Olá pessoal, ansiosos para a publicação dos textos?
Lembrando que os textos são postados de forma anônima. Para votar, basta identificar qual a disputa e qual o texto escolhido. Todos usuários podem votar, mas apenas aqueles com uma justificativa plausível serão levados em conta. Votos de usuários fantasmas também serão desconsiderados. E lembrando que a votação popular será apenas um dos pesos da nota dos textos, e o vencedor final será decidido por membros da Equipe TibiaBR. Por último (e talvez o mais importante):
Agora, dito isso, vamos aos textos!Citação:
Disputa A
Bolhado x Denipra x Lacerdinha x Lothokka Pith
Tema: A Ilha do Mal (Isle of Evil)
Apenas um usuário enviou seu texto. Não haverá votação nessa disputa.
Spoiler: Texto 1Ecos do Mal
O suor morno escorria sobre minha tez cansada. Viver da própria curiosidade de desbravar o Tibia não é nada simples. Meus lábios ressequidos imploravam por água, então bati na porta de uma morada nos arredores do barco a vapor de Kazordoon. Permanecer a sete palmos abaixo da terra certamente não é aquilo que todos dizem, porém não é lá uma das melhores sensações da vida. Sentia-me na obrigação de admirar o povo que vive nesse agradável lugarejo. Um anão branco e caquético atendeu-me, e aos atropelos, jogou-me para dentro e ofereceu-me um copo d’água. Tomei rapidamente e agradeci. Antes de sair, ele me indagou se eu poderia ajudá-lo também, de certa forma. Imediatamente assenti e ele se apresentou como Rapanaio, e então, começou seu discurso.
Rapanaio buscava a raiz do mal desse mundo. Logicamente, é irreal a possibilidade de encontrar seja lá o que isso for. Brincar com a demência alheia não faz meu tipo, porém, isso me atinou a curiosidade; Aquela ponta de dúvida e imprudência cutucou-me: e se?. Logo, aceitei sua oferta. Em frenesi, Rapanaio atropelou as palavras que tentavam explicar minha tarefa. Após duas tentativas fracassadas para tentar entendê-lo, o anão lançou-me tudo de uma vez: eu deveria ajudá-lo a reascender o maquinário necessário para levar-nos a ilha do mal inicial — não somente auxiliá-lo a reavivar seu projeto, mas também lutar ao seu lado! —. Longe de me gabar, alguém que já se viu cercado das mais horrendas e tenebrosas criaturas, ter a chance de acabar com o mal que assolava o mundo não me abalava de forma alguma.
Ele pediu-me, então, para buscar um documento numa sala ao lado que me deixaria a par do que viria pela frente. Num baú empoeirado, uma velha folha de papel descansava solene. Seu toque me causou desconforto e sua leitura me cansou os olhos. Nela se contava a história de uma ilha que, misteriosamente, emanava um tipo de obscuridade e trazia o tremor às mãos dos barqueiros que passassem por perto. Tudo isso caso não fossem misteriosamente acometidos ao que dizia ser o mal da ilha; uma reação do corpo que trazia um descomunal mal-estar, cegueira parcial e acessos de tosse que somente cessavam quando o indivíduo não tivesse mais forças para tal. Um arrepio percorreu toda a extensão de minha espinha e o pavor trouxe-me o pensamento de que se tal aventura valeria mesmo o esforço — e até mesmo a minha vida —. Repensei até se a coragem que tive ao enfrentar todas as criaturas que tanto me orgulhei tinha importância agora.
Recuperei a calma e engoli em seco. Voltei até Rapanaio e lhe dei um sorriso com a confirmação do pedido. O anão agradeceu e retribuiu o sorriso. Deveria partir para Yalahar agora.
~~
Rapanaio havia prometido: com o mapa em mãos, nós poderíamos partir. E foi exatamente isso o que eu fiz. Tive de roubar um mapa náutico de piratas escondidos em North Port. Segundo Rapanaio, os ajustes finais em seu projeto foram feitos e pediu-me para acompanhá-lo.
Atrás de uma porta de fechaduras rangentes, havia uma escada, por onde descemos. O ambiente estava escuro e, aparentemente, úmido. O som de um tênue e apertado assovio enchia a sala de ponta a ponta, assumindo a forma de um corredor. A luz seguinte feriu meus olhos, habituados com a penumbra local; era Rapanaio e sua tocha recém-acesa. Ali, descobri um longo aposento cercado de máquinas bufantes e ruidosas. Antes sequer da pergunta, o anão trouxe-me aos ouvidos a resposta que tanto me incomodava: estávamos em um submarino!
Eu realmente subestimei o pequeno Rapanaio. Ele, com a limitadíssima ajuda que fui capaz de oferecer, foi capaz de produzir sua invenção. Talvez o mal da ilha, descrito como um tipo de doença muito grave, não possa nos apanhar debaixo d’água. Seria um feito incrivelmente extraordinário se Rapanaio estivesse totalmente seguro de si. Suando como um condenado seria pouco para descrever a situação daquela pessoa. Tive de afirmar com toda a certeza do mundo ao menos oito vezes para fazê-lo ligar aquilo tudo. Na verdade, o pavor se fazia presença tanto em mim tanto em Rapanaio. Só não gostaria de demonstrá-lo.
~~
O som das engrenagens cessou e o maquinário arfou. O ar pesado e confinado estabilizou-se e um leve desequilíbrio me acometeu. Havíamos finalmente chegado? Rapanaio logo foi ao meu encontro e me deu as poucas instruções que me cabiam: procurar e destruir a fonte do mal. Se simplesmente combater o próprio desconhecido não fosse fácil, eu haveria de destruir sua fonte. Minha mente pesava e meus pés vacilavam; Quase fui ao chão quando Rapanaio subiu brusca e secamente o submarino.
Não havia mais o porquê de ficar ali, imaginando aos tropeços o que me esperava naquela ilha. Eu deveria subir e encarar aquilo tudo como uma retribuição a um... copo d’água? Na verdade é mais que isso. Muito mais. A ambição de conseguir algo nunca mais antes feito é maior do que o medo que me percorria a consciência.
O toque da lataria do submarino estremeceu sob meus pés, e a areia macia abraçou-os logo após. A ilha era vivamente odiosa. Os grãos de areia aparentavam rugir e agarrar-se às solas dos meus pés. Apertei o passo, e então comecei a correr. Havia montanhas por perto e um único caminho por entre as fendas, escondido sob sua sombra. Continuei a correr, até ser atropelado por um... porco?
O porco grunhiu ruidosamente e correu. Da sombra formada pela montanha, surgiram mais daqueles, juntos a galinhas, cervos e sapos aparentemente anormais. Seus olhos pulsavam em vermelho e babavam pela boca. Corriam de um lado para o outro e de tempos em tempos investiam contra mim. Eram muitos e vinham aos montes. A única alternativa era a fuga, naquele momento. Uma fuga frustrada já que estava em uma ilha e para zarpar dali, somente a barco — ou submarino —, mas não antes de completar meu objetivo.
Uma força esmurrou meu estômago que quase me fez vomitar no meio da fuga. Era como se um punho estivesse estilhaçando lentamente meu estômago. Com o fim das montanhas, a luz estapeou meu rosto e fez-me voltar a si. Uma alta torre surgiu em minha frente, o que despertou minha curiosidade. Tinha de ser ali. Simplesmente uma torre solitária em meio às montanhas cinza e sem-graça.
Saquei a espada da bainha, o que fez toda a ilha bufar. Os passos sepulcrais naquele piso tosco de pedra ecoaram, e quando o primeiro degrau daquela escada foi profanado, um grito se fez presente. Não haveria mais o que temer, estava tudo tão claro e nítido naquele momento; No andar de cima, o som de evocação foi ouvido. Um homem vestido de branco conjurou zumbis quando o meu olhar encontrou os dele. Ignorei seus servos e parti diretamente ao seu mestre. Com um golpe certeiro, o empunhei no peito com a ponta da espada. Certamente era um conjurador e não usava armadura alguma.
