Cada vez esta ficando mais rox sua historia...Gratz...
Se voce puder eu gostaria que voce lesse minha historia:Aragorn o principe desconhecido, pra você dar sua sugestao e eu melhorar no 2 capitulo...Vlw
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Cada vez esta ficando mais rox sua historia...Gratz...
Se voce puder eu gostaria que voce lesse minha historia:Aragorn o principe desconhecido, pra você dar sua sugestao e eu melhorar no 2 capitulo...Vlw
Cara muito loka sua historia, termina de posta ae!!! eu tambem to fazendo uma historia mas a sua é melhor cara!!! Da um look la na minha historia e de sua critica pra eu melhor a minha historia é "Valesk o Gurreiro jovem" colokei esse titulo pq ainda num tinha um titulo fixo depois de termina vo muda !!! MUITO ROX MESMO SUA HISTORIA CARA :palmas: :enaccord1 Por favor da tua critica la na minha historia cara vlw!!
Tow ancioso pelo XXI
Anda com isso ae cara!
ahuauahuahuauh
Se puder passar lah na minha e da sua opinião nos novos Capitulos agradeço
Vlw ae
rox rox rox very rox muito rox!!!!
Continua ae plx!!
Capítulo XIII: Zefyr Reigh
- Olá Guitano. Vejo que caíram em minha armadilha. – Disse Johann, com um certo sarcasmo em sua voz.
As portas atrás dos garotos fecharam-se magicamente, Luckaz correu até elas para verificar, e estavam trancadas.Estavam presos ali.
Luckaz arriscou dar alguns passos aproximando-se levemente de Ivone, inconsciente.
Zefyr o olhou com desprezo, pelos passos que Luckaz dera.
Luckaz observou-o lentamente.
Era alto e magro. Suas botas de salto o deixavam ainda mais alto. Seus traços eram finos, delicados, sutis. Sua aparência era jovem, aparentando ter a mesma idade de Luckaz, dezessete anos.
Suas unhas eram compridas. Sua face, esbelta. Olhos violetas brilhavam como ametistas. Cílios compridos, o garoto possuía.
Seus cabelos eram castanhos avermelhados, compridos até certo ponto. Uma mecha jazia em seu olho direito.
Seu nariz era fino e levemente arrebitado, dando-lhe a impressão que fôra roubado de uma mulher. Seus lábios eram finos e delicados. Brilhavam sutilmente em lilás. Eram lábios maquiados. Sua face era impecável. Nenhuma cicatriz, ou sinal de barba. Luckaz chegou a pensar uma ou duas vezes, se aquele garoto ali não era uma mulher.
As roupas daquele estranho garoto eram cinzas. Tinham uma aparência nobre. Carregava consigo uma capa negra, feita de seda, muito bela.
Voltou sua atenção para o que Johann dizia quando escutou sua gargalhada.
- Armadilha? – Perguntou Guitano surpreso.
- O que você quer com Guitano? – Perguntou Luckaz firmemente.
- Eu não quero Guitano, e sim VOCÊ jovem elfo. Aliás, eu não o quero, Zathroth o quer. Se quiser que sua amada viva, dê sua vida em troca.
Luckaz o faria com certeza. A vida de Ivone era muito mais importante do que a sua própria.
Não suportaria uma vida sem sua amada, mas a garota com certeza se conformaria com a ida de Luckaz... Um dia.
Deu alguns passos em direção a Johann, quando Guitano o impediu.
Guitano segurou seu braço a fim de não deixar Luckaz andar em direção à morte, Johann.
-Vou matar você Johann... Sua cabeça vai estar exposta na minha sala de estar como troféu e vou denunciar ao rei este estabelecimento de bruxaria. Vai ser condenado mesmo depois de morto.
- Você não terá chance disso. Johann o matará antes – Disse Zefyr, sua voz era extremamente afeminada.
Luckaz não pronunciou uma palavra. Estava calado. Palavras não o amedrontavam. Seu dever era salvar Ivone acima de tudo...
- Hahahahahahahahaha... – Uma gargalhada ecoou no salão, seguida de outra mais fina.
Johan e Zefyr estavam se divertindo com aquilo.
- Achei que você fosse mais feio, Luckaz. Creio que me enganei. – Flertou Zefyr.
- Você me enoja garoto! - Disse Luckaz com a raiva lhe subindo à cabeça.
- Bem... Eu sou Zefyr Reigh. Filho de Wagnard Reigh e de Solia Elrond. - Pigarreou Zefyr.
Luckaz olhou para Guitano, que conservava uma expressão de raiva, misturada a ódio em sua face.
Quando sua atenção voltou para Zefyr, viu que o meio-elfo ainda falava:
- Como deve saber, minha mãe é a rainha de Ab’Dendriel, desde que o meu avô Dédalus faleceu. – Pigarreou mais uma vez e continuou – Provavelmente daqui a algum tempo, o novo rei de Ab’dendriel serei eu...
Continuou falando, mas Luckaz não estava prestando atenção. Luckaz visava às mãos de Zefyr. O garoto trazia consigo um arco, muito parecido com Kaon.
Luckaz não percebera, mas Kaon tremia, e exalava uma energia de atração por aquele arco.
-Assim, quando completei idade suficiente, ganhei Algiz, meu arco do meu falecido pai.
- Algiz? – Perguntou Guitano perplexo – Você é outro que deu nome ao seu arco?
- Algiz não é um arco comum, reles humano. Ele foi feito com a madeira de Crunnor, o deus ent do tibia.
- O seu também?! – Perguntou Luckaz, segurando Kaon firmemente.
Luckaz bem sabia que Kaon fôra feito com a madeira de Crunnor. Ganhara-o de seu tutor quando ainda pequeno.
Agora sim, sabia de onde era a energia de atração que Kaon exalava. Kaon e Algiz foram feitos com a madeira da mesma árvore, exercendo atração entre eles.
- Bem... – Continuou Zefyr – Algiz é um arco especial – Respondeu ele, querendo contar vantagem.
- Chega de papo – Disse Johann – EXEVO GRAN MAS VIS! – Gritou ele e o fogo invadiu aquele local. A explosão foi a maior que já tinham visto. Luckaz não fora atingido por centímetros, e Guitano defendeu-se muito bem, com seu escudo, das faíscas restantes.
Embora não atingidos diretamente, o impacto os fez voar alguns metros para trás.
Luckaz e Guitano perguntavam-se como Johann poderia estar tão poderoso.
- Tomem isso, meninos insolentes. – Disse-lhes Johann, atirando runas de morte súbita, que apesar de não acertarem os garotos, destruíam tudo q tocavam.
Gargalhadas de Johann e Zefyr enchiam o salão.
- Maldito! – Gritou Luckaz, e atirou ma flecha em direção a Johann.
A flecha foi desintegrada no ar, antes mesmo de atingir Johann.
- Hahahahahahahahaha... – Mais gargalhadas.
- EXEVO FLAM HUR! – Exclamou o feiticeiro, e uma onda de fogo atingiu os garotos. Era parecida com a que o dragão soltara poucas horas antes, mas com um poder incrivelmente maior.
Os garotos foram levados ao chão... Johann estava apenas brincando com eles, como quem brinca com uma criança.
Zefyr e Johann soltavam gargalhadas cada vez mais altas.
Guitano perguntava-se como Johann poderia estar tão mais forte...
Guitano estava gravemente ferido. O fogo o acertara em cheio.
