A história de um paladino – A saga de Gariord
A história de um paladino – A saga de Gariord
Prólogo
Mundo de Halord, um lugar cercado por imensos quatro continentes, três ilhas flutuantes, e dez ilhas comuns.
Começaremos nossa história em um continente chamado Machiev, na cidade de Shiven um lugar muito belo, formado por humanos, elfos e anões.
O reino estava em paz quando um andarilho encapuzado cruzou pelo quarteirão do belo palácio, onde vivia o rei e sua corte.
A noite estava muito calma e fria até que um choro cortou todo o silêncio da cidade. Era o nascimento do príncipe, todos que estavam no salão principal começaram a festejar, mas o mesmo andarilho que cruzou o quarteirão apareceu e disse que queria falar com o rei:
-Desculpe a intromissão nessa linda festa, mas preciso falar com o rei. E é muito importante.
O castelo estava todo decorado, o salão principal então estava muito lindo, todo iluminado com candelabros imensos, um tapete vermelho cobria todo o salão, a mesa real então...Por ser longa tinha milhares de comidas variadas. O rei estava sentado quase chorando, pois sua mulher tinha morrido no parto.
-Nobre senhor, o que queres falar com minha pessoa? – Disse o rei coçando sua longa barba.
-Primeiramente, me apresentarei, meu nome é Galahar, seu velho amigo. – E o rapaz retira seu capuz negro. Era um rapaz um pouco mais novo que o rei, de bom porte, uma armadura de escamas de dragão azul e um símbolo de leão de ouro no peito. Tinha cabelos loiros, sua pele era branca, muito clara, tinha um rosto muito firme e sério, sua sobrancelha era grossa, e seu queixo também aparentemente era um humano. – Precisamos conversar em outro lugar.
-Mas o que te preocupas, velho amigo?
-Siga-me, por favor, nobre amigo.
E os dois começaram a andar até que chegaram em uma pequena varanda.
-O que irei dizer fará com que esta linda noite acabe com uma grande tristeza.
-Digas logo.
-Amanhã, os Kruigs* junto aos Orcs do leste invadiram a cidade.
-Impossível, os Kruigs são nossos aliados.
-É o que você pensa... Eles te traíram, pois querem seu filho.
-Por que?
-Não lembras da lenda contada por seu pai sobre o décimo príncipe desse reino.
-“Não terás o poder de um deus, mas terá o sangue para liberta-lo” – Disse o rei repetindo a última frase de seu pai antes de sua morte.
-Esse sangue é de seu filho e o deus a ser liberado em um ritual mítico desses nojentos orcs do leste.
-Entendi, mas o que nós faremos?
-Mande seu anão mais forte e sua elfa mais linda, levar seu filho. Eu os guiarei.
-Precisamos adiantar logo.
-Hoje mesmo, deixe que eu me encarregue de tudo, coloque uma criança no lugar dele.
Então o plano foi feito com sucesso, o anão escolhido era chamado de Glóing, um anão muito teimoso que adora brigas, mas é um excelente soldado. E a elfa era Dalila, uma linda d ruida de cabelos dourados e pele branca igual à neve que logo Galahar se apaixonou, era calma e serena.
Ao tocar ás doze badaladas do sino do sino da catedral, o grupo já estava na floresta rumo á cidade de Tornellis.
Continua...
*Kruigs – Raça de meio dragão criada pelo mago Leon para proteger o povo de Machiev.
Capítulo 1 – Uma derrota avassaladora.
Ao soar a primeira badalada da catedral de Machiev, o exército já estava preparado para o combate com talvez seu maior inimigo.
-Nobres guerreiros, não tenham medo diante deles, pois lutaremos com todas as nossas forças, mostraremos á eles o que mostramos á todos inimigos que enfrentamos. – Gritou o rei portando sua armadura de ouro, com um escudo com a letra “A” de Aioria que era seu nome.
O grande rei tinha 1,80 metros, cabelos longos junto á uma barba e bigode que não passavam do queixo.
Depois da segunda badalada dava para se ouvir milhares de passos de muitas pessoas e em seguida ouviram um imenso grito:
-Odiosos, morrerão!
E em seguida uma chuva de flechas entrou pela fortaleza, mas o exército do rei já estava preparado, os arqueiros contra atacaram matando as primeiras criaturas simples que eram os orcs de guerra, criaturas de porte ruim, armados de uma armadura comum feita de cobre e uma espada pequena, eram verdes de olhos vermelhos e dentes grandes.
A investida do reino não cessou, sobre as muralhas dava para se ver muitos cadáveres de orcs mortos, em seguida vieram os orcs caçadores. Esses tinham um porte um pouco melhor que os anteriores, usavam capacete, armadura de prata, botas comuns, e espada longa.
Dessa vez os cavaleiros tiveram que entrar na luta, mortes sobre mortes, os cadáveres se misturaram no chão, o rei só olhava.
Os orcs não conseguiram entrar, agora em sua vertical dava para se ver de longe, eram orcs líderes, usavam armaduras de realeza dourada, espada gigante, capacete de guerreiro.
O segundo batalhão entrou dessa vez teve mais mortes humanas, os malditos invasores entraram, mas o terceiro batalhão conseguiu conter, mataram todos, faltavam dois batalhões Machiev e um batalhão dos Kruigs, esses eram muito mais fortes seu líder era Thusak, um meio dragão totalmente vermelho, andava em duas patas e usava um machado totalmente de fogo, o batalhão Kruigniano entrou matando todos do terceiro e quarto batalhão, só restando o batalhão do rei, que era o mais forte, alguns arqueiros morreram, mas a maioria sobreviveu.
Aioria chamou Thusak para um duelo em que se ele ganhasse o povo pararia de seguir seu filho.
A luta começou, Thusak voou em cima de Aioria que logo com sua espada real se defendeu e contra atacou, mas também foi defendido. Os dois se entre olharam e logo o meio dragão disse:
-Desgraçado! Entregue a criança com o sangue do demônio.
-Ele não tem o sangue!
-Tem sim! – e pulou em cima do rei, mas foi morto com uma flecha explosiva lançada por um dos arqueiros reais, que trancou seu cérebro lançada por um dos arqueiros reais.
-Não era para mata-lo! Eu iria matar! – Gritou o rei.
-Mesmo não sendo eu que irá matar a criança, Zath não deixará seu reino livre – Disse Thusak antes de morrer.
Quem seria Zath? Por quanto tempo Machiev estivesse livre de ataques de seus novos inimigos?
Continua...
