Disputas da Chave 8
Lembrando que os textos são postados de forma anônima. Para votar, basta identificar qual a disputa e qual o texto escolhido. Todos usuários podem votar, mas apenas aqueles com uma justificativa plausível serão levados em conta. Votos de usuários fantasmas também serão desconsiderados. E lembrando que a votação popular será apenas um dos pesos da nota dos textos, e o vencedor final será decidido por membros da Equipe TibiaBR. Por último (e talvez o mais importante):
Enfim, seguem os textos da última chave!Citação:
Disputa A
demulis x Filipus x Infinity Mage x Estupradeck
Tema: As ruínas da Dark Cathedral
Spoiler: Texto 1As Ruínas da Dark Cathedral
A cidade de Carlin é um lugar aconchegante onde sempre estou pescando, comprando itens ou mesmo caçando monstros, mas daquele dia em diante se tornou também uma fonte de informação.
Eu estava no depósito guardando alguns itens que conquistei na minha última caçada quando eu ouvi uma conversa suspeita, os dois cavaleiros falavam de um local mal-assombrado do qual ninguém volta vivo, chama-se Dark Cathedral, era uma antiga Cathedral que por algum motivo não deu certo.
Eu, Traiel Gilavelthal sou um cético e definitivamente não acreditei nessa história e resolvi pesquisar. No meu depósito mesmo guardo alguns livros que encontrei durante toda minha jornada e em um desses livros existia um mapa, era antigo, muita coisa mudou desde aquela época, mas achei que poderia encontrar o local. Comprei muitas poções, comida, corda e uma pá e comecei minha aventura.
Muitas vezes o destino nos prega algumas peças para que você encontre o que você deseja e nesse viagem encontrei alguns vestígios de sangue de aranha, comecei a ficar alerta e empunhei minha espada. Andava com cautela, me deparei com uma poison spider “será que essa aranha pode ser filhote de uma Giant Spider?” pensei, não perdi tempo e matei a aranha que se aproximava. Um movimento em falso e seria o meu fim, decidi caminhar o mais próximo do lago possível, assim eu teria a oportunidade de fugir nadando, isso se houvesse tempo.
Ao final do lago consegui avistar uma pequena casa, ao chegar percebo que ela está abandonada, tudo aqui parece deserto, mas foi o tempo de andar somente 100 metros para encontrar bandidos e outros guerreiros que estavam querendo me matar. Comecei a luta e percebi que poderia treinar minhas habilidades com a espada contra esses bandidos. Andando mais um pouco encontrei as ruínas de Dark Cathedral.
Fiquei muito contente com minha descoberta e isso me deu forças para enfrentar o medo e desbravar esse terrível local. Primeiramente conquistei o primeiro andar, logo em seguida limpei o segundo andar, parecia ter terminado, no entanto o livro comenta de um terceiro andar, comecei a ler com atenção e descobri o que tinha de fazer para alcançar o terceiro andar, eu precisava abrir todas as alavancas e entrar no portal no centro da sala, foi o que fiz, nunca havia corrido tanto desde o meu primeiro encontro com um dragão. No fim fui recompensado, conquistei a Dark Cathedral inteira.
Antes de sair por um portal que me levaria para fora encontrei uma mulher, seu nome era Angelina, ela estava presa e eu não possuía a chave para libertá-la. Engraçado esse destino, meu amigo Diogopr, um mago muito experiente, estava a muito tempo procurando Angelina, tempo depois ele a libertou e ganhou uma varinha mágica como recompensa.
Spoiler: Texto 2O demônio da Catedral
Ano 721
Tochas iluminavam as escadas. Sidrek acompanhava os feiticeiros a passos largos. Todos estavam quietos, possibilitando que o barulho das respirações ofegantes deles fossem ouvidas ao longe. Ao total, oito homens compunham o grupo, sendo dos quais, dois não passavam de guias, já que era um local que podia se perder facilmente. Eles chegaram a uma sala imensa, composta de dez grandes estátuas dos Reis Antigos. Os guerreiros se dividiram na sala, checando o que ocasionou o barulho estridente que foi ouvido há duas horas.
- Aqui está tudo normal – Gritou Sidrek, para que todos pudessem ouvi-lo.
Eles prosseguiram para a ramificação do próximo corredor. Havia uma abertura para a esquerda e outra para a direita. E, foi então que o mesmo barulho que ocorrera horas atrás aconteceu novamente. Os homens largaram as armas e os cajados. O som era algo surreal, fazendo com que todos botassem as mãos em seus ouvidos em busca de autoproteção.
Sidrek, um dos homens que haviam construído aquela catedral, estava deitado implorando para que aquele barulho cessasse. Foi então que, ao olhar para o lado, viu apenas dois enormes chifres e três de seus amigos serem decapitados. E então desmaiou.
Ano 1213
-Acredite em mim, a entrada da Dark Cathedral é por aqui! – Exclamou Argoth.
-Vamos voltar, fui contra desta ideia desde o início! – Respondeu Digard, que achava aquela mania de procurar riquezas uma perda de tempo. – Você não ouviu o que Lorbas disse? Não há nenhum tesouro nesta catedral! – Continuou.