Mas, estranhamente, o amuleto de Johann brilhou... O mesmo amuleto que Guitano vira uma vez, quando estava no bar... Toda vez que Johann atacava, seu amuleto brilhava...
- Amuleto... – Murmurou Guitano.
Luckaz escutou. Mesmo ferido, usou suas ultimas forças e carregou Kaon com uma flecha.
Johann e Zefyr os ignoravam. Gargalhavam como crianças...
<Vush>
A flecha atingiu o pingente estilhaçando-o em centenas de partes...
Comenta ae!
roxi ^^ posta aew :king: :thumb: :enaccord1
BOA!
Tah Rox ;)...Se vc tiver tempo le minha historia plx "Aragorn o desconhecido principe" Vlw...
Cara ta otima!!!!! ve se vc consegue postar a XIV ainda hoje!! vlw
posta a continuação dessa aih hj plxxxxx
Capítulo XIV: A Profecia
Johann ficou parado. Estava estupefato com o que acabara de acontecer. Como poderiam eles terem destruído seu amuleto mágico?
Johann mesmo sem seu amuleto, que aumentava seus poderes incrivelmente, ainda possuía a essência de seus poderes. Olhou lentamente para baixo, e viu estilhaços por toda a sua volta. Zefyr o olhava com desgosto. Havia pleno descontentamento na face de Zefyr.
- MENINO DESGRAÇADO! VOU TE MATAR COM MINHAS PRÓPRIAS MÃOS! – Gritou Johann.
Arrancou um castiçal da parede, e correu em direção aos garotos. Luckaz não possuía forças suficientes para levantar-se... Guitano estava realmente ferido pelo fogo que Johann lançara anteriormente, estava quase inconsciente, seus olhos estavam semi-abertos.
Johann estava prestes a matar Luckaz, quando aconteceu...
Feixes de luz surgiram em volta de Johann, impedindo-o de atacar. Johann estava cercado por uma parede de luz. Estava impossibilitado de atacar.
Zefyr olhava a cena com certa ironia. Um intragável riso sarcástico despontou em sua face.
-NÃO FIQUE PARADO!!! FAÇA ALGUMA COISA!! – Esbravejou Johann. Estava desesperado. Tinha que destruir aqueles insolentes, de acordo com seus pensamentos.
- Você é patético, Johann. – Disse Zefyr, ao minotauro impotente.
Zefyr friamente, carregou Algiz, seu arco, com uma flecha e disparou-a contra Luckaz.
Mas, mais uma vez, feixes luminosos surgiram do nada e uma parede de luz protegeu Luckaz bloqueando o curso da flecha. Luckaz nem ao menos se movia. Estava totalmente exausto. Tentava se levantar, mas seu cérebro não enviava os estímulos necessários aos seus músculos para moverem-se.
Johann esbravejava em sua “gaiola” de luz. E novamente, mais feixes de luzes apareceram, mas dessa vez, em volta de Zefyr. O desespero e histerismo tomaram conta da mente de Zefyr, que berrava freneticamente em sua “prisão” de luz.
Luckaz tentou se levantar. E conseguiu. Suas energias tinham retornado, e dessa vez com força total. Seus ferimentos tinham sido curados magicamente, porém, o garoto não tinha runas de cura.
Guitano havia se curado também. Misticamente, algo curara os garotos. Guitano levantou-se, e estava pronto para tirar a vida de Johann, quando uma voz ecoou pelo salão:
- Não tentem lutar mais. Eu os livrei da morte uma vez, pois morrer aqui não é o destino de vocês. Agora, não abusem de mim. Peguem a garota e partam.
Luckaz e Guitano reconheceram a voz. Era a esfinge.
Luckaz olhou para o altar do sacrifício, onde sua amada estava desmaiada. Nem ao menos se lembrou de resgatá-la durante o combate. Zefyr e Johann gritavam e debatiam-se em suas prisões feitas pela esfinge.
Luckaz correu até onde Ivone estava, e tocou sua face amorosamente. Ivone estava fria. Estava nua, e seu corpo havia perdido calor naquela masmorra gélida. Luckaz tirou seu “sobretudo” e colocou-o na moça.
Apesar de uma jovem ainda, uma garota, Ivone já havia virado mulher. Amadurecera não só mentalmente, mas fisicamente também.
Luckaz levantou-a da mesa do sacrifício, e carregou-a no colo. Guitano estava furioso com Johann, que gritava xingamentos e urrava por estar preso. Embora Guitano estivesse realmente furioso, não desobedeceria às ordens da esfinge, e apenas olhava para Johann.
Disse-lhe finalmente:
- Um dia eu ainda vou acabar com a sua vida, seu desgraçado.
Johann cuspiu em direção a Guitano, mas seu cuspe foi bloqueado pela parede mágica.
Zefyr parecia que havia se contentado que estava preso. Deitou-se num canto de sua prisão, e as lágrimas escorriam de seus olhos, enquanto murmurava coisas como: “Um rei não deveria estar preso”, ou “Eles ainda me pagão”.
Luckaz andou em direção à escadaria mágica com Ivone em seus braços. Guitano seguiu-o.
Chegando nas portas de mármore, Luckaz parou, e calmamente virou-se.
- Se algum dia Zathroth quiser acabar comigo novamente, mande-o vir acabar comigo pessoalmente. Seus servos não são qualificados para isso. – Disse-lhes Luckaz.
Zefyr e Johann não pareceram ofendidos com a frase de Luckaz, pelo contrário, gargalhavam como se Luckaz tivesse contado uma piada.
Zefyr levantou-se de seu estupor, e com visível riso em sua face disse:
- Lord Zathroth não fala com micróbios como você, sua demência para com as artes ocultas e mágicas é tamanha, que ainda pensa que pode ao menos ver, Lord Zathroth.
Quando Guitano e Luckaz, com Ivone nos braços, deixaram a sala e subiram as escadarias, ainda escutavam as gargalhadas dos dois servos de Zathroth.
Subiram as escadas feitas de mármore até chegarem à estátua da esfinge.Quando passaram, a estátua voltou ao seu local original, tapando a passagem para a masmorra. A raiva de Luckaz e de Guitano era grande ainda. Ivone continuava gelada. Deveriam sair dali o mais rápido possível.
Passaram pela estatua imóvel, quando escutaram sua voz, mais uma vez.
- Uma nova estrela raiou no céu da cidade de Ab’Dendriel. A cidade cairá em trevas até que essa estrela negra se apague, e que a verdadeira estrela, dona daquele céu, a substitua.
A voz era da esfinge, mas estava diferente, estava rouca, porém, grave.
- Desculpe? – Disse Luckaz, virando-se para a esfinge, que continuava imóvel ali.
- Uma profecia... – Disse Guitano – Profecias são ditas em vozes como essas. – Continuou ele.
E partiram dali, sem ouvir mais nada da estátua...
Chegaram em Thais, e rumaram para a casa de Guitano. Lílian estava chorando sobre a mesa e Cardosis estava em sua poltrona de couro de javali. Seus olhos estavam marejados de lágrimas também. Andara chorando provavelmente. Os pais de Guitano ainda não haviam chegado da sua viagem a Carlin.
Luckaz adentrou a casa, e colocou cuidadosamente Ivone sobre a mesa. Lílian abriu seus olhos vermelhos e lacrimejantes e abraçou a filha com todas as suas forças. Chorava muito em cima de sua adorada herdeira.
