me dói no coração dizer isso, mas ela jah tah no final XDCitação:
Postado originalmente por Bronnergus
Versão Imprimível
me dói no coração dizer isso, mas ela jah tah no final XDCitação:
Postado originalmente por Bronnergus
Tipo....Muitooooooo Massa...mais kra...c ta demoranuu d + pra posta as coisas....
e otra....eu axu ..q ele deveria fka cum a Ivone !!!!!!!
kra,mto rox,agora proximo cap plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx plx
Comecei a ler seu Rp era uma Hora Luckaz i Jah terminei
MTUUUU + mtuuuu LOKU!!!
desde o comesso qdu Zathroth encontra a mae de Luckas plea Primeira vez ateh q Agora qdu Shiris Morre nos Brassos dele (Luckaz)
IHHHHHAAA pau na Ivove (nunk gostei dela)
IHUUUUU COntinua Aeww plxxxxxxx
:787: Here I go! :dry:
Hehe, meio desatualizado, mas vai láááá, continua quando der tempo!
Curiox
:ninja: :ninja: :ninja:
Citação:
Postado originalmente por Luckaz
affe. naum entendi o que vc quis dizer com isso luckaz. explica aew. a historia jah acabou ou tah acabandu?
uia luckaz,volta co roleplay plx XD adoro ler e ta mto rox os q eu n li...
tah acabando.Citação:
Postado originalmente por Bronnergus
Faltam apenas 2 capítulos ^^"
eu to começando a le agora mas n pude dexar de comentar ja...Citação:
Postado originalmente por Luckaz
qndo um rp acaba e mto ruim msm :triste:
principalmente o meu q conta a historia de minha vida :triste: (inventada logico, mas se baseando em acontecimentos reais)
vou ler e dps posto o q eu axei, mas pa ter tanta gente aki deve ser mto boa msm
passa lah no meu tbm rpx :riso:
Flws
OMG! eu fikei kuase dois meses sem entrar no topico esperando pra q o luckaz tivesse terminado a historia e tivesse postado pra q eu pudesse ler. cara*** velho. q demora! NAUM AGUENTU MAIS. TERMINA LOGO D POSTAR A HISTORIA!
Realmente muito bom, a narração dos fatos é muito boa e o enredo espetacular.
Continue com a história
P.S.: Tomara que no próximo capítulo você de um bom motivo para Ivone ter feito o que fez. Achei meio incoerente essa parte, mas vamos ver...
Goodbye
O LUCKAZ SEU FRESCO !!!!!!!!
So eu o Chrono Magus.
Fica ai escrevendo a historia do seu char mas nun volta a jogar la em secura né????
Pelo amor de deus diz pro teu tio Ivan começa a jogar de novo!!!
Ve se larga de Ragnarok e vmao tibia q é mais legal :P
HEHE EU TI AMU ( NO GAY PLS) HHEHEHE
Nussa cara vc é muito bom n oq faz , li sua historia toda naum parei um minuto se quer e estou loko pra ver o final dela ...
Parebens LUCKAZ
POSTA O PROXIMO CAP PLX PLX :P
ERA ISSO
VLW
hAIL LUCKAZ
otima historia fiquei tao ligado q li tudo em 2 horas ja li a maioria dos RP q tem aqui e esse com maxima serteza e 1 dos melhores vc tem geito pra essa coisa de escritor ja da da pra fazer 1 livro :P :P :P
Luckaz nao vai revive o RP nao ? ta demorando e eu axei otimo ^^ . Nao deixe seu RP morrer como O Mago Alquimista , que foi meu primeiro e bom RP e o seu foi o unico que me fez ficar como eu lia O Mago Alquimista .
Xau Xu
/bobesponja
Capítulo XXIV: A Invasão
Três meses haviam se passado desde que Shiris fora assassinada. Ivone, a assassina, fora presa, e julgada. Seu veredicto? A morte.
Fora enforcada em praça publica, no meio da cidade de Ab’Dendriel. Luckaz mesmo foi o juiz. Enviou a própria esposa para um destino de que ninguém consegue escapar. Exceto os deuses.
Ab’Dendriel estava prosperando aos poucos com o novo rei. Voltando a ser uma bela cidade como fora na época de Dédalus. Solia e Zefyr destruíram a economia de toda a cidade, a seu bel-prazer, mas as coisas finalmente voltavam a ser como deveriam.
Fato, que a cidade sofria ataques de orcs, vindos da fortaleza orc, a sudeste da capital élfica. Nada muito forte, apenas ataques isolados e independentes de alguns bandos daquelas criaturas. Mal sabiam os elfos de que algo muito pior estava para acontecer...
Luckaz estava diferente. Amadureceu muito com a morte de Johnny e Shiris, e desde sua luta com Zathroth, estava inquieto, como se um sexto sentido o dissesse que o deus voltaria com poder centenas de vezes maior. Seu povo, ao menos, o amava. Sabiam que estava fazendo de tudo pelo reino herdado, tão amado por Luckaz.
Em uma noite calma, e fria, o vento sussurrou palavras no ouvido de Luckaz, que o fizeram acordar com um sobressalto. Um calafrio lhe percorreu a espinha, e decidiu levantar-se de sua cama. Deu alguns passos pelo quarto escuro, iluminado apenas pela luz de uma vela à estante. Dirigiu-se até a janela, para refrescar-lhe a face na brisa noturna quando avistou... Centenas, não, milhares de orcs vinham marchando em direção às muralhas da cidade. Vinham do norte. Orcs de todos os tipos, guerreiros, lanceiros, líderes... Muitos deles. Em batalhões. Seus escudos e armaduras refletindo a luz do luar e o brilho das estrelas. Por fim, atrás dos batalhões, via-se as chamas flutuantes vindas das mandíbulas de um dragão.
Luckaz correu até a outra janela, para ver se o guarda havia visto os orcs, mas o elfo estava dormindo.
Assoviou com um som estridente. Acordando o guarda, que logo em seguida entrou em desespero pela horda de orcs vindas em direção à cidade. O guarda correu sobre a muralha, e pôs-se a tocar a trombeta de alarme.
Dois elfos invadiram os aposentos do rei pouco tempo depois. O som da trombeta de aviso ainda soando lá fora.
- Senhor, estamos sendo invadidos por orcs! – Disse, ofegante um dos guardas.
- Já percebi – Respondeu o rei, vestindo suas roupas de luta, o antigo sobretudo negro, de couro. Recolheu sua aljava de flechas e pegou Kaon - Prepare as tropas – Continuou – Devemos estar preparados para o ataque.
- Sim – Afirmaram os elfos em uníssono, e partiram correndo para preparar as tropas.
Luckaz correu o máximo que suas pernas conseguiram, em direção aos guardas da muralha. Viu de relance, tropas alinhando-se, entrando em formação. Elfos guerreiros em um batalhão enorme, viu arqueiros subindo nas copas das árvores, e nos telhados das casas, com seus arcos carregados. Viu bruxos e druidas preparando suas runas de ataque e cura. Aquela definitivamente seria uma batalha épica.
- Morghanstein! – Chamou Luckaz.
- Senhor, temos por volta de meia hora até que os orcs cheguem em Ab’Dendriel.
- É tempo suficiente para as tropas ficarem alinhadas, mas não para armarmos as catapultas. Droga. – Resmungou o rei - Mande barreiras de fogo e de energia nas portas da cidade. Temos que atrasá-los ao máximo.
- Afirmativo, senhor – Acatou Morghanstein.
A cidade toda estava um caos, mulheres e crianças correndo para os abrigos subterrâneos enquanto homens pegavam suas armas e corriam em direção ao batalhão.
Por fim, os trinta minutos passaram como se fossem segundos. Foi muito rápida a chegada dos orcs à cidade. Os arqueiros na muralha tentaram expulsar os invasores com uma chuva de flechas de fogo, embora apenas liquidaram com a linha de frente.
Em cerca de instantes a cidade estava sendo invadida. Orcs brotavam de todos os cantos, embora em maior numero, não conheciam o terreno, vantagem dos elfos.
Luckaz mirava suas flechas nas cabeças e peitos de orcs que atacavam outros elfos, e que vinham em direção a eles. Em pouco tempo, tirara a vida de inúmeros orcs, tamanha sua habilidade com o arco. Viu uma enorme sombra, cobrir a luz da lua, e sobrevoar a cidade causando uma ventania grande. Era o dragão vermelho. Pousou dentro da cidade e começou a incendiar casas e elfos, acertando alguns orcs de vez em quando. Virou-se para ver o dragão, mas escutou uma suave melodia. Uma melodia linda, delicada, mas consistente. Parecia um réquiem, algo coerente para a batalha ocorrendo ali.Olhou para os lados, e procurou de onde vinha aquela melodia, mas não conseguiu descobrir.
- Isso vem da minha cabeça? – Perguntou-se, porém não teve tempo de responder-se, pois orcs vinham em sua direção, e Luckaz deveria matá-los.
Alguns minutos de batalha haviam se passado. Luckaz via corpos dilacerados pelo fogo do dragão pelo seu caminho, era uma cena horrível. Reparou também, que os archotes da sala do trono, estavam acesos. Alguém estava lá. Mirou a janela e viu uma sombra parada, assistindo a carnificina em Ab’Dendriel. A sombra percebeu estar sendo observada e recolheu-se nos aposentos reais.
Destemido, Luckaz, rumou em direção à sala do trono. Deveria ver quem estava ali.
Percorreu os corredores com tochas acesas até o seu destino. As portas reais, feitas de mármore, estavam fechadas. Luckaz abriu-lhes.
A sala estava diferente agora que Luckaz era rei. Tirara todas as rosas que Zefyr pusera ali, e apenas um tapete vermelho estava estirado até o trono.
Sentado no trono, estava Thorthaz, tocando a lira dourada dada de presente a Luckaz por Ivone quando o garoto ainda era novo.Finalmente Luckaz descobrira da onde vinha o réquiem. Em seu lado direito, estava Zefyr, efeminado e narcisista, cabisbaixo, sentindo o perfume de uma rosa em sua mão.
Ao lado esquerdo estava Johann, o minotauro, exibia um sorriso irônico em sua face.
Thorthaz estava idêntico a quando Luckaz o vira pela ultima vez.
Luckaz deu alguns passos para adentrar a sala. Não podia acreditar que finalmente reencontrara o amigo.
- Thorthaz? – Arriscou ele – É você, meu amigo?
Gargalharam Johann e Zefyr ao mesmo tempo. Thorthaz ainda continuava sério.
Thorthaz levantou-se do trono. E deu alguns passos em direção à Luckaz, ficando a frente do grupo.
- Thorthaz? – Perguntou ele – Ou Zathroth?
Seus cabelos cresceram repentinamente, e a face mudou um pouco, mantendo-se jovial, embora mais velha e sábia. Suas vestes mudaram também, para a túnica e capa púrpuras utilizada pelo deus da magia.
- Demônio! O que diabos fez com meu amigo? – Interrogou o rei.
- Tolo. Eu SOU o seu amigo – Afirmou o deus, marcando bem as palavras.
Luckaz ficara sem palavras. O amigo que tanto confiou em Rookgard, era na verdade o deus da magia disfarçado.
- Se és realmente Thorthaz, por quê não matou-me em Rookgard? – Perguntou.
- Você não era maduro o bastante, e a sua morte como um aprendiz não me valeria de nada. Fraco. Era fraco, e ainda é. Agora, ao menos é rei e sabe do seu destino. O lacre dos deuses sobre você já foi desfeito. Posso matá-lo agora. – Respondeu calmamente, com os olhos fechados.
Escutaram um baque. Algo muito grande caindo no chão, no lado de fora do castelo. Parecia que o dragão finalmente fora dominado.
- Seus amigos mataram meu dragão – Disse Zathroth com intragável desdém na voz.
Johann e Zefyr soltaram risadinhas.
- Está errado, Zathroth, o povo dele matou o dragão. Amigos estão aqui para ajudá-lo a matar você! – Respondeu uma voz já conhecida por Luckaz, embora a muito tempo sem ouvi-la. Até mesmo antes de virar-se para checar quem proferira essas palavras, lágrimas brotaram dos olhos do novo rei.
Virou-se e viu todos os seus amigos parados entre as portas de mármore. Epsilon, seu irmão e dono das palavras ditas segundos antes. Guitano, com a espada em mãos, pronto para destruir Johann. Lee, Watershed atrás, com as bestas apontadas para Zathroth.
Penultimo capitulo. Finalmente o RP está acabando ^^
Lol...
A única falha na história é a diferença de tempo em que os capítulos foram postados, por isso de vez em quando esqueço parte da história!
Voltando ao capítulo: Eu pensava que esse capítulo seria diferente, que seria dado uma atenção maior ao destino de Ivone que não tinha ficado claro no final do último capítulo. No entanto o destino de Ivone ficou bem esclarecido no início do capítulo, mesmo sendo uma passagem rápida deu pra perceber que os sentimentos de Luckaz por ela realmente mudaram!
Só resta agora aguardar o último capítulo e os desfechos da batalha!
Jotinha
:) :) :)
Caraca... Quando menos se espera esse roleplay volta das profundezas! ^^"
Bem, como o Jotinha já disse, a diferença de capítulos é muito grande, sendo que o último foi postado há uns 2 meses atrás oO
Eu lembrava apenas o comecinho da história de nosso Luckaz, por isso tive que ler do capítulo VIII pra cá. Deu quase uma hora de leitura rápida, reflexiva e bola pra frente xD. Não que seja um defeito, mas achei que a mudança de alguns sentimentos dos personagens foram muito rápidas, talvez não por erro, mas quem sabe para demonstrar algo que demonstre até mesmo mais os sentimentos dos elementos.
Hmmm... Acho que só.
Daqui a dois meses volto no tópico pra ver se saiu o proximo capitulo ;P
Só isso :thumb:
Caboom~
Parabens ^^ , volto com o RP ^^ .
Ta otimo seu RP amanha quero continuaçao :2gunsfiri LOL , zuera mas quero continuaçao amanha LOL
Senti o cheiro de algo novo no ar e vim ver o que estava acontecendo.
Hail Lukaz!
;P
Finalmente essa historia ta indo pro desfecho final, que eu esperava desde quando a Sessão Roleplay foi fundada no antigo Forum Madeirinha. Embora naquela epoca meu nick fosse outro, eu ainda me lembro. ;]
Uma otima historia como sempre. Mas vc é mto fdp sempre acaba na parte mais emocionante. O velho truque de marketing.
Nossa.. esse é o melhor roleplayq existe.. eu tive q reler pra relembrar xD.. Soó não acredito q vc mato ua Ivone :/ eu gostava dela .. mas eh pra ter historia neh xD
Nossa Proximo capitulo fast n aguento + esperar :P
Po luckas posta logo mew... tem meses q vc ta inrolando aew
\o///// plx a historia ta rox d+++
meses?!Citação:
Postado originalmente por Sir Eu Of Tibia
Eu postei o cap 24 a 1 semana
*medo*
Ele tá reclamando que demora d+ pra a história acabar,acho que ele quis dizer isso...Ou então,ele está dependente :PCitação:
Postado originalmente por Luckaz
Candidata ele aí pra melhor rp,Luckaz.
Eu só queria dizer que estava demorando bastante.
A Rp é boa d+
caralho, que história rox a lot, plix man
finaliza que eu naum to me aguentando, ow faz um favor????
põe o level dos carinhas em cada capítulo hein hein hein??
:sm218: ja estou depedente plx acaba essa historia logo :sm218:
ps:quando lançar seu primeiro livro me avisa:118: :P
Po Luckaz eu li os 24 capitulos em uma noite e agora eu não acho o capítulo final?? SACANGEM!!! Ecreve logo por favor
Roxx o rp...teve um poco de Senhor dos Aneisnuma parte ali hehe =p
So axo q vc viajo um poko quando ele fez akilo com a Ivone,se ele amava ela,ele devia ter pedido uma explicação nao? :confused: ¬¬
Tchau beijus
MTO boa a roleplay, realmente mto legal, vc dexa a gente envolvido na historia, tem momentos q vc quer chorar huaeuae, mto boa, cade o capitulo final? preciso ler, a unica coisa q ficou meio estranho foi a morte da ivone...
mas achu q vc taqh planejando algo pro capitulo final hehe ^^
Abroços mano, e boa sorte ae.
affe. muito massa esse ultimo capitulo luckaz, o problema é o de sempre. a demora pra postar o proximo capitulo. no começo da historia vc postava um novo capitulo a cada semanad, agora demora meses pro proximo vir. por favor, dexa de ser preguiçoso e POSTA LOGO O ULTIMO CAPITULO!!! PLS PLS PLS PLS PLS PLS PLS PLS PLS PLS PLS!!!!!!!!!!!
puta kara,rox...eu lembro q li a historia (os 1°s capitulos pelo menos) no forum a +- 1 ano atras ou +....tava foda,a sua e a de 1 menina q n lembro o nome q tava MUITO foda tb (preciso confessar,a dela tava 1 poukinhu +legal para o meu gosto)+a sua tah muito foda vo ate para de elogia aki senao vo fika aki o dia inteiro :P
posta o proximo ae ^^
gente, eu ia escrever o cap 25 hj, mas fui mto mal na fuvest (;__;) entao eu escrevo amanhã e posto =*
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEW
\o/
Luckaz
ATÉ Q ENFIM
foi mais de 1 mes cara
:eek:
teu rp eh rox d+ o melhor q eu ja li
Muito bom mesmo seu RP, sensacional, comecei a ler ontem de noite e está realmente bom, ah, posta logo o último capítulo...
amanhã?hoje já é dia 30...Citação:
Postado originalmente por Luckaz
Plzzz hj e dia 30 plzzzz poe hj plzzzz
Nossa ficou mto legal. Parabéns ^^
Cara mto bom teu RP :thumb:
Eh com certeza o melhor q li ateh hj posta o ultimo :D
Cara seu trabalho eh mto bom.
Vc ja pensou em escrever um livro com essa historia?
eu compraria com certeza!!!:riso:
Talvez vire ateh um filme o.O
eu ia quere assisti ahahua
Capitulo XXV: O Fim?
- Epsilon! – Exclamou Luckaz – Guitano, Water, Lee, vocês vieram! – Continuou ele.
Epsilon sorriu, e piscou para seu irmão.
- Vejam, são os amigos dele – Zombou Zathroth.
Johann e Zefyr riram.
- Enfrente-me, besta! – Desafiou Guitano, a Johann.
- Como quiser. – Respondeu o minotauro, e andou até o lado esquerdo da sala, como se procurasse espaço para batalhar.
Guitano o seguiu com o olhar, e posicionou-se ao lado esquerdo da sala também.
A gritaria dos orcs e elfos na cidade era ensurdecedora, embora os presentes na sala real não lhe dessem importância.
- Lutarei com Zefyr – Sussurrou Epsilon – Concentrem-se em Zathroth.
Os arqueiros apenas olharam para Epsilon, como se fosse um sinal de que estavam de acordo.
O guerreiro retirou seu machado das costas. Era grande, prateado, embora fosco. Parecia velho. Milenar. Possuía lâminas duplas. Era um Machado Corta-Rocha. Segurou-o com a mão direita, e retirou seu escudo das costas também. Equipou-o, e disse:
- Zefyr, desejo lutar com você!
Zefyr parou de apreciar o aroma da rosa em suas mãos. Olhou Epsilon pelo canto dos olhos, e soltou a rosa, que caiu em seus pés. Encarou Epsilon uma vez, e em seguida, abaixou os olhos.
- Mate-o. – Ordenou Zathroth a Zefyr.
Zefyr nada respondeu, apenas andou em direção ao lado direito da sala, da mesma maneira que Johann, procurando espaço para a sua batalha.
- Tolos! – Berrou Zathroth, e esferas negras saltaram de suas mãos, em direção a Luckaz, Water e Lee.
Os arqueiros foram ágeis, e abaixaram-se instintivamente.
Os olhos de Zathroth se estreitaram, como se fossem os olhos de um gato. E um sorriso despontou em seus lábios frios.
- Prometi a você que colocaria a sua cabeça em minha sala quando era jovem, Johann. Chegou a hora de vir fazer essa promessa se tornar realidade.
Johann escutou cada palavra que Guitano dizia lentamente.
Feixes elétricos voaram em direção a Guitano, vindos das runas nas mãos do minotauro. Guitano bloqueou-os com o escudo e avançou até o minotauro, com a espada em mãos. A expressão de pavor na face de Johann ficaria marcada na mente de Guitano para o resto de sua vida, se não fosse...
Zathroth apenas assistia a luta do minotauro com o guerreiro pelo canto dos olhos. Viu que seu servo era incapaz, e o desgosto tomou conta de sua mente.
Levantou a mão direita repentinamente e lançou uma esfera negra, uma runa de morte súbita em direção à Johann e Guitano, atracados no chão, lutando desesperadamente. Foi tudo tão rápido que apenas ouviu-se um grito à esquerda da sala real. Um grito de pavor, e dois corpos estavam caídos ao chão, imóveis. Zathroth atacara seu próprio servo.
- Matei dois inúteis com um feitiço, vejo que estou ficando cada vez melhor – Vociferou o deus – Como vê, não preciso de runas para lançar meus feitiços. Ora mas é claro, eu sou o deus da magia – e gargalhou.
Zefyr olhava para Zathroth espantado, com medo de que seu mestre poderia fazer o mesmo com ele. A adrenalina corria em suas veias, o medo deturpava a sua mente.
- Sua luta é comigo e aqui, Zefyr! – Desafiou Epsilon.
- Perdoe a minha desatenção, belo guerreiro. – Desculpou-se o arqueiro.
Retirou uma rosa de seu bolso, e colocou-a entre os lábios. Era uma rosa vermelha, contrastava muito com os lábios maquiados cor de lilás de Zefyr.
- AHHHHH!!!! – Gritou Epsilon, e investiu como um rinoceronte desembestado para cima de Zefyr.
Rapidamente, seu adversário retirou seu sabre da bainha, e colocou-se em posição de defesa. O primeiro impacto do machado do guerreiro com o sabre do arqueiro foi muito violento. Zefyr quase foi lançado ao chão, embora tenha conseguido se equilibrar e desviar-se dos ataques seguintes.
O som do sabre dando-se de encontro ao machado formava uma melodia ensurdecedora, e disforme. Era visível que Zefyr não possuía a habilidade com a espada tão bem quanto Epsilon com seu machado; isto estava claro, pois Zefyr é um arqueiro como todos sabemos. Finalmente, depois de alguns minutos de batalha, Epsilon surpreendeu Zefyr atacando-o com seu escudo, e jogando-lhe a metros de distancia.
Zefyr caiu ao chão como uma moça indefesa; sua espada voou alguns metros e era impossível recuperá-la. Em seu rosto, lágrimas misturavam-se com o sangue que saía de seus lábios. Seu rosto maquiado estava pálido, e seus cabelos, antes impecáveis, embaraçados.
Epsilon veio andando calmamente em direção ao homem caído. Parou em seguida, de frente a Zefyr. Hesitou por um instante, e ficou sem reação.
A imagem de uma moça caída aos pés de Epsilon sempre fora um de seus desejos mais obscuros. Sempre desejou ser um herói, e salvar donzelas indefesas, com lágrimas nos olhos. Embora aquilo não fosse exatamente o que Epsilon esperava, já era algo. Mas não deveria ser assim;
- Levante-se, e lute comigo. Use seu arco. Você é inútil com uma espada em mãos. – Disse calmamente ao efeminado jogado a seus pés.
Zefyr retirou o arco de suas costas, e levantou-se como havia sido ordenado.
Afastou-se e carregou uma flecha em seu arco, apontado em direção a Epsilon.
“Não posso atacá-lo...” – Pensou – “Ele é diferente dos outros...”
- Atire Zefyr. Atire essa flecha em mim – Bradou Epsilon.
Ao mesmo tempo em que Epsilon e Zefyr lutavam, Zathroth lançava feitiços contra os seus oponentes, que não passavam de desviar-se. Era claro que Zathroth estava apenas brincando e se divertindo com aquilo. Não tinha a intenção de matar. Ainda.
- Vocês me divertem – Disse o deus – Principalmente você, Luckaz, mas chega de brincarmos. – Vociferou ele, marcando bem as últimas palavras.
Luckaz e seus companheiros com o arco e bestas, respectivamente, apontados para o deus.
- Utana Vid – Sibilou Zathroth, e desapareceu.
Os olhos dos garotos esgueiraram-se instantaneamente e em várias direções, procurando encontrar o deus, invisível.
Não precisaram procurar por muito tempo, pois o deus se revelou da invisibilidade, gargalhando como se alguém tivesse contado a piada mais engraçada que ele teria ouvido. Estava próximo a uma das pilastras que seguravam o teto da sala.
- Adana Ani! – Disse ele, e os três arqueiros ficaram paralisados, imóveis.
Luckaz tentou se mover, mas seus músculos estavam enrijecidos, duros como pedra.
Em seguida, o deus fez um movimento rápido com as mãos, como se quisesse expulsar alguém dali, e assim o fez. Water e Lee voaram para fora da sala, pelas portas de mármore abertas, ainda paralisados pelo feitiço do deus. As portas fecharam-se no instante em que eles foram lançados para fora.
- Adevo Mas Grav Flam! Adevo Mas Grav Pox! Adevo Mas Grav Vis! – Balbuciou ele, e paredes de fogo, veneno, e eletricidade, respectivamente, lacraram as portas. Ninguém poderia nem entrar nem sair da sala real.
- Enfim, um contra um. – Falou o deus, em meio a sorrisos cínicos e irônicos.
Finalmente a paralisia de Luckaz havia acabado, e ele caiu de joelhos no chão frio. Estava ofegante.
Escutaram-se batidas de murros nas portas reais, mas sem sucesso.
- Eu já disse, atire essa flecha em mim! – Bradou Epsilon mais uma vez – Quero ter um motivo para começar a atacar-lhe até morrer.
- Não, não posso – Gaguejou Zefyr, mas percebeu que suas palavras foram um erro. Zathroth, que havia acabado de selar as portas, escutou-as, e encarou Zefyr.
- Traidor! – Bradou o deus – Morra! Adori vita vis! – E uma esfera negra saiu de sua mão em direção a Zefyr.
Mais uma vez, tudo aconteceu muito rápido. Epsilon correu para proteger Zefyr, com o escudo em suas mãos. Jogou-se na frente de Zefyr, com o escudo, mas recebeu ainda assim, grande impacto da runa de morte súbita.
Epsilon voou alguns metros pra longe, e caiu desacordado.
E o som do ar sendo cortado foi ouvido pelos presentes na sala. Com uma flecha cravada em sua perna direita, Zathroth voltou sua atenção para o rei.
Luckaz estava de pé, com o arco apontado para Zathroth, e uma nova flecha já apontada para o deus.
- Insolente! – Gritou Zathroth, mas suas palavras foram interrompidas mais uma vez pelo som do ar sendo cortado. Agora, o dono da flecha atirada fora Zefyr.
Kaon e Algiz, arcos de Luckaz e Zefyr respectivamente, tinham sido feitos com a madeira do deus Ent, Crunor. Ambos tinham poderes especiais, e o mais notável deles, que poderiam acertar até mesmo os deuses. Muito útil nesse instante.
Zathroth estava sendo dominado por uma saraivada de flechas de ambos os lados, embora, assim como todos os deuses, era imortal. Uma hora as flechas iriam acabar dos alforjes dos garotos, e o deus estaria apto para liquidar com eles.
A sinfonia das flechas foi cortada pelo som das portas reais sendo abertas.
- Adito Grav! – Disse uma voz rouca, conhecida por Luckaz, mas a muito tempo sem ouvi-la. Era seu tutor, Ivanhoeh.
Ivanhoeh, Lee e Water adentraram as salas reais.No momento que avistaram Zathroth, ambos os arqueiros começaram a atirar seus projéteis contra o deus, mas os dardos lançados adquiriam nova direção e não acertavam o deus. Eram armas comuns.
- Ad...Adana Ani – Balbuciou Zathroth, e em seguida, Lee, Watershed e Ivanhoeh foram paralisados. Um som metálico foi ouvido, e uma pequena ânfora dourada caíra das mãos do druida, quando foi paralisado.
Era uma ânfora pequena, dourada, rústica e fosca. Possuía inscrições rúnicas, e duas asas, para que fosse empunhada com as duas mãos.
Luckaz sabia o que fazer. Nos devaneios de sua mente, a profecia era recitada por Shiris, assim como ela havia recitado daquela vez: “O garoto nascido com o brilho do sol, será o acorde inicial de toda uma extensa melodia, cantada pelos demônios e orcs, comandados pelos deuses, o garoto virá como um aviso, e na ânfora ele prenderá todo o mal.”
Parou instantaneamente de atirar suas flechas, largou seu arco e pulou para agarrar a ânfora.
- Não! – O grito de Zathroth foi rouco e prolongado, apesar de muito alto.
Toda a superfície tibiana o ouviu.
- Chegou a sua hora, monstro! – Luckaz agarrou a ânfora com as duas mãos, pelas asas, e a apontou em direção ao deus, e abriu sua tampa.
Até a luz daquela sala apagou-se naquele instante. Uma ventania muito forte saiu de dentro da ânfora, e quebrou os vitrais da sala, tamanha a sua força.
Zathroth lentamente era puxado, sugado para dentro da ânfora. Suas feições estavam disformes e parecia estar passando de sólido para gasoso, uma cena realmente estranha.
- Adori Mas Gran Vita Vis! – Bradou ele, e inúmeras esferas negras voaram contra Luckaz.
O rei não se importou em desviar, sua missão estaria completa dali a alguns instantes. O deus da magia seria preso na ânfora, pouco se importava se morreria.
As esferas atingiram Luckaz no peito. Tirando-lhe a vida, e varrendo a alma de seu corpo. Apenas o que restava ali agora, era um corpo inerte, segurando a ânfora em que o deus da magia finalmente fora lacrado.
Caiu por fim, estatelado no chão. Inerte. Morto.
Luckaz se encontrava em frente a uma porta. Era branca, lisa, com uma maçaneta reluzente. Abriu-a.
Entrou em uma sala, branca também. Iluminada, porém não havia velas nem archotes de luz presentes. Havia apenas uma mesa comprida, e por volta de trinta cadeiras, sendo que apenas uma estava vazia.
- Sente-se – Disse Fardos.
Luckaz prontamente obedeceu, e sentou-se na cadeira vazia.
- Aqui estamos, deuses, heróis e entidades do Tibia. Temos o prazer de receber um novo membro entre nós. Luckaz, o príncipe perdido – Continuou Fardos.
Luckaz estava sem palavras.
- Fez um belo trabalho prendendo Zathroth na ânfora. Ele é um deus que, digamos, age mais do que os deuses deveriam, portanto decidimos dar alguns anos de sossego para ele. Como se fosse um castigo. – Comentou Fardos.
Ouviu-se pigarros de descontentamento e desacordo de alguns deuses presentes, mas não disseram uma palavra.
- Quanto tempo ele ficará preso? – Arriscou Luckaz a perguntar.
- Por volta de quinhentos anos. – Comentou uma moça com a face deformada. Seu nome era Bastesh, a soberana dos mares.
- Enfim – recomeçou Fardos, com um ar de que não se importava em ter sido interrompido, mas não gostaria que isso se repetisse – Sua morte foi uma tragédia. Destino, porém. Deixaste pra trás, muitos que o amavam, mas isso não será um problema. Poderá zelar pelos que ama aqui conosco. Seja bem vindo ao panteão.
- O que aconteceu com os meus amigos? – Perguntou exasperado.
- Ah sim – Respondeu Fardos, sorrindo – Bem, vamos ver, por partes, Guitano sobreviveu ao ataque de Zathroth defendendo-se com Johann, como se fosse um escudo. Irá se recuperar do trauma. Lee e Watershed sobreviveram também. Os bons amigos ainda têm muito que aprontar. Ivanhoeh saiu dali, após sua morte. Vaga pela esfera tibiana a procura de algo para aliviar-lhe a dor da morte de seu pupilo. Pobre mortal. Sofreu muito com a sua partida.
- E Epsilon? – Perguntou Luckaz mais uma vez. Estava curioso pra saber como o irmão estava.
Os deuses se entreolharam por um instante, mas Luckaz imaginou que poderia ser apenas impressão sua.
- Epsilon está bem. Até demais, eu diria. Ele descobriu algo que nunca sentira antes. Amor.A partir do dia em que você morreu, ele partiu, e uma nova razão foi criada para viver, o amor. Mudou de nome até, para não ser encontrado, mas digamos, que está, feliz. – E sorriu.
- E o que aconteceu com Zefyr? – Perguntou mais uma vez, o curioso rei.
Os deuses entreolharam-se de novo. Dessa vez Luckaz tinha certeza de que fora impressão sua – Por que ele me ajudou?
- Zefyr se arrepender de seus atos insanos e maléficos no momento em que viu Johann ser morto. Alguns dizem que foi por medo, outros que foi por coragem. Não sabemos ao certo, mas ele foi uma peça chave naquela noite.
- Ele é finalmente o rei de Ab’Dendriel, não é? Comigo morto, ele passa a ser o herdeiro... – Afirmou Luckaz, em tom de dúvida.
- Pois é, Zefyr seria o novo rei, se não tivesse abdicado ao trono, e partido.
- Mas, por que ele fez isso?
- Pois ele ama alguém. E deve ficar junto dessa pessoa até que a morte os separe. Ele também achou uma razão para viver.Alguém que você também ama. – Disse Fardos calmamente.
O silêncio predominou na sala por alguns instantes.
- E há alguém que quer ver você... – Disse Fardos, e apontou para um portal, em forma de arco, no fundo da sala, coberto por um véu branco.
Luckaz levantou-se e caminhou até o portal. Levantou o véu, e adentrou. Estava em um tipo de coliseu, e milhares, mais precisamente, milhões de pessoas o aguardavam nas arquibancadas, aplaudindo. Finalmente, quem gostaria de vê-lo veio em sua direção.
Com os olhos verdes como esmeraldas, e os cabelos negros como a noite, Ivone aproximou-se de seu esposo, e beijou-lhe. Um beijo que ficou marcado por toda a eternidade...
--------------------------------------------------------------------------
Amei escrever essa historia. Muito obrigado a todos que leram, e a todos que possam vir a ler. Seus minutos aqui foram muito importante para mim. Muito obrigado pelo seu carinho, e atenção.
Obra dedicada à Bruno, meu amigo e irmão, presente na história.
Obrigado por todo o tempo comigo. Você ficará marcado em meu coração por toda a eternidade.
cara realmente o melhor rp que eu já li
muito muito muito rox!!!!!!!!!
parabens!!!!!!!
escreva + rps pois todos nós sabemos q vc tem o dom da coisa
flws