Argoth, totalmente determinado em prosseguir, verificou seus pertences. Uma espada, que havia comprado mais cedo de um mercador, comida e água suficiente para dois dias, e um colar velho que um rapaz havia lhe dado antes de sair de Venore. “Isto dará sorte, você irá precisar”, havia dito. Além de estranhar o ocorrido, Argoth imaginou que o homem fosse louco e aceitou.
Eles estavam na faixa de transição entre o Deserto Jakundaf e a mata ao lado direito. Digard tinha em suas mãos o mapa que ele mesmo havia copiado de um livro.
-Não entendo nada deste mapa! Agora sei por que vocês falam que desenho tão mal – Disse Digard.
- Você é tão burro, não sabe nem escrever e ainda quer desenhar um mapa? – Ironizou Argoth.
E então, Digard, brincando, correu atrás de Argoth, já imaginando o que iria fazer: dar-lhe umas bofetadas. Os dois, sorrindo, foram correndo em direção ao sul, até que Digard perdeu seu amigo de vista. Gritou, mas não houve resposta. Então, continuou mais um pouco e entrou em uma península entre dois rios.
Argoth estava lá. Parado de boca aberta e olhos arregalados.
-Quê você tá olhando, nooba? – Falou Digard, ainda rindo. E então, ele viu. Ao sul estava uma enorme construção destruída e repleta de bichos em sua superfície. Eles haviam chegado à Dark Cathedral.
Ano 721
Sidrek abriu os olhos aos poucos. Estava com uma dor de cabeça infernal, e todo seu corpo doía. Ao arranjar forças para levantar, olhou a sua volta. Estava tudo escuro. As tochas haviam se apagado, e, como era comum entre os construtores da época ter essa magia, ele disse “utevo gran lux”, e uma intensa luz surgiu. Todos haviam sumido, exceto dois companheiros, um deles era um dos guias e o outro um arqueiro. “Pelo menos não estou sozinho”, pensou Sidrek. Após conseguir acordar os homens com uns belos tapas, ele perguntou:
-O que pode ter acontecido? Vocês viram algo?
-Vi um vulto e dois olhos amarelos e depois.... não lembro mais. – Respondeu o guia.
Sidrek olhou para o arqueiro, porém logo depois lembrou: ele era mudo. Era estranho pensar como um homem que não poderia falar nenhuma magia, nem “exura”, estivesse em um local como aquele. Mas, diziam que ele era um ótimo arqueiro.
Os três começaram a andar pelo caminho de volta, imaginando o que o Rei falaria sobre isso, além do que, o reino havia perdido experientes guerreiros: “Já que vocês não fizeram nada, voltem lá e enfrentem, seus pentelhos fedorentos!”
Enquanto andavam, Sidrek e o guia tentavam entender o que havia acontecido.
- Como a maior Catedral de todos os tempos pode ter cedido a uma criatura dessas? – Perguntou o guia.
- Quando estávamos construindo, talvez tenhamos cavado fundo demais. Não dizem que o inferno fica embaixo da terra? Pode ser que, por ser tão fundo, seja um lugar propício para a criação de um demônio.
E, como um passe de mágica, durante dez segundos, apenas houve silêncio. Os três olharam para trás e viram vultos e ao fundo uma criatura trazendo o fogo junto, fazendo com que os dois fossem um só.
-Que Fardos, Uman e Banor nos protejam! – Disse o guia, como que os Deuses poderiam teletransportá-los para fora daquele inferno. Mas não, isso não aconteceu.
E então eles correram, correram e correram.
Ano 1213
Argoth e Digard mataram facilmente as criaturas que estavam sobre a Dark Cathedral, eliminando-os um por um. Havia uma escada para o subsolo no meio daquela construção. Os boatos sobre este local eram conhecidos no local onde os dois moravam. Diziam que, quem se aventurasse nestas ruínas, não voltaria mais. Porém, como dizia Argoth, são apenas boatos.
Desceram. Estava uma escuridão, e um cheiro estranho pairava sobre o ar. Usaram “Utevo Lux”, e rapidamente eliminaram os monstros que estavam naquelas localidades, pois além dos dois serem jovens, Argoth tinha grandes habilidades com sua espada, e Digard com seu “Bebezão”, apelido de seu machado.
Aquele lugar parecia mais um labirinto, com seus enormes corredores e entradas. Após explorarem, conseguiram achar mais uma escada, e desceram. Encontraram muitas criaturas, dificultando a passagem deles. Ao chegarem em um corredor mais ao sul, bolas de fogo começaram a serem jogadas neles.
-De onde estão vindo essas coisas? – Gritou Digard, procurando em todos os lados e esquivando-se do fogo.
-Olhe ali! Elas parecem.... bruxas! – Respondeu assustado Argoth.
-Venham que o Bebezão está querendo sangue! – Vociferou Digard, correndo em direção às bruxas, aniquilando-as com uma fúria anormal.
Após fazerem o extermínio das criaturas, eles novamente exploraram o local, procurando mais alguma escada. Não acharam, e já estavam quase desistindo, até que Argoth achou um livro no chão. Entre outras coisas, dizia que o acesso ao terceiro andar inferior se daria apenas ao puxar todas as alavancas presentes no andar em que eles estavam, surgindo um teleporte na sala central.
-Então esta é a chave! – Exclamou Digard, agora um pouco mais esperançoso em achar tesouros naquele local.