Cardosis, ao ver a filha ilesa, correu para a mesa e debulhou-se em lagrimas sobre sua esposa e filha.
Luckaz ficou ali, sozinho, vendo Cardosis e Lílian chorarem de alegria pela filha estar viva. Guitano chorava também. Luckaz não disse uma palavra. Mantinha a expressão séria.
Lílian levantou-se, aproximou-se do meio-elfo, e segurou-lhe as mãos com carinho.
Beijou-lhe as mãos e em seguida disse-lhe:
- Você é um verdadeiro herói, senhor. Muito obrigado por trazer Ivone para casa ilesa. Estou certa que és o homem certo para minha filha, o arqueiro que Ivone tanto amou, e que rezava todos os dias pela sua segurança.
- Foi o meu dever e obrigação, senhora. – Disse Luckaz, fazendo uma reverência, e ajoelhando-se.
Lílian voltou para a mesa, e abraçava a filha mais algumas vezes, quando Cardosis aproximou-se de Luckaz.
- Obrigado por salvar a vida de minha Ivone – Disse-lhe Cardosis.
- Não conseguiria sem a ajuda de Guitano. Ele enfrentou muitos perigos junto comigo, e me salvou da morte diversas vezes.
Guitano deu um sorriso sem graça e foi abraçado pelo tio.
Cardosis partiu com Guitano, foi agradecendo-lhe pela bravura que o sobrinho tinha, e distanciaram-se.
Enquanto a mãe beijava-a, Ivone acordou. Olhou em volta, e viu-se cercada pelos seus familiares, e pelos pertences da sua casa.
Abraçou a mãe, e beijou-lhe. Seu pai e Guitano estavam conversando, perto da porta, e a garota correu para lá, agradecendo Guitano, e beijando o primo e o pai.
Luckaz estava encostado na parede.
A garota mirou-o. Seus olhos verdes brilhavam sutilmente. Era linda.
Andou em direção ao meio-elfo, e beijou-lhe como nunca havia lhe beijado. Fôra o melhor de todos os beijos que Luckaz já ganhara de sua amada. A garota abraçou-lhe, e com murmúrios disse:
- Sabia que você me salvaria. Eu te amo tanto...Eu sabia que estava vivo, meu coração sempre me disse...
- Também te amo, Ivone. Sempre te amei. Desculpe por passar tanto tempo longe de você, sem ao menos lhe mandar cartas.
- Isso não importa mais, desde que não se repita. O importante é que você está ao meu lado agora, e espero que fiquemos juntos pra toda a eternidade...
E pegando a mão de Luckaz, foram para o quarto...
Acordou na manhã seguinte, sentindo-se revigorado e realmente feliz.
A noite anterior prometera... Sua felicidade foi maior ainda, quando viu ao seu lado, Ivone.
Acariciou-lhe o braço, e beijou-lhe a nuca. A garota estava adormecida, e Luckaz a observou por horas... Seu amor era muito grande. Amava-a mais do que tudo...
A mulher da sua vida. Deveria-se casar. E criar raízes. Estava decidido a abandonar as guerras...
Foi quando escutou Guitano chegar em casa. Escutou passos, e a porta do quarto foi escancarada. A plenos pulmões, Guitano contou-lhe:
- Solia Elrond, a rainha de Ab’dendriel faleceu esta madrugada. Zefyr Reigh é o novo rei!
Comentem.
Obrigado a todos os que vem acompanhando a historia, e deixando comentarios.
Seus comentarios me fazem continuar.
Já li isso, e sei exatamente o que acontecerá!
Mas... Voltando ao assunto... Bastante "linda"
Zefyr malvadão hein !
Capítulo XV: A Guerra Inevitável
Luckaz recebeu a noticia da morte de Solia calmamente. Ivone acordou com o grito de Guitano, e estava assustada.
- O que aconteceu? – Perguntou a garota
- Nada que mereça sua atenção, Ivone. – Respondeu Luckaz, e voltando-se novamente para Guitano – Não farei nada Guitano. Esperarei Zefyr fazer o primeiro movimento. Apenas quero paz agora.
Guitano, pasmo, gritou mais uma vez:
- O quê? Está doido? Ab’Dendriel sucumbirá nas mãos daquela bi...
E antes de terminar sua frase, o garoto que chegou junto com Guitano, o chamado DC, acalmou seu amigo.
- Luckaz está certo. Devemos esperar Zefyr fazer algo, isto é, se ele for fazer algo. Acho que não ousaria...
- Está certo – Disse Guitano, com um tom de discordância em sua voz – Faremos do seu jeito então.
E saiu desordenado pela porta, com DC aos seus calcanhares.
Ivone observava a conversa aflita. Não queria que seu amado partisse mais uma vez. O abraçou com força, e levantou-se para vestir-se.
Luckaz ficou deitado na cama onde dormiram na última noite. Ele havia pensado muito... Decidira que ficaria ali, em Thais, para sempre. Finalmente escolheu a porta de mogno...
Casaria-se com Ivone, e criaria seus herdeiros na mais plena paz...
Dois anos haviam se passado desde que Luckaz salvara Ivone. Haviam-se casado, mas Ivone não engravidara ainda. Às vezes, durante as noites Luckaz chorava, por pensar que era infértil ou algo parecido. Mal sabia o garoto, que Ivone era estéril, e por isso achava que o problema era com ele. Ivone e Luckaz realmente queriam ter herdeiros, mas a falta de filhos não diminuía o amor entre os dois. Pelo contrário, isso os fazia amarem um ao outro cada vez mais... Estavam morando em Greenshoore, na antiga casa de Ivanhoeh.O meio-elfo havia procurado seu tutor, mas o mesmo havia desaparecido. Muitos diziam que o velho morrera de infelicidade ao saber que Luckaz tinha partido, na época de seu treinamento...Outros diziam que o velho saíra para procurar o pupilo, mas todos concordavam em uma coisa: Nunca mais ninguém o havia visto. Era fato que o druida havia passado a casa para seu pupilo antes de partir, e também lhe deixara uma inestimável fortuna em sua casa. Luckaz estava vivendo razoavelmente bem com Ivone. Abandonara as guerras por completo, apenas usava Kaon para caçar alguns javalis para o jantar, eventualmente.
Luckaz nunca mais teve noticias de Epsilon também. A última vez que vira o irmão foi quando o deixou sozinho na luta contra as três aranhas. Nunca se perdoaria pela morte do irmão.
Luckaz já havia pensado sobre por no nome de seu herdeiro, o nome do seu irmão. Talvez seu filho iria chamar-se Epsilon.
Guitano havia sido promovido pelo rei Tibiannus III. Agora, o guerreiro era chefe de batalhão, um dos cargos mais altos dos exércitos de Thais. Estava a par de todas as noticias de guerra do Tibia, e estava ganhando relativamente bem. Desenvolvera suas habilidades muitíssimo bem, e amadurecera muito. Estava diferente daquele antigo garoto.
Nos últimos dois anos, desde que Zefyr foi aclamado rei, Ab’Dendriel cancelou todos os seus tratados de paz com as outras províncias, embora não as atacasse. Zefyr era ganancioso, e queria cada vez mais poder. O antigo embaixador Roderick, que cuidava dos assuntos entre Thais e Ab’Dendriel fora expulso da cidade élfica pelas ordens de Zefyr.
Os espiões de Thais conseguiram descobrir, que Zefyr estava formando um exército de elfos, muito poderoso. Fontes confiáveis diziam que Zefyr não seria insano de atacar Thais nem Carlin, e que seu alvo principal era Venore. Elfos de todas as partes do Tibia estavam misteriosamente rumando para Ab’Dendriel. Muitos diziam ser coincidência, mas o clima de guerra já pairava no ar...
cARa tua historia ta otima como sempre!!!! continua ae To ancioso :enaccord1 :enaccord1
Lá vem war d nvo ;)
PUTA QUE PARIU, MEU GATO POIS UM OVO, MAIS GATO NÃO PÔE OVO PUTA QUE PARIU DE NOVO!
Tá legal, 100% agora.
Capítulo XVI: Os Laços com o Passado
Luckaz gastara boa parte da fortuna herdada de Ivanhoeh com mercenários, para que pudesse encontrar alguma informação sobre o paradeiro de seu tutor.
Nunca encontrara pistas úteis, porém.
Certo dia, ao adentrar a taverna para tomar uma cerveja, Luckaz encontrou um dos informantes que já havia pago. Seu nome era Norticus.
Norticus era um guerreiro alto, com ombros muito largos, cabelos compridos, e sua barba estava diferente desde a ultima vez que Luckaz o vira. Estava malfeita, como se não a fizesse há dias. Norticus usava uma longa capa negra, que lhe cobria o corpo todo. Norticus lembrava uma sombra quando visto de longe. Norticus estava velho. O tempo não perdoara aquele pobre guerreiro. Suas rugas eram visíveis assim como suas olheiras.
- Olá bravo guerreiro. Trazes notícias sobre o paradeiro de meu tutor? – Perguntou Luckaz, sendo simpático.
- Na verdade, sim. – Revelou-lhe Norticus. Sua voz ecoou no coração de Luckaz... Estava diferente... Norticus sempre fôra sombrio, mas naquela tarde, estava ainda mais sombrio que o normal. A sua voz lembrava quase um grunhido.
- Pois me conte logo! Não consigo mais esperar por notícias de meu padrinho. – Respondeu Luckaz, com excitação.
- Pois bem – Disse-lhe Norticus – Há boatos de que Ivanhoeh se tornou um eremita. Dizem que o druida reside em uma casa muito velha e empoeirada, no campo das amazonas. A casa está quase desabando. As amazonas não serão problema para você. Matará-as facilmente.
- Está certo do que me diz? – Certificou-se o meio elfo
- É o que dizem os boatos...
Luckaz já estava arrumando suas coisas para rumar a Venore. Ia partir naquele mesmo dia.
Ivone estava muito aflita com a partida do esposo. Preocupava-se com os sentimentos de Luckaz, por isso resolveu não impedi-lo de ir atrás de Ivanhoeh. Abraçou-lhe e beijou-lhe o rosto, desejando-o boa sorte, enquanto o mesmo prometia que voltaria o mais breve possível.
Luckaz colocou sua antiga armadura mais uma vez, e novamente, andava com Kaon em suas mãos. Ah, como se sentia bem usando aquele seu velho e surrado sobretudo. Aqueles apetrechos lhe traziam lembranças da época em que fôra um arqueiro.
Luckaz caminhou por aproximadamente um dia, até chegar no tão conhecido campo das amazonas.
Luckaz não era bem vindo ali, mal pisou no local e facas já voaram de encontro ao rapaz.
Nenhuma das facas lançadas pelas amazonas o atingiu gravemente, embora cada flecha que Luckaz atirava acabava facilmente com a vida das amazonas. O meio elfo não tinha dó daquelas mulheres. Matava-as com facilidade.
E finalmente encontrou a casa que tanto procurava. Era um sobrado. De aparência muito velha. Aparentava no mínimo uns 200 anos. Havia muito musgo em suas paredes, sem contar a erva trepadeira, que já havia tomado conta da casa. Quase não haviam telhas em seu telhado, e suas janelas estavam vedadas com tábuas. A porta foi, um dia, uma porta bonita, mas o tempo não a perdoou, deixou-a suja, e os cupins a devoraram com fervor.
Uma de suas dobradiças estava solta, e a porta estava tombada.
Luckaz iria entrar na casa... Ele deveria...
Pulou sobre a porta, e adentrou a casa. Sua iluminação era péssima. As tábuas da janela dificultavam a entrada da luz ali.
- Utevo Gran Lux – Disse Luckaz, e no mesmo instante, a luz tomou conta do lugar.
Era uma sala grande, havia mobília ali, mas não era usada há muito tempo.
O sofá estava comido pelas traças, e os moveis de madeira não foram perdoados pelos cupins.
O chão estava podre. Luckaz tinha que tomar muito cuidado onde pisava. Haviam muitas tábuas soltas. Havia uma escada que dava em direção ao segundo andar.
Talvez Ivanhoeh se encontrasse no segundo andar. Luckaz deu alguns passos em direção a escada, mas uma tábua podre se desfez aos seus pés. E Luckaz afundou sua perna naquele buraco até a altura do joelho.
- Droga. – Pensou Luckaz
O rapaz foi tentar sair daquele incômodo, mas escutou uma voz abaixo de seus pés:
- NO MERCY!
Sentiu algo tocando em seu pé preso, e no segundo seguinte, com a força de um elefante, foi puxado para baixo.
Todas as madeiras em volta do garoto desabaram, e Luckaz caiu...
Luckaz se encontrava abaixo daquela casa aos pedaços. Não conseguia enxergar nada, pois o desabamento levantara muita poeira.
- Cof Cof, quem está aí? – Perguntou Luckaz, tossindo muito.
- NO PRISIONERS!
- Hãn? – Interrogou o meio-elfo, ao ouvir aquelas palavras desconhecidas.
A poeira não havia baixado ainda, mas Luckaz já podia ver um vulto se aproximando. Luckaz escutava o rangido de uma armadura também.
- Cof Cof!!!
E a poeira dissipou-se. Luckaz viu, a alguns metros dele, um imponente guerreiro, com uma armadura negra, como o céu em uma de suas noites mais escuras. Sua armadura era de ferro. Sua feição era de puro ódio, e de vontade de matar.O guerreiro desconhecido segurou Luckaz pelo pescoço e o ergueu para que o rapaz ficasse da mesma altura que ele, que deveria ter pelo menos, uns dois metros e meio.
Luckaz tentava gritar, mas seus gritos eram abafados pelos punhos do guerreiro.
O meio-elfo não agüentaria por muito mais tempo... Sufocaria dali a instantes.
Tentava freneticamente tirar as mãozorras do monstro de seu pescoço, mas era em vão.
- Recebi ordens para matá-lo, pequeno elfo. Serás esmagado pelo poder de um Cavaleiro Negro.
- Mmmfffffff – Resmungou Luckaz.
A masmorra onde estavam começou a escurecer gradativamente. Faltava oxigênio em seu cérebro, e seu pescoço estava prestes a ser quebrado.
E antes de desmaiar por completo, Luckaz escutou uma outra voz:
- Exori!!!
E por alguns segundos, viu uma chama voar em volta de uma terceira pessoa ali.
Com um baque, o meio-elfo caiu no chão, e o ar pôde mais uma vez adentrar seus pulmões.
Inspirou muitas e muitas vezes antes de ousar abrir as pálpebras. Apenas escutava o estampido de armas chocando-se com escudos.
