Muito vazio...
Sei lá, já fez melhores ;p
E colocou muito "eles" mesmo.
Ainda espero a próxima parte.
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Muito vazio...
Sei lá, já fez melhores ;p
E colocou muito "eles" mesmo.
Ainda espero a próxima parte.
Well, well, well.
Enrolei demais para ler isso daqui.Sem o Shalkan(ou Seria Shaka escrito errado?![]()
![]()
) não teria graça.Todos os CDO estavam aqui, menos eu, e fiquei chateado.Depois resolvi ler, hoje, devido ao meu supremo tédio.
Sabe de uma coisa?Amei.Não tenho muito do que comentar.Só uma coizinha.Por que o Shalkan tem de ser justamente um Subzero da vida?Eu sou tão rfrio assim?(É...por que o sigma é bem corrosivo, você é temperamental.O Stryderpaciente.Por que eu tenho que ser o gelado?:riso: )
Masde qualquer forma, já divaguei demais.
Aguardando por Mais,
Virgo Shaka
Well,
A história ta ótima e bla bla bla...
Mas...
O desenvolver da história ta muito lerdo!! Desse jeito só vai acabar em 2035 !!
Goodbye...
![]()
![]()
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http://img406.imageshack.us/img406/7...inaturaay8.png
Eu visito a seção de Roleplay para:
-Eu não visito a seção de Roleplay.
Sim, vou adiar a enquete mais uma vez, desculpem o atraso denovo, tive três trabalhos pra fazer e fui na casa de um amigo, afora a prova de biologia de hoje. Finalmente tive tempo de escrever, e está ai, espero que tenha ficado bom. Comentem com críticas, elogios, sugestões, ou qualquer outra coisa construtiva, e valeu ai! =)
Na parte anterior...
— Shalkan, como você conseguiu fazer um fogão passar por aquela fenda?
— Havia outra entrada – disse ele – por cima, mas ela foi bloqueada em um desabamento. De qualquer modo, aqui estamos. Eu vou voltar pro Santuário esperar o Sigma e vigiar, pro caso de aparecer outro guardião. Vou trazer ele aqui em seguida, e ele vai tratar de você, certo?
— Certo, estarei esperando então.
Shalkan sem dizer mais nada pulou e passou pela fenda, selando a entrada com uma camada de gelo e rochas. “Seguro”, ele pensou. Em seguida, começou a fazer o caminho reverso, em direção ao santuário.
Capítulo 5(parte 6) - Sombra, gelo e céu
Sigma estava quase chegando na cidade destruída. Como será que ela estaria? Já haviam se passado seis meses desde o ataque, e desde então não teve notícias daquela cidade, tampouco de Henrique. Ele desviou de um tronco caído e continuou correndo, enquanto pensava: “Ele tinha suprimentos, considerando aquela quantidade de pessoas, para alguns poucos dias... Será que ele conseguiu se manter, será que eles foram pegos, ou será que eles se mudaram..? Eu só espero poder encontrar alguns materiais médicos de Guilherme lá, isso iria facilitar muito as coisas pra mim...”
Sigma deu mais um salto e saiu da floresta, indo pousar em um monte de pedras. Sem fazer nenhum ruído, ele escorregou para a parte de trás do monte, escondendo-se. “O que está acontecendo..?” Ele pensou, quando viu que haviam obras sendo realizadas na cidade. “Será que eles estão reconstruindo? Não, é cedo demais... De qualquer modo, é melhor eu ser furtivo.” Sigma fez um gesto com o braço, e uma luz envolveu seu corpo. Quando a luz cessou, havia uma máscara cobrindo seu rosto, e um sobretudo branco cobrindo seu corpo e sua armadura. Ele andou lentamente até a beira do monte, de onde podia ver uma rua com pilhas de materiais de construção e trator com um trabalhador adormecido sentado nos controles.
Rapidamente, Sigma abaixou-se e correu através da rua, tomando o cuidado de passar por trás do trator, até conseguir abrigar-se atrás de uma pilha de areia. Ele avançou lentamente enquanto evitava os guardas, e vinte minutos depois ele chegou no lugar onde deveria estar o esconderijo de Henrique.
— Mas que diabos... – começou ele, sendo interrompido pela sensação do cano frio de uma
arma na sua nuca.
