Cara como sempre ta muito boa tua historia!!! Parabens!!!!
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Cara como sempre ta muito boa tua historia!!! Parabens!!!!
Capítulo XVII: O Legado
- Revelar-me meu passado? – Indagou Luckaz, ainda com as palavras que Nowhere acabara de dizer em seus pensamentos.
- Pois bem. – Disse ele – Vou contar-lhe tudo desde o início... A muitos e muitos anos, um de nossos antepassados fez uma profecia: “Na 7ª Geração de reis e rainhas do povo élfico de Ab'dendriel, uma criança iria nascer, junto com ao sol nascente, e quando essa criança crescesse, Ab'dendriel sucumbiria, junto com o sol poente”.
Luckaz estava estupefato. Um homem que nunca havia visto estava ali, parado calmamente, narrando a história da vida dele.
Nowhere fez uma breve pausa, e decidido continuou:
- Sua mãe, Elória Elrond, era a princesa herdeira do trono de Ab’Dendriel. Ela era a mais velha das três filhas do rei Dédalus VII. Elória se apaixonou por um guerreiro humano chamado Sada’igh Melring, seu pai.
Luckaz finalmente descobriu o nome de seu pai. Epsilon nunca lhe contara nada do pai. O máximo que Luckaz ouvira da boca de seu irmão, foi que quando Epsilon tinha oito anos, Sada’igh morreu num campo de batalha, deixando o garoto sozinho.
Nowhere pigarreou e continuou:
- Elória engravidou de Sada’igh, e nove meses depois, Epsilon nasceu, sem problema nenhum. Dois anos se passaram, e Ab’Dendriel estava próspera como sempre foi. Sada’igh tomou a guarda de Epsilon, e abandonou sua mãe, sem saber que ela grávida novamente.
Luckaz precisou sentar para continuar escutando aquela história. Ajoelhou-se e sentou-se no chão. Não acreditava que depois de 19 anos, a sua história estaria sendo revelada.
Esperara tanto tempo por aquele momento...
- Depois da gestação de Elória, o segundo bebê nasceu, junto com o primeiro raio de sol, concretizando parte da profecia. Dédalus, insano, mandou matá-lo. Aquele bebê era você...
Elória, a fim de proteger-lhe, fugiu do castelo com você em seus braços. Melina Elrond, minha mãe, ajudou-a, pois se preocupava com o seu bem-estar, e com isso, Dédalus a exilou de Ab’Dendriel. – Contou-lhe Nowhere Johnny.
Luckaz estava estupefato. Não podia acreditar naquilo... Mas de alguma forma, aquela historia fazia sentido.Luckaz não disse nada.
- Portanto – Disse Johnny – Creio que o reino de Ab’Dendriel não esteja sendo governado pela pessoa certa.
- Por quê? – Perguntou Luckaz, ainda pensando em sua história.
- Pois Elória Elrond era a princesa herdeira do trono. Como ela está morta, o regente passa a ser o seu filho, Luckaz Melring. – Disse Nowhere com uma bondosa ironia em sua voz.
Acontecia uma reviravolta na mente de Luckaz. Ele, o pequeno elfo, aquele garoto, que fôra abandonado quando pequeno, que crescera em meio aos humanos, seria rei de uma província élfica?
- Mas e quanto a Epsilon? Ele é o mais velho. – Disse Luckaz, tentando se livrar da responsabilidade de ser rei. Nem havia se lembrado que o irmão estava morto.
- Sada’igh perdeu todos os direitos de seu filho ser rei, quando o levou embora. E tenho certeza, que Epsilon, mesmo vivo, não gostaria de ser rei.
Nowhere provava ali que sabia muito mais da historia dos garotos do que os próprios garotos.
- Esse legado é seu, meu príncipe. Se decidires não segui-lo, Ab’Dendriel sucumbirá nas mãos de Zefyr. – Encorajou-lhe Johnny, fazendo uma mesura.
- Eu, Luckaz Melring, filho de Sada’igh Melring, e de Elória Elrond, defenderei meu povo das mãos de meu primo Zefyr...
Comentem!
muito bom mesmo :happy: :smokin: :553: :biggthump :lhdevil: :sm218:
Capítulo XVIII: A Batalha pela Coroa
Luckaz rumou diretamente para Ab’Dendriel. Não perderia tempo com os guardas.
