Postado originalmente por Luckaz
Capitulo XXI: O Poder da Morte
O homem formado da fumaça tinha aparência jovial. Cabelos grisalhos, embora seu rosto era ainda conservado. Suas roupas eram purpúreas, e uma longa capa roxa jazia em suas costas. Em suas mãos, muitos anéis, de variados formatos, embora suas cores variassem de roxo a preto. Seu corpo emanava uma energia maligna, e amedrontadora.
Deu alguns passos em direção a Luckaz, e as rosas aonde pisava, eram transformadas em cinzas. Aqueles poucos passos, pararam a sala aonde tudo ocorria. Todas as atenções firmavam-se no homem a caminhar ali. E parou, a alguns metros de Luckaz.
Fitou-o nos olhos...
- Finalmente nos encontramos, Zathroth – Afirmou Luckaz, sem medo em suas palavras.
Uma gargalhada rouca ecoou no salão real.
- Já nos encontramos antes, Luckaz, muitas vezes até – Disse Zathroth – Não importa onde você esteve, eu sempre estava em seu encalço.
Luckaz nada disse. Ficou imóvel, encarando o Deus.
- Tentei de muitas formas acabar com sua vida, por meio de capangas. Mas vejo que nenhum deles foi eficaz nessa tarefa. – Disse Zathroth, e lançou um olhar de desprezo ao impotente Zefyr, ferido com a flecha.
- Mestre... Estou morrendo, ajude-me, Senhor... – Suplicou Zefyr, enquanto sangue escorria de seus lábios violetas, que agora estavam cor-de-sangue.
Zathroth não lhe deu atenção.
- Faça o que seus servos não o fizeram, Zathroth, destrua-me! – Desafiou Luckaz.
- Como quiser – Sussurrou Zathroth, e num movimento muito rápido, usou uma runa de morte súbita em Luckaz.
O meio-elfo saltou para o lado, jogando-se no chão, para desviar-se da morte certa.
A adrenalina percorria pelas veias de Luckaz, estirado no chão de rosas.
Zathroth caminhou calmamente até onde Luckaz estava.
Ficaram a uma distancia de aproximadamente três metros, Zathroth, com uma runa cinzenta, de morte súbita nas mãos.
Luckaz, deitado no chão de rosas, o pavor espantado em sua face, e a morte a lhe esperar.
- Diga adeus a Ab’Dendriel, Luckaz... – Zombou Zathroth
Luckaz se arrastou para trás, quando escutou passos apressados, vindo em sua direção...
Subitamente, escutou-se o ruído da runa sendo usada, e palavras sendo pronunciadas:
- Exevo Grav Vita!!! – A voz de Shiris executou o feitiço.
Do chão de mármore e rosas, raízes brotaram, e do nada surgiram, crescendo de forma exuberante, por todos os lados, em forma de uma barreira, protegendo Shiris e Luckaz, da runa de Zathroth.
A bola de energia negra, não surtiu efeito algum para com a barreira.
- Insolente! – Bradou Zathroth!
Luckaz levantara-se, mas antes de fazer algo, sua atenção voltara para as grandes portas de mármore, abrindo lentamente. Na verdade, todas as atenções da sala voltaram-se para a porta, que parecia ser empurrada apenas por um homem, pela lentidão para ser aberta.
Finalmente, as duas portas se distanciaram, revelando a silhueta de um homem...
Nowhere Johnny adentrou a sala real, com raiva em sua face. Desembainhou sua espada de fogo, e apontou-a para Zathroth.
- Deixe-o em paz, e lute comigo, Demônio Zathroth!
Zathroth sorriu, e concordou com a cabeça.
Virou-se lentamente, e encarou Nowhere Johnny, como se o odiasse da cabeça aos pés.
Luckaz e Shiris estavam imóveis, pasmos.
Johnny começou a correr em direção ao Deus, com sua espada flamejante, apontada para Zathroth. Bradava sua espada com raiva, e Zathroth apenas a se desviar, esquivando-se de todos os ataques.
Mal sucedido, Johnny retirou algumas runas roxas de seu bolso, e usou-as contra Zathroth, que evitou-as, movimentando-se velozmente por entre a sala.
- Verme, não tens a capacidade de me acertar – Gritou Zathroth.
Johnny voltou a perseguir Zathroth com sua espada, que parecia estar se divertindo, como uma criança brincalhona.
- Basta – Disse o Deus.
E segurou a lâmina incandescente com uma das mãos, sem ao menos feri-la, sem ao menos queimá-la.
Zathroth utilizou uma runa de morte súbita, logo, evidente dentre a expressão de pavor Johnny voou a alguns metros, e bateu de costas em uma das muitas pilastras que seguravam a estrutura do teto, e caiu com um baque surdo, ao chão repleto de rosas.
Impotente, imóvel, morto...
Como fazia tempo q eu nao escrevia, esse tah meio fraquinho... jah jah se deus quiser eu pego no tranco de novo :D