A ilha rugiu. Com isso, o punho que me afligia o estômago aplicou mais força. O mal da ilha certamente encravara-se em mim. Não havia tempo para lamentos. Continuei subindo a torre, subindo as escadas e, a cada andar alcançado, uma criatura me esperava. Logo após o feiticeiro, havia um pirata a me esperar. Depois, um pequeno demônio flamejante, seguido de uma entidade ceifeira enviada pela própria morte e então uma enorme e couraçada criatura espinhosa.
A cada vitória minha sobre as criaturas, a ilha baforava, estremecia e gemia. Também minha situação piorava e minha saúde se esvaía. Sentia uma faca dentro do estômago a cutucar-me incessantemente e minha visão tornou-se mínima, limitando-me a enxergar somente vultos.
Porém, havia mais uma escada para ser vencida e certamente algo me esperava. Tinha de ser ali. Precisava ser ali a fonte do mal inicial que Rapanaio havia me pedido para encontrar e destruir.
A espada tremulava em minhas mãos. A luz refletiu meu rosto e pude ver o estado em que eu me encontrava. Meus olhos estavam longe de ser os mesmos que desbravaram cavernas e castelos Tibia a fora. Com dificuldade, eu subi a escada.
Uma criatura de múltiplos olhos atentamente me observava enquanto subia lentamente pela escada. Era aquilo o centro do mal do mundo? Minha visão vacilou enquanto eu tentava reaver a espada bamba em minha mão. A criatura, com algum tipo de ferrão, feriu-me no braço. Aquilo que antes observava decidiu atacar-me, e finalmente acertou-me em um momento de dificuldade. Imediatamente minha consciência foi se perdendo no vazio. Eu estava ali sozinho.
Rapanaio poderia ter vindo até lá para ajudar-me, ou teria me esperado no submarino? Agora toda a importância do mundo havia se perdido; eu estava ali, sozinho, perdido, ferido e de frente com uma criatura que até então era a fonte do mal. O que mais importava? A ambição de um homem que, de certa forma, queria retribuir um anão por um copo d’água e que gostaria de ver seu nome honrado em Tibia, sendo alguém que conseguiu a façanha de fazer o que ninguém jamais havia feito?
Acredito que nem meu nome eu havia dito a Rapanaio. Mas... Do que adiantaria dizer, para ser lembrado mais tarde como um fracassado? Minha cabeça girava, minha consciência foi se perdendo e a luz foi se apagando aos poucos...
Disputa B
krannonuno x Tefinho x Godyon
Tema: A Erva Sangrenta (Blood Herb)
Spoiler: Texto 1O preço de uma imortalidade
Era uma vez um luga... calma ai, todas histórias começam assim, iremos começar diferente.... Era uma época muito obscura, cheia de monstros atormentando a civilização, magias infortunas, magos corruptos buscando vida eterna e dominar todo o continente, heróis e fracassados. Das várias cidades atormentadas, iremos falar sobre Venore, a principal fornecedora de madeira para a colônia de Edron, reconhecida por ter um histórico de assassinatos e doenças relacionadas aos pântanos existentes ao seu redor, mas não é na cidade que existem os problemas, e sim à sua volta .
Nessa história não iremos falar sobre um herói especifico, iremos falar de um cidadão que se mudou pra Venore a pouco tempo, não tem fama, reconhecimento, órfão, nada, além de seu nome, Darksepth. Ao chegar no porto de Venore, foi bem recebido por um guia, oferecendo informações gratuitas sobre a cidade e claro, não recusou. Como Venore havia um histórico grande de doenças e não havia uma cura descoberta, quem a contraísse estaria morto. Houve 10 casos de morte apenas a três dias antes da chegada de Darksepth a Venore. Isso era um problema, pois a doença era contagiosa e todos haviam receio de contraí-la. Porem haviam boatos de uma planta tão poderosa que poderia curar todo tipo de doenças e deixar a pessoa que usasse imortal. Dark procurou mais informações sobre essa tal cura com os cidadãos de Venore, descobriu que seu nome era Blood Herb e era utilizadas por bruxas para fazer seus feitiços para reviver os mortos, os chamados Ghouls, criaturas sem cérebro, somente pele e osso além de sua maldade esculpida em sua face com fome de carne humana.
Ninguém havia a informação correta de onde as bruxas conseguiam a Blood Herb, mas pelas pesquisas e por uma amostra que conseguiram de um guerreiro que chegou misteriosamente envenenado na cidade, descobriram que as famosas ervas da imortalidade crescem em árvores mortas, sugando toda sua vitalidade para manter-se viril. Não havia tempo para curar o seu envenenamento, pois não sabiam se realmente suas propriedades eram benéficas ou maléficas, pois o que sabiam até agora eram apenas boatos, fazendo com que o guerreiro tivesse uma morte dolorosa e sofrida.
Alguns exploradores seguiram seu rastro, ao qual os levou a floresta e que não tiveram coragem de entrar. Enquanto os exploradores não voltavam, Dark realizava algumas tarefas para os cidadãos de Venore para conseguir dinheiro para seus equipamentos, dos quais não eram muito baratos. Porém antes da retomada dos exploradores, Dark havia completo seu equipamento necessário à adentrar a floresta. Pediu a Digger algumas poções para levar como suprimento, e ele a cedeu algumas. Logo quando os exploradores voltaram, Dark solicitou a um deles para levá-lo a entrada da floresta, muitos medrosos, mas um deles ofereceu ajuda.
Após chegar na entrada da floresta, Dark adentrou-na, com receio, mas com a virtude de um guerreiro, pois suas habilidades com a espada e o escudo eram surpreendentes. Criaturas foram aparecendo, rotworms, spiders, slimes e todas foram morrendo pela força de seu braço e o corte de sua lamina. No caminho, dark avistou um aviso ‘’To the death’’ e ficou questionado a entrar, logo, entrou. Era nada mais nada menos que uma Giant Spider, uma das criaturas mais poderosas e temidas da superfície do pântano de Venore. Dark teve problema para mata-la, porém usou as potions que Digger lhe deu, curando-o de seu envenenamento e matando o grande bixo. Afinal, Dark se questionou, por que haveria uma placa daquela para apenas uma Giant Spider? Ali no mesmo local, havia uma árvore diferente de todas, casca marrom, sem vida, a morte pendurava ao seu arredor mas era ali, bem atrás da árvore que se destacava um ponto vermelho, Dark foi checar e era ali que cresciam as Blood Herbs. Ele a reconheceu como o mesmo modelo que o guerreiro falecido levou a Venore, mas sua tarefa era retornar a Venore e descobrir como fazer a poção.
Retornando à cidade dos pântanos, Dark foi falar com Digger, que logo lhe deu uma noticia que simples humanos não poderiam fazer a poção com a Blood Herb, somente as Bruxas havia um feitiço forte o suficiente para transformá-las no elixir da imortalidade. O bravo guerreiro questionou onde as famosas Bruxas poderiam ser encontradas, e Digger, receioso, disse – ao noroeste de nossa cidade – Dark solicitou mais algumas poções e partiu para sua viagem de caça as bruxas. Seguindo pelos pântanos, Dark encontrou ursos, aranhas e logo a cima , uma casa abandonada cheia de morcegos para atormentá-lo, porém já avistava o local das bruxas. Elas ficavam em volta de seus caldeirões com Leões, amazonas e seus servos da escuridão, os Ghouls. O nosso guerreiro adentrou e aniquilou todas, restando somente uma bruxa, Dark tentou tirar-lhe de tudo,contudo a bruxa não lhe disse nada, além de notar uma mera semelhança com uma pessoa que ela conhecia, porém Dark estava tão obcecado que nem percebeu. Como a bruxa não dizia nada, o guerreiro resolveu decapitá-la mas antes disso ela disse um nome, Wyda, Dark lembrou-se de sua mãe que havia lhe deixado na infância em Rookgaard para buscar um futuro melhor com seu pai, porém nunca voltou, então Dark a decaptou.
