BARBARIAN USANDO XBOW
ESTOU HYPADO
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BARBARIAN USANDO XBOW
ESTOU HYPADO
Rs quem nunca curtiu essas tres task ? Bom capítulo Iri!
Champz
A baixinha é arretada manda ver mesmo bate com gosto nos jacares
Essas duas ai vao aprontarr to so vendo so vendo se conheceram atraves de uma vomitada isso ai vai dar amizade forte 0/
Send me more baby send me more
Oi
Muito bons os últimos capítulos! O encerramento do arco e a transição para o novo ficaram bem ricos com esse rito de passagem que você introduziu, foi bem criativo e importante pra afirmação da personalidade ambiciosa e aventureira da Bradana, pra felicidade do nosso Mikhail Barbarruna (que nome legal pqp). E agora ela já foi pra bem longe da terrinha dos anões, coragem e audácia não faltam pra moça kkkkk
Tá ficando cada vez melhor a história, segue aí que continuo acompanhando daqui! Abraços
Bom até que enfim terminei de ler, é bastante conteúdo já, a musica de fundo ali do filme ajuda um pouco a entrar no clima, mas vamos lá.
Quando li no começo não entendi muito a estrutura, no decorrer dos capítulos que ficou bem mais claro, o tema inicial do basilisco me fez lembrar de umas histórias, que o pessoal falava que seria uma espécie de boss do tibia, depois falaram que eles já habitavam kazzordom antes dos anões, pelo menos no subterrâneo, a parte superior eram dos orcs, mas que seja, é um tema muito interessante e que sempre atrai a atenção de todos, muitos mistérios giram em torno desse assunto, principalmente por que não tem uma quest clara sobre o assunto (até onde sei).
Sobre a história achei muito bonita a narrativa dela, os detalhes das ações que dão aquele tcham por assim dizer, claro que no começo tinha pensado na miscigenação de um anão com uma humana meio diferente (tipo a mulher barbuda dos circos), mas o carisma dela que se destaca mesmo, mas é uma ótima história e vou acompanhar assim que possível.
Saudações!
Infelizmente, não cumpri o combinado... Mas, não tem problema! Vamos ao capítulo novo, com as respostas devidas:
Spoiler: Respostas aos Comentários
Agora, sem mais delongas, o Capítulo de hoje!
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Spoiler: Bônus Musical
Capítulo Dois — O Marido
… A vida, às vezes, se encarrega de separar.
Bradana continuou sua caçada, firme e forte; naquela noite em que encontrou a mulher chamada Audrey Raines, ela se ofereceu para encontrar um local para que a mestiça pudesse repousar e, durante o período em que esteve na cidade, ambas se aproximaram.
A Filha do Raio descobriu coisas interessantes sobre Audrey; ela, apesar de ter uma aparência muito jovem, já era mais madura que Bradana, com cerca de vinte e sete anos de idade; era, também, nascida em Thais de uma família não muito rica, mas nada pobre, e foi incentivada a treinar desde muito cedo por seus pais. De seu avô, ao completar vinte anos, ganhou sua primeira arbalesta, e, com ela, começou a ganhar o mundo.
Audrey Raines tinha gostos relativamente comuns; gostava de conversas, de adquirir e revender produtos (alguns ela guardava para si, como tintas cosméticas e botas), caçar com amigos ou em solitário, boas bebidas (apesar de que parece gostar de algo que não se assemelha a cerveja e tem um cheiro de álcool mais forte*) e descansar em sua casa após uma “caçada bem produtiva”, segundo as palavras da própria Audrey.
Entretanto, mal sabia Bradana que Audrey Raines tinha muito mais coisas a se descobrir do que aquelas que ela lhe havia previamente revelado…
****
(Narrado por Bradana)
Essa moça é incrível. Incrível, eu digo! Ela caça muito bem, é viajante, destemida, habilidosa… Bonita… Ela é muito divertida também, e tem me ajudado bastante!
Nesses últimos dias, cacei as feras como havia prometido a Grizzly Adams; em muitas situações, foi bem simples: entrei na caverna, esperei até um dos animais entrar em meu campo visual e armei minha besta devagar.
— Vem com a mamãe… — Falei, baixinho, desafiadora.
O crocodilo devia ter uns cinco metros de comprimento; não estou de palhaçada, o bicho era enorme! Ele avançou para cima de mim, rosnando e com as mandíbulas prontas para me estraçalhar. Eu precisei de três tiros (talvez quatro), para derrotar aquele ali.
Aos poucos, fui pegando o jeito da coisa. Todo o dia, de pouco em pouco, eu ganhava experiência de caçada e coragem para ir mais longe.