Decidiu entrar escondido. Pularia o muro da cidade, e se encontraria com Zefyr em particular.
Mas, logo no começo, seu plano fracassou:
- Ei! Pare agora mesmo! – Bradou um dos guardas ao ver Luckaz escalando o muro da cidade.
- Droga. – Balbuciou Luckaz.
Carregou Kaon, e iria disparar, quando viu que o homem que atacaria, era um dos homens que fôra defender das mãos de Zefyr...
Resolveu entregar-se.
Luckaz foi levado pelos guardas até duas enormes portas feitas de mármore. Havia desenhos em sua superfície.Ao que parecia, era a dinastia real de Ab’Dendriel.
As figuras das portas mostravam diversos reis e rainhas élficos, em momentos de grande valor em sua vida, como o coroamento, ou o nascimento de um filho. Luckaz não pôde contemplar as belezas das portas da sala real por muito mais tempo, pois os guardas o enfiaram porta adentro com muita violência.
A sala real era magnífica. Era toda feita de mármore. Em seu teto, havia um afresco dos reis e rainhas élficos da cidade. Não havia janelas na sala, mas sim vitrais magníficos, e bem trabalhados. A sala possuía muitas pilastras, e eram de um estilo bem élfico, com voltas e floreios. Era uma sala espaçosa. Realmente grande. No fundo havia um trono. Era de ouro, possuía um estofamento vermelho. Os braços do trono tinham a forma de grifos.
Das portas de mármore, ao trono de ouro, seguia um longo e belo carpete vermelho. Era feito de rosas. A sala toda possuía rosas... Rosas brancas, vermelhas, e cores-de-rosa, jaziam pela sala. Em todo o canto haviam flores maravilhosas, exalando perfumes surpreendentes.
- Solte-o. – Ordenou Zefyr, sentado em seu trono.
Estava praticamente igual a como estava há dois anos atrás. Seus cabelos ainda eram castanhos e compridos, seus olhos, violetas. Sua face estava intacta de cicatrizes ou barba ainda. Usava uma já conhecida mecha sobre o olho, e sua voz ainda estava efeminada.
Mas o ar de superioridade, a prepotência e a arrogância estavam maiores do que antes.
Provavelmente o poder lhe subiu à cabeça. Estava usando uma longa e bela capa negra, feita de um tecido realmente caro. Suas roupas eram engomadas, como as de um imperador.
Estava sentado de pernas cruzadas, exibindo belas botas negras, com fivelas douradas invejáveis. Sua coroa era pequena, e lembrava uma tiara. Era feita de ouro maciço, com rubis, safiras, esmeraldas e diamantes cravejados na mesma.
Em suas mão direita, carregava uma taça, com um fluído púrpuro. Era vinho. Em sua mão esquerda, havia um pedaço de carne pequeno e cru. Ao lado do trono havia uma mesinha, onde mais pedaços de carne iguais aquele estavam em um prato.
Embebedava a carne no vinho, e em seguida alimentava o corvo pousado em seu ombro.
Alimentou o corvo pela última vez, e a besta carniceira voou para longe de seu dono.
- Que surpresa vê-lo aqui, Luckaz – Saudou-o Zefyr.
- Você sabia que esse dia chegaria – Respondeu Luckaz, realmente furioso.
Estava livre agora. Os guardas o tinham soltado.
- Saiam daqui. – Ordenou Zefyr aos guardas – Desejo ficar a sós com meu visitante.
Os guardas fizeram uma cortesia ao rei, e em seguida saíram, fechando as gigantescas portas de mármore.
Zefyr arrancou uma rosa da roseira que jazia atrás do trono. Segurou-a na altura dos olhos , e poetizou, femininamente:
- Pelos deuses... Qual beleza será a maior? A minha ou a da rosa?
- Você me enoja, Zefyr. - Replicou Luckaz.
- Bem... Sejamos diretos. Por que vieste até o meu reino me procurar? – Perguntou o rei, com um sarcasmo intragável em suas palavras.
- Você sabe quais as razões de eu ter vindo até aqui. – Respondeu Luckaz.
- Ahhh... Desse jeito, você me leva a acreditar que já descobriu sobre o nosso parentesco... – Ironizou Zefyr.
- Você bem sabe que EU sou o rei dessa terra. – Bradou Luckaz.
Zefyr gargalhou.