Os dois tiveram que velozmente aniquilar as criaturas e abrir as alavancas, correndo à sala central. Ao chegarem, ela estava lotada de criaturas. Bruxas, fantasmas, monges e até múmias! Porém, eles conseguiram atingir o teleporte, e agora estavam em um local onde poucos chegaram.
-Estamos pertos. – Disse Argoth, com um sorriso travesso.
Ano 721
Medo. Esta palavra explica o sentimento dos três homens desesperados em fuga. O demônio estava se aproximando cada vez mais, e eles estavam cada vez mais cansados.
-Estamos chegando ao salão! – Gritou o guia, explicando que estavam perto da sala com as estátuas dos Reis.
Ao fazerem a dobra, prestes a entrar no salão, eles se depararam com... terra. A abertura estava totalmente tampada, e não tinha para onde eles correrem. Bastou apenas eles olharem para trás: a criatura estava perto, e o calor aumentava cada vez mais.
Ano 1213
Argoth e Digard descansaram um pouco. Comeram alguns cogumelos marrons deliciosos, já que toda semana suas mães iam até Edron comprar essa comida maravilhosa. Após isto, eles prosseguiram em suas jornadas. Segundo o livro que haviam lido no segundo andar, havia uma passagem secreta que levava ainda mais ao fundo da Dark Cathedral, mas não explicava onde.
Eles não sabiam por onde começar. Estavam tentando examinar tudo o que podiam. Paredes, estátuas, e o próprio chão. Argoth, cansado de procurar, sentou no piso empoeirado, apoiando as costas em uma estante de livros. Curioso, foi puxar um livro para ver, e foi então que... Treeec!
Uma escada apareceu em frente à estante, e Argoth gritou, totalmente contagiante:
- Digard, venha ver só o que achei!
A escada parecia não ter fim. Desceram mais de oitenta degraus, e ainda não se avistava o fundo. Finalmente, chegaram a um salão. Era gigante, e parecia ser uma reverência a alguém. “Magnífico”, pensou Digard.
Porém, tudo estava destruído. Parecia haver dez estátuas, mas todas elas estavam em pedaços. Apresentavam no máximo até às pernas do que pareciam ser figuras de Reis, estando do tronco à cabeça em pedaços.
- O que será que houve aqui? –Perguntou Digard, espantado com tamanha destruição
Ano 721
O demônio estava em frente a eles. Não havia tamanha força naquele continente que podia deter aquela criatura... ou havia? Primeiramente, o guia avançou sobre o demônio, e este, com uma facilidade impressionante, jogou o guia contra a parede, já sem vida. Agora restavam apenas dois homens.
Sidrek, já desesperançoso, lembrou-se dos bons momentos que teve com sua família. “Só queria olhar para minha mulher e filha mais uma vez”, pensou ele. Segurava a aliança nas mãos, onde estava inscrito: Sempre sua. E então, Sidrek olhou para o seu companheiro.
O arqueiro havia pego um pergaminho em seu bolso, e parecia conjurar algo. “O que ele está fazendo?”- imaginou Sidrek – Talvez seja uma lembrança familiar – continuou, já pronto para enfrentar a morte.
Enquanto isso, o demônio parecia gostar de ver a angústia e o medo dos dois inúteis perante ele, como se fosse um alimento para sua alma.
O homem mudo, então, parecia fazer um ritual, e então colocou o pergaminho no chão. Após isto, ele pisou sobre o papel.
Bum! Traac ! Treeec !
O arqueiro parecia ter conjurado um terremoto, dissipando-se por toda a catedral e arredores. Tudo estava desabando, e a última visão de Sidrek foi sua aliança.
A escuridão pairou no ar.
Ano 1213
Argoth avançou. Estava diante de uma abertura. Observou algo brilhando no chão: era um anel. Algo estava inscrito nele, mas o tempo havia apagado. Ao outro chegar, ele observou o que seu amigo ainda não havia visto: eles estavam sobre uma enorme cratera.
Havia dois caminhos para escolher: esquerda ou direita. Digard, como sempre muito “esperto”, disse:
- Vamos para a direita, já que começa com D de Digard!
Avançaram. Ao andarem algumas centenas de metros, observaram que era um corredor sem saída. Quando Argoth estava prestes a chingar seu amigo, um vento forte passou entre eles. “O que será isso?”, pensaram.
Tum-tum, Tum-tum, Tum-tum!
Seus corações dispararam. Uma chama surgiu no final do corredor. Não adiantava correr para o salão, eles não chegariam a tempo. Primeiramente, eles tentaram se esconder, mas viram que não era possível. Depois, eles decidiram que caso morressem, morreriam lutando. Argoth, ao checar sua mochila para procurar algo útil, achou o colar que o “louco” havia dado para ele na cidade. Como de uma maneira inconsciente, ele colocou o colar, já que este era o momento certo para ter sorte.
A criatura aproximou-se. Era um demônio. Tinha dois enormes chifres, seu corpo era de um azul brilhante e andava sem hesitar. Era gigantesco.
E então, tudo aconteceu muito rapidamente, mas ao mesmo tempo durou uma eternidade. O monstro tacou enomes jatos de fogo, mas nada atingiu Argoth. Parecia haver uma barreira que o protegesse antes que chegasse a ele. Porém, Digard, após conseguir se esquivar do primeiro jato, o segundo foi rápido demais, e pegou suas pernas. Ele, rapidamente, conseguiu apagar o fogo.