- MINE! – Gritou o cavaleiro negro.
Luckaz ainda com os olhos fechados, não escutava sinal da outra voz.
Abriu os olhos e deparou com o cavaleiro negro lutando ferozmente contra um outro meio-elfo. Este, era loiro, e possuía os cabelos longos, seus olhos eram azuis como o céu da manhã, e segurava em sua mão, uma espada de fogo.
Ao ver que alguém viera em seu socorro, Luckaz agilmente carregou Kaon com flechas e as atirou certeiramente no cavaleiro.
Houve alguns minutos de batalha, e instantes depois, o corpo inerte do cavaleiro cai aos pés do guerreiro que defendeu Luckaz.
- Por que me defendeste? – Perguntou Luckaz, rouco, pois sua garganta ainda doía muito.
- A pergunta correta não seria quem sou eu? – Respondeu calmamente. Embainhou sua espada e arrumou os cabelos.
- Tá, quem é você? – Perguntou Luckaz enquanto massageava o próprio pescoço.
- Prazer luckaz, meu nome é Nowhere Johnny, príncipe sem pátria, filho de Nilrak, príncipe guerreiro de Carlin, e Melina Elrond, princesa elfa de Ab'Dendriel, irmã de Elória, sua mãe.
Aquelas poucas palavras reboaram no cérebro de Luckaz por muitos segundos.
Luckaz já sabia do nome de sua mãe, mas não tinha noção que ela possuía uma irmã. E nem em seus sonhos mais delirantes Luckaz pensaria em sua mãe como uma princesa.
- Estou aqui para revelar-lhe seu passado – Continuou Nowhere Johnny.
Luckaz estava sem palavras...
FIGHT ALL THE TIME NOW???
Caramba, que coisa...
Tá boa, como sempre.
Cara como sempre ta muito boa tua historia!!! Parabens!!!!
Capítulo XVII: O Legado
- Revelar-me meu passado? – Indagou Luckaz, ainda com as palavras que Nowhere acabara de dizer em seus pensamentos.
- Pois bem. – Disse ele – Vou contar-lhe tudo desde o início... A muitos e muitos anos, um de nossos antepassados fez uma profecia: “Na 7ª Geração de reis e rainhas do povo élfico de Ab'dendriel, uma criança iria nascer, junto com ao sol nascente, e quando essa criança crescesse, Ab'dendriel sucumbiria, junto com o sol poente”.
Luckaz estava estupefato. Um homem que nunca havia visto estava ali, parado calmamente, narrando a história da vida dele.
Nowhere fez uma breve pausa, e decidido continuou:
- Sua mãe, Elória Elrond, era a princesa herdeira do trono de Ab’Dendriel. Ela era a mais velha das três filhas do rei Dédalus VII. Elória se apaixonou por um guerreiro humano chamado Sada’igh Melring, seu pai.
Luckaz finalmente descobriu o nome de seu pai. Epsilon nunca lhe contara nada do pai. O máximo que Luckaz ouvira da boca de seu irmão, foi que quando Epsilon tinha oito anos, Sada’igh morreu num campo de batalha, deixando o garoto sozinho.
Nowhere pigarreou e continuou:
- Elória engravidou de Sada’igh, e nove meses depois, Epsilon nasceu, sem problema nenhum. Dois anos se passaram, e Ab’Dendriel estava próspera como sempre foi. Sada’igh tomou a guarda de Epsilon, e abandonou sua mãe, sem saber que ela grávida novamente.
Luckaz precisou sentar para continuar escutando aquela história. Ajoelhou-se e sentou-se no chão. Não acreditava que depois de 19 anos, a sua história estaria sendo revelada.
Esperara tanto tempo por aquele momento...
- Depois da gestação de Elória, o segundo bebê nasceu, junto com o primeiro raio de sol, concretizando parte da profecia. Dédalus, insano, mandou matá-lo. Aquele bebê era você...
Elória, a fim de proteger-lhe, fugiu do castelo com você em seus braços. Melina Elrond, minha mãe, ajudou-a, pois se preocupava com o seu bem-estar, e com isso, Dédalus a exilou de Ab’Dendriel. – Contou-lhe Nowhere Johnny.
Luckaz estava estupefato. Não podia acreditar naquilo... Mas de alguma forma, aquela historia fazia sentido.Luckaz não disse nada.
- Portanto – Disse Johnny – Creio que o reino de Ab’Dendriel não esteja sendo governado pela pessoa certa.
- Por quê? – Perguntou Luckaz, ainda pensando em sua história.
- Pois Elória Elrond era a princesa herdeira do trono. Como ela está morta, o regente passa a ser o seu filho, Luckaz Melring. – Disse Nowhere com uma bondosa ironia em sua voz.
Acontecia uma reviravolta na mente de Luckaz. Ele, o pequeno elfo, aquele garoto, que fôra abandonado quando pequeno, que crescera em meio aos humanos, seria rei de uma província élfica?
- Mas e quanto a Epsilon? Ele é o mais velho. – Disse Luckaz, tentando se livrar da responsabilidade de ser rei. Nem havia se lembrado que o irmão estava morto.
- Sada’igh perdeu todos os direitos de seu filho ser rei, quando o levou embora. E tenho certeza, que Epsilon, mesmo vivo, não gostaria de ser rei.
Nowhere provava ali que sabia muito mais da historia dos garotos do que os próprios garotos.
- Esse legado é seu, meu príncipe. Se decidires não segui-lo, Ab’Dendriel sucumbirá nas mãos de Zefyr. – Encorajou-lhe Johnny, fazendo uma mesura.
- Eu, Luckaz Melring, filho de Sada’igh Melring, e de Elória Elrond, defenderei meu povo das mãos de meu primo Zefyr...
Comentem!
muito bom mesmo :happy: :smokin: :553: :biggthump :lhdevil: :sm218:
Capítulo XVIII: A Batalha pela Coroa
Luckaz rumou diretamente para Ab’Dendriel. Não perderia tempo com os guardas.
Decidiu entrar escondido. Pularia o muro da cidade, e se encontraria com Zefyr em particular.
Mas, logo no começo, seu plano fracassou:
- Ei! Pare agora mesmo! – Bradou um dos guardas ao ver Luckaz escalando o muro da cidade.
- Droga. – Balbuciou Luckaz.
Carregou Kaon, e iria disparar, quando viu que o homem que atacaria, era um dos homens que fôra defender das mãos de Zefyr...
Resolveu entregar-se.
Luckaz foi levado pelos guardas até duas enormes portas feitas de mármore. Havia desenhos em sua superfície.Ao que parecia, era a dinastia real de Ab’Dendriel.
As figuras das portas mostravam diversos reis e rainhas élficos, em momentos de grande valor em sua vida, como o coroamento, ou o nascimento de um filho. Luckaz não pôde contemplar as belezas das portas da sala real por muito mais tempo, pois os guardas o enfiaram porta adentro com muita violência.
A sala real era magnífica. Era toda feita de mármore. Em seu teto, havia um afresco dos reis e rainhas élficos da cidade. Não havia janelas na sala, mas sim vitrais magníficos, e bem trabalhados. A sala possuía muitas pilastras, e eram de um estilo bem élfico, com voltas e floreios. Era uma sala espaçosa. Realmente grande. No fundo havia um trono. Era de ouro, possuía um estofamento vermelho. Os braços do trono tinham a forma de grifos.