Retornando a cidade sem sucesso, Dark resolveu perguntar Diggle sobre Wyda, e ele respondeu que era uma bruxa que realizava feitiços estranhos no pântano a oeste de Venore perto da Giant Spider que ele havia derrotado. Porém o guerreiro resolveu descansar um pouco, estava se sentindo muito cansado. Durante a noite teve muita febre e foi correndo para Diggle, que ficou espantado tampando o próprio nariz e dizendo que ele havia contraído a doença fatal. Não restava nenhuma opção para Dark a não ser sair agora mesmo e ir atrás de Wyda. Pegou todo seu equipamento e partiu novamente.
Dark não encontrou dificuldades para encontrar o local, mas ao ver seu rosto, Dark lembrou-se que realmente era sua mãe, e que a bruxa que ele decapitou não estava mentindo sobre reconhece-lo. Wyda foi correndo, ou melhor, voando em sua vassoura para abraça-lo, porém percebeu a situação de seu filho e notou que ele havia um exemplar de Blood Herb em sua mochila, ao ver isso ela se espantou. Dark sem reação, não queria saber de mais nada a não ser curar-se.Ameaçou sua própria mãe da qual respondeu – eu posso fazer a poção, porém deve haver um ultimo ingrediente, o coração de uma bruxa. O tempo do guerreiro estava acabando, e mentiu-lhe para sua mãe, que o abandonara criança, que sabia do fato e havia um coração em sua mochila. Wyda começou a preparar a poção e quando restava o ingrediente final, Wyda requisitou o coração para seu filho, o qual empunhava sua espada com suas ultimas forças apontando-a para sua mãe. A vontade de se curar e tornar-se imortal, fez com que o guerreiro arrancasse o coração de sua própria mãe e terminasse o feitiço. Dark o bebeu, sentiu-se vigoroso, forte , viril e todas suas feridas e fadigas haviam sumido, porém lá estava sua mãe, caída ao chão. Dark apenas rejeito-a como ela havia o rejeitado e foi embora.
Wyda já havia previsto que aconteceria isso, mesmo sendo uma bruxa, ela sabia que seu filho faria isso para ter a imortalidade, porém o que ele não fez, foi perguntar de seu pai, o qual Wyda matou para tornar-se imortal juntamente com a Blood Herb. Algum tempo depois de ter seu coração arrancado, Wyda voltou-se a regenerar e a ficar em pé, o que Dark não contava, era que sua mãe colocasse um ingrediente que anulava o efeito da poção tempo depois de tomá-la porém,como se tratava de uma Blood Herb, o tempo para anular era indeterminado, mas Dark não sabia. Ele partiu para Plains of Havoc e começou a matar todos os monstros e reuniu uma tropa para construir uma cidade, e a nomeou como Dark Cathedral. A cidade encheu se tornou a maior e mais impressionante catedral do continente, porém Dark sentiu-se fraco, impotente, e logo foi caindo, viu a sua volta todo seu trabalho, e lembrou-se de sua mãe,que por mais valia a imortalidade e fama, ele não deveria ter feito aquilo. Após morrer, todo seu trabalho, toda a catedral foi afetada por um terremoto e destruída, levada à ruinas e toda a população foi amaldiçoada se transformando em criaturas horrendas para atormentar o local além de um feitiço curando toda a doença aos redores de Venore. O nome da catedral não mudou, Wyda já não tinha mais o que se preocupar, pois seu único filho estava morto e o segredo estava com ele e ficava de exemplo para não mexer novamente com a blood herb. Tempos depois, alguns ainda se arriscam, mas sabe que esse é o preço quando se mexe com a erva sangrenta.Spoiler: Texto 2Nunca irei esquecer a assustadora aventura que tive para conseguir o poder de tais ervas..
Tudo começou quando eu e minha esposa decidimos visitar Venore, que apesar do pântano, possui suas belezas.
Após uma longa caminhada, finalmente chegamos a cidade de Venore, que apesar de ser localizada em cima de um pântano, sou fascinado pela forma de construção em tal cidade, mas voltando a história, agora que começam os problemas...
Chegando de fato em Venore, eu e minha esposa fomos atacados pelos cidadões, até hoje não sei o real motivo, mas foi muito estranho, eles estavam com alguma febre estranha, após a calorosa recepção, tratamos rapidamente de sair da cidade e voltar para casa.
Todavia, passados alguns dias minha esposa começou a ficar doente também, sua febre rapidamente subiu e ela já não parecia mais ela mesmo, deixei ela aos cuidados de sua mãe e prontamente tratei de retornar a Venore, a fim de encontrar a solução de tal doença.
Antes de subir a cidade, percebi um pequeno caminho e ao entrar lá, fui surpreendido com uma pequena casa no campo e nela encontrei um nome que atendia pelo nome de Ottokar, ele não entendia muito bem da doença, mas ajudava todos os que a possuíam, para minha infelicidade em nada podia colaborar com a cura, apenas diminuir sua dor, mas eu não podia deixar minha esposa morrer, tratei então de ir em cada canto da cidade procurando qualquer informação, todas sem nenhuma sucesso.
Já faziam 3 dias que minha esposa começou a apresentar tais sintomas e até então não tinha encontrado qualquer solução, foi então que tive a ideia de ir ao pântano procurar qualquer tipo de planta ou erva.
De longe avistei uma construção dentro do pântano, tratei de correr para ela, chegando lá encontrei uma senhora que atendia pelo nome de Wyda, até hoje acho que ela é uma bruxa, se é que isso existe, sua casa possuía caldeirões, vassoura e até ela mesmo se vestia como as bruxas da televisão, mas enfim, conversando com ela, ela me pedia pela erva sangrenta e insistia em tal erva, aos poucos fui enrolando ela, até que ela deixou escapar uma informação importante, supostamente a erva sangrenta possui o poder de sugar toda a força vital de uma árvore, enganei ela pedindo informações da erva, dizendo que mais tarde levaria tal relíquia para ela.
Consegui descobrir que próximo a sua casa tinha uma única dessas ervas, que no entanto era protegida por uma aranha gigante, sem pensar duas vezes, corri para lá, eu nunca havia enfrentado uma aranha gigante, apesar de ter alguma experiência com o manejo de espadas e escudo, agora era a hora de por todo o treino em prática, não posso dizer que foi um duelo fácil, mas felizmente consegui derrotar aquele aracnídeo e conseguir a tal erva sangrenta, assim que a peguei, senti toda uma aura ao seu redor, prontamente parti para minha casa, na esperança de melhorar de minha esposa.
Chegando em casa, ela ainda estava com a febre alta, neste ponto, já faziam 5 dias desde o início de seus sintomas, agora eu possuía a erva que supostamente sugava a energia vital de árvore, mas como isso poderia funcionar para curar minha esposa? Eu não tinha nenhuma experiência em fazer qualquer tipo de poção ou remédio, mas se não fizesse nada ela poderia morrer, tratei de uma simples poção com a erva e dei a ela, mas mesmo assim sua febre continuava, durante todo o dia ela permaneceu de cama, sem nenhuma melhora.
Entretanto, no dia seguinte para minha surpresa ao acordar, vejo ela toda sorridente preparando nosso café da manhã, por óbvio imaginei que todo meu esforço valeu a pena e então vivemos felizes para sempre..
Brincadeira, a história ainda não acabou, após a cura de minha esposa, fui a Venore para informar Ottokar da suposta cura que eu havia encontrado, mas para minha surpresa, ao chegar lá, percebi que todos estavam curados, falei com Ottokar e ele me informou que do dia pra noite todos haviam sido curados sem nenhuma explicação, diante disso, apenas informei que minha esposa tinha apresentado melhoras e nada comentei sobre a erva sangrenta.
Até hoje não sei como essa doença surgiu assim do nada e como todos foram curados, mas em todos os casos eu ainda tenho comigo guardado um pouquinho da erva sangrenta, pois ao menos para mim, ela foi capaz de curar minha esposa e isso é o que basta.Spoiler: Texto 3KRANNO
- Desce dessa mãozinha e venha cá! – não obteve resposta. Mas já estava acostumado com isso. Tomou mais um gole do seu vinho, encostado em sua cadeira, olhando as pessoas passando. Cada dia Venore o fazia sentir mais só.