Será que o colar está me protegendo? – Imaginou Argoth. E, rapidamente, tirou seu colar e prendeu sobre seu pulso e o pulso de Digard. Agora, os dois estavam protegidos. O demônio, sem acreditar no que via, tentou utilizar de todos seus artifícios, mas nada os atingia.
Os dois, em um ato de coragem, atacaram a criatura como se fossem um só. Golpes alucinantes eram dados nos pés e pernas dele, até que ele não aguentou e desabou. Os golpes não pararam, eles continuaram a atacá-lo, agora na barriga e na cabeça. O monstro estava totalmente surpreso: dois vermes inúteis estavam derrotando-o.
Com uma força anormal, o demônio conseguiu se levantar e fugir em direção de onde viera. Estava muito machucado. Porém, estava vivo.
Ano 1235
Argoth e Digard estavam em Venore. Comiam aqueles deliciosos cogumelos marrons, até que alguém bateu à porta.
Toc! Toc! Toc!
-Quem é? – Perguntou Argoth, insatisfeito por ter interrompido seu almoço.
-Senhor, aqui é o dono da taverna, é muito importante! – Respondeu o homem. – Um viajante que estava em Formorgar Mines viu uma criatura muito parecida com a que você contou em suas histórias! O homem, por sorte, conseguiu escapar de lá. Estão dando o nome do demônio de... Ghazbaran – Continuou.
O momento chegara. Argoth e Digard partiram para Formorgar Mines. Agora, eles eram muito mais experientes. Estavam preparados para a batalha. E, além de tudo, ainda tinham o colar.
Spoiler: Texto 3A vida que temos nem sempre é a vida que escolhemos e sou a prova viva disso.
Meu nome é Quentin e já fui um aventureiro como muitos outros que correm pelas ruas da cidade de Thais, um aventureiro bastante bom para ser sincero, mas infelizmente a minha vida seguiu um percurso bastante diferente do que eu tinha imaginado nos dias das minhas aventuras. Servir aos Deuses e ajudar pessoas que estão perdidas neste mundo tão vasto é extremamente gratificante mas não nego as saudades que me invadem sempre que vejo um jovem renascer perante os meus olhos.
Lembro-me do dia que pisei pela primeira vez um terreno amaldiçoado. Não estou a falar de lendas ou mitos urbanos mas de algo realmente maligno entranhado na terra que se cola a todo o ser vivo que passe por lá, quase que uma sanguessuga de vida mas imperceptível às mentes mais banais. Se me recordo correctamente o seu nome era Dark Cathedral e o lugar fazia jus ao nome. Era bastante sombrio e cheio de ruínas, causadas por um terramoto tanto quanto sei, e tinha varias escadas que levavam às caves do que era outrora algo grandioso. Como aventureiro que era, e fui em toda a minha vida até o "incidente com o dragão", desci imediatamente as escadas em busca de alguma fortuna esquecida ou algum item raro que me trouxe-se fama e reconhecimento.. Surpresa minha quando no próximo segundo estava no templo. Morto. Fim. UEHuheHUEhueUEHuheUHEUheuhUEH
Disputa B
Nimezot x gabrielgdab x Kautys
Tema: O esconderijo de Horned Fox
Spoiler: Texto 1Saudações tibianos!
[um velho chega e senta ao meu lado enquanto escondo rapidamente meus scarab coins que estava mostrando aos meus amigos. Ele age com enorme naturalidade e começa a falar:]
Gosto de contar historias, sejam elas reais ou não, baseadas em fatos verídicos ou não... ou que contenham bons toques de imaginação ou que seguem religiosamente os fatos como ocorreram..
Então, hoje vejo falar um pouco sobre os minotauros, e sobre um ou outro entre eles que marcaram algum ponto, atual ou não, na história.
Vou escolher um para poder falar e, caso venha a surgir o interesse nos demais citados, ou em algum outro que não citei, ficarei feliz em contar.
São, como sempre, anotações e informações que recolhi em minhas aventuras. Vê este brinco enorm em minha olhelha esquerda? [aqui o velho vira seu rosto de modo a mostrar algo como uma enorme argola polida parecendo ser pesada a ponto de faze-lo ter de esforçar-se para não andar com a cabeça tombada] Bem, é algo que obtive justamente enquanto pesquisava sobre o que vou lhes contar.
[ele tira um livro de capa cinza do bolso]
Não liguem se eu ler em algum momento enquanto conto, posso ter de consultar algo que tenha esquecido.
[e começa:]
Um pouco sobre a historia dos minotauros
Muitas criaturas vagaram pelas terras tibianas, muito antes do surgimento dos humanos. Quando muitas das criaturas que existem hoje estavam surgindo, todo o mundo parecia girar de maneira diferente. Do som das ondas do mar ao sussurrar do vento; do frio dos polos que eram localizados em pontos que deram lugar hoje a terrenos quentes e áridos... até mesmo de como eram as relações entre espécies, que hoje são bem diferentes.
De muitas dessas criaturas que viram o mais próximo da criação que qualquer humano jamais poderia ter visto, podemos destacar os gigantes de um olho só e dedos anomalescos nos pés, dragões com corações de fogo, até mesmo anões e elfos possuem registros extremamente antigos nas historias.
Agora, uma criatura hoje de pouco interesse aos tibianos (até mesmo para anões e elfos), são os minotauros.
