Testes em Animais Proibídos em S.C [+humanismo]
A Câmara Municipal de Florianópolis (SC) aprovou um projeto de lei que proíbe o uso de animais na pesquisa científica, baseado na proposta sobre o mesmo assunto feita no Rio de Janeiro e vetada pelo prefeito César Maia. O projeto, que ainda vai ser apreciado pelo prefeito catarinense Dário Berger (PSDB), revoltou os cientistas.
A proposta, de autoria do vereador Deglaber Goulart (PMDB), proíbe integralmente o uso de qualquer animal em estudos na cidade, que abriga alguns dos mais importantes centros de pesquisas do país, como a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “O que eu quero com isso? Chamar a atenção para que haja entendimento entre a ciência e a natureza, entre a humanidade e a natureza”, afirmou Goulart ao G1.
O vereador afirma que sua lei se aplica a todos os animais que ele chama “de porte”, como cachorros, macacos e ratos. Questionado sobre se os cientistas da cidade poderiam continuar fazendo pesquisas com animais como moscas-de-fruta e vermes, ele disse que “acredita que sim”. “Não falo nada especificamente sobre moscas, estou falando de animais grandes”, afirmou.
Para o vereador, é possível dispensar o uso de animais em pesquisas. “Estamos no século XXI, já fomos e voltamos da Lua umas dez vezes. Isso é coisa da Idade Média”, afirma
Para o presidente da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe), Luiz Eugênio Mello, a lei de Goulart é que é ultrapassada. “Isso não tem paralelo em nenhum país civilizado do mundo. Até a lei inglesa, que é de 1876, é mais moderna”, afirmou ele. “Só uma vez na história da humanidade a pesquisa com animais foi proibida. Logo antes da Segunda Guerra, na Alemanha nazista. Porque lá eles usavam seres humanos. É isso que estão propondo?”, questiona o cientista.
O que diz a lei já aprovada
O texto aprovado prevê, no artigo 1º, que as “instituições de ensino, laboratórios ou instituições de pesquisa” entre os que podem ser punidos, com multa e sanções administrativas, por prática de maus-tratos e crueldade contra animais. Isso significaria que essas entidades não poderiam utilizar animais em testes de pesquisas de vacinas, por exemplo.
Segundo a lei, os maus-tratos são definidos em ações como o uso de instrumentos cortantes e contundentes; uso de substâncias químicas, escaldantes e tóxicas; fogo; privação de alimento ou de alimentação adequada à espécie; confinamento inadequado à espécie; e coação à realização de funções inadequadas à espécie ou ao tamanho animal.
Como puderam ver, testes em animais proibidos em SC.
Claro que muita gente vai achar ruim, pois não serão mais testadas vacinas,produtos,etc...Más á opções. Não podemos nos cegar e escolher o método mais barato usufluindo de sofrimento alheio.
Métodos alternativos
Técnicas in-vitro. Consiste na utilização de culturas de células, partes de tecidos e órgãos, ou mesmo órgãos inteiros, para realizar os testes. Podem também ser feitos com células humanas, atingindo um grau de confiança impossível com os testes tradicionais. Para testar a irritabilidade de um produto na pele, por exemplo, é usada pele humana produzida em laboratório. Os efeitos do produto podem ser medidos com precisão pela quantidade de enzimas expelida. Este tipo de testes pode também ser implantado com sucesso em toxicologia, já que a maior parte dos efeitos tóxicos provocados por agentes externos ao organismo registam-se ao nível celular.
Testes com organismos inferiores. Usando culturas de bactérias, bolores, fungos, insectos e moluscos é também possível prever os resultados de certos produtos nos humanos. A hidra, por exemplo, é um pequeno animal que, ao ser cortado em pedaços, cria novas hidras. O efeito do produto a estudar nesta reprodução pode ajudar a prever se este irá criar deficiências de crescimento em fetos humanos.
Simulações computacionais. Actualmente temos à nossa disposição uma grande capacidade computacional que pode ser usada para simular com rigor processos fisiológicos e metabólicos nos humanos. Um exemplo é o uso de computadores para prever os efeitos cancerígenos de produtos, já que se conhecem actualmente várias das estruturas moleculares que provocam o cancro nos humanos. À medida que essa base de dados vai aumentando, mais confiança podemos ter nos resultados da simulação.
O uso de vídeos e programas interactivos na educação é também um método amplamente utilizado em países como a Grã-Bretanha, Suécia, Argentina, Holanda e Noruega, que proíbem a vivissecção com fins educativos. Por cá ainda se acha que dissecar uma rã malcheirosa é altamente educativo.
Métodos não-invasivos, como a EEG (electroencefalografia), a MEG (magnetoencefalografia) e a PET (tomografia de emissão de positrões), podem ser usados para estudar os efeitos de enfartes, doenças de Alzheimer e Parkinson, sem efeitos secundários.
Estudos e inquéritos, assim como resultados de acidentes e suicídios, podem fornecer informação preciosa sobre os efeitos de produtos nocivos. Em 1985, levantou-se uma onda de protesto em torno de um grupo de cientistas que usou dados de experiências nazis sobre hipotermia, feitas com judeus (colocados em tanques de água gelada durante horas) [OMNI, 1985]. É verdade que os resultados foram obtidos de uma forma não ética e completamente desumana. Mas não seria ainda menos ético ignorar os resultados e repeti-los em animais?
http://www.ajc.pt/cienciaj/n12/alternativa.php3
(por Anubis~)
Agora lutemos para aprovação das Leis em outros estados. \o/
ANTES DE FALAREM ASNEIRAS, ASSIMTAM!
http://video.google.com/videoplay?do...04330856039070
Até!
Sky~~