Das portas de mármore, ao trono de ouro, seguia um longo e belo carpete vermelho. Era feito de rosas. A sala toda possuía rosas... Rosas brancas, vermelhas, e cores-de-rosa, jaziam pela sala. Em todo o canto haviam flores maravilhosas, exalando perfumes surpreendentes.
- Solte-o. – Ordenou Zefyr, sentado em seu trono.
Estava praticamente igual a como estava há dois anos atrás. Seus cabelos ainda eram castanhos e compridos, seus olhos, violetas. Sua face estava intacta de cicatrizes ou barba ainda. Usava uma já conhecida mecha sobre o olho, e sua voz ainda estava efeminada.
Mas o ar de superioridade, a prepotência e a arrogância estavam maiores do que antes.
Provavelmente o poder lhe subiu à cabeça. Estava usando uma longa e bela capa negra, feita de um tecido realmente caro. Suas roupas eram engomadas, como as de um imperador.
Estava sentado de pernas cruzadas, exibindo belas botas negras, com fivelas douradas invejáveis. Sua coroa era pequena, e lembrava uma tiara. Era feita de ouro maciço, com rubis, safiras, esmeraldas e diamantes cravejados na mesma.
Em suas mão direita, carregava uma taça, com um fluído púrpuro. Era vinho. Em sua mão esquerda, havia um pedaço de carne pequeno e cru. Ao lado do trono havia uma mesinha, onde mais pedaços de carne iguais aquele estavam em um prato.
Embebedava a carne no vinho, e em seguida alimentava o corvo pousado em seu ombro.
Alimentou o corvo pela última vez, e a besta carniceira voou para longe de seu dono.
- Que surpresa vê-lo aqui, Luckaz – Saudou-o Zefyr.
- Você sabia que esse dia chegaria – Respondeu Luckaz, realmente furioso.
Estava livre agora. Os guardas o tinham soltado.
- Saiam daqui. – Ordenou Zefyr aos guardas – Desejo ficar a sós com meu visitante.
Os guardas fizeram uma cortesia ao rei, e em seguida saíram, fechando as gigantescas portas de mármore.
Zefyr arrancou uma rosa da roseira que jazia atrás do trono. Segurou-a na altura dos olhos , e poetizou, femininamente:
- Pelos deuses... Qual beleza será a maior? A minha ou a da rosa?
- Você me enoja, Zefyr. - Replicou Luckaz.
- Bem... Sejamos diretos. Por que vieste até o meu reino me procurar? – Perguntou o rei, com um sarcasmo intragável em suas palavras.
- Você sabe quais as razões de eu ter vindo até aqui. – Respondeu Luckaz.
- Ahhh... Desse jeito, você me leva a acreditar que já descobriu sobre o nosso parentesco... – Ironizou Zefyr.
- Você bem sabe que EU sou o rei dessa terra. – Bradou Luckaz.
Zefyr gargalhou.
- Você perdeu totalmente o direito sobre Ab’Dendriel, sua aberração! – Apontou um dedo para Luckaz – Você causará a discórdia e o caos nessa cidade! Não soube da profecia, não?
- Eu controlo o meu destino. – Balbuciou Luckaz
Zefyr gargalhou mais uma vez.
- Deveria ter lhe matado na primeira vez em que o vi. – Disse o efeminado. – Mas não tem importância, o farei agora. Não posso perder o meu reino para um completo desconhecido.
- Um desconhecido herdeiro do trono! – Gritou Luckaz.
Sua paciência esgotara-se. Puxou uma flecha de seu alforje, e armou Kaon para a luta.
Zefyr também não parecia satisfeito. Puxou Algiz, seu arco, detrás do trono e levantou-se.
Jogou a capa para o lado e colocou a coroa em cima do trono. Aquela batalha definiria o destino do reinado de Ab’Dendriel...
COMENTA AE!
Até o capitulo 20 eu jah tinha escrito, agora vo começar a escrever de novo :)
Tá chique nurtimo.
mas esse ai é o Capítulo 18, falta dois capítulos ainda rapaz.
Capítulo XIX: Shiris, A Salvação
O silêncio predominou na sala por segundos, que se arrastaram como horas, para ambos os garotos.
- Matarei-o aqui, e acabarei com o seu destino de destruir Ab’Dendriel. – Disse Zefyr, ajeitando os cabelos. – Acabarei com o legado de Sada’igh Melring, o intruso humano entre os elfos.
- Wagnard Reigh também era humano, Zefyr. – Replicou Luckaz.
Wagnard era o pai de Zefyr. Era descendente de uma família seguidora de Zathroth.
- Hahahahahaha... – Gargalhou Zefyr – Sabes muito mais do que eu achava que saberia.
Zefyr ainda não tinha armado seu arco para a batalha.
Luckaz já estava sem paciência... Seus dedos suados estavam propositalmente escorregando das penas da flecha mirada para Zefyr.
- Hahahahhahaha – Gargalhou ele mais uma vez – Vamos, Luckaz, atire essa flecha em mim. Estou desprotegido... – Zombou Zefyr.
E disfarçadamente, Zefyr puxou uma runa vermelha, de dentro de seu bolso.
Deu alguns passos em direção de Luckaz.
- Me pergunto como irá salvar todos os elfos das minhas mãos se estiver morto... – Disse ele.
- Matarei você antes. Vamos, prepare-se para a luta. – Ordenou Luckaz.
- Está certo... – Respondeu o efeminado.
Puxou uma flecha de seu alforje. E com um movimento muito rápido, usou a runa escondida em suas mangas em Luckaz.
As rosas em volta do garoto pegaram fogo, e labaredas de dois metros de altura erguiam-se do chão, obstruindo a visão de Luckaz, e impedindo-o de se mover.
- Zefyr, seu sujo! - Urrou Luckaz ao ver que estava preso.
Escutou a gargalhada do primo, e não sabia de onde ela vinha.
- Irei matá-lo, e beberei seu sangue na frente de todos os habitantes dessa cidade. O sangue daquele que era o herdeiro do reino.
Luckaz estava realmente furioso. Começava a sentir o fogo ferir sua pele, não sabia de onde a voz do primo vinha.
Girava em torno de si mesmo, tentando descobrir onde Zefyr estava.
- Estou aqui! – Gritou Zefyr
Luckaz não teve tempo de pensar naquelas palavras. Apenas viu o corpo do primo pulando por dentro das labaredas, e aplicando-lhe um soco.
Com o impacto, Luckaz voou para fora da prisão de fogo, e caiu em meio as rosas do carpete.
Abriu os olhos lentamente, e viu seu primo sair de dentro do fogo, intacto.
Um sorriso malicioso despontava na face de Zefyr.
- Rápido demais para você? – Perguntou o agressor.
Luckaz não respondeu. Apenas olhou para Zefyr, que estava se aproximando.
Delicadamente, Zefyr puxou Algiz, e armou o com uma flecha, mirada em Luckaz.
Kaon havia voado da mão de Luckaz com o soco que recebera, e situava-se a uma distancia de uns três metros de seu dono.
- Finalmente, o legado dos Melring, acaba. – Cantarolou Zefyr
- Ainda não! – Gritou Luckaz, e com um movimento, usou uma runa de morte súbita em Zefyr, que foi lançado longe.
Caiu com o rosto em meio às rosas, próximo ao trono.
- Maldito! – Praguejou o acersécomo ¹.
Zefyr cuspiu sangue, e em seguida levantou-se desajeitado.