Certamente, qualquer minotauro pode ser um problema sério para qualquer aventureiro iniciante. Entretanto, qualquer pequeno fardo de experiência faz com que guerreiros percam o temor por qualquer um entre a espécie, até mesmo das flechas de longo alcance e da magia que estas criaturas desenvolveram.
Certamente, minotauros aparecem nas historias o tempo todo, isso é um fato visível. Mas convenhamos também que, se a muito tempo atrás era uma criatura que poderia ser temida, os padrões de poder mudaram mais rápidos do que eles poderiam acompanhar, então eles são fracos. Para uma definição geral, surgiram criaturas fortes demais para que eles pudessem disputar espaço.
Mesmo as historias nos contando que são uma espécie valorosa e que sabem guerrear, não basta ser boa em estratégia e em confecção de armamentos em um mundo onde a magia e o uso da mesma para batalhas crescia rapidamente. Todas as comunidades das espécies foram reduzidas ao tempo em que resistiam em suas terras.
Bons guerreiros, resistiram bem aos anos sombrios tibianos. Os que mais poderiam temer eram, sem dúvida, anões e elfos. Mas como anões estavam preocupados demais com seus problemas e construindo seus reinos sob as montanhas, lidavam com minotauros apenas quando esses invadiam suas terras. O mesmo pode se dizer dos elfos, que parecem amar seus inimigos e apenas defendem suas terras, árvores, animais indefesos e a si mesmos (embora não é prudente da parte do inimigo acreditar que elfos apenas lutam após serem atacados).
Não é certo porem, afirmar que minotauros não lutavam contra anões e elfos, pois conflitos entre eles estão registrados. Entretanto minotauros não disputavam espaço com eles, e sim com as criaturas que assolavam o tibia à época. E mesmo com isso, eram certamente inteligentes o bastante para criarem fortalezas e se protegerem lá do inimigo... até que um realmente forte surgiria.
Os humanos surgiram, além de muitos outros propósitos, com a ideia de livrar o tibia da era negra que havia se estabelecido. O pior inimigo desse novo povo eram os mortos vivos que, ao contrario da destruição do fogo do dragão, ou dos passos pesados e abatedores de terra dos gigantes caolhos ou orcs, onde passavam a vida não poderia renascer ali.
Mas humanos era ágeis. Os mais velhos minotauros apenas falam que não eram a inicio tão fortes ou bons ferreiros quanto os anões, e tão pouco habilidosos como os elfos. Tanto que acreditavam que se não fosse pela coragem em seus corações, eles teriam sucumbido tão rápido quanto criaturas mais antigas que já tinham sido varridas do mundo.
Mas descobriu-se que humanos tinham mais agilidade com a magia, tanto quanto magia com harmonia com a natureza, capaz de curar e regenerar, quanto magia vindo das forças destrutivas do fogo e da terra, capazes de causar temor até mesmo nas mais antigas e fortes criaturas já existentes.
Tudo isso para explicar o porque tão poucos povos minotauros.
Certamente os humanos escolheram um lugar próximo demais à eles (se não o próprio lar dos minotauros) para estabelecer seu primeiro reinado. Não podendo combater esse inimigo, e sabendo que eles não possuíam habilidade ou capacidade para criar reinos subterrâneos como os anões, os minotauros que seguiam os sábios de sua época criaram sua cidade muito abaixo do que hoje é Thais, para proteger sua cultura e historia, a conhecida Mintwallin.
Minotauros que migraram e se distanciaram dos humanos nessa época levaram consigo para outras terras e até mesmo continentes, parte de sua cultura e historia. Muitas das quais se perderam pelo tempo, deixando-a despedaçada. E embora a expansão de Mintwallin fosse impossibilitada pelo descobrimento da mesma por parte de, não apenas dos humanos, mas também de várias outras criaturas, possivelmente você descobrirá mais da historia dessa espécie lá que em qualquer outro lugar onde a mesma tenha estabelecido um tipo de morada.
Atualmente
Mesmo que não tenham o temor de muitos povos e sejam considerados fracos demais para ser uma ameaça (são de certa forma pacíficos e apenas cuidam de suas vidas infelizes e afazeres, mostrando-se agressivos apenas quando tem suas terras invadidas, o que faz muitos pensarem que este comportamento é por eles, os minotauros, saberem que não possuem muito poder), alguns conseguiram se destacar e possuem seus nomes em historias mais bem contadas pelo tibia.
Os mais bem conhecidos são, sem dúvida, Aprenttice Sheng, que por boatos mantem pesquisas mágicas em Rookgard. Mooh'tah Master que, entre as historias que se passam ao seu redor e sobre sua aparente invencibilidade, nenhuma tenha sido confirmada e são consideradas apenas boatos e suposições. Horned Fox, que liderou campanhas contra anões. Temos também Markwin, atual rei dos minorauros, e General Murius, que de tempos em tempos é visto em Mintwallin cuidando das tropas do lugar.
Quanto aos lugares onde eles vivem atualmente, como era de se supor, são poucos. Grandes quantidade em Rookgard, onde seu poder é temido pelos novos aventureiros, mas jamais o suficiente para tomar toda a ilha. Lugares onde podem viver com razoável paz, por ser pouco frequentada por criaturas mais poderosas (e humanos, é claro), ou criaturas que não se incomodem em dividir espaço com eles, como no norte de Darama, sub solo, Plains of Havoc e, de maneira impressionante, com foras da lei humanos em Outlaw Camp.
