ESTUDOS DE ALTERAÇÃO CEREBRAL
Estudo de LeVay
LeVay autopsiou o cérebro de 19 homens homossexuais, de 16 homens heterossexuais e de 6 mulheres. A parte do cérebro que Simon LeVay informou ser menor em homens homossexuais, conhecida como o terceiro núcleo intersticial do hipotálamo anterior (INAH 3), é de tamanho mais próximo ao da área correspondente em cérebros de mulheres. Entretanto, essa pesquisa sobre o cérebro tem sido colocada em dúvida por diversas razões. Por exemplo :
a - três dos homens homossexuais no estudo de LeVay tinham as áreas "INAH 3" tão grandes quanto as de homens heterossexuais, do mesmo modo como as de duas mulheres presumivelmente heterossexuais.
b - Outro problema foi que todos os homens homossexuais e alguns dos homens heterossexuais do estudo tinham morrido de AIDS e ninguém conhece os efeitos reais da AIDS e das suas complicações sobre o tamanho e a forma do cérebro moribundo.
c - Além disso, ninguém demonstrou uma relação entre a área "INAH 3" e o comportamento sexual em humanos.
d - Somente os pacientes masculinos com AIDS no estudo de LeVay , e não os heterossexuais presumidos que morreram de outras causas , foram consultados sobre sua orientação sexual antes de morrerem.
e - O próprio LeVay diz: "..Eu não mostrei que os homens gays "nasceram assim", que é o erro mais freqüente que as pessoas fazem ao interpretar meu trabalho . Eu também não localizei um centro gay no cérebro."
O que a comunidade científica acha deste estudo :
Em Agosto de 1991, Simon LeVay publicou, na revista Science, o seu estudo sobre as diferenças no cérebro entre homens homossexuais e heterossexuais. O estudo tinha diversas fraquezas gritantes. Ele foi baseado num pequeno grupo de 35 homens, com 19 homossexuais que tinham morrido de AIDS, um fator que pode ter influenciado os resultados. Os outros 16 homens eram "assumidos ser na maior parte ou totalmente heterossexuais", disse o estudo. Anne Fausto-Sterling, Professor de Ciência Médica na Universidade Brown, comentou na revista Time:
"Meus estudantes de biologia novatos sabem o suficiente para dissipar este estudo".
Estudo de Estolcomo
Renato Zamora Flores , é um professor do departamento de genética da IFRGS , e uma autoridade na análise de imposturas científicas, o que ele afirma sobre o estudo (ele também pesquisa , com apoio de Luiz Mott , a suposta causa genética-gay):
O geneticista Renato Zamora Flores, da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), que estuda a biologia de comportamentos,
considera a pesquisa pouco informativa. Segundo ele, os autores não sabem ligar o achado neuroanatômico à questão da variação na orientação sexual. Achados morfológicos devem ficar guardados na gaveta até que a gente saiba o que fazer com eles.
http://www.ccr.org.br/a_noticias_det..._noticias=3588
http://www.redepsi.com.br/portal/mod...?articleID=262
O que o próprio estudo admite em suas conclusões :
The mechanisms behind the present observations are unknown. In accordance with discussions about the sexual dimorphism of the rain, three factors have to be taken into account: environmental effects, genetics, and sex hormonal influences.Cerebral maturation continues after puberty, especially in boys (31), providing a ubstrate for effects of social/environmental factors... As to the genetic factors, the current view is that they may play role in male homosexuality, but they seem to be insignificant for female homosexuality (55). Genetic factors, therefore, appear less...
The present study does not allow narrowing of potential explanations, which are probably multifactorial... It nevertheless contributes to the ongoing discussion about sexual orientation by showing that homosexual men and women differed from the same-sex controls and showed features of the opposite sex in two mutually independent cerebral variables, ...These observations motivate more extensive investigations of larger study groups and prompt for a better understanding of the neurobiology of homosexuality.
Resumindo :
a) confessam não haver prova de que aquela região cerebral seja conclusiva para homossexualidade
b) confessam que o fator genético é pouco relevante nos homossexuais gays , e INSIGNIFICANTE no lesbianismo .
c) confessam que o estudo não deve ser interpretado como a ala-gay faz , como prova de genética comportamental . Tão somente um ensaio para sugerir mais expensivas e amostrais investigações .
http://www.pnas.org/content/early/20....full.pdf+html
Alterações morfológicas acontecem inclusive por razões comportamentais Draúzio Varella diz :
A propriedade mais importante do sistema nervoso central é sua plasticidade. De nossos pais herdamos o formato da rede de neurônios que trouxemos ao mundo. No decorrer da vida, entretanto, os sucessivos impactos do ambiente provocaram tamanha alteração plástica na arquitetura dessa rede primitiva que ela se tornou absolutamente irreconhecível e original. Cada indivíduo é um experimento único da natureza porque resulta da interação entre uma arquitetura de circuitos neuronais geneticamente herdada e a experiência de vida. Ainda que existam irmãos geneticamente iguais, jamais poderemos evitar as diferenças dos estímulos que moldarão a estrutura microscópica de seus sistemas nervosos. Da mesma forma, mesmo que o oposto fosse possível - garantirmos estímulos ambientais idênticos para dois recém-nascidos diferentes - nunca obteríamos duas pessoas iguais por causa das diferenças na constituição de sua circuitaria de neurônios. Por isso, é impossível existirem dois habitantes na Terra com a mesma forma de agir e de pensar.
Se taparmos o olho esquerdo de um recém-nascido por 30 dias, a visão daquele olho jamais se desenvolverá em sua plenitude. Estimulado pela luz, o olho direito enxergará normalmente, mas o esquerdo não. Ao nascer, os neurônios das duas retinas eram idênticos, porém os que permaneceram no escuro perderam a oportunidade de ser ativados no momento crucial.
http://www.drauziovarella.com.br/art...exualidade.asp
Reconfirmações :
Os cientistas estão agora fotografando e fazendo imagens detalhadas da estrutura, do metabolismo e da atividade elétrica do cérebro. Pesquisadores da UCLA, utilizando técnicas de neuro-imagens, concluíram que "terapias de alterações do comportamento produzem mudanças metabólicas funcionais no cérebro do mesmo modo que as terapias com drogas."(7)Ainda no campo da genética existe um conceito conhecido como plasticidade fenotípica. A definição deste termo diz que um genótipo qualquer pode produzir diferentes variações fisiológicas, morfológicas ou comportamentais em resposta a condições ambientais específicas.
http://polegaropositor.com.br/pau-qu...e-torto-mesmo/