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Tópico: Os doze guardiões

Visão do Encadeamento

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  1. #11
    Avatar de Heenett
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    Ufa, acabei. Olha pessoal vou tentar atualizar isso aqui toda sexta e sábado. Esse ai tá pronto, demorei duas horas escrevendo, deram sete páginas de word. Espero que gostem .-.

    Capítulo 2
    Ruínas de memórias antigas

    Não era verdade.
    Não podia ser verdade.
    Ir atrás dos guardiões era uma coisa, mas... Aquilo??
    Não podia estar acontecendo, não, não podia.

    Pessoas mortas, milhares, milhões. Não era possível, quem poderia ter feito aquilo, QUEM PODERIA???
    Uma cidade inteira.. não, quatro cidades inteiras completamente destruídas, morte, destruição, milhares de vidas arruinadas para sempre, famílias e mais famílias destroçadas, pessoas que tiveram sua felicidade tomada pelo poder de uma ogiva nuclear...

    - Acho melhor sairmos daqui – disse Sigma – ou a busca vai nos alcançar.

    - Hã? – disse Heenett, voltando à realidade – Sair de onde?

    - Daqui. Os soldados vão chegar logo.

    - Tem razão, vamos indo.. – disse Heenett, ainda perdido em pensamentos.

    Eles saltaram para as árvores, por onde poderiam seguir sem deixar muitos rastros, e começaram correr sobre elas, aos saltos, com uma agilidade adquirida com anos de treinamento.
    - Espere – disse Sigma, parando – pra onde vamos?

    - Eu.. – disse Heenett, parando, e refreando uma lágrima rebelde que teimava em sair. Choro duas vezes numa só noite. Aquela estava sendo uma das piores noites de sua vida, mas ele não poderia deixar os sentimentos sobreporem à razão. Naquela hora, o mais importante era pensar direito, senão tudo viria abaixo.

    - Heenett?

    - Acho que devemos seguir pra cidade. Se houverem sobreviventes, ajudá-los é o melhor que podemos saber. Além do mais, os soldados terão dificuldades pra nos seguir por causa da radiação da bomba, ao contrário de nós, que temos a proteção das armaduras.

    - Tem razão – concordou sigma – mas não acha que aqueles trajes podem ser resistentes a radiação também?

    - Não sei. Apesar da proximidade do santuário da cidade, eu não acho que a nossa fuga estava incluída nos planos deles. Provavelmente o plano deles era nossa captura e evacuação antes da explosão, mas não dá pra ter certeza.

    - É. Acho que devemos seguir pra cidade, é realmente o melhor que temos a fazer. Mesmo com o risco de sermos perseguidos, não temos escolha.

    - Concordo, mas acho melhor disfarçarmos as armaduras, assim poderemos parecer sobreviventes ou pessoas que moram nos arredores, que não foram afetadas pela explosão.

    - Tem razão, vamos nos disfarçar e ir então.

    Com um gesto, um brilho branco intenso envolveu o corpo de Heenett. Repetindo o gesto, o mesmo aconteceu com Sigma. O brilho foi diminuindo gradativamente , até finalmente cessar. A aparência dos dois estava completamente mudada.

    Heenett, que antes vestia trajes vermelho-sangue, agora trajava farrapos azuis. A roupa era basicamente a mesma, um chapéu pontudo no estilo de bruxo, um traje longo e um sobretudo, mas agora, as roupas estavam velhas e muito usadas. A mascara tinha sumido. No lugar dela, havia a gola do traje, que cobria seu rosto até os olhos. Seu chapéu era de um couro velho e gasto, e suas botas pareciam pedir por uma sola nova. A esfera prismática que carregava nos braços começou a brilhar, e lentamente diminuiu, até se tornar um colar, que Heenett pôs no pescoço. Sigma, havia se ocultado completamente. Um sobretudo marrom escuro cobria-lhe todo o corpo, e uma máscara de ferro preto ocultava seu rosto. Em um bracelete, no seu punho direito, havia uma imagem da estátua que antes ele carregava. Não pareciam ser o tipo de roupas que se encontrava todo o dia, mas o máximo que uma pessoa comum poderia tirar disso é que eram duas pessoas extremamente excêntricas.

    - Não parecemos nada comuns. Isso nem conta como disfarce – riu sigma.

    - Não é hora para piadas, vamos rápido. – repreendeu Heenett.

    - Certo, me desculpe. Vamos rápido – disse sigma. E eles foram.


    Era uma tarde fria, naquela escola.
    A terceira série do primário A estava concentrada em seus exercícios de matemática, todos os alunos faziam com muita atenção.
    Todos, menos um.

    Um aluno, sentado bem no fundo da sala, olhava distraído para seu livro. Porque os outros demoravam tanto? Os exercícios eram tão difíceis assim? Porque perder tanto tempo com eles? O aluno desenhava. Ele desenhava a si mesmo, em um papel, cercado por diversas pessoas. Uma família. Algo que via seus colegas terem, mas que não tinha. Porque ele não tinha família? Porque ele morava em uma casa com outras crianças. Pessoas lá lhe davam comida e o limpavam, mas não eram família. Ele não ficava feliz ao vê-las, não era a mesma coisa. Aquelas eram simplesmente... pessoas, e não uma família.

    Família. Certa vez, ele tinha perguntado à professora o que era uma família. A professora disse que era o fruto do amor de um pai e de uma mãe. E o que é u pai, e uma mãe, ele perguntara. “Ora querido” – disse a professora – “você não sabe o que é um pai, ou uma mãe?” Ele respondeu que não. A professora lhe levou até uma sala e começou a olhar uns papéis. Ela parou o olhar em um certo papel e começou a lê-lo.

    Ao olhar pra ele denovo, a professora chorava. Ele não entendia. Então ela lhe explicou.
    Ele era órfão, não tinha pai ou mãe. Quer dizer, tinha, mas eles não estavam mais nesse mundo. Ele não sabia o porque, ela não sabia dizer porque, mas eles não estavam lá mais, não tinham ficado para cuidar dele. Ele havia sido levado para um orfanato, onde morava até hoje, com outras pessoas que não tinham família.

    E lá estava ele, desenhando sua família. Ou o que ele achava que deveria ser uma família. Pequenas gotas úmidas molhavam o livro. Ao ver que a professora se aproximava, ele limpou rapidamente o rosto e escondeu o desenho.

    - Já acabou querido? – disse a professora.

    - Sim, todos os exercícios. – disse o aluno, sem tirar os olhos do livro.

    - Ora, então comece a ler os exercícios do capítulo dois, querido.

    - Já fiz isso também – disse o aluno, gaguejando – já terminei o capítulo dois.

    - Ora – disse a professora, surpresa – Mas que garoto inteligente, até onde você chegou.

    - Ah.. não quero dizer..

    - Ora, fale – disse a professora, sorrindo – não é ruim ser inteligente

    - Eu já.. eu já acabei o livro. – disse o aluno, gaguejando mais ainda.

    - O que? Ora mas.... – a professora arregalou os olhos ao ver que o aluno não estava brincando – venha comigo, precisamos ver a diretora.
    Dois meses depois, o aluno estava de mãos dadas com a mesma professora, em frente a uma placa que dizia: “Instituto Mudvayne para jovens bem dotados”.

    “Instituto Mudvayne para jovens bem dotados”, era isso que a placa dizia. Heenett encarava aquela placa com pesar. O instituto ficava na periferia da cidade, e por isso havia sobrevivido à explosão. Era uma cidade muito grande.

    Infelizmente, não havia sobrado muito do instituto. O prédio estava completamente destruído. A base do prédio mal ficava em pé, e o pouco que sobrara dos andares superiores havia tombando sobre os andares inferiores, fazendo o prédio desabar e esmagando várias pessoas junto com ele. Uma bomba nuclear. Quem seria tão bárbaro a ponto de usar uma coisa daquelas?

    - Achei alguém! – gritou sigma – Está embaixo dessa pedra, parece ferida, me ajude aqui!

    Heenett se virou e foi até sigma. Havia uma mulher loira meio coberta pela rocha , sangrando e inconciente. Com a ajuda de sigma e um esforço tremendo, eles moveram a pedra, e logo depois levaram a pessoa para o meio do que havia sido a rua.

    - Escute – disse – Cuide dessa pessoa enquanto eu procuro por mais sobreviventes nas ruínas.

    - Certo – respondeu Sigma, abaixando-se sobre a mulher e começando a aplicar os primeiros socorros emergenciais.

    Heenett seguiu pela rua destruída.
    Os escombros vinham de todos os lados. Heenett podia reconhecer restos de casas, lojas, dentre os destroços do instituto. Aquele era o subúrbio da cidade, onde ficavam as pequenas residências e as pequenas lojinhas. De vez em quando era construída um grande edifício, como o Instituto Mudvayne ou um shopping, mas era em si um bairro de construções menores. Mesmo assim, o desastre era enorme. Heenett mal podia caminhar pela a avenida em meio as destroços. Havia muita poeira, sangue, partes decepadas de corpos, pessoas mortas. Aquilo era horrível. Seja lá quem fosse que estivesse por trás disso e do ataque ao santuário, iria pagar, era uma promessa.