Depois de investidas consideradas por muitos extremamente atrevidas lideradas por Horned Fox, são localizados também nas proximidades de Kazordoon, mantendo-se firme e resistente aos anões (embora que estes não pareçam se incomodar, com exceção de alguns poucos).
Horned Fox
De todos os minotauros que se destacaram na historia, Horned Fox, ao menos para mim, pode ser considerado o mais memorável. Existem boatos ainda não confirmados por mim que ele é irmão de General Murius, que que juntos cresceram nos exércitos de Mintwallin. Até que Horned Fox idealizou uma campanha de dominação de território que teve a concessão de Markwin.
Segundo poucos minotauros que fizeram parte da campanha movida por Horned que se dispuseram a me passar informações antes de serem aniquilados por meu cajado, Horned queria, a primeiro momento, tomas posso das ferramentas de escavação de boa qualidade dos anões para poder expandir Mintwallin. Mas depois de voltar com as ferramentas relatou a Markwin que os anões estavam ocupados demais expandindo seu reino abaixo da montanha para se preocupar com ataques vindos de qualquer povo.
Horned Fox viu ali uma oportunidade de tomar a montanha para os minotauros, expulsando os anões e permanecendo ali. Então propos a Markwin que fossem enviados exercitos para tentar fazer com que isso acontecesse.
Markwin permitiu que Horned Fox levasse o plano adiante. General Murius foi contra, alegando se preocupava mais em proteger Mintwallin de constantes invasores das terras acima e achava que seria uma má ideia correr o risco de perder forças lutando contra um povo que, aos seus olhos, não estava despreparado assim.
Horned insitiu em levar seu plano adiante. Murius ficou para trás enquanto observava força preciosa subir para a superfície e lutar contra anões mineradores.
Horned estava confiante na vitória, e guiou seus guerreiros até o oeste da montanha para atacar. E quando tentou toma-la, descobriu que Murius tinha razão em dizer que os anões não estavam despreparados.
Após ter ferramentes roubadas, os anões moveram boa parte de suas tropas para o oste e leste da montanha, onde ficavam próximos do térreo com as ferramentas.
Mesmo vencendo o primeiro assalto, Horned percebeu que o conhecimento dos anões em suas próprias minas era grande demais para não se defender. Anões sobreviventes avançaram rapidamente entre as minas até o imperador para informar o ocorrido. Antes que Horned percebesse que estava perdido nas minas, tropas já os alcançavam rapidamente para abate-los.
O resultado foi desastroso. Horned guiou os que não eram mortos na frente de batalha de volta para o térreo e lá alguns se recusaram a permanecer, fugindo e retornando para Mintwallin. Horned Fox, junto com os que ficaram com ele montaram base ao oeste de Kazordoon.
Markwin não viu outra solução a não ser declarar desertado Horned Fox e todos os que ficaram com ele próximo a Kazordoon, para não se ver em guerra com os anões.
Os anões por sua vez, percebendo que não havia perigo na nova população a oeste de seu reino, simplesmente os deixaram ficar, voltando a cuidar da expansão de Kazordoon.
Horned Fox nunca amaldiçõou Markwin ou julgou traição ser desertado e negado pelo rei, pois soube que fora por sua tolice que Mintwallin tinha ficado de certa forma desprotegida... sua tolice em persuadir o rei.
Dizem que foi enviado a General Murius, por Horned, um elmo obtido em nas batalhas ocorridas em Kazordoon, um Dwarven Helmet, feito por antigos ferreiros anões já morto pelo tempo.
Mas ainda correm boatos que Horned planeja tomar Kazordoon. Se isso for de fato verdade, suponho que seja meramente por não aceitar a derrota, porque não há possibilidades, desde os tempos mais antigos, de anões sucumbirem aos minotauros.
O Esconderijo de Horned Fox
Embora o imperador e quase todos os anões achem graça quando o nome de Horned Fox é mencionado, alguns acreditam que, caso não seja dado a devida atenção, ele pode sim reunir poder suficiente, não para tomar Kazordoon, pois a ideia soa absurda até para os mais paranoicos, mas para causar consideráveis estragos.
Entre os mais paranoicos, esta Budrik.
Budrik acha que o imperador pode não se incomodar em descobrir onde Horned Fox esta, mas que pode ser convencido a aniquila-lo caso obtenha a informação.
Por isso ele anda procurando por quem possa ajuda-lo a descobrir. Fui até Budrik, não com a intenção de ajuda-lo, e sim de saber se ele possuía informações uteis para localizar Horned.
Depois de procurar informações e matar milhares de minotauros em minha busca, o encontrei em um esconderijo secreto próximo às minas a oeste de Kazordoon.
Horned Fox é valoroso e destemido. Não era um adversário à minha altura, pois não tive problemas ao domina-lo. Não tinha intenção de mata-lo, entretanto arranquei o enfeite que carregava em seu nariz.
Tão pouco delatei seu esconderijo a Budrik quando sai. Sua paranoia contra um guerreiro desonrado pela derrota não me dizem respeito.
Também, matar Horned Fox teria me privado de saber o que ele possivelmente pode fazer futuramente, porque vi em seus olhos total obsessão em avançar contra os anões e tomar seu antigo sonho.