Shalkan andava pela floresta, atento ao ambiente ao seu redor. Ele tinha a impressão de que aqueles soldados estavam em toda a parte, e não podia alertá-los da sua presença, era um risco muito grande a se correr, considerando que um guardião, no mínimo, já havia caído. O avanço era lento, porque volta e meia passava uma patrulha de soldados ou um robô vigilante. Obviamente eles estavam sendo procurados e esperados, o que só aumentava a importância de ter alguém no santuário esperando os outros guardiões para orientá-los quanto à situação. Sem perceber, Shalkan já divagava em pensamentos, até que um bip o fez voltar à realidade.
— Alerta, alerta – gritava o robô patrulha, em um volume que poderia facilmente rachar vidros. – Intruso detectado no setor F, repito, intruso detectado no setor...
— Filho da... – praguejou Shalkan, após congelar o robô. Ele conseguia ouvir o som de diversos soldados convergindo em sua direção. “Merda, não vai ter jeito, vou ter mesmo que lutar” pensou ele, enquanto se preparava para a ação. De repente, sombras começaram a descer das copas das árvores, convergindo para o centro da clareira onde o guardião se encontrava, e aos poucos o som dos passos dos soldados e dos alertas foi diminuindo, diminuindo, até sumir por completo. Shalkan, subitamente, percebeu que estava envolto em sombras. Ele conseguia ver algumas árvores à sua volta, mas não conseguia enxergar longe, tampouco ouvir qualquer barulho.
— Hã – começou ele, em voz alta.- mas não é...
— Sim – interrompeu uma voz sombria, vinda de trás dele – é exatamente o que você está pensando Shalkan.
— Mas... Stryder, qual é a razão disso? – perguntou Shalkan, levemente alarmado. – Em que isso nos ajudaria?
— Não em muita coisa – disse Stryder, calmamente. – Mas senti a necessidade de vir aqui falar com você.
— Stryder, você não pode estar falando sério. – disse ele. – Os soldados estão vindo, não temos tempo a perder... Você vai me tirar daqui?
— Você ainda não entendeu Shalkan? Eu não vim aqui te ajudar...
— Ora, então... – começou Shalkan, silenciando-se subitamente.
— Ah – disse ele – então você entendeu.
— Foi você, não foi? – disse Shalkan, frio.
Por trás de Shalkan Stryder sorriu, fazendo seus dentes brancos reluzirem na escuridão.
— Sim – disse ele – fui eu.
Shalkan, sem fazer qualquer movimento, fez um bloco de gelo subir dois metros através da escuridão em direção a Stryder, mas esse, como se subisse em um elevador, sumiu na escuridão. O bloco de gelo foi envolvido pela escuridão logo depois, e Stryder voltou a falar, dessa vez logo à frente de Shalkan, mas de cabeça pra baixo.
— Vamos conversar Shalkan, eu gostaria de lhe contar uma história.
Novamente um bloco de gelo, dessa vez vindo de cima pra baixo, mas Stryder se deixou cair e sumiu no chão, aparentemente mergulhando na escuridão. Shalkan conseguira vê-lo daquela vez. Seu corpo praticamente se fundia com o ambiente completamente negro, a única parte do corpo de Stryder que não estava envolvida pela escuridão eram os olhos e a boca, mas mesmo assim, era como falar com alguém que podia estar em qualquer lugar. Shalkan estava em extrema desvantagem. Aparecendo dois metros ao lado de Shalkan, Stryder continuou:
— Lembra dos dinossauros? Eles dominaram a Terra por milhares de anos... – começou ele, sumindo e reaparecendo do outro lado de Shalkan, uma vez que esse o havia atacado com outro bloco de gelo. – Mas eles acabaram morrendo, não é? Dizem por ai que foi um meteoro que os aniquilou... Os dominadores da Terra foram aniquilados para sempre, mas isso não é novidade para você, não é?
— Não. – Respondeu Shalkan, levantando o braço esquerdo e estendendo-o diretamente na direção de Stryder. Uma lança afiada de gelo saiu de seu braço e voou diretamente para Stryder, que novamente sumiu nas sombras, reaparecendo de cabeça para baixo diretamente acima de Shalkan.
— Pois é. – Continuou - e eles não foram os únicos, várias outras espécies de seres vivos vieram e foram... Lembra dos Neandertais? Se foram. Os mamíferos gingantes? Raras as exceções, se foram. As grandes criaturas tropicais... – disse, sumindo nas sombras ao ser atacado por uma estalactite de gelo criada por Shalkan.
—... Sumiram. – Completou, surgindo atrás de Shalkan. – É, Shalkan, muitas espécies, todas essas citadas, dominaram grandes partes da Terra, senão toda ela, durante milhares de anos, mas todas elas invariavelmente se foram. – Terminou, sumindo nas sombras e aparecendo cinco metros à frente de Shalkan.