— Então, o que vai ser hoje, Bradana? — Indagou Grizzly, bem-humorado. — A lista de criaturas é variada, e estou ansioso para ver o que vai querer dessa vez.
— Puxa, eu não sei… — Repliquei, em dúvida. — Digo, caçar algumas das criaturas mais próximas da cidade é legal, mas já estou me cansando… Tem alguma sugestão?
— Bom, acho que Golens de Pedra** podem ser interessantes. — Falou o caçador veterano. — Ou Terracupins***, que são uma praga chatinha na passagem de Kha’zeel...
— Que tal Banuta?
Uma terceira voz, familiar para mim, se manifestou, e eu não pude deixar de abrir um sorriso: Atrás de mim, na entrada da cabana de Grizzly, estava ela. Audrey. Impecável como sempre. Ela estava na penumbra formada pelo teto de palha da cabana, e dava para ver o brilho de seus olhos. Hoje, eles pareciam brilhar em um tom verde meio azulado.
— Banuta? — Indaguei, sentindo meu rosto arder em brasa, como se eu estivesse horas sob o calor dos sois.
— É uma área inóspita, um relicário a céu aberto. — Replicou Audrey com um sorriso de canto. — E os adversários que você encontrará lá serão primatas de um bom tamanho. Ouvi dizer que há quem pague bem pelas peles deles.
Olhei para Grizzly rapidamente, sentindo meu rosto arder. Nossa, estava muito quente! Ele ponderou um tempo, olhando-me de cabo a rabo.
— Bom, é fato que Bradana é uma caçadora e tanto. — Falou o veterano caçador, coçando a barba. — Mas… Banuta é uma área mais complicada em termos de logística. Ir e voltar, para ela, vai ser um trajeto bem longo, sem falar que aqueles símios são bem mais fortes do que aparentam.
— Se ela achar que dá conta… — Replicou Audrey, dando de ombros, com o mesmo sorriso maroto. — Bem, eu, de toda forma, vim reportar meus feitos a você. Concluí mais uma caçada de Cães Infernais**** com gosto.
Audrey se aproximou da bancada de Grizzly e colocou uma bolsa pesadamente sobre ela; o barulho foi mais alto que esperava e eu assustei, fascinada com aquilo: o corpo de Audrey era tão mirrado que eu nunca imaginaria que ela seria capaz de carregar coisas tão pesadas sem parecer se esforçar muito para isso. Fiquei um tempo parada ali, observando a cena.
— É assim que eu gosto! — O caçador esfregou as mãos, empolgado. — Vejamos o que temos aqui…
Vi Grizzly tirar da mochila de Audrey dezenas de objetos; restos de animais, que funcionavam como um memento das caçadas feitas pela paladina. Eram centenas de patas, ossadas, caveiras e outros objetos que foram rapidamente trocados por mais e mais moedas de platina. Meus olhos, diante de tanto dinheiro, ficaram muito arregalados… E eu senti uma pontada de inveja de meus ganhos frente a ela.
— Nossa, Audrey, suas visitas aqui são sempre uma alegria! — Disse Grizzly, chamando minha atenção para o presente. — Meus bolsos estão chorando agora, mas logo lucrarei horrores revendendo cada uma dessas belezinhas para alquimistas, cozinheiros e afins!
— Fico feliz com isso. — Replicou a mulher, com um sorriso de canto. — Bom, eu vou ficar um tempo sem te visitar, Grizzly… Uma pessoa especial está me requisitando para ir em umas terras estranhas ao norte de Quirefang, então…
— Quanto tempo você vai ficar fora?! — Indaguei sem pensar, como se eu tivesse caído da cama após um sonho estranho. — Você volta, né?!
— Ora essa, Bradana! — Audrey replicou, franzindo o cenho e sorrindo, talvez sem entender minha preocupação. — Claro que eu volto, sua boba! Não vai ser algo complicado, pode ficar tranquila!
O olhar dela… A serenidade que aqueles olhos de opala passavam. Eu concordei, fascinada com aquela calma diante do desconhecido; talvez, se Audrey tivesse nascido uma Anã, certamente seria uma comedora de Dragões… Talvez uma filha da Terra… Ou do Fogo…
Ou seria uma Filha do Raio, como eu?
Fiquei um tempo ali, parada, olhando ela. Observando seu jeito de falar, de contar suas histórias… O leve aceno que deu, mexendo os dedos em ordem, um após o outro, e saindo com elegância, com a arbalesta em suas costas. Fiquei parada ali até sentir um beliscão em meu braço.
— Ai!
— Tibia para Bradana! — Adams trouxe-me rispidamente de volta à realidade. — O que vai ser?