Luckaz, astutamente, utilizou o tempo em que Zefyr se arrumava, para aproximar-se de Kaon.
Carregou seu arco rapidamente, e mirou o inimigo.
Zefyr também já estava com seu arco carregado, e mirado em Luckaz...
O som de ar sendo cortado foi alto. Flechas de ambos os lados eram atiradas. O ar sendo cortado lembrava uma melodia suave.
Mas um novo som cortou aquele momento. Era o som da pele sendo dilacerada e dos músculos sendo cortados. O som do sangue sendo jorrado, e um urro de dor completavam aquele réquiem ².
Luckaz fora atingido. Sua coxa sangrava muito. Não conseguiria ficar em pé. Estava impotente ali. Em sua mente, perguntava-se se sua hora realmente já havia chego.
- Essa flecha foi a penas o começo de sua morte. O prelúdio de uma nova era! A era das rosas, governada por Zefyr Reigh, o único e verdadeiro rei de Ab’Dendriel.
Luckaz olhava seu primo com verdadeiro nojo. O frangível ³ apenas ria.
- PAREM!!!
Aquela voz ecoou na sala real. Era uma voz feminina.
- Shiris... – Murmurou Zefyr.
Em seu rosto, estava estampada verdadeira insatisfação.
As portas de mármore foram abertas, por ela, via-se, apenas, muitos braços dos guardas que a empurraram, e vira adentrar uma silhueta feminina. Era linda... Suas madeixas douradas caiam por seus ombros, dando-lhe uma aparência angelical. Seus olhos, verdes como esmeraldas, eram o centro das atenções. Suas orelhas eram levemente acentuadas, era uma meia-elfa. Seus lábios, pequenos e sensuais. E aqueles lábios pequenos falaram mais uma vez:
- Zefyr! Não deixarei você derramar nem sequer uma gota a mais de sangue nessa terra.
E colocou-se entre Luckaz e Zefyr.
Glossário:
acersécomo¹ = efeminado, homosexual
réquiem² = melodia tocada em funerais
frangível³ = efeminado, homosexual
ALELUIA! Porrada na veia...
The new beggining is comin`....
Mto boa continua ae !!!
Capítulo XX: A Profecia Esquecida
Com os braços estendidos, Shiris defendia Luckaz como um escudo humano.
- Saia da frente, Shiris. – Bradou Zefyr.
- Já disse, Zefyr. Não deixarei que suje essa terra de sangue mais uma vez. – Respondeu a meia-elfa.
A dor que Luckaz sentia era insuportável. A ponta de pedra da flecha estava cravada em sua coxa. O sangue escorria em gotas relativamente grandes. Luckaz concentrou-se, e puxou a flecha, que saiu arrancando pedaços de pele com ela.
Shiris virou-se lentamente, e viu o ferimento de Luckaz.
- Shiris, eu ordeno-lhe como rei de Ab’Dendriel, e não como seu irmão, saia já da minha frente.
- Eu e você sabemos que o verdadeiro rei está às minhas costas, ferido por uma flecha sua. Você nunca será rei! Você é um nada! – Gritou a garota.
<Slapt>
Zefyr dera um tapa no rosto de Shiris. A garota caiu aos pés do irmão.
Ao ver aquela cena, um ódio começou a crescer dentro de Luckaz. Como Zefyr era covarde... Do fundo de seu coração, Luckaz reuniu as últimas forças que possuía e usou uma runa de morte súbita em Zefyr novamente.
Dessa vez o impacto fora maior. Zefyr voou a uns 2 metros de altura, e em seguida caiu com um baque surdo, em seu carpete de rosas vermelhas. Aparentava estar desmaiado.
Luckaz, mesmo ferido, rastejou até onde Shiris estava, e viu que a garota chorava.
- Não chore, Shiris... – Consolou-a Luckaz
A garota levantou sua cabeça, seus olhos verdes estavam marejados de lágrimas.
Como eram lindos...Lembravam a Luckaz os olhos de sua amada, Ivone.
- Vou contar-lhe o que não sabe, meu príncipe. – Disse a garota, abaixando a cabeça – Sou Shiris Reigh, irmã gêmea de Zefyr. – Fez uma pequena pausa, e continuou – Sou filha de Wagnard Reigh, um dos seguidores mais árduos de Zathroth. A família Reigh, em geral, é adoradora de Zathroth, com uma exceção: Eu.
Lágrimas cristalinas escorreram de seus olhos esmeraldas.
- Eu, desde pequena, estudo as histórias do povo elfico, e achei a sua muito intrigante. Resolvi dedicar-me a ela – Dizendo isso, Shiris tocou a perna de Luckaz com uma runa azul, e instantaneamente, a pele e a carne cicatrizaram. A garota sorriu, ainda que chorando.
- Acabei dedicando-me aos ensinamentos de Crunor, o Deus dos druidas. Foi da madeira dele que seu arco foi criado, não? - Disse ela, e sorriu novamente.
Luckaz estava surpreso ao saber que a garota, se interessou por sua história.
- Pois bem... Acabei descobrindo em minhas pesquisas, que a família Reigh roubou parte da profecia. Alguns dos pergaminhos, da sua profecia, foram roubados logo após de serem psicografados. Haviam palavras naquele pergaminho, que os seguidores de Zathroth, não queriam que outros soubessem... – Disse Shiris misteriosamente.
- E que palavras eram essas? – Indagou Luckaz.
- Com muita astúcia, consegui recuperar os pergaminhos roubados. Foram enterrados nas covas dos meus antepassados. Violei aquelas tumbas e recuperei-os. Descobri neles, a segunda parte de sua profecia... – Contou-lhe a garota – “O garoto nascido com o brilho do sol, será o acorde inicial de toda uma extensa melodia, cantada pelos demônios e orcs, comandados pelos deuses, o garoto virá como um aviso, e na ânfora ele prenderá todo o mal.”
- Eu não sou a destruição, mas sim a salvação? – Espantou-se Luckaz.
- Sim... – Concordou Shiris – Quando descobri isso, contei a meu pai, e ele me fez ficar calada. Minha mãe, Sólia Elrond, também não gostou da idéia de tirarem a coroa de sua cabeça, e me calou mais uma vez. Zefyr era o único em quem eu confiava. Amo meu irmão, mas sinto que ele me odeia. Eu sinto seu olhar seguindo-me aonde quer que eu vá...
Escutaram uma voz, e não era Shiris, nem Luckaz que falava. Era Zefyr:
- Eu realmente não gosto de você, Shiris. Nunca obedece às minhas ordens...
- E nasceu mulher! Coisa que você queria, não é mesmo, Zefyr? – Esbravejou Luckaz – Me pergunto como você deve invejá-la. Nasceram no mesmo parto, e ela teve mais sorte que você nascendo mulher? Ser homem é carregar um fardo, um legado de muitas gerações, Zefyr, e parece que a dinastia Reigh acabará se depender da sua virilidade não é mesmo?
Aquele já conhecido sorriso irônico desapareceu da face de Zefyr. Um movimento involuntário muscular em seu olho denunciou o abalo que aquelas palavras haviam causado.
- Estou cheio das suas piadinhas, Luckaz. – Respondeu Zefyr, armou Algiz e em seguida mirou o para Luckaz.
Luckaz já estava curado de seus ferimentos. Levantou-se e armou Kaon para uma batalha já prevista.