— Aonde quer chegar? – disse Shalkan, sem alterar seu tom de voz.
— Ora Shalkan, você não entende? Eu tenho o poder de um guardião, você tem o poder de um guardião, mas sombra, gelo, o que tudo isso significa? O que nós estamos fazendo? – respondeu ele, como se fosse obvia a resposta.
— Você sabe o que estamos fazendo – disse o outro – estamos protegendo a raça humana e garantindo o equilíbrio da Terra.
— Garantindo o equilíbrio da terra? – Falou Stryder, levantando os braços – E desde quando a Terra precisou de Guardiões para garantir o próprio equilíbrio?
Silêncio.
— É, Shalkan – continuou – as espécies vem e vão, espécies surgem, evoluem, dominam o planeta e se vão, seja por influência delas mesmas, de outros, ou do próprio planeta. Todas as espécies que dominaram o planeta ou que tinham algum potencial para tal se foram Shalkan, é o ciclo natural das coisas!
— Isso não interfere nos nossos objetivos – disse Shalkan, severamente. – Com os seres humanos é diferente, eles são a espécie mais evoluída e com maior capacidade de raciocínio que andou sobre esse planeta, é a espécie definitiva, e cabe a nós garantir a sobrevivência e perpetuação dessa espécie, caso contrário milhares de anos de história e estudos sumirão.
— Ah Shalkan, não me venha com essa – disse Stryder, incrédulo. – Na época dos dinossauros, eles eram a espécie mais inteligente do planeta até que morreram e foram superados pelos mamíferos. Os neandertais eram os mais inteligentes humanóides da Terra, até que foram mortos pela era do gelo e superados pelos homo sapiens. Sempre que uma espécie morre, Shalkan, surge outra que irá superá-la um dia, é o ciclo natural das coisas, é a maneira que tem que ser.
— Nós garantimos o equilíbrio desse planeta! – disse Shalkan, alteando a voz.
— Não, Shalkan. O planeta é capaz de garantir o próprio equilíbrio, a história mostra isso, tudo o que nós fazemos, ao proteger a raça humana, é desequilibrar as coisas, é atrapalhar o ciclo natural que um dia substituiria a espécie humana por uma espécie ainda superior.
— O que lhe dá o poder de afirmar isso? – disse Shalkan no mesmo tom de voz, severo.– Como sabe que as coisas acontecerão da mesma maneira?
— Eu digo isso, Shalkan – disse Stryder, abaixando a voz até um leve sussurro. – Porque simplesmente é como sempre aconteceu. Pense no que eu disse Shalkan, abriram meus olhos, abra os seus. – E, como se deslizasse, ele sumiu e as sombras lentamente foram dando lugar à luz e à paisagem em volta.
Shalkan se viu na beira de um penhasco, em uma montanha que dava vista para toda a floresta. “Não é possível...” Ele pensou. Será que foi ele...?
Onilink estava deitado na cama do abrigo, de olhos fechados e pensativo. Como será que estariam os outros? Sigma estava lá, atrás de remédios e Shalkan esperava novos guardiões no santuário, enquanto ele estava lá, sem ter como agir, deitado na cama de uma caverna escondida. Ele abriu os olhos, e se assustou ao perceber que tudo o que via era escuridão. Com um piscar de olhos ele voltou a ver normalmente. Havia o cano de uma arma apontada para sua cabeça.
— A espada. – disse a voz atrás da arma.
— Vai ter que me matar – disse Onilink.
— Fique calmo... – Disse Sigma, levantando as mãos vagarosamente enquanto fazia um gás ácido ir até a arma. – Eu só estou de...
— É de plástico – disse a voz do operário por detrás da arma. Sigma ouviu a arma ser disparada, e sentiu a seringa injetar um tranqüilizante em suas veias.
_____
Fim do capítulo 5
~Heenett
Última edição por Heenett; 14-06-2006 às 17:28.




Stryder traíra!!!
Tem que morrer o/
Gostei da conversa ^^...
Dard*![]()




Owz! Um vilão da mesma categoria que os heróis, muito interessante, muito interessante mesmo...