O mundo estava estranho. Não era como antigamente, quando o vinho era escasso os as tavernas lotadas. Hoje estava tudo ao contrário. Tentou puxar conversa com mais dois guerreiros, não recebeu retorno de ambos.
- Opa, pode ir recolhendo isso daí! – obteve resposta imediata, como esperado. O que não havia previsto era aquele olhar. Bagualli, sua filha mais nova, nunca se orgulhou do Velho Mago beberrão que era o seu pai. Porém, aqueles seus olhos púrpuras, mostravam uma delicadeza e amor que lhe lembrava uma antiga amiga.
Suzy, ou Goldy, como o Velho Mago a chamava, possuía o olhar mais meigo e gentil que Kranno já viu. O dia só começava bem se ele conseguia compartilhar pelo menos uma garrafa de vinho com a melhor amiga. As manhãs passavam rápidas como o vento, jogando conversa fora, interagindo com os clientes, tentando arrumar a decoração do lugar.
Como ninguém respeitava isso. Deuses. Diariamente a Suzy colhia a melhor rosa, perfumava o banco com o mais belo perfume de Jasmin, mas nada adiantava. Durante muitos dias, o primeiro cliente já bagunçava tudo, mas nada impedia de tudo amanhecer impecável no outro dia. E era decorado e perfumado que Kranno encontrou o banco naquela manhã.
- Kranno, senta logo! Tenho uma novidade que você vai gostar!! Preparei até um presunto para você – Aquilo cheirava estranho. O último presunto que Kranno comeu naquele banco, lhe rendeu metade da sua conta bancária em runas, junto com o sonho de matar Dragões. – durma cedo que amanhã teremos uma aventura! Na primeira hora do dia, vamos sair com um grupo de exploradores para o noroeste. Existem boatos de uma nova ponte próxima do deserto.
Assim seguiram. Caminharam por não muito tempo e já encontraram uma ponte nova, com alguns anões protegendo ela, gritando e bebendo. Eles protegiam uma montanha com musgos verdes claros, mas os aventureiros passaram no meio dela, até se depararem com uma montanha gigante, a maior que o grupo já havia visto. Todos pararam para conversar com alguns monstrinhos verdes e olherudos, engraçadinhos, mas muito chatos. Foi próximo dessa montanha, que Kranno pode ver, pela última vez, aqueles velhos olhos meigos.
UKEA
O almoço estava bom. Outra tediosa tarde se aproximava, mas o Falso Mercador sabia que no final a espera era válida. Reorganizou o estoque, usou mais um daqueles fedidos perfumes em sua loja, preparou a vitrine e reabriu seu estabelecimento.
Ukea não entendia o porquê de tudo ser assim. Não gostava de morar na superfície, no meio de tanta frescura, de tantos detalhes horríveis, de tanto mau gosto. Ele gostava era das profundezas. Escapelar trolls, os queimando no fogo. Gostava dos beholders e seus bizarros olhos. Era essa a cidade que ele falava para os amigos. Contava dos portões do inferno e de como aventureiros morreram de sede e fome lá embaixo. Tinha orgulho disso. E não daquelas baboseiras todas.
A sua primeira cliente vinha, correndo. Ele já conhecia o jogo, pois a anos ele exercia o mesmo papel. Vestindo aquele estúpido terno, com seu falso olhar, a recebeu. No momento que a visitante entrou na loja, algo coçou atrás da sua orelha. Aqueles olhos, aquele jeito de falar, aquela empolgação. Ukea sorriu, mas sorriu de verdade, não aquelas risadinhas falsas que costumava fazer. Talvez aquela fosse a última tediosa tarde de sua vida, talvez sua espera havia chegado ao final. Ukea tinha certeza disso.
SUZY
Foi um dos momentos mais emociantes da vida de Suzy. Ela já sentia aquele cheiro especial desde a ponto dos anões, mas nada se comparava à esta vista. Flores, muitas delas. Apesar da sombra que aquela enorme montanha fazia, ela finalmente entendia daonde aquele cheiro vinha. Flores, muitas delas, de todos os tipos, de todas as cores. Um novo vilarejo estava não muito distante, um lugar chamado Ab’Dendriel. Só o portão da cidade já a fazia querer viver lá, morar lá, se casar lá, ir pra lá!! Mas o grupo tínha outra ideia.
- Goldy, vamos para Carlin conforme o plano, na volta visitamos Ab, te prometo isso. – O Velho Mago era mais que um amigo, era um irmão. Ela tentou lhe explicar e mostrar toda sua empolgação, mas não recebeu mais do que um olhar carinhoso. Sabia que ele não iria a acompanhar, sabia que teria que não conseguiria esperar e sabia que teria que ir sozinha. Como que se secretamente soubesse disso, Kranno a abraçou, pegou em sua mão e a puxou de volta para o caminho. Mas ela não seguiu o grupo até longe.
Achou um atalho pelo meio da montanha. Aquele cheiro maravilhoso a guiava, e logo achou o que queria. Ab’Dendriel era a uma das coisas mais lindas que Suzy já viu. Os perfumes de flores, misturados com aquela flora. Os elfos, sempre sorridentes, com suas vestimentas floridas e encantadoras. Ela não sabia o que fazer primeiro, caminhou, subiu em árvores, brincou como uma criança no meio de flores e folhas. Encontrou, depois de muito caminhar, uma loja de flores, e resolveu comprar uma margarida para decorar o seu banco.
Ele era lindo. O vendedor a recebeu com um sorriso encantador. Ele possuía cachos loiros, com uma francha cobrindo parte do seu olho esquerdo e parte de uma excitante cicatriz. Sua loja exalava um perfume de girassol, e sua roupa era a mais linda de todas. Estava com um certo vestido florido, com rosas e margaridas bordadas em seus ombros e cintura. Os botões que mantinham a vestimenta fechada eram de ouro, com pequenas pedras brilhantes no meio. Quando percebeu, já haviam secado dois barris de vinho. Ela estava rubra de vergonha, pois suas mãos já haviam se tocado durante muitas vezes nas últimas horas. Ele foi para dentro do seu quarto, e buscou um vinho especial para ela.
Levar aquela taça à boca foi a última lembrança boa que Suzy possuí. Aquela taça, trouxe caos e rancor para o resto dos seus dias.
KRANNO
- Será que você vai ficar nas minhas costas o resto da viag.. – foi no momento em que virou-se para a amiga, mas ela não estava lá. Se desesperou, pois sabia que Goldy nunca havia explorado algum lugar a só. Gritou, correu, procurou em vão por ela. Ele sabia aonde ela estava. Ela deve ter seguido este cheiro de flores e ido conhecer essa cidade florida.
O Velho Mago também abandonou o grupo e foi atrás da amiga fujona. Algo lhe dizia que poderia encontrar a amiga logo na volta da montanha, colhendo algumas margaridas ou tentando comprar sementes de girassóis. Porém, outra parte, aquela que realmente pertencia ao sexto sentido, lhe dizia para correr, e muito.
Na entrada do vilarejo ele deu certa razão para Suzy. Estruturada sobre uma treliça de ramos e galhos, um enorme pórtico de flores se abria na entrada da cidade. Com o crepúsculo à oeste, a cidade ganhava um ar de magia. Isso desanimava Kranno, pois sabia que a amiga estaria apaixonada por aquela cidade, e que não seria fácil fazer ela voltar para a pouca florida Thais.
Percebeu que a cidade era enorme, e logo temeu que a amiga se perdesse. Deuses como ela se perdia facilmente. Apesar de dezenas explorações para Fibula, de mapas desenhados pelos melhores geógrafos, a amiga sempre se perdia e se confundia com as direções. Caminhou por cada galho e cada árvore, cada estabelecimento, mas nada de encontra-la. Resolveu passar a noite num hotel, para recomeçar a busca logo cedo.
Mal sabia ele, que cada segundo era importante para salvar a vida dela.
SUZY
Sangue. Não que Suzy nunca havia visto sangue na vida, ela já viu, muito. Frequentemente guerreiros escolhiam seu velho banco como palco para uma verdadeira carnificina. Mas aquilo era diferente, era do próprio sangue que a velha banqueira sentia o gosto. Não reconhecia o lugar.