    Umas duas vezes encontrou alguém respirando, e rapidamente os socorreu e os levou até Sigma. Não havia muito que fazer, até mesmo os hospitais estavam dizimados. Tudo o que Sigma podia fazer, era colocar algumas ataduras e fazer alguns pontos, mas aquelas vítimas estavam longe da segurança, a maioria ainda estava prestes a morrer, mesmo depois dos primeiros socorros.

    Em meio a toda a poeira e morte, Heenett ouviu um barulho vindo de trás. Ele estivera tão distraído com a destruição que não notara ninguém vindo. Centelhas de fogo se ascenderam nas mãos dele, quando o barulho se repetiu. Ele parou de andar. De repente, uma mão emborrachada cobriu se nariz e boca por trás cortando a sua respiração. Heenett abaixou as mãos, pronto para usar as chamas de impulso para um pulo, quando uma voz disse em seu ouvido:
    - É perigoso ficar aqui, a radiação é perigosa, venha, o levarei para um lugar seguro.

    Heenett tirou a mão do suspeito de seu rosto.

    - Quem é você? – disse.

    - Um amigo – disse o homem, que parecia estar usando uma roupa de astronauta – Essa roupa é contra a radiação, venha a cada segundo você perde mais tempo de vida, a bomba explodiu e espalhou radiação por toda a área.

    - Espere. – disse Heenett, se afastando – Um amigo meu está tratando de alguns feridos, vou chamá-lo.

    - Não, a radiação..

    - Eu irei rápido – disse Heenett, indo devolta em direção a Sigma. O estranho seguiu seus passos.

    Ao alcançar Sigma, Heenett se aproveitou do fato do estranho ainda estar longe, e disse, em voz baixa:

    - Ele diz que quer nos proteger da radiação e não me parece estar mentindo. O que você acha?

    - Qualquer coisa vai ser melhor pra essas pessoas do que ficar aqui na rua – respondeu sigma – desse modo, elas estarão mortas em minutos.

    - Venham logo, vocês correm perigo aqui fora! – disse o estranho novamente.

    Heenett e Sigma seguiram o estranho, carregando os doentes com a ajuda dele. Eles seguiram por cerca de dez minutos, até chegar nos destroços de uma casa completamente destruída.

    - É aqui embaixo – disse, guiando-os para uma porta feita de ferro embutida no chão, aparentemente intacta – Entrem! – falou, ao abrir a porta – antes que a radiação lhes tire mais vida!

    O homem com a roupa de astronauta entrou, junto com Heenett e Sigma. A porta se fechou atrás deles com um estrondo. Eles estavam alarmados e com os ataques de fogo e ácido preparados.

    - Vocês vão ser cobertos por uma espuma que vai tirar a radiação de seus corpos. – disse o mesmo estraho.

    De quatro canos antigos, PVC, saíram jatos de uma espuma branca fétida, que cobriu a sala inteira. Ainda dava pra respirar, mas era uma sensação extremamente desagradável. Ao acabar, foram banhados por jatos e água gelada, e em seguida por ar quente. Logo depois, uma porta à frente se abriu.
    O estranho seguiu pra fora, indicando para que os seguissem, e em seguida, tirou o capacete. Ele era um homem loiro, que usava óculos quadrados e um rabo de cavalo prendendo seus cabelos compridos. Sua cara era cheia de espinhas, e ele disse:

    - Desculpe o mau jeito lá atrás, a exposição à radiação era muito perigosa! Eu sou Henrique, e aquele ali que está cuidando daquela mulher é o Guilherme, meu irmão mais velho. Venham, tragam os feridos pra cá, Guilherme vai cuidar deles.

    Guilherme parecia estar dando um remédio a uma velha senhora de pele negra. Ao terminar de fazê-lo, ele se levantou, e cumprimentou os recém-chegados com uma pequena reverencia, e voltou ao trabalho.

    - O Guilherme é mudo. Ele se formou paramédico e veio comigo quando eu o chamei pra esse abrigo. Há muito tempo eu soube que talvez ocorresse um desastre nuclear, e empreguei as economias de minha vida toda na construção disso aqui. Isolado da cidade, um possível alvo, não seria destruído em caso de bomba, e resiste à radiação e tem suprimentos pra um mês. Como temos somente um traje anti-radiação, eu saio e resgato pessoas, enquanto eles cuidam dos feridos! Bem, sejam bem vindos.

    Heenett e Sigma olharam em volta. Era um lugar pequeno, uns trinta metros quadrados, no máximo, haviam mais de quinze feridos deitados sobre toalhas e colchonetes, todos vestindo mantas limpas e enfaixados, provavelmente também dormindo sob a ação de remédios. No canto, havia uma porta, e um terminal de computador. Henrique colocava seu traje em um suporte.