— Por ora… — Falei, ainda distraída. — Terracupins mesmo… E Gárgulas… E Golens de Pedra.
*****
Segui com minha caçada; passaram-se dias e algumas dezenas das criaturas. Fiquei muito tempo em cavernas escuras, apertadas e com mais declive do que o esperado; Terracupins tinham mordidas fortes e de veneno amargo, ardido e muito incômodo; muitas foram as vezes que tive que recuar para depois avançar, frustrada com a pouca habilidade de cura que eu tinha.
Suas carapaças avermelhadas eram fortes, e virotes estavam sendo uma péssima solução para abatê-los. Abandonei o movimento de carga e recarga de minha besta para empunhar lança e escudo, na esperança de derrotá-los mais facilmente.
— Exori Con! — Entoei naquela caverna escura, ouvindo o eco de minha voz que, em um instante, converteu em uma lança a mana que eu tinha, descendo em direção ao Terracupim como se fosse justiça divina.
Eu estava exausta, com calor e cansada… Das três criaturas que escolhi caçar, apenas os Gárgulas, por algum motivo estranho que não faz o menor sentido, traziam consigo algum tipo de alimento. Muitas foram as vezes que arranquei de seus destroços sacos de couro contendo algumas batatas dentro. Ao menos era o suficiente para me manter acordada e ativa, pois podia parar para assar as batatas e comê-las de maneira mais adequada.
Minha frustração só aumentava; eram criaturas resistentes, cujos esconderijos eram difíceis de correr e percorrer, com corpos difíceis de ferir e ímpeto quase irrefreável! Frequentemente, quando eu voltava para a taverna de Ankrahmun, uma cidade cheia de pirâmides e gente reclusa com hábitos esquisitos, sentia o cansaço tomar conta. Será que eu havia me acostumado com o fácil? Será que eu passei tanto tempo caçando coisas triviais, que não conseguiu enxergar o que era realmente difícil?
Se Audrey estivesse ali… O que ela faria?
Peguei-me várias vezes pensando no que aquela paladina tão poderosa faria em meu lugar… Para ela, nada parecia ser difícil! Ela já caçava Cães Infernais, e eu nem fazia ideia de como eles deveriam ser! Do jeito que Adams falava dela e com ela… Certamente Audrey saberia o que fazer nessa situação. Ou em qualquer situação.
Só de pensar em como seria a postura dela de combate, suas táticas para cercar e abater suas presas, meus olhos já brilhavam e meu rosto se abria em um sorriso contente e fascinado… Eu esperava, não, eu queria e rezava para que ela pudesse me ensinar seus segredos para caçadas mais perigosas e lucrativas!
Distraída, fiquei olhando para meu copo de cerveja, com os olhos semiabertos, pensando em como seriam esses dias de treinamento. Estava tão fora de eixo que, quando senti o empurrão que me fez derrubar o copo, não soube ao certo como reagir.
— Ei! — Protestei ao ver meu copo cair no chão.
— Deveria ter mais cuidado. — Uma voz masculina, arrogante e azeda, retrucou.
— Eu que estava sentada! — Retruquei, olhando em direção à voz com o cenho franzido e bem irritada. — Você que não tomou cuidado algum!
Arregalei meus olhos e engoli em seco. Era um homem alto, loiro, forte, com pinturas faciais e roupas curtas e feitas de couro, pele e pelos de maneira similar às vestes de Audrey. Sua barba era espessa, mas rente ao rosto e mais escura que seus cabelos, que eram bem dourados. Seus olhos deviam ser claros, mas a penumbra em seu rosto impedia-me de ver a cor, e intensificavam a expressão de poucos amigos que ele tinha. Em resposta à minha réplica, ele cruzou os braços, descontente.
— Impressionante o quão mal frequentado está esse bar. — Sua voz azeda novamente soou, e eu fui ficando ainda mais incomodada. — Ankrahmun recebe a mestiçagem toda agora?
Se antes meu semblante estava tomado pela irritação, agora era um misto de choque e nojo. Cerrei meus dentes, meus punhos e dei uma pancada de mão fechada na mesa, a fim de desconcertar sua nojenta expressão de desprezo.
— Tenho tanto dinheiro e direito de estar aqui quanto você! — Sibilei. — E você vai pagar a cerveja que derrubou.
— Se tivesse tanto dinheiro quanto eu, esse copo de cerveja sequer seria problema. — Replicou o homem com um sorrisinho de canto, inclinando-se em minha direção. — Quanto a direito, bem… Isso é muito relativo.
Sentindo a adrenalina tomar conta de meu sangue, levantei de sopetão, pronta para resolver aquele dilema nos punhos se fosse necessário. Aquele homem, para irritar-me ainda mais, deu um riso baixinho e zombeteiro.
