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Tópico: Os doze guardiões

Visão do Encadeamento

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  1. #11
    Avatar de Heenett
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    Olá!!!!
    AHHHH, desculpa, eu só atrasei OITO dias pra postar o capítulo.. foi mal, é que essa semana eu tinha três livros de literatura pra ler, prova de matemática, deveres que não acabavam mais, e só hoje eu consegui um tempo pra escrever ._.
    Bem, um aviso, eu cometi um erro. No capítulo 4, ao escrever sobre a transformação dos trajes dos guardiões, eu esqueci de falar sobre o que acontecera com os artefatos que eles estavam carregando, confiram lá, dei uma pequena alterada.
    É capaz de eu fazer capítulos menores, para manter a qualidade, mas vou tentar aumentar a frequencia de postagem(TENTAR)
    Bem, aí vai, espero que gostem, o início do capítulo 5!

    No capítulo anterior...

    O comboio de caminhos parou quando a frente do primeiro estava ah trinta centímetros do rosto de Sigma. O motorista do caminhão tirou a cabeça pra fora da janela e disse:

    — EI, qualé a de vocês caras?

    — Nós estávamos... – começou Sigma, mas foi interrompido por um soldado armado que acabara de aparecer. Ele usava uma armadura negra ultraleve e um capacete multifuncional, esse era um profissional.

    — Parados, mãos ao alto – disse o soldado, com a voz filtrada pelo capace – Entrem no caminhão!

    O soldado os algemou e os levou até o ultimo caminhão e os colocou na parte traseira. O comboio era composto de dois caminhões negros e militares nas extremidades, e caminhões cinzentos com um estranho logotipo na parte interna do grupo. O logotipo era de uma dupla hélice de DNA dentro de um globo ocular. Sob o logotipo, estavam os dizeres “Desenvolvimentos G&M”
    Heenett e Sigma foram colocados entre caixotes, aparentemente era um caminhão de carga.

    — Não interessa o que vocês queiram – disse o soldado, com a voz amplificada pelo capacete – vocês vão ficar ai e serão levados à central. Não façam perguntas e as coisas vão ficar bem pra vocês, fui claro? Ótimo – terminou, fechando a porta do caminhão

    “Foi mais fácil do que imaginei” pensou sigma. Em seguida, disse:

    — O que acha daqueles logotipos?

    — Falamos depois, esses caminhões devem ter escutas

    Sigma assentiu em silêncio. Falariam depois. Naquele momento, deveriam esperar chegarem ao seu destino. Seja lá qualquer que fosse o destino deles, era o melhor que eles poderiam ter feito já havia sido feito, agora só restava esperar. Sigma começou a se lembrar dos tempos em que treinava, dos tempos em que dedicava-se somente aos estudos e ao treinamento. Eram tempos árduos, mas ele gostava. Ele se lembrava daquela vez em que seu mestre o repreendera por roubar comida no refeitório, se lembrava de seus colegas...

    E em meio a essas lembranças tranqüilas, Sigma adormeceu.


    O motoqueiro observava o comboio se afastar. “Merda” pensou. Em seguida, começou a correr em direção ao lugar onde tinha deixado a sua moto, torcendo para que o comboio não se afastasse muito. Ia ser realmente um looongo dia.

    Capítulo 4 – A invasão


    — Mas mestre, eu estava com fome!!! – chorava um pequeno garoto.

    — Não há nada que justifique o roubo, aprendiz. Você pode estar na pior das situações, no pior dos sofrimentos, não roube de pessoas que, como você, dão duro para terem o que têm. – disse um velho homem com barba e bigode extremamente lisos e longos, e em cuja face haviam características orientais.

    O menino resmungava e chorava. Ele estava amarrado no galho de uma árvore, pelos pés.

    — Quanto tempo mais terei que ficar aqui? – resmungou o menino, depois de um tempo.

    — Você ficará ai até aprender a ficar em silêncio.

    — Mas.. mas... – o menino disse, à beira do choro.

    — Mais meia hora, e não mais. Mas tente não chorar e fique em silêncio, medite.

    — Mas como eu posso meditar desse jeito??

    — Sempre é possível meditar, Sigma, não interessa qual a situação – disse o mestre do garoto, que estava sentado ao lado dele, de olhos fechados. De repente, o barulho de choro e resmungos cessou. Curioso, o mestre abriu os olhos para ver o que havia acontecido. O pequeno estava de olhos fechados, inconsciente.

    — Sigma? – disse o mestre, alarmado. – Sigma, sigma!

    O garoto não conseguia mais conter o riso. Ele começou a rir, e rapidamente desatou o nó de seus pés, e saiu correndo, passando por baixo das pernas do mestre.

    — Sigma, seu moleque travesso! – disse o mestre, se voltando para a direção por onde sigma fora – Volte aqui! – gritava. Ele sorriu em silêncio. Ah, crianças. Era preciso deixar que elas fizessem traquinagens, ou não se desenvolveriam bem. Uma hora ele ia ter que comer, portanto, o mestre se sentou novamente, e começou a meditar. A cesta de comida estava bem segura sob seus braços.