Não caiu, nem subiu de nível o texto, só espero que o vilão seja terrível o suficiente patar tentar/conseguir matar mais um dos seus "companheiros", parabéns! O vilão fala como Satanas, no monte "Sinai???", para enganar Jesus... "Você tem poder para salva-los!!!", essa falsa razão díficil de enxergar a verdade, se não estiver concentrado na sua motivação original (que profundo), assim como Stryder diz que os guardiões alteraram a ordem natural e equilíbrio da Terra, apesar de verdade na história, se os guardiões estão na Terra para defender a raça humana, e acima de tudo, evitar mortes, inclusive das espécies existentes, é óbvio que o seu dever é alterar esse "curso natural", caso ele esteja ameaçando a vida terrestre.
Acho que você procurou argumentos que fossem capaz de realmente convencer alguém, mesmo sem mente fraca, sem utilizar o clichê de desejo por poder, que todo filme besta usa. Continue assim com esse empenho até as últimas partes, e você terá um livro de sucesso em mãos, só vai precisar de divulgação.
Última edição por Sauro; 14-06-2006 às 16:42.
"O pior defeito é a incapacidade de melhorar!"
por Sauro Angmar.
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Dragon Ball
"Se exercitar é preciso, estudar é preciso, brincar é preciso, comer é preciso, descansar é preciso, assim é o treinamento do Mestre Kame "
por Akira Toriyama.
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Mwauhahauahuahua.
Sou evl.
Mas não sabia que a história poderia se desenrolar tanto assim... o.ó
Cara, amei essa parte.
Por mim ter entrado nela (:rolleyes, mas por finalmente ter chego alguém que pudesse ir ao mesmo nivel dos guardiões (que acaba sendo um deles).[
Alias,
Espero que goste ^^Código PHP:[URL="http://forums.tibiabr.com/showthread.php?t=84592"][IMG]http://img147.imageshack.us/img147/9154/osdozeguardians2en.png[/IMG][/URL]
Última edição por .:Stryder:.; 14-06-2006 às 20:53.
:787: Here I go! :dry:
Muito bom, por essa eu não esperava.
Curiox Morozesk
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Última edição por Curiox Morozesk; 15-06-2006 às 10:26.
Em tempo recorde e pra compensar o atraso, ai vai a primeira parte do próximo capítulo, meio curtinha mas vá lá.
Gostaria de lhes informar que houve mais uma alteração, Eu fundi os capítulos um e dois, diminuindo o número dos outros capítulos em um(o cinco virou quatro, o quatro virou três, e assim por diante).
Outra coisa, pra quem ainda não viu o nosso grande amigo Stryder fez uma userbar para Os Doze Guardiões, os interessados, não deixem de usar: xD
E outra, após comentarem sobre a parte eu gostaria que vocês respondessem pelomenos algumas das perguntas desse quiz que eu fiz, pra me ajudar um pouco. Não precisa nem ser todas, só algumas, ai ó:[url="http://forums.tibiabr.com/showthread.php?t=84592"][/url]
- O que vocês estão achando da história "Os Doze Guardiões" como um todo?
- Em que aspectos vocês acham que a narrativa evoluiu, e em que aspectos vocês acham que a narrativa involuiu?
- O que vocês acham que deva ser acrescentado à narrativa?
- Se fossem classificar "Os Doze Guardiões" por gênero, qual seria(m) ele(s)?
- Caso vocês tivessem que escrever uma resenha(um resumo do livro, que fica na contra capa geralmente) de "Os Doze Guardiões", como ela ficaria?
- O que vocês acham que vai acontecer?
- O que vocês tem a dizer em relação aos mistérios, como a misteriosa organização de Meta Humanos, entre outros...?
Bem, e ai vai o ínicio do capítulo 5, espero que gostem
No Capítulo Anterior...
Onilink estava deitado na cama do abrigo, de olhos fechados e pensativo. Como será que estariam os outros? Sigma estava lá, atrás de remédios e Shalkan esperava novos guardiões no santuário, enquanto ele estava lá, sem ter como agir, deitado na cama de uma caverna escondida. Ele abriu os olhos, e se assustou ao perceber que tudo o que via era escuridão. Com um piscar de olhos ele voltou a ver normalmente. Havia o cano de uma arma apontada para sua cabeça.
— A espada. – disse a voz atrás da arma.
— Vai ter que me matar – disse Onilink.
— Fique calmo... – Disse Sigma, levantando as mãos vagarosamente enquanto fazia um gás ácido ir até a arma. – Eu só estou de...
— É de plástico – disse a voz do operário por detrás da arma. Sigma ouviu a arma ser disparada, e sentiu a seringa injetar um tranqüilizante em suas veias.