- Você perdeu totalmente o direito sobre Ab’Dendriel, sua aberração! – Apontou um dedo para Luckaz – Você causará a discórdia e o caos nessa cidade! Não soube da profecia, não?
- Eu controlo o meu destino. – Balbuciou Luckaz
Zefyr gargalhou mais uma vez.
- Deveria ter lhe matado na primeira vez em que o vi. – Disse o efeminado. – Mas não tem importância, o farei agora. Não posso perder o meu reino para um completo desconhecido.
- Um desconhecido herdeiro do trono! – Gritou Luckaz.
Sua paciência esgotara-se. Puxou uma flecha de seu alforje, e armou Kaon para a luta.
Zefyr também não parecia satisfeito. Puxou Algiz, seu arco, detrás do trono e levantou-se.
Jogou a capa para o lado e colocou a coroa em cima do trono. Aquela batalha definiria o destino do reinado de Ab’Dendriel...
COMENTA AE!
Até o capitulo 20 eu jah tinha escrito, agora vo começar a escrever de novo :)
Tá chique nurtimo.
mas esse ai é o Capítulo 18, falta dois capítulos ainda rapaz.
Capítulo XIX: Shiris, A Salvação
O silêncio predominou na sala por segundos, que se arrastaram como horas, para ambos os garotos.
- Matarei-o aqui, e acabarei com o seu destino de destruir Ab’Dendriel. – Disse Zefyr, ajeitando os cabelos. – Acabarei com o legado de Sada’igh Melring, o intruso humano entre os elfos.
- Wagnard Reigh também era humano, Zefyr. – Replicou Luckaz.
Wagnard era o pai de Zefyr. Era descendente de uma família seguidora de Zathroth.
- Hahahahahaha... – Gargalhou Zefyr – Sabes muito mais do que eu achava que saberia.
Zefyr ainda não tinha armado seu arco para a batalha.
Luckaz já estava sem paciência... Seus dedos suados estavam propositalmente escorregando das penas da flecha mirada para Zefyr.
- Hahahahhahaha – Gargalhou ele mais uma vez – Vamos, Luckaz, atire essa flecha em mim. Estou desprotegido... – Zombou Zefyr.
E disfarçadamente, Zefyr puxou uma runa vermelha, de dentro de seu bolso.
Deu alguns passos em direção de Luckaz.
- Me pergunto como irá salvar todos os elfos das minhas mãos se estiver morto... – Disse ele.
- Matarei você antes. Vamos, prepare-se para a luta. – Ordenou Luckaz.
- Está certo... – Respondeu o efeminado.
Puxou uma flecha de seu alforje. E com um movimento muito rápido, usou a runa escondida em suas mangas em Luckaz.
As rosas em volta do garoto pegaram fogo, e labaredas de dois metros de altura erguiam-se do chão, obstruindo a visão de Luckaz, e impedindo-o de se mover.
- Zefyr, seu sujo! - Urrou Luckaz ao ver que estava preso.
Escutou a gargalhada do primo, e não sabia de onde ela vinha.
- Irei matá-lo, e beberei seu sangue na frente de todos os habitantes dessa cidade. O sangue daquele que era o herdeiro do reino.
Luckaz estava realmente furioso. Começava a sentir o fogo ferir sua pele, não sabia de onde a voz do primo vinha.
Girava em torno de si mesmo, tentando descobrir onde Zefyr estava.
- Estou aqui! – Gritou Zefyr
Luckaz não teve tempo de pensar naquelas palavras. Apenas viu o corpo do primo pulando por dentro das labaredas, e aplicando-lhe um soco.
Com o impacto, Luckaz voou para fora da prisão de fogo, e caiu em meio as rosas do carpete.
Abriu os olhos lentamente, e viu seu primo sair de dentro do fogo, intacto.
Um sorriso malicioso despontava na face de Zefyr.
- Rápido demais para você? – Perguntou o agressor.
Luckaz não respondeu. Apenas olhou para Zefyr, que estava se aproximando.
Delicadamente, Zefyr puxou Algiz, e armou o com uma flecha, mirada em Luckaz.
Kaon havia voado da mão de Luckaz com o soco que recebera, e situava-se a uma distancia de uns três metros de seu dono.
- Finalmente, o legado dos Melring, acaba. – Cantarolou Zefyr
- Ainda não! – Gritou Luckaz, e com um movimento, usou uma runa de morte súbita em Zefyr, que foi lançado longe.
