que ainda estava vivo. Várias partes do corpo ainda estavam doendo, mas a situação estava muito melhor do que deveria. Sem se arriscar abrir os olhos, a primeira coisa que fez foi tentar mecher os dedos do pé. Tudo normal, então não haviam lesões na coluna. Em seguida, ele tentou mecher os dedos das mãos, e tudo estava normal, novamente. Então, ele se arriscou a abrir os olhos. Apesar da dor inicial nas vistas, ele conseguia enxergar o teto da caverna, ou seja, não estava cego também. Aos poucos ele foi se apoiando nos cotovelos, e depois se levantou, ainda cambaleante. Ele então olhou para o buraco por onde tinha caído, e em seguida para o cristal azul que havia sido a causa de tudo aquilo. Lentamente Richard caminhou até o cristal, o pegou, e disse:
— Se numa hora dessas Fábio estiver sinalizando com a luz de sua lanterna, eu nunca vou te perdoar! – E então, furioso, ele se virou e arremessou o cristal para o outro lado da galeria. O cristal bateu em uma parede e voou em direção de um buraco, por onde caiu e foi quicando, quicando, até o barulho ser inaudível.
Naquela hora, Richard percebeu a imensa galeria onde estava. Era imensa, e o gelo se ligava em pilares, formava estalactites e estalagmites, de uma forma natural, dava uma impressão líquida, era difícil dizer. Mas era belo, extremamente belo. As paredes azuis refletiam a pouca luz que vinha da galeria superior, formando efeitos de luz fantásticos. Naquele instante, e por alguns segundos, Richard se sentiu daquele jeito: fascinado, encantado, maravilhado. Aquilo era tudo pelo que ele era mais fascinado, tudo, agrupado em uma coisa só. Era simplesmente maravilhoso, ele sentia que podia ficar ali para sempre. A dor, porém, o fez voltar à realidade, e ainda surpreso por não ter quebrado nada, ele se dirigiu à parede da galeria, e sentou-se apoiado na mesma. Ele estava cansado, ele só queria ficar ali, naquele lugar belo, para sempre. Ele sentiu que poderia morrer ali. Lentamente ele foi fechando os olhos, foi deixando o cansaço tomar conta de si... Até que ouviu algo que assustou como nunca antes:
— Você não vai desistir agora, vai? – disse uma voz conhecida vinda da galeria inferior.
Richard virou a cabeça para o buraco que ligava a sua galeria a galeria inferior tão rápido que estalou o pescoço. Subindo através do buraco, ele viu: O cabelo era de uma estranha coloração azul escura, e era penteado arrepiado, e parecia não se mexer nunca, como se estivesse congelado. Ele usava uma camisa da mesma cor do cabelo, um casaco que descia até um pouco abaixo da cintura verde escuro, calça azul escura, e botas de soldado terminavam o conjunto. Além disso, carregava em um cinto diversos tubos de ensaio contendo líquidos cianos, extremamente reluzentes. Uma névoa branca pairava à sua volta.
— O tempo... – disse a pessoa que subia através do buraco. – e todo esse gelo daqui estão em harmonia. Aqui o tempo não passa, aqui as cavernas não envelhecem, aqui a única coisa que muda é a maneira como a luz é refletida nas paredes, aqui o tempo está parado, aqui o tempo está em paz. – A pessoa segurava em suas mãos o cristal que havia sido arremessado por Richard. – Porém, quando algo do meio externo vem até aqui, essa harmonia é perturbada, e a natureza se enfurece. Como vai, Richard?
Richard estava completamente em choque, e só conseguiu dizer:
— Fábio?
Nesse momento um estrondo no jardim do Santuário despertou Shalkan de seus pensamentos. Apesar de um pouco perturbado, ele rapidamente saiu de seu salão e do santuário, indo encontrar no jardim bem em frente uma cratera de dois metros de diâmetro, e no centro dela uma pessoa, vestindo um manto marrom escuro, da cor exata da terra.
— Shalkan, que prazer em vê-lo. – disse Dard, fazendo, sem nenhum gesto, com que uma rocha voasse em direção ao rosto do outro Guardião. Shalkan congelou a rocha em pleno movimento e a despedaçou, também sem fazer nenhum movimento.
— Não posso dizer o mesmo, ao que parece. – disse Shalkan, aparentemente nervoso.
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