Mais uma vez, uma melodia foi tocada com o ar sendo cortado pelas flechas atiradas de ambos os lados.
Dessa vez, o atingido não foi Luckaz, mas sim Zefyr.
O rei gritava freneticamente por uma flecha que lhe atingira no peito.
- Zefyr! – Gritou Shiris preocupada.
Correu em direção do irmão, que estava desesperado.
- Zefyr... – Disse a garota aos prantos...
A flecha de Luckaz fora acertada em cheio. Zefyr morreria.
- Zefyr... Confiei a morte de Luckaz a você, mas vejo que fracassou – Falou uma voz, vinda de todos os lugares.
- Mestre... Desculpe-me mestre... – Respondeu Zefyr, cuspindo sangue.
E perto do trono, formou-se uma nuvem de fumaça púrpura.
E da fumaça formou-se um homem.
- Zathroth... – Balbuciou Shiris, com espanto em seus olhos...
Comentem aew!
Agora eu recomeço a escrever....
Aeee.. fianlemnte novos capitulos!
hehehe
Jah tinha falado antes q tava muito boa..
Vlw pelo coments na minha historia..
Flw ae
Louco, você tem o dom pra coisa...
eu soh li ateh u cap. 10
mas vai dizer q num tm um pokinho d harry potter ae hein?
num vo falar uq mas tm, mesmo assim
tuh eh bom escritor =]
continua postando assim =]
Ae cara continua muuito rox!!! to ansioso pelos proximos episodios!
ae Luckas seu RPG é d+, continua escrevendo q eu to ancioso
p.s. eu tenho q adimitir q a minha vida no tibia naum tem nada a ver com RPG
gratz pela historia!
acho q talvez alguns naum sabem mas Zathroth é da mitologia do tibia, leiam A historia no Genesis e vcs entenderam
xD
cmon luckaz lets go !
Rox a lot as historias ! ;)
terminei de ler...fico mt bom...vai ser continuação ou vai ser outra historia ???????
PARABENS !!FICOU MTO LEGAL,CURTI MTO...QUANDO TIVER + HISTORIA AEW,ME AVISE PLZ...
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:553: :553: :553: MUITU ROX!!!!!!!!!!!!!!!! CONITUA LOGO COM A HISTORIA QUE EU NAUM AGUENTU MAIS ESPERA!!!!!!!!!!!!!!!!!! :joyeux15::joyeux15::joyeux15::joyeux15::joyeux15: :joyeux15::joyeux15::joyeux15::joyeux15::joyeux15: :joyeux15::joyeux15:
Capitulo XXI: O Poder da Morte
O homem formado da fumaça tinha aparência jovial. Cabelos grisalhos, embora seu rosto era ainda conservado. Suas roupas eram purpúreas, e uma longa capa roxa jazia em suas costas. Em suas mãos, muitos anéis, de variados formatos, embora suas cores variassem de roxo a preto. Seu corpo emanava uma energia maligna, e amedrontadora.
Deu alguns passos em direção a Luckaz, e as rosas aonde pisava, eram transformadas em cinzas. Aqueles poucos passos, pararam a sala aonde tudo ocorria. Todas as atenções firmavam-se no homem a caminhar ali. E parou, a alguns metros de Luckaz.
Fitou-o nos olhos...
- Finalmente nos encontramos, Zathroth – Afirmou Luckaz, sem medo em suas palavras.
Uma gargalhada rouca ecoou no salão real.
- Já nos encontramos antes, Luckaz, muitas vezes até – Disse Zathroth – Não importa onde você esteve, eu sempre estava em seu encalço.
Luckaz nada disse. Ficou imóvel, encarando o Deus.
- Tentei de muitas formas acabar com sua vida, por meio de capangas. Mas vejo que nenhum deles foi eficaz nessa tarefa. – Disse Zathroth, e lançou um olhar de desprezo ao impotente Zefyr, ferido com a flecha.
- Mestre... Estou morrendo, ajude-me, Senhor... – Suplicou Zefyr, enquanto sangue escorria de seus lábios violetas, que agora estavam cor-de-sangue.
Zathroth não lhe deu atenção.
- Faça o que seus servos não o fizeram, Zathroth, destrua-me! – Desafiou Luckaz.
- Como quiser – Sussurrou Zathroth, e num movimento muito rápido, usou uma runa de morte súbita em Luckaz.
O meio-elfo saltou para o lado, jogando-se no chão, para desviar-se da morte certa.
A adrenalina percorria pelas veias de Luckaz, estirado no chão de rosas.
Zathroth caminhou calmamente até onde Luckaz estava.
Ficaram a uma distancia de aproximadamente três metros, Zathroth, com uma runa cinzenta, de morte súbita nas mãos.
Luckaz, deitado no chão de rosas, o pavor espantado em sua face, e a morte a lhe esperar.
- Diga adeus a Ab’Dendriel, Luckaz... – Zombou Zathroth
Luckaz se arrastou para trás, quando escutou passos apressados, vindo em sua direção...
Subitamente, escutou-se o ruído da runa sendo usada, e palavras sendo pronunciadas:
- Exevo Grav Vita!!! – A voz de Shiris executou o feitiço.
Do chão de mármore e rosas, raízes brotaram, e do nada surgiram, crescendo de forma exuberante, por todos os lados, em forma de uma barreira, protegendo Shiris e Luckaz, da runa de Zathroth.
A bola de energia negra, não surtiu efeito algum para com a barreira.
- Insolente! – Bradou Zathroth!
Luckaz levantara-se, mas antes de fazer algo, sua atenção voltara para as grandes portas de mármore, abrindo lentamente. Na verdade, todas as atenções da sala voltaram-se para a porta, que parecia ser empurrada apenas por um homem, pela lentidão para ser aberta.
Finalmente, as duas portas se distanciaram, revelando a silhueta de um homem...
Nowhere Johnny adentrou a sala real, com raiva em sua face. Desembainhou sua espada de fogo, e apontou-a para Zathroth.
- Deixe-o em paz, e lute comigo, Demônio Zathroth!
Zathroth sorriu, e concordou com a cabeça.
Virou-se lentamente, e encarou Nowhere Johnny, como se o odiasse da cabeça aos pés.
Luckaz e Shiris estavam imóveis, pasmos.
Johnny começou a correr em direção ao Deus, com sua espada flamejante, apontada para Zathroth. Bradava sua espada com raiva, e Zathroth apenas a se desviar, esquivando-se de todos os ataques.
Mal sucedido, Johnny retirou algumas runas roxas de seu bolso, e usou-as contra Zathroth, que evitou-as, movimentando-se velozmente por entre a sala.
- Verme, não tens a capacidade de me acertar – Gritou Zathroth.
Johnny voltou a perseguir Zathroth com sua espada, que parecia estar se divertindo, como uma criança brincalhona.
- Basta – Disse o Deus.
E segurou a lâmina incandescente com uma das mãos, sem ao menos feri-la, sem ao menos queimá-la.
Zathroth utilizou uma runa de morte súbita, logo, evidente dentre a expressão de pavor Johnny voou a alguns metros, e bateu de costas em uma das muitas pilastras que seguravam a estrutura do teto, e caiu com um baque surdo, ao chão repleto de rosas.
Impotente, imóvel, morto...
Como fazia tempo q eu nao escrevia, esse tah meio fraquinho... jah jah se deus quiser eu pego no tranco de novo :D
hmm fico mt bom =]