    — Sigma! – disse Heenett em voz baixa

    Sigma acordou e lentamente virou a cabeça para Heenett, em um gesto quase imperceptível. Ele fez sinal para que Heenett falasse. O caminhão havia parado.

    — Parece que chegamos, prepare-se para a ação. – alertou Heenett

    — Eles não vão saber o que aconteceu, não depois de pelo menos oito horas de inconsciência. – disse Sigma, sorrindo atrás da máscara.

    De súbito, a porta traseira do compartimento de carga se abriu. Sigma e Heenett perceberam o mesmo soldado de antes, apontando a metralhadora para eles.

    — Ok, saiam do caminhão com as mãos na cabeça! – disse o soldado, numa voz fria e calculada. Heenett e Sigma obedeceram, estranhando a mudança de tratamento. Eles esperavam berros, não aquilo. Algo estava errado, ou o soldado havia aprendido a ser gentil durante a viagem, ou ele sabia que estava lidando com pessoas muito perigosas. Sigma xingou mentalmente. Aquilo talvez fosse mais complicado do que o esperado.

    Ao sair do caminhão, os Guardiões olharam o ambiente em volta. Eles estavam aparentemente num final de estrada, e o caminhão estava de frente para um muro de mais de trinta metros. Havia uma porta, de um material metálico e preto, que estava fechada, impedindo o caminhão de passar pelo muro. Haviam vinte soldados armados em volta deles, e um caminhão preto, com o aquele mesmo símbolo de antes, estava bem de frente para eles, de portas traseiras abertas. Não havia sinal do resto do comboio.

    — Entrem no caminhão. – ordenou o soldado, com o mesmo tom de voz, apontando para as portas abertas logo a frente. Eles separaram os dois Guardiões, de modo que cada um ficou rodeado por dez soldados, e separados por uma distancia de três metros. Heenett e Sigma trocaram olhares. Atrás daquela muralha provavelmente estavam as respostas que queriam, e aquele caminhão preto os levaria para longe dela. Sigma tentava se recordar daquele símbolo. Uma dupla hélice de DNA dentro de um globo ocular, o que era aquilo? Ele lembrava ter visto algo a respeito, mas não se recordava bem... desenvolvimentos G&M.... desenvolvimentos G&M... De súbito, ele se lembrou. Imediatamente depois, olho para Heenett, estava claro. Eles não podiam entrar naquele caminhão. Heenett captou a menssagem.

    Instantes depois, gotas de metal derretido e pedaços de ferro caiam no chão. Eles arrebentaram algemas. Sigma inclinou o corpo para trás, jogando uma bomba de ácido para a mesma direção, com uma velocidade incrível, e agarrou a metralhadora que estava às suas costas, jogando-a para frente. O soldado que a segurava, surpreso, foi junto, mas largou a metralhadora a tempo de dar de cara com o cotovelo de Sigma, que o jogou três metros para a direita. O soldado bateu a cabeça em uma rocha, ficando inconsciente. Curiosamente seu capacete havia sumido. Ainda antes que os soldados conseguissem apertar os gatilhos, Sigma dobrou os joelhos e abriu os braços para os lados de uma vez só, jogando ácido em direção a todos os soldados. Dos nove restantes que o cercavam, sete perderam as metralhadoras, e cinco as armaduras, ficando apenas um soldado ficou com o equipamento intacto. Atordoados, os que tinham as metralhadoras começaram a atirar, enquanto os que as tinham perdido davam pela falta delas. Sigma investiu de cabeça contra um sem armadura que estava à sua frente e em um giro ficou em pé, levantando os braços como um conjurador, fazendo um gás brotar do solo botando todos para dormir.

    Ao mesmo tempo em que Sigma investia no primeiro soldado, Heenett abaixou o corpo e girou em uma rasteira, que era acompanhada por uma onda de chamas larga o bastante para envolver todos os soldados que o rodeavam e quente o bastante para fazer as metralhadoras destes derreterem, e a armadura de alguns. Em seguida, usando as mãos e um impulso de chamas, ele saltou quinze metros no ar e jogou uma imensa bola de fogo nos soldados abaixo. Quando ele tocou o solo, todos estavam no chão, inconscientes ou mortos.

    Sigma se virou para Heenett e disse:

    — Precisamos sair daqui. Vamos entrar no meio dessa floresta para despistá-los, ai então eu te dou respostas.

    Heenett assentiu em silencio, e eles começaram a correr em direção à floresta antes que alguém mais viesse, curiosamente pela segunda vez naquele dia. No caminho, Heenett ouviu Sigma murmurar algo relacionado com o sobretudo dele estar parecendo uma peneira, mas achou que fosse só impressão. Saltando de árvore em árvore, eles não sabiam que estavam sendo seguidos...
    ___
    Tentarei postar mais nesse fim de semana, ou no inicío da semana que vem! Espero que gostem, fui!

    ~Heenett

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    Última edição por Heenett; 03-05-2006 às 20:18.



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