— Uma mestiça entre Anão e Humano. Que coisa exótica. — Falou o homem. — Você tem sorte, garota, que estou aqui para encontrar minha esposa. Do contrário, já daria cabo de você, como um bom Norsir faria.
— Que azar sua mulher tem. — Repliquei, soltando o ar de meus pulmões em um suspiro de desprezo. — Estar casada com um covarde de nome pomposo como você deve ser um puta castigo.
— Ora, sua… — O homem rugiu, fechando os punhos e erguendo um deles contra minha direção, prestes a me socar.
— Szczeisny, pare! — Uma voz feminina protestou, fazendo-o frear seu movimento.
Olhando em direção à voz, que vinha da entrada da taverna de Arito, eu vi Audrey com uma expressão de choque e confusão.
— Oh, Audrey! — O homem, cujo nome agora eu sabia, olhou para ela, abaixando os punhos e praticamente esquecendo de minha presença. — Você se adiantou.
— Bradana?! — Ela indagou, colocando as mãos na cintura. — Por acaso vocês podem me explicar o que estava acontecendo aqui?!
— Um mal entendido, mulher… Nada mais. — Replicou Szczeisny, sorrindo de canto para mim, o que me deixou ainda mais furiosa do que eu já estava.
— Mal entendido?! Esse brutamontes derrubou minha cerveja no chão e se recusa a pagar! — Esbravejei, consternada que aquele cara conhecesse justo a Audrey.
— Isso é verdade? — Ela olhou o homem loiro com reprovação.
Ele resmungou em retorno antes de responder.
— Eu não a havia visto, oras. — Replicou o bruto Norsir, cruzando os braços.
— Pois bem, marido, você vai pagá-la e pedir desculpas. — Audrey falou, com naturalidade.
— Quê?! — Para a minha surpresa, tanto eu quanto Szczeisny falamos a mesma palavra, mas por motivos diferentes.
Ele, incrédulo que sua esposa tomara meu partido, entregou-me um saco de moedas a plenos resmungos, e eu aceitei de forma automática, sem pensar, pois, em minha mente, essa simples frase de Audrey estava tomando proporções gigantescas, e eu não entendia ao certo o que estava pensando.
Como assim ela era casada? Como com aquele cara? E como ela nunca me havia falado sobre isso?
Como assim Audrey Raines tinha um marido?!
Continua…
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Glossário:
(*): A bebida aqui referida é o Daiquiri, um coquetel de origem cubana à base de rum, água, açúcar (ou outro agente adocicante), limão e licor de fruta.
(**): Tradução livre para Stone Golems.
(***): Tradução livre para Terramites.
(****): Tradução livre para Hellhounds.
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Szczeisny é um dos personagens de @Joe Dee, que era casado com Audrey Raines. Ambos são da guilda Bora Beneva, no servidor Beneva. Eis as informações dele abaixo:
Name: Szczeisny
Sex: male
Vocation: Elder Druid
Level: 610
Achievement Points: 278
World: Beneva
Residence: Roshamuul
House: Mill Avenue 5 (Thais) is paid until Feb 20 2018
Guild Membership: Leader of the Bora Beneva
Last Login: Feb 15 2018, 12:41:04 CET
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Bem, pessoal, esse foi o capítulo de hoje! Espero que tenham gostado!
Aguardo os feedbacks! :tchau:
Abraço,
Iridium.
Kkk que pedaço de cavalo heim ia bater em brandana na cara dura? Nem da pra imaginar ate onde bradana pode chegar! Espero continuar a acompanhar a filha do raio! Show de bola iri!
já quero o divórcio
:mandy:
Nossa, que transição maravilhosa entre os arcos. O primeiro capitulo deste arco já começou massa. Sempre fico impressionado com a riqueza de detalhes e na sua escrita. Gostei muito da forma como Bradana iniciou sua primeira viagem, e gostei ainda mais quando ela começou suas aventuras em Port Hope. A introdução de Audrey foi ótima e já demonstra a grande amizade que está para começar.
Já no segundo capitulo eu gostei ainda mais que o primeiro. É clara a admiração que Bradana tem por Audrey, e a sensação de que Bradana quer chegar onde a poderosa paladina está, em relação ao nivel de força. Outra coisa legal foi a surpresa de que Szczeisny (Sim, tava no ctrl+c), um ser tão arrogante, é casado com uma pessoa tão legal, que Bradana tanto admira. Mas no final das contas, fiquei curioso pra saber como se pronuncia "Szczeisny".
Obrigado pela ótima leitura, e tenho certeza que você manterá a qualidade nos próximos capítulos. Estou ansioso para vê-los.