[depois de contar isso, conversamos com o velho por várias horas, e ele nos contou suas teorias sobre Aprenttice Sheng e várias outras coisas. E no final, sai admirando Horned Fox, mesmo julgando-o um tolo]
Spoiler: Texto 2Não se deve procurar
Entre as 3 grandes cidades , Venore , Thais e Carlin , se encontra a enorme cidade dos pequenos anões. Apesar de toda sua segurança interna devido aos poderosos guardas , não se deve rodear as minas ao redor da cidade . O motivo ? É simples . Em torno desta magnifica área aos "Low Levels" se encontra o lar de um poderoso e inteligente minotauro , conhecido como The Horned Fox !
Nas proximidades , mais exatamente numa caverna ao oeste da saída da cidade , há uma terra ocupada pelos híbridos de humano e touro. Não se deve andar despreparado , pois o pior pode acontecer. Você pode caçar simples minotauros , dos comuns até os mais fortes magos , e achar que está tudo bem , mas não está . Poderá encontrar o destruidor de armadura azul , que , se você não tiver o objetivo de enfrenta-lo , simplesmente será esquartejado por seu machado .
E como sei tudo isso sobre esse monstro ? A algum tempo , ao falar com o imperador anão , Kruzak , ele me contou que há tempos há uma disputa inacabável entre seu reino , e o exercito do The Horned Fox. Após descobrirem a localização da grande cidade de Kruzak , o "general" minotauro logo tratou de planejar uma localização para realizar ataques a fortaleza inimiga. Mas , devem estar curiosos caros leitores , como um estupido minotauro planejaria tudo isso , reuniria seu exercito e constantemente faria invasões na tentativa de destruir seus oponentes ? The Horned Fox se monstra um minotauro com um intelecto até acima dos magos de sua espécie , pois , há evidencias em documentos encontrados , com escritas dele . "Mas qualquer minotauro pode escrever " . Não , não é um minotauro qualquer , são poucas as evidencias desses híbridos que escrevem.
Enfim , o aviso foi dado. Caçar na região pode ser muito lucrativo , como pode ser tremendamente alto a prejuízo , ao se deparar com o general e ter seu corpo estirado ao chão. Cuidado , você sempre pode ser o próximo , e , se eu fosse você , não me meteria no meio da guerra desses dois grupos , pois ambos tem o temperamento fora do comum , pode acabar se prejudicando mesmo se as intenções forem boas .
Disputa C
Luck Voldemort x Nansinho x Elais x Cebolarox
Tema: A Irmandade dos Ossos
Apenas um usuário enviou seu texto. Não haverá votação nessa disputa.Spoiler: Texto 1A corrupta irmandade dos ossos e o escuro poder de Goshanar.
Dizem que pára que existir paz, necessariamente deve existir um período de guerra, maldade e desespero.
Muitos consideram que a paz e a guerra produziam um equilíbrio em si mesmo, ainda que eu penso que isso não é necessário. Tal como a irmandade dos ossos o cria assim mesmo. Tempo atrás, quando Tíbia ainda não se conformava como tal e a rainha de Carlin com o rei de Thais tinham um bom trato, a sociedade de necrománticos e alguns seguidores da maldade pura liderada então pelo rei necromántico chamado “Goshnar”, começavam a reunir seguidores para sua sociedade secreta. Eles achavam que através da morte e do medo, poderiam fazer de Tíbia, um melhor lugar para todos aqueles guerreiros de machados e espadas, para aqueles magos com suas poções mágicas e milagrosas e também para aqueles arqueiros (atiradores) de implacáveis arcos e flechas... Mas o desejo de vingança na contramão dos cavaleiros dos pesadelos (Knightmare Knights) por tê-los desenterrados das gloriosas terras, era bem mais forte que a opção por esquecer os erros cometidos alguma vez por eles mesmos.
Desde esse então a irmandade dos ossos, tem incansavelmente contra seus inimigos, desde as terras de Darama e é naquele lugar em onde se podem escutar, dia a dia, os arrepiantes sons dos tambores da guerra. Todo aquele Tibiano forte e valeroso, que decida explorar aquele horrivel lugar de sangue e fogo, deve saber que não será fácil sua jornada e muito menos, salvar-se com vida de Darama. A corrupção é parte da essência dos membros desta malvada e secreta sociedade e foi esta mesma corrupção que deu começo à cidade dos “mortos-vivos” que conhecemos hoje em dia como Drefia. Os valoroso Djinns do deserto têm sido um dos clãs que têm batalhado valorosamente na contramão dos covardes e vingativos necrománticos e magos escuros que até hoje, se encontram escondidos e refugiados embaixo da terra.
A antiga ordem dos cavaleiros, foi a única legião que estava preparada para enfrentar ao rei dos necrománticos Goshnar, já que nem os Faraós dos cálidos desertos de Ankrahmun, puderam na contramão dos fatais poderes mágicos dos Revendedores da morte (Death Dealers) nem dos Senhores do medo (Dread Lords). Assim foi que um dos cavaleiros pôde descobrir através dos sonhos de Goshnar, quais eram os verdadeiros fim deste mesmo e tal foi a surpresa de que Goshnar queria revelar na contramão da antiga ordem de cavaleiros e que o desejo de matar e obter a essência das almas de todos aqueles aventureiros guerreiros, arqueiros implacáveis, mestres feiticeiros e magos de magia pura, era a motivação que o ia desenterrar finalmente para sempre do lugar que o viu renascer das cinzas e apartar dos demais cavaleiros que lhe ajudaram a treinar e a saber toda a sabedoria que possuía.