Capítulo 5 - Prioridades
Shalkan caminhava por uma trilha na beira da montanha, em direção ao esconderijo. “Preciso avisar a Onilink sobre o que aconteceu... E de qualquer modo é muito arriscado voltar pra floresta com esse alerta, é melhor eu aguardar um pouco”. Shalkan ainda pensava sobre o que Stryder havia lhe dito: “Os guardiões são aqueles que mantém o equilíbrio da Terra... Mas será mesmo? Será que a verdadeira missão dos Guardiões não é proteger aos humanos? Será que Stryder realmente está certo..?”. As perguntas martelavam a mente de Shalkan, após refletir sobre o que Stryder havia lhe dito, ele havia ficado confuso. Durante muito tempo haviam lhe ensinado outra coisa, mas ele nunca havia pensando em questionar daquela forma...
Alguns minutos depois, um grande estrondo ecoou pela montanha. Alarmado, Shalkan olhou para cima e viu fragmentos de rocha voando para todos os lados. “Mas o que...” Ele pensou, pouco antes de ver uma silhueta passar, vindo do lugar da explosão. A silhueta sangrava. “Mas é Onilink...?”. A silhueta tentava subir, subir, mas não conseguiu, pareceu que a silhueta não tinha forças o bastante, e lentamente ela começou a perder altura até desaparecer na floresta abaixo. Duas outras silhuetas a seguiram, ambas pretas, contrastando o céu estrelado, com mochilas nas costas de onde saía uma espécie de propulsão, permitindo o vôo. Essas silhuetas carregavam rifles de longa distância.
Uma das silhuetas apontou para o ponto na floresta onde a primeira silhueta havia caído, e as duas começaram um mergulho, naquela direção. Antes que descessem todo o percurso, porém, Shalkan fez um grande pilar de gelo sair da montanha e se chocar contra elas, congelando-as em pleno ar. “Droga...” Shalkan pensou, pulando na encosta da montanha e descendo em alta velocidade, indo em direção ao local da queda.
Cem metros de descida e dois robôs patrulha depois, ele estava lá. Ele viu Onilink se levantando vagarosamente, com as asas de energia caídas, sangrando muito no peito e no braço que segurava a espada.
— Onilink!!! – gritou Shalkan, se esquecendo de ser sigiloso. – Como eles conseguiram entrar?
— Não... Faço idéia... – disse o outro, ofegante – Preciso ir... Minha família...
— Sua família está segura – interrompeu Shalkan. – Vamos, precisamos ir, você não está em condições...
— SAIA! – Gritou ele, golpeando Shalkan com o braço bom, tombando no chão como conseqüência. – Você... – continuou, se levantando aos poucos. – Não entende... Minha família... – Ele levou a mão no peito, sem forças pra falar. Seu peito estava muito ferido, com várias costelas quebradas, e seu braço direito estava completamente inutilizado por um tiro. Ele vagarosamente trocou a espada de mão, e disse:
— Preciso ir, a minha família... – Novamente parou, sem fôlego. Sem dizer mais nada, ele abriu as asas energéticas e alçou vôo.
— Espere... – disse Shalkan em voz baixa, abismado. – ESPERE!! – gritou. Foi em vão, Onilink já estava no alto, fora de alcance, ainda que voasse sem nenhum equilíbrio. “Droga” pensou Shalkan, se preparando para correr atrás dele. Porém, a voz de um soldado o interrompeu:
— Levante as mãos, guardião.
“Porcaria” pensou Shalkan, congelando o soldado.
— Não vai dar. – Disse ele a si mesmo, ao ver que mais soldados se aproximavam. – MALDIÇÃO! – Berrou ele, começando a lutar.
Minutos antes, no esconderijo de Shalkan, Onilink estava com uma arma apontada para sua cabeça. O soldado atrás da arma disse:
— A espada.
— Vai ter que me matar. – disse Onilink.
— Nesse caso, o matarei. Primeiro você, depois a sua família.
— DEIXE-AS FORA DISSO – berrou Onilink, com toda a força que seus pulmões poderiam suportar.
— Então encostei na ferida. – Disse o soldado. – Elas já estão lá na base principal, saiba disso, e se você não colaborar pode dizer adeus a elas.
Onilink golpeou o soldado com a sua espada, arremessando-o do outro lado da sala com um grande corte no peito. Os outros dois soldados, alarmados, tentaram atirar, mas Onilink foi mais rápido e voou e direção à parede, arrebentando-a e indo céu adentro, com um filete de sangue escorrendo de seu peito.
Última edição por Heenett; 17-06-2006 às 11:03.