Caiu com o rosto em meio às rosas, próximo ao trono.
- Maldito! – Praguejou o acersécomo ¹.
Zefyr cuspiu sangue, e em seguida levantou-se desajeitado.
Luckaz, astutamente, utilizou o tempo em que Zefyr se arrumava, para aproximar-se de Kaon.
Carregou seu arco rapidamente, e mirou o inimigo.
Zefyr também já estava com seu arco carregado, e mirado em Luckaz...
O som de ar sendo cortado foi alto. Flechas de ambos os lados eram atiradas. O ar sendo cortado lembrava uma melodia suave.
Mas um novo som cortou aquele momento. Era o som da pele sendo dilacerada e dos músculos sendo cortados. O som do sangue sendo jorrado, e um urro de dor completavam aquele réquiem ².
Luckaz fora atingido. Sua coxa sangrava muito. Não conseguiria ficar em pé. Estava impotente ali. Em sua mente, perguntava-se se sua hora realmente já havia chego.
- Essa flecha foi a penas o começo de sua morte. O prelúdio de uma nova era! A era das rosas, governada por Zefyr Reigh, o único e verdadeiro rei de Ab’Dendriel.
Luckaz olhava seu primo com verdadeiro nojo. O frangível ³ apenas ria.
- PAREM!!!
Aquela voz ecoou na sala real. Era uma voz feminina.
- Shiris... – Murmurou Zefyr.
Em seu rosto, estava estampada verdadeira insatisfação.
As portas de mármore foram abertas, por ela, via-se, apenas, muitos braços dos guardas que a empurraram, e vira adentrar uma silhueta feminina. Era linda... Suas madeixas douradas caiam por seus ombros, dando-lhe uma aparência angelical. Seus olhos, verdes como esmeraldas, eram o centro das atenções. Suas orelhas eram levemente acentuadas, era uma meia-elfa. Seus lábios, pequenos e sensuais. E aqueles lábios pequenos falaram mais uma vez:
- Zefyr! Não deixarei você derramar nem sequer uma gota a mais de sangue nessa terra.
E colocou-se entre Luckaz e Zefyr.
Glossário:
acersécomo¹ = efeminado, homosexual
réquiem² = melodia tocada em funerais
frangível³ = efeminado, homosexual
ALELUIA! Porrada na veia...
The new beggining is comin`....
Mto boa continua ae !!!
Capítulo XX: A Profecia Esquecida
Com os braços estendidos, Shiris defendia Luckaz como um escudo humano.
- Saia da frente, Shiris. – Bradou Zefyr.
- Já disse, Zefyr. Não deixarei que suje essa terra de sangue mais uma vez. – Respondeu a meia-elfa.
A dor que Luckaz sentia era insuportável. A ponta de pedra da flecha estava cravada em sua coxa. O sangue escorria em gotas relativamente grandes. Luckaz concentrou-se, e puxou a flecha, que saiu arrancando pedaços de pele com ela.
Shiris virou-se lentamente, e viu o ferimento de Luckaz.
- Shiris, eu ordeno-lhe como rei de Ab’Dendriel, e não como seu irmão, saia já da minha frente.
- Eu e você sabemos que o verdadeiro rei está às minhas costas, ferido por uma flecha sua. Você nunca será rei! Você é um nada! – Gritou a garota.
<Slapt>
Zefyr dera um tapa no rosto de Shiris. A garota caiu aos pés do irmão.
Ao ver aquela cena, um ódio começou a crescer dentro de Luckaz. Como Zefyr era covarde... Do fundo de seu coração, Luckaz reuniu as últimas forças que possuía e usou uma runa de morte súbita em Zefyr novamente.
Dessa vez o impacto fora maior. Zefyr voou a uns 2 metros de altura, e em seguida caiu com um baque surdo, em seu carpete de rosas vermelhas. Aparentava estar desmaiado.
Luckaz, mesmo ferido, rastejou até onde Shiris estava, e viu que a garota chorava.
- Não chore, Shiris... – Consolou-a Luckaz
A garota levantou sua cabeça, seus olhos verdes estavam marejados de lágrimas.
Como eram lindos...Lembravam a Luckaz os olhos de sua amada, Ivone.
- Vou contar-lhe o que não sabe, meu príncipe. – Disse a garota, abaixando a cabeça – Sou Shiris Reigh, irmã gêmea de Zefyr. – Fez uma pequena pausa, e continuou – Sou filha de Wagnard Reigh, um dos seguidores mais árduos de Zathroth. A família Reigh, em geral, é adoradora de Zathroth, com uma exceção: Eu.