Se lembrava pouco da noite passada (ou teria sido semana?) e este lugar lhe parecia estranho. Acorrentada próxima a um estranho Beholder, ela sentia cada pedaço do seu corpo latejando, de dor.
Os olhos não se mantinham abertos. Por mais força que fazia, ficar acordada havia se tornado um desafio a cumprir. Notava que o tempo passava, a dor aumentava e a fome a dilacerava por dentro. Como que num sonho, viu os antigos amigos, viu o seu quase irmão, viu sua cama, viu sua casa. Suzy não se importava se estava viva ou não. Tudo que queria era que toda essa dor parasse.
Foi quando ele apareceu. Apesar da fraqueza e da dor, não conseguiu segurar as lágrimas.
KRANNO
- Kra... – foi tudo o que ele precisava ouvir. Já havia se passado 14 meses desde que ele havia resgatado a sua melhor amiga do inferno, e ela abriu os olhos pela primeira vez. Tentou lhe acalmar com palavras e carinho, mas ela parecia agitada e confusa. Tomou alguns goles de água, comeu um pão fresco com maçã.
Kranno estava nervoso, sabia que esse momento havia de chegar. Mandou ela se sentar na cama. Ela sentou-se, com certo cuidado. Ele a cobriu até a cintura, e pediu para esperar. O Velho Mago saiu do quarto para buscar uma surpresa para Goldy, uma surpresa, diferente.
Os olhos dela logo se transformaram. Ao invés da tristeza, eles demonstravam ódio. Sem saber o que fazer, tentou falar algo, mas de nada adiantou. Suzy olhava com ódio, raiva, rancor. Aquele foi o primeiro momento que ela segurou o seu único filho nos braços.
UKEA
MALDITA! Era tudo o que Ukea conseguia pensar. Nunca havia se sentido tão perdido na vida. Depois de anos de espera, anos de trabalho, ele devia ter entendido algo errado.
- Sig, si, siga para o sul... Depois <cough> <cough> leste.. – Era tudo o que a poção da verdade tinha consegui extrair daquela estúpida garota. Após aquelas poucas palavras, seguiu com sua preciosa mochila, preparado para finalmente terminar com o seu poderoso feitiço, e se sentir feliz pela primeira vez na vida.
Desde pequeno Ukea odiou as flores. Odiava de todo coração. Ter que crescer naquela imunda e fedida cidade apenas fazia com que crescesse o rancor do falso mercador. Desde cedo amava o errado, o escuro, o sombrio. Quando finalmente achou a magia que poderia dar fim à tudo aquilo.
Ele havia seguido rigorosamente o feitiço. Plantou três rosas brancas em um feto de Ghoul. Cultivou-as junto com três animais mortos durante cinco longos anos. Abriu seu próprio estabelecimento de flores, em busca de alguém com o coração puro, alguém que, como estava dito no livro, “Amasse as flores naturalmente”. Mas nunca conseguiu encontrar alguém puro o suficiente, até aquela tarde. Nunca esperava que banharia suas rosas em sangue de uma cidadã de outra cidade, isso não era esperado. Agora ele precisava primeiro destruir Thais. Primeiro a cidade natal da pessoa de bom coração. Depois? Depois ele destruiria todo o resto.
Mas Ukea continuava perdido. Sua erva sangrenta, que demorou uma vida para ser feita, ficava guardada em sua mochila. Já havia transformado uma velha montanha de musgos verdes claros em pedra, matado anões, encontrado pântanos, comido patas de aranhas. Mas nada de encontrar Thais. Ukea sabia que iria se vingar, de tudo e de todos.
Ukea caminhou, caminhou e caminhou. Até que seus olhos vermelhos viram alguém conhecido, alguém que mostrava que ele estava no local certo. Ukea sorriu pela segunda vez na vida.
DEXXTOK
Dex nunca se sentiu uma criança feliz. O bastardo de Thais sempre foi o olhar das atenções, e por onde passava era alvo de piadas. Viviam da ajuda de seu tio, já que a mãe perdera seu estabelecimento, devido ao fato de não conseguir tocar o negócio.
Não possuía amigos, não tínha inimigos. Ele sabia que era um ninguém naquela cidade, e por muitas vezes cogitou se matar, imaginando se alguém sentiria sua falta. A única coisa que lhe prendia à vida, era sua mãe.
Ela era estranha. Ela nunca o olhava diretamente nos olhos, como que se tivesse medo de ser enfeitiçada, hipnotizada. Por mais que ele tentasse ser um bom filho, nunca se sentiu amado por ela. Na verdade, ele nunca sentiu-se amado por ninguém.
Pulou a janela do seu quarto para sua tradicional volta pela cidade. Gostava de explorar os arredores, mas nunca podia ir muito longe, pois a mãe não podia descobrir sua ausência. Foi quando ele o viu. Não sabia quem era, mas ele fedia a ódio e a raiva. Estava com o que parecia ser um vestido marrom, todo rasgado. O cheiro de urina e fezes contaminava o local. Ele começou a rir, como um louco, e Dex entendeu tudo.
Aquela cicatriz. Ele possuía uma igual, no mesmo olho, do mesmo tamanho e do mesmo formato. Os boatos e histórias que contavam sobre o seu pai, começaram a fazer sentido, e ele entendeu o porquê de sua mãe nunca lhe olhar nos olhos. Aquele, foi o homem que estuprou sua mãe. Aquele, era o homem que tirou toda felicidade da sua família. Aquele era seu pai.
Ele sentou num canto, e chorou. Mal notou que inúmeras pessoas se aproximava, gritavam e corriam. Quando finalmente levantou a cabeça, percebeu que era sua última oportunidade de mostrar à todos que era uma boa pessoa. Era a sua chance de fazer com que a sua mãe o amasse novamente. Foi acreditando nisso que ele viveu o resto dos seus infelizes dias.
KRANNO
- Eu fui um dos primeiros a chegar naquele dia, minha filha – ela o olhava com atenção, escutando toda a história – e a cidade estava começando a se tornar um caos. Reconheci o homem que Suzy evitava em falar, ele estava com essa erva maldita e sangrenta em suas mãos, transformando em terra, poeira e morte aonde encostava. Com a ajuda de alguns guardas, matamos esse tal feiticeiro do mal. Foi quando Goldy chegou, aos prantos, e viu seu filho partir, com a erva sob os braços, correndo para longe da cidade.
Alguns guerreiros dizem que Dex morreu naquela mesma tarde, sugado pela erva. Outros dizem que ele arma um plano para destruir com Thais, e seguir o sonho do seu pai. Existem pessoas que afirmam que ele foi o mais longe possível, escondendo a erva sangrenta sob uma árvore, morrendo em sua guarda. Independente do seu destino, Goldy nunca se perdoou por não ter conseguido amar o filho. Hoje, ela apenas o ignora se você tocar no seu nome ou no de Ukea. Em Ab’dendriel, o novo Ukea (o verdadeiro mercador) tomou conta do antigo, e a história do passado foi esquecida.
Aliás, as pessoas esqueceram. Kranno se entristecia com fato de que para onde olhasse, as pessoas usavam da beleza mortal daquela erva sangrenta para decorar suas casas, como se isso fosse um sinal de requinte e riqueza. Mal sabiam eles que beleza de erva nenhuma chegaria próximo daqueles meigos olhos. Olhos que morreram para que um feitiço das trevas ocorresse, e que, mesmo se isto não bastasse, guerreiros ainda usam daquela erva para decorar suas casas.
Mas na casa de Kranno não. Lá, nunca uma erva sangrenta tocou ou irá tocar o chão. Lá, a memória dos olhos meigos de Goldy está presente.
Para sempre.
Disputa C
Krauss x Dominus Lucis x Odim-Duka
Tema: A sociedade dos Lost Dwarves
Spoiler: Texto 1Lost Dwarves
Aonde tudo se inicou
Criado e Editado por: Odin Moñios
Hail Durin! Quem não conhece essa expressão famosa entre os anões? Pois é eu conheço a anos, grande guerreiro foi o senhor Durin...
Em um lugar distante das entranhas de Venore aonde conheço muito bem, existe Kazordoon, um lugar habitado por muitos anões guerreiros e fortes em uma comunidade muito destemida pela sua engenhosidade nas estátuas e escavações como também na sua qualidade de armaduras e armas. Quem nunca precisou da ajuda de um anão ferreiro não sabe o que é qualidade de armamento.
Por anos vaguei pelas terras da idade média a procura de aventuras e me lembro bem quando aconteceu uma situação estranha, estava nas cavernas de anões matando Aranhas Gigantes quando de repente me deparo com uma caverna nova e inusitada, um lugar que eu jamais havia visto, como um bom aventureiro entrei pelas entranhas de um buraco úmido e apertado para ver o que havia ali embaixo... Quando lá longe...
- Bark! Yarrrrr!.
Um anão eu avistei! E logo muito entrosado que eu sou mandei um "Hail Durin!" mas isso foi estranho pois a minha vida toda aprendi com os anões que sempre quando você diz "Hail Durin" eles te respondem na mesma forma, porém dessa vez foi diferente, em uma forma brusca e selvagem me deparei com um Anão em fúria me batendo com seu machado como se eu fosse seu pior inimigo, quando percebi já estava em uma luta com ele até que ele foi ao chão e quando parei para respirar e acender uma luz <PUFF!>
- Arr far zwar! Charka!
<VOOOSH> Uma magia negra e maléfica veio em minha direção com muita fúria e rasgando o terreno com uma raiva que jamais vi, novamente tive que me deparar em outra batalha árdua contra esse mago anão mas eu consegui mata-lo. Olhando ao redor, me deparando com um lugar muito estranho eu subi e comecei a pensar "O que está acontecendo?"... "Porque tanto ódio e rancor naquele ser? O que será que eu fiz para ele?"...
Ao beber minhas poções e me certificar que tudo estava ok, novamente desci nessa caverna misteriosa e em poucos segundos vi aqueles anões em fúria querendo me matar mas eram dois anões diferentes dos dois últimos, um havia 2 machados em mão e o outro uma armadura com partes pontiagudas sai da caverna e percebi que eles tinham ótimas armaduras e armas e quem fazia elas era com certeza um exímio ferreiro, e eu não era forte o suficiente para aguenta-los sozinho.
Em terras mais calmas no castelo de Kazordoon, comecei a perguntar a mestres e anciões da épocas para saber quem eram aqueles guerreiros selvagens que tanto queriam a morte do próximo, tão desumano de uma forma que jamais vi em um anão. Mestres, Magos e Anciões, nenhum deles sabiam me explicar exatamente o que era ou simplesmente não queriam me contar nada, cansado que eu estava procurei uma taverna para beber e procurar abrigo para descansar.
Um sonho eu tive, um sonho muito estranho aonde um guerreiro iluminado me dizia para cuidado eu ter, com os Anões Perdidos vulgo Lost Dwarves, nesse mesmo sonho percebi que quem me falava aquilo tudo era o grande poderoso Durin ao lado de Odin meu pai que em terras da idade media sempre me concedeu muita ajuda e força, mas o que me chamou atenção foi Durin dizer "Eles não são seres do mal, apenas seres que nunca entraram em uma comunidade de anões e vagaram pelas profundezas do mundo em busca de refúgio mas foram cruelmente escravizados pelos mestres das profundezas". Ao perceber que era um sonho tudo foi ficando distante, Durin e Odin estavam ficando longe, longe, longe... Cada vez mais longe de uma forma que não sei como explicar mas tudo que consegui ouvir antes de acordar foi que "Eles não veneram os seus mestres de nenhuma forma e não mostram prazer em batalhar. A única emoção que eles demonstram é uma raiva incrível que ninguém pode suportar" <BOOOOOM!> acordei com um estrondo! eram bêbados da nova ordem de anões causando destruição na taverna.
Levantando, pensando e de uma forma que não sei explicar fiquei ali parado vendo toda aquela bagunça mas com o pensamento la distante tentando lembrar de cada palavra que Durin havia dito para mim e decidi que mais sobre esses anões eu deveria procurar saber. Novo dia! Novo momento! Novas forças! Tudo renovado, eu sai em busca de informações em livros antigos que a anos não eram abertos por alguém, achei um livro peculiar em um canto de uma sala abandonada, um livro que mais parecia caderno de anotações ou algo como diário, botei no meu colo, aquele "assoprão" clássico <AFFOOO!!> poeira voou <AAaTCHIM!> e la encontrei informações que me interessavam com um texto borrado mal acabado com rabiscos, parecendo que tudo aquilo havia sido escrito no meio de uma guerra...
"Sétimo dia. Anões perdidos!
Procuramos com muito suor, sem descanso, sem comida. Sete dias de buscas pelas nossas cavernas para achar meus familiares e algum conterrâneo, porem foi em vão. Chegamos a pensar que todos haviam morrido porem sempre que procurávamos mais e mais a gente sempre achava algum vestígio de que algum tipo de vida passou por ali, não sabíamos se os malfeitores haviam causado uma guerra entre si ou apenas estavam vagando sem rumo, fugindo de algo mais maléfico que eles. Rumores que a cobra maligna estava vagando por nossas instalações, então para não haver mais perdas e mortes decidimos cancelar e aceitar o fato que nossos irmãos, aviamos ...
<papel rasgado>"
Me emocionei ao ler isso mas eu não me conformei com esse fato de anões perdidos estariam vivos até os tempos de hoje, criados como monstros e selvagens pelos senhores das profundezas que até onde meu conhecimento sabia era um Basilisco, monstro cruel que atormentava a paz dos anões escavadores e das profundezas da época.
No dia seguinte após horas sem sono pensando no que eu havia lido voltei a caverna dos anões raivosos, chegando la foi a mesma recepção, fúria, ódio, rancor e selvageria. Em meio a batalha eu tentava conversar com eles ao mesmo tempo que guerreava tentava algum tipo de contato ou resposta porem era só grunhidos quando de repente um deles eu ouvi ao meio de grasnos e rugidos saiu algo como "JAMAIS PERDOAREI!"
Após matar todos ao seu redor e apenas restar esse que algo disse, prendi ao chão e com minha espada em seu pescoço eu gritei
- RESPONDA MINHAS PERGUNTAS E SEREI MISERICORDIOSO POREM SE NÃO COLABORAR TE DAREI À MORTE!
E uma conversa se iniciou...
Lost Basher sussurrou - Você não sabe de nada pobre humano.
Silver De'Chaosbriger - O que eu não sei? porque tu age assim?
Lost Basher - você não precisa saber de nada
Silver De'Chaosbriger - Eu gostaria de ajudar mas quero entender o porque dessa fúria
Lost Basher - <Coff coff> anos em fúria, eu acabei perdendo os sentidos do que é certo e errado
Silver De'Chaosbriger - O que está acontecendo? Porque vocês vivem aqui?
Lost Basher - Décadas atrás eu era feliz, mas coisas aconteceram eu vim parar aqui...
Após minutos de conversa percebi que ele não era um anão tão malvado quanto parecia, só fazia aquilo e agia tal como animal selvagem por puro instinto de sobrevivência porque já havia visto vários morrerem por serem piedosos e calmos, contou-me que estava ali não por escolha própria e sim por obrigação, só cumpria com ordens e era escravizado de tal forma que tudo que restava de valor era ter uma morte que não fosse sofrida e cruel, ao terminar de contar tirou um pedaço de papel do bolso e me disse - "Guarde com orgulho, pois ninguém jamais além de você saberá do fato real dessa história." E logo em seguida pegou na minha mão e comentou
- "Me mate! Pelo menos assim morrerei com honra, pois após eu ter conversado com voce eles não terão piedade em me torturar".
Um golpe muito forte que não pude impedir, veio por trás, era mais um anão selvagem de machado, gritando e grunhindo querendo me matar, lutei bravamente e sai daquela caverna o mais rapido possivel. Chegando em terras calmas sentei embaixo de uma arvore, tirei minha armadura, coloquei minha espada de lado e peguei o pedaço de papel rasgado que o anão perdido havia me dado para verificar com mais calma e lá estava escrito "...sacrificado e por mais bandidos que fossem não mereciam tal destino! Eram prisioneiros mas eram nosso sangue, uma desonra com o rei e nosso Durin, sacrificar nossa própia raça."
Pensando e juntando as peças percebi que aquilo fazia algum sentido, ao me lembrar do livro que mais parecia um caderno de anotações lembrei que havia sido rasgado então olhei os dois e juntei as partes e ficou assim:
"Sétimo dia. Anões perdidos!
Procuramos com muito suor, sem descanso, sem comida. Sete dias de buscas pelas nossas cavernas para achar meus familiares e algum conterrâneo, porem foi em vão. Chegamos a pensar que todos haviam morrido porem sempre que procuravamos mais e mais a gente sempre achava algum vestígio de que algum tipo de vida passou por ali, não sabiamos se os mal-feitores haviam causado uma guerra entre si ou apenas estavam vagando sem rumo, fugindo de algo mais maléfico que eles. Rumores que a cobra maligna estava vagando por nossas instalações, então para não haver mais perdas e mortes decidimos cancelar e aceitar o fato que nossos irmãos, haviamos..."
<papel rasgado>"
<papel rasgado>
"...sacrificado e por mais bandidos que fossem não mereciam tal destino! Eram prisioneiros mas eram nosso sangue, uma desonra com o rei e nosso Durin, sacrificar nossa própia raça."
Foi quando imediatamente percebi que a raça de anões perdidos não eram nada mais alem do que prisioneiros que foram emprestados para os mestres das profundezas como forma de oferenda para que tivessem misericordia diante seus reinos e familias porem traidos e enganados pelo mal que ali habitava.
Hail Durin!Spoiler: Texto 2Citação:
Os textos abaixo foram encontrados em fragmentos de páginas por uma expedição de anões depois de descobrirem antigas galerias de mineração nos níveis mais profundos de Kazordoon, enquanto inspecionavam as obras de expansão das linhas do sistema de vagões.
Infelizmente, os exploradores foram atacados brutalmente e apenas dois pobres coitados conseguiram fugir, um deles gravemente ferido. Seus relatos referentes à emboscada sugerem um grupo de criaturas baixas, corpulentas e ferozes. Atiravam machados e brandiam grandes clavas feitas de rocha enquanto alguns poucos pareciam até mesmo controlar uma forma rudimentar de geomancia.
Depois de realocar e organizar os textos de forma a exibirem uma ordem cronológica, percebe-se uma semelhança a fatos acontecidos em uma era muito distante, que ao que tudo indica, foi esquecida (apagada?) dos nossos anais históricos e são lembradas apenas na tradição oral.
Levarei meus relatórios ao Imperador Kruzak, e prepararemos uma nova força expedicionária imediatamente, formada por Guardas e Soldados treinados que eu mesmo liderarei. Seja o que for que esteja lá embaixo, e seja qual for a histórias que aqueles túneis em ruínas escondem, nós vamos descobrir do que se trata.
Jagran – Primeiro-Martelo da Guarda Anã.
Ano 1-4 da Era Mortal – Ciclo do Ferro.
Nunca na história dos anões o progresso veio sem custo. Lutamos contra orcs, minotauros e elfos, perdendo amigos e família. Fomos acusados injustamente, lutamos guerras que não eram nossas e teríamos sido extintos pelos cyclopes, não fosse a bravura de Durin. Refugiamos-nos do mundo, isolamos-nos, e só assim prosperamos. Mas nunca sem pagar um alto preço. E dessa vez não será diferente.
Nossas reservas de metais e pedras preciosas estão se esgotando rápido demais. O mundo lá fora cresce u, mas não deixamos que nossas explorações seguissem o mesmo ritmo. Muito disso culpa da mente velha e cautelosa dos anciões. Exaurimos os recursos superficiais da Grande Anciã e não tivemos coragem de ir mais fundo, com medo do desconhecido.
...
Há ciclos venho pedindo uma audiência com o Imperador, desejoso de mostrar a ele meus planos e ideias para uma missão arrojada de mineração. Um plano que trará glória outra vez ao nosso povo.
Contudo tenho sido barrado pelo Conselho, com alegações estapafúrdias tais qual falta de tempo ou desinteresse do nosso líder em tal empreita.
Como ousam? O dever do Imperador sempre foi buscar a exultação máxima de nossa nação, não deixar-se conduzir por velhos de barbas longas que balbuciam e crocitam besteiras a seus ouvidos. Não deixarei que me impeçam. Tentarei quantas vezes for preciso.
Ano 1-4 da Era Mortal – Ciclo do Bronze
Ainda não fui autorizado a apresentar meus planos ao Imperador. Todos os dias eu espero por horas a fio, irredutível, em frente à sala do trono, apenas para ser dispensando como um pedinte qualquer. Nossas reservas estão cada vez menores. Muitas forjas não são mais acessas e dezenas de artífices galgaram a montanha rumando o mundo exterior em busca de oferecer seus serviços aos povos do Continente.
Traidores.
...
Com sorte encontrei anões que carregam preocupações iguais as minhas. Incluindo um dos líderes de mineração, conhecido como Feitor Mordejoelhos. Percebi que grande parte dos mineradores nutre uma confiança quase incondicional a seu mestre. Se eu conseguisse forjar uma aliança com ele...
Ano 1-4 da Era Mortal – Ciclo do Ouro
O Ciclo dos Metais está acabando, logo será o Dia do Imperador. Um dia de festividades que marca o início do Ciclo das Pedras e simboliza um período de prosperidade.
Não só os mineradores se juntaram a mim, mas também alguns núcleos da Guarda do Martelo também se mostraram insatisfeitos com a estagnação do nosso povo. E enquanto nosso grupo infla, ideias de revolta foram sussurradas. Obviamente não deixarei que tais sandices sejam espalhadas. Mais do que nunca devemos unir nosso povo em um só. Juntaremos nossa voz em uma, e levaremos nossa revindicação ao Imperador.
...
Não consigo conter a alegria ao escrever essas palavras. Um geomancer veio até mim hoje, ofereceu a si e a seus irmãos para se juntarem a nossa causa e por fim apresentou um plano para conseguirmos convencer o Imperador sem precisar de uma audiência. Devo confessar que é um plano ousado, mas que pode dar certo.
...
O Dia do Imperador está chegan... <a página foi queimada>
Ano 1-4 da Era Mortal – Ciclo do Ouro, Dia do Imperador.
Conseguimos! Pela Barba de Durin, CONSEGUIMOS! Os eventos do Dia do Imperador começaram cedo, assim como em todo Ciclo do Ouro. Um grande pavilhão foi montado aos pés do Grande Colosso, e em um tablado elevado estava sentado nosso líder, com sua guarda pessoal e alguns dos enfadonhos conselheiros. Iniciamos então nosso plano.
Formando uma linha de guardas (desarmados), mineiros, geomancers e anões comuns, prostramo-nos em frente ao palanque do Imperador. A música cessou, e todos pararam para nos olhar enquanto o Feitor e eu tomávamos a frente. Saudamos nosso Imperador como manda a tradição, beijando o chão e esfregando terra nas mãos, e então falei, sem esperar autorização de nenhum daqueles velhos carcomidos:
“Senhor, peço-lhe que ouça-nos. Imploro para ceda sua atenção, nesse dia de festividades para assuntos de extrema urgência que concerne não só a Vossa Majestade, mas a toda a nação anã.”
Um dos guardas fez menção de avançar e nos dispersar ao sinal de um conselheiro, mas o Imperador o conteve:
“Se existe um problema com meu povo, existe um problema que me concerne pessoalmente. Fale.”
Aproximei-me devagar, e quando estava próximo o suficiente, estendi as dezenas de pergaminhos que trazia. Frutos de meus estudos durante dezenas de ciclos, os pedaços de papel mostravam túneis, escavações antigas, níveis soterrados, planos de extração e dezenas de outras medidas que eu havia avaliado.
Planos e mais planos de exploração e mineração para ciclos e mais ciclos. Movido pela curiosidade, o Imperador inquiriu sobre todos aqueles mapas e escritos, e então expliquei-lhe nossa situação.
Foi então que descobri que os conselheiros o cegavam. Aqueles malditos abutres nunca mencionaram ao Imperador sobre a escassez de recursos ou o êxodo do nosso povo para a superfície.
Um misto de vergonha e fúria tomou nosso líder...
<essa parte está rasgada e suja de sangue>
...
...xpulsar todos os conselheiros do local, levou-nos para a Rocha do Conselho, onde expliquei para ele sobre a necessidade urgente de intensificar as minerações nos Níveis Inferiores, galerias a muito tempo abandonadas pelo nosso povo. Ele levantou uma breve dúvida sobre o porquê de haver ruínas abandonadas, ruínas que até mesmo ele desconhecia a existência. Confesso que nem eu mesmo, dentro dos meus estudos, encontrei alguma informação sobre aqueles lugares, mas depois de declarações confortantes do Feitor, o Imperador anuiu e concedeu sua autorização.
Começaremos os trabalhos dentro de meio ciclo.
Traremos a glória de volta ao nosso povo.
Ano 1-4 da Era Mortal – Ciclo do Rubi
Quando será que encontraremos? A dois ciclos iniciamos nossos trabalhos, mas até agora só encontramos fracos veios de ferro e cobre. O Feitor e eu concordamos de que ainda mal arranhamos a superfície dos Níveis Inferiores, mesmo assim o Imperador começa a duvidar de que encontraremos algo.
Alguns conselheiros ainda rodeiam-no dia e noite. Tenho certeza que enchem sua cabeça com veneno e discórdia sobre o nosso projeto...
...
Alguns mineradores reportaram ouvir sons de “raspagem” nas paredes dos túneis. Começo a imaginar se eles não estão passando tempo dem... <página rasgada>
...
Encontramos! Um longo e profundo veio de rubi. O Feitor chama de coincidência, eu chamo de favor dos Deuses. Ainda na forma vítrea e muito opaco, carros de mãos começam a sair cheios de rubi das galerias que se aprofundam todos os dias mais...
Ano 2-4 da Era Mortal – Ciclo do Diamante
Veios de ouro foram encontrados. Parece que estamos chegando a algum tipo de galeria grande e que não foi esculpida pela natureza...
...
...no entanto, um dos mineradores desapareceu. Os que estavam nas galerias próximas disseram ter ouvido o tal som de “raspagem” muito mais alto, um grito, e então silêncio. Vou abafar isso. Preciso esconder, pelo menos por agora. Preciso recuperar a total confiança do Imperador.
...
Safiras, esmeraldas, diamantes, ouro! Veios e mais veios de metais nobres e pedras preciosas. Carros sobem abarrotados do minério de ferro mais puro já encontrado. O Imperador esta exultante e me deu total controle das operações.
O Feitor, contudo, não parece muito feliz. Mais quatro de seus trabalhadores desapareceram da mesma forma misteriosa. Um som de algo grande atravessa raspando as galerias, e então os anões simplesmente somem.
Os mineradores começam a falar de uma lenda antiga. Há! Como se o <uma gota de sangue está cobrindo a palavra> fosse sair das histórias infantis e engoli-los...
Ano 2-4 da Era Mortal – Ciclo da Estrela
Como eles se recusam a trabalhar?! Centenas de veios são encontrados todos os dias! Não podemos parar! NÃO AGORA! Não existe monstro! Todos que sumiram são desertores! TRAIDORES!
Vou entregá-los ao Imperador. Nosso povo está enriquecendo outra vez, por MINHA causa! Ele vai me ouvir! Ele vai fazer o que EU quero!
Se eles pensam qu... <página queimada e parcialmente rasgada>
Ano 2-4 da Era Mortal – Ciclo da Lua
Ainda tenho homens fiéis a mim, graças aos Deuses. O Imperador... Não, ele não é Imperador! Um anão que se diz nascido pela terra e pelo fogo mas deixa-se conduzir por um conselho fraco e indisposto não pode ser meu imperador.
Ele decretou o encerramento das minhas operações e ordenou que lacrem os túneis. Disse que acordamos alguma coisa e que se não pararmos agora colocaremos a cidade inteira em perigo.
Ele é um tolo! DUAS VEZES TOLO! Deixar-se enganar por histórias infantis e por achar que eu vou deixar que isso aconteça...
...
Meus homens e eu montamos uma resistência na entrada dos túneis. As galerias são MINHAS! Os tesouros aqui são MEUS! NINGUÉM vai tirá-los de mim!
Eles estão vindo com guard... <a página está rabiscada com runas e desenhos estranhos>
...
Nos empurraram para as galerias interiores. O Imperador está pedindo para que entreguemos as armas. Diz que seremos tratados com justiça. ELES deviam se entregar! EU deveria ser o Imperador e julgar todos aqueles traidores por abandonar o povo!
...
Eu não consigo acreditar. Os Túneis. Eles...
...
Estou ouvindo algo um som de “raspagem” alto e vibrante pelos túneis...
...
Não temos saída. Eles lacraram os túneis conosco ainda aqui dentro. Essa é a nossa “punição”...
...
Encontramos alguns cogumelos nos níveis intermediários. Não são venenosos e parecem de fácil crescimento nas condições em que se encontram...
...
Não tenho mais pergaminho para escrever. Fomo abandonados. Não temos mais um reino, somos nosso próprio povo. Alguns enlouqueceram, outros entendem que agora precisamos sobreviver. Todos me enxergam como líder...
...
Fomos esquecidos...
Spoiler: Texto 3O grande guerreiro esquecido.
Tudo começa na grande fortaleza de The Big old One, onde pequenos escavadores conhecidos como Dwarv resolvem ampliar seus sistemas de vagões.
Com o decorrer do tempo, depois de muito trabalho um grupo de trabalhadores encontram uma pequena caverna com uma entrada muito estreita, eles resolvem explorar ela, com o decorrer do caminho ela vai aumentando.
Depois de percorrer um longo caminho á dentro da caverna, eles acham uma criatura muito parecido com eles só que muito maior do que eles, forte, assustadora, basicamente uma criatura de outro mundo. Eles os pequenos escavadores, como já eram velhos, e sem medo de morrer, foram atrás da criatura, descobrir o que ela é. Então o mais velho do grupo se aproxima da criatura, e pergunta:
- Quem é você?
A criatura então vira para o velho, começa a rosnar, e então começa contar sua história.
- Meu nome, é Dwlost, sou um ancestral de vocês pequenos Dwarv, esquecido pelo seu povo há muitos milênios atrás onde eu e outros éramos considerados deuses por povos como você.
Hoje eu vivo nessa caverna comendo migalhas, e até mesmo pedra, tudo por causa de um cervo chamado Kruzak, que com ajuda de outros conseguiu dar um golpe em meu povo.
Então o velho lhe perguntou:
- Sim, eu entendi. Mais existe só você? De onde vocês vieram?
- Não, meu jovem existe milhares de nós, hoje eu só apenas um guarda, guardando nossa fortaleza para que um dia nos possamos recuperar aquilo que nos pertence, a The Big Old One.
Entenda uma coisa vocês são jovens, crianças ainda, um dia vocês entenderam, mais saiba que um dia seu reino conhecido la em cima vai deixar de existir.
- Como assim deixar de existir?
- Isso mesmo, nos os Forgotten Warriors, estamos nós preparamos com armas, armaduras, capacetes, escudos, tudo o que for preciso para que possamos recuperar aquilo que já que nos pertenceu, iremos escravizar seu povo, e faremos de seu rei Kruzak um exemplo, que jamais um cervo deve enganar seu rei.
Então velho pensou. Se eu sair correndo fechar a entrada da caverna o Dwlost nunca poderá realizar sua vingança.
Então foi isso que o velho fez, saiu correndo chamando seu grupo de amigos e explodiu a entrada da caverna, logo em seguida foi contar ao Rei Kruzak, sobe a espécie desconhecidas dos Forgotten Warriors. Até hoje Dwlost espera por sua vingança.
Boa sorte a todos, e que os melhores textos vençam!