Qual horrenda foi a traição do ambicioso Goshnar, que em seus melhores tempos de antanho, se fazia chamar o valoroso “Falnus”. Por conseguinte, só o nome “Falnus” soava gracioso, já que ele como pessoa do mau e cheio de ira e sede de vingança, só queria castigar àquele cavaleiro valente que lhe tirou o amor de sua filha, a renomeada “Fermuba”.
Esta mulher, de belos cabelos vermelhos como o fogo e de plácidos olhos cor verde como o mais verde dos bosques, é a bruxa filha de Goshnar; a qual, a modo de ironía da vida, apaixonou-se profundamente de um dos mais famosos e fortes dos cavaleiros da antiga ordem, e quem como não iria? A preciosa filha do coração, relacionada sentimentalmente com um dos cavaleiros da ordem que viu a queda de Goshnar.
Leste, sem saber daquele infortunio entre sua filha e o cavaleiro, num daqueles dias em que sentia i-la-á por sua antiga membrecía na ordem dos cavaleiros, decidiu ir de “caçada” como ele o fazia chamar; junto a seus demais seguidores necrománticos, fizeram da maldita magia, uma arma totalmente incomparável e poderosa e foi de modo que assim que a brutal luta consagrava-se entre o cavaleiro da armadura dourada e amante em segredo de Fermuba e um incessante bravo Goshnar, Fermuba via a seu amado e pai como lutavam incessantemente, uma cena não muito agradável para aquela bruxa que nesses momentos, nem sabia que estava grávida e que ía esperar um bebé, fruto do amor que escondeu até o final dos dias de seu pai Goshnar. Assim que isto acontecia, o cavaleiro de armadura dourada, dava um passo em falso que o fez se abater em frente a Goshnar e foi esse pequeno momento de tempo em que o cavaleiro luzia débil em frente a seu inimigo que permitiu que Goshnar tomasse vantagem sobre o cavaleiro e foi ali que Goshnar desatou a ira que guardava com tanto receio durante 10 longas décadas, posando suas envenenadas ondas de energia no cavaleiro para finalmente, lhe tirar a vida e de passagem, sua alma. Foi naquele instante, entre trovões e relâmpagos de um escuro e sombrio dia, que Fermuba, correndo descontrolada e sem rumo para seu pai, revelava a identidade do pai do filho que esperava e entre lágrimas e tremores de corpo, gritava com raiva e pena que o pai de seu filho era aquele cavaleiro que jazia morto em frente a eles na pavorosa cena e que ele, Goshnar, seu apreciado pai, tinha sido o culpado da morte de seu amado.
Após esta inesperada revelação por parte de sua filha, Goshnar, cabisbaixo e profundamente desconsolado, decide marchar do lugar, tomando a comando de sua filha, que ficava com frio da impetuosa chuva, bejou sua bochecha direita e sem dizer mais nada, Goshnar se retirou com uma sensação amarga de saber que aquele cavaleiro que lhe tinha tirado a vida com ferocidade, era o pai de seu neto. O alma daquele cavaleiro manteve-se num frasco polido com ouro, no calabouço aonde Goshnar decidiu passar seus últimos dias em solidão e agonia por ter perdido o seu sucessor neto e o mais importante, o amor de sua única feiticeira filha, a qual teve que se retirar para um lugar longe que a pôde ver renascer desde a mais profunda das tristezas por ter perdido o amor de sua vida e o ter tido que criar sozinha o seu filho.
Ao decorrer nos anos, Lysander, o filho de Fermuba, seria o único e maior sucessor da magia de todos os tempos. Lysander, sábio conhecedor das magias desconhecidas, da magia de distinção, o mago do extraordinário, foi todo ao contrário de seu avô Goshnar e utilizou sua magia para o bem e para ajudar a todo aquele cidadão da terras de Tíbia que o precisava.
Com respeito à auto exclusão e aprisionamento de Goshnar, sabe-se que ainda segue preso nas profundezas do subterrâneo, na casa dos necrománticos. Algumas pessoas dizem que faleceu e outras que é um tipo de “morto-vivo” e que para evitar sua saída ou fuga, os deuses decidiram bloquear qualquer saída existente daquela casa e seus arredores para não causar danos aos pacíficos cidadãos das terras Tibianas.
Ainda que toda aquela segurança por parte dos Deuses, poder-se-ia ver vulnerada já que apesar de tudo, se deve considerar que Goshnar é um poderoso mago necromántico e pode renacer desde a mais assegurada tumba subterránea, não? Nem a famosa casa necromántica poderia parar o anseio arrebatado e escuro de Goshnar, que nem desde o espaço dos mortos, descansa seus malévolos planos de capturar a todas aquelas impuras e débis almas. Também se diz que, a cada vez que falhou tentando escapar de sua tumba subterrânea, sempre teve outro necromántico disposto a substituí-lo para realizar seus perversos planos… é de modo que a história de Goshnar e sua irmandade dos ossos, nunca teve ou terá um final, apesar de toda a penosa experiência de antanho entre ele, sua filha feiticeira e o glorioso cavaleiro da armadura dourada.
Fim.
Boa sorte a todos, e que o melhor texto vença!