Lágrimas cristalinas escorreram de seus olhos esmeraldas.
- Eu, desde pequena, estudo as histórias do povo elfico, e achei a sua muito intrigante. Resolvi dedicar-me a ela – Dizendo isso, Shiris tocou a perna de Luckaz com uma runa azul, e instantaneamente, a pele e a carne cicatrizaram. A garota sorriu, ainda que chorando.
- Acabei dedicando-me aos ensinamentos de Crunor, o Deus dos druidas. Foi da madeira dele que seu arco foi criado, não? - Disse ela, e sorriu novamente.
Luckaz estava surpreso ao saber que a garota, se interessou por sua história.
- Pois bem... Acabei descobrindo em minhas pesquisas, que a família Reigh roubou parte da profecia. Alguns dos pergaminhos, da sua profecia, foram roubados logo após de serem psicografados. Haviam palavras naquele pergaminho, que os seguidores de Zathroth, não queriam que outros soubessem... – Disse Shiris misteriosamente.
- E que palavras eram essas? – Indagou Luckaz.
- Com muita astúcia, consegui recuperar os pergaminhos roubados. Foram enterrados nas covas dos meus antepassados. Violei aquelas tumbas e recuperei-os. Descobri neles, a segunda parte de sua profecia... – Contou-lhe a garota – “O garoto nascido com o brilho do sol, será o acorde inicial de toda uma extensa melodia, cantada pelos demônios e orcs, comandados pelos deuses, o garoto virá como um aviso, e na ânfora ele prenderá todo o mal.”
- Eu não sou a destruição, mas sim a salvação? – Espantou-se Luckaz.
- Sim... – Concordou Shiris – Quando descobri isso, contei a meu pai, e ele me fez ficar calada. Minha mãe, Sólia Elrond, também não gostou da idéia de tirarem a coroa de sua cabeça, e me calou mais uma vez. Zefyr era o único em quem eu confiava. Amo meu irmão, mas sinto que ele me odeia. Eu sinto seu olhar seguindo-me aonde quer que eu vá...
Escutaram uma voz, e não era Shiris, nem Luckaz que falava. Era Zefyr:
- Eu realmente não gosto de você, Shiris. Nunca obedece às minhas ordens...
- E nasceu mulher! Coisa que você queria, não é mesmo, Zefyr? – Esbravejou Luckaz – Me pergunto como você deve invejá-la. Nasceram no mesmo parto, e ela teve mais sorte que você nascendo mulher? Ser homem é carregar um fardo, um legado de muitas gerações, Zefyr, e parece que a dinastia Reigh acabará se depender da sua virilidade não é mesmo?
Aquele já conhecido sorriso irônico desapareceu da face de Zefyr. Um movimento involuntário muscular em seu olho denunciou o abalo que aquelas palavras haviam causado.
- Estou cheio das suas piadinhas, Luckaz. – Respondeu Zefyr, armou Algiz e em seguida mirou o para Luckaz.
Luckaz já estava curado de seus ferimentos. Levantou-se e armou Kaon para uma batalha já prevista.
Mais uma vez, uma melodia foi tocada com o ar sendo cortado pelas flechas atiradas de ambos os lados.
Dessa vez, o atingido não foi Luckaz, mas sim Zefyr.
O rei gritava freneticamente por uma flecha que lhe atingira no peito.
- Zefyr! – Gritou Shiris preocupada.
Correu em direção do irmão, que estava desesperado.
- Zefyr... – Disse a garota aos prantos...
A flecha de Luckaz fora acertada em cheio. Zefyr morreria.
- Zefyr... Confiei a morte de Luckaz a você, mas vejo que fracassou – Falou uma voz, vinda de todos os lugares.
- Mestre... Desculpe-me mestre... – Respondeu Zefyr, cuspindo sangue.
E perto do trono, formou-se uma nuvem de fumaça púrpura.
E da fumaça formou-se um homem.
- Zathroth... – Balbuciou Shiris, com espanto em seus olhos...
Comentem aew!
Agora eu recomeço a escrever....
Aeee.. fianlemnte novos capitulos!
hehehe
Jah tinha falado antes q tava muito boa..
Vlw pelo coments na minha historia..
Flw ae