Nerds vs Playboys - Round 1!
Inspirado pelo tópico muito bem colocado do Mr. Eme (tá, não sei o nick dele certinho, mas deu pra entender...), resolvi criar este aqui. Assim como existem religiosos e ateus, existem os nerds e os playboys. E meu intuito aqui é mostrar que esses dois conceitos acabaram sofrendo modificações absurdas graças a influência midiática que, facilmente, influencia pessoas sem uma grande bagagem cultural.
Não venho defender nerds e nem playboys nesse tópico, mas mostrar que os dois lados saem perdendo. Não vou expor aqui os verdadeiros conceitos do que é um nerd ou do que é um playboy, mas expor o que se consolidou na crendice popular.
Bom, como vocês já devem saber, nerd hoje em dia não é ofensa alguma. É elogio. Os nerds alcançaram o mesmo patamar que os playboys sempre tiveram.
Eu cito um celebérrimo filme de grande destaque, chamado "Os Nerds Contra-Atacam" (quase certo que é esse o nome), que aliás, ganhou uma continuação. Foi o grande marco para que nerd fosse sinônimo de anti-socialista, obeso, óculos fundo de garrafa, espinhas, suspensórios e retardatário, dentre outros adjetivos congêneres.
Séries como "Lost", "Heroes" e o aguardado "Chuck", assim como filmes como "Matrix", "Senhor dos Anéis" e "Duro de Matar 4.0" são exemplos clássicos de que, sim, é legal ser nerd. Mas será que é tão legal assim, ser o nerd da crendice popular? O nerd recuperou aceitação social, mas desde quando nerd é retratado como o pegador maroto? Não. São retratados com pessoas que possuem uma tendência à intelectualidade, mas não praticam esportes, não arranjam namoradas e são aficcionados em livros, internet e jogos.
É esse o ponto fraco dos nerds: acabam devotos tão somente a atividades intelectuais, mas não procuram usar isso em favor deles para pegar o que falta (aka mulheres, ferraris, viagens). Um nerd que se preze, pode amar seu "life style", mas se abrir um pouco seus horizontes, vai perceber que a vida vai além de um livro ou de Tibia.
Os playboys, por outro lado, são "os pegadores", beberrões inveterados e pervertidos natos. "Pegam" mulheres com facilidade, arranjam amigos sem maiores complicações e atingem uma popularidade sem precedentes. Mas será que isso é bom? Não. O playboy se devota ao mundano, as custas do dinheiro dos pais, geralmente. Não existe playboy que é playboy por mérito próprio, