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Postado originalmente por
ninakunta
Olá, pessoas! Vamos nos encontrando no jogo a medida que a galera tem disponibilidade... Final de ano é realmente uma função; porém, acredito que aos poucos vamos conseguir dar seguimento nas histórias e interações entre todas as personagens!
Gente, uma coisa que eu tava pensando então... Quem preferir, manda o background aqui no tópico que eu vou editando o inicial! Vou colocar aqui o que eu escrevi para mandar para o Thomazml, da Aja Kalifa.
Abraços!
Que 2017 além de saúde, dinheiro e coisas boas, seja repleto de muito roleplay pra nois! :aeho:
Hoje ainda deixarei o background do Bartz aqui, só precisarei dar uma adaptada no texto que mandei pro @
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Mais uma noite chega ao fim na Taverna do Frodo, e, como de costume, Bartz Valerius ficou por lá o tempo inteiro.
Talentoso, prodígio, esperança da família e... O que mais mesmo? Ah, sim, Gênio. O homem já recebeu todos esses títulos logo antes de completar sua primeira década de vida. A tia já o via como um famoso burocrata no futuro; já o pai, imaginava o filho como um lendário bardo, cujas palavras emocionariam até o mais bruto dos trolls. Cada membro da enorme família de comerciantes de Venore, da qual Bartz fazia parte, já planejou toda a vida do garoto. Você pode se perguntar: e ele? O que pensava daquilo? Oras, a resposta é a mais simples possível: nada.
A vida sempre foi vazia, sem sentido e amarga para ele. Nos fenômenos naturais, onde os poetas viam inspirações para suas obras, o homem via uma enorme perda de tempo. Nas belas obras arquitetônicas das cidades do deserto de Darama, ele só via areia. E, de todo o ouro de sua família, Bartz só via ganância. Talvez ele não estivesse muito errado em seus pensamentos, mas o fato é que a vida dele sempre foi assim: uma sucessão de vazios.
Passou metade da vida desejando ficar mais velho, na esperança de encontrar algum sentido em sua existência, e, na outra metade, desejou voltar aos tempos de infância, onde sua amargura ainda não era tão gritante. Hoje, beirando os 40 anos, vive apenas para ver o taverneiro Frodo abrir e fechar seu bar, enquanto bebe cerveja barata nos intervalos.
Quando viu o convite para a biblioteca-de-coisas-mundialmente-conhecidas (ou algo do tipo, ele não costumava prestar atenção em quem fazia propaganda pelas ruas de Thais), viu uma ótima oportunidade para mudar de vida. Não se engane, Bartz não é do tipo que deixaria sua alma em um livro, ficando feliz e realizado de ver sua obra sendo lida por várias raças. Não mesmo. O que ele queria era simples: alguém com quem reclamar. Claro que para isso ele já tinha o Frodo, mas não estava satisfeito apenas com isso. Ele queria alguém que realmente fizesse seus esforços de achar defeito em tudo valerem a pena (o taverneiro passou a ignorar as reclamações do homem após algum tempo). Para isso, encher linguiça em um punhado de livros medíocres parecia o trabalho perfeito. Bebeu as últimas gotas de uma garrafa de cerveja, antes de ser enxotado da taverna, e seguiu para se oferecer para o serviço.