    - Desculpe – disse ele – mas estamos sem espaço. Eu costumava manter uma antena apontada pro espaço, pra detectar mísseis, e assim que detectei aquele, desci com Guilherme pra cá. Todos me chamaram de maluco, mas parece que esse abrigo finalmente se provou útil. O espaço é pouco, mas fiquem a vontade. Temos pouca comida também, mas se estiverem com fome, podem comer. Estive coletando feridos desde a explosão, há cerca de uma hora.

    Enquanto Sigma ia ajudar Guilherme, Heenett olhou admirado para o computador:

    - É uma bela máquina. Você tem acesso à Internet?

    - Sim, entende de computadores? – perguntou Henrique, surpreso.

    - Haha – sorriu Heenett – Hackeio servidores desde os oito anos, e estava precisando checar uma coisa...

    Henrique murmurou um palavrão baixinho.

    - Desde os oito anos??? Você é alguma espécie de gênio mirim?

    - Não diria que sou um gênio mirim hoje em dia, mas entendo de bastante coisa. Será que eu não poderia tentar invadir o site do governo daqui? Eles têm informações que eu preciso ver.

    - Olhe, tome bastante cuidado, não quero ser rastrado pelo governo. Considerando o que foi feito nessa cidade, eles provavelmente explodiriam esse lugar.

    - Fica frio cara. Eu já invadi o servidor da agencia espacial aos catorze anos, e minhas habilidades não estão enferrujadas, acredite.

    - Bem, vou considerar isso como uma experiência de aprendizado. – riu Henrique – vamos ver o que você pode fazer.

    Heenett começou a digitar tão rápido que seus dedos mais pareciam um borrão sobre o teclado. Em segundos, ele já estava na área restrita do site navegando pelas informações

    - Uau... Você digitou comandos ai que eu nem pensava que existiam.. – disse Henrique, com os olhos arregalados - O que você tá procurando ai? E esse não é o site do governo!

    - É sim, mas é o site do governo de um outro país, invadir esse tipo de coisa é fichinha pra mim, e parece que eles estavam planejando mesmo uma guerra, veja: “Operação chuva de fogo”, um nome bem sugestivo. Vejamos aqui, tem o bla bla bla.. aqui está. operação “chuva de fogo” . As informações são bem curtas, parece que era tudo que os soldados precisavam saber. Provavelmente os detalhes são mantidos em um servidor separado, sem conxeção à Internet, merda. Mas vejamos aqui.. Operação chuva de fog... CARALHO!

    - O que foi??? – Perguntou Henrique.

    - Aqui está dizendo que esta operação era uma operação de quatro bombardeios simultâneos.. nas quatro principais cidades do país, veja, aqui estão falando os alvos e a hora do impacto, quatro cidades ao mesmo... Sigma, vem aqui, precisamos conversar. Assuma o computador Henrique – acrescentou. Heenett se levantou e foi até dentro da despensa com Sigma, e disse, em uma voz baixa e corrida:

    - Precisamos sair daqui. Eu preciso encontrar os dados sobre a operação de invasão ao santuário, mas eles devem estar na base central. Precisamos ir até a estrada e nos infiltrar em um dos veículos, pra chegar lá e planejar uma invasão. É vital para nós saber o quanto eles sabem sobre os guardiões nesse momento.

    - Certo, mas aqui não é seguro. – disse Sigma - Vamos sair daqui rápido e sumir de vista, poderemos discutir melhor lá fora, longe de ouvidos. Eu já localizei o mecanismo que ativa a porta pra sair, vamos!

    Rapidamente, Heenett e Sigma deixaram a dispensa e foram em direção a porta. Henrique estava ocupado com o computador, e Guilherme com os doentes. Sem que eles percebessem, eles ativaram o mecanismo de saída do abrigo. A porta girou sem fazer barulho. Fazendo pouco mais de ruído que uma pantera, Heenett e Sigma atravessaram a porta, e a outra porta, deixando o abrigo e indo para a luz do dia.

    - Vamos logo, não temos tempo a perder! – disse Heenett.

    E eles foram.
    E nas costas de Heenett, menor que um grão de areia, um localizador bipava. Cerca de cem metros atrás, uma mosca câmera acompanhava cada passo dos dois.

    Em algum lugar distante dali, o comandante disse a um cientista chamado Gustaf, as seguintes palavras:

    - Já vi o bastante. Vamos executar a fase dois.
    __
    -fim do quarto capítulo-

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    Última edição por Heenett; 03-05-2006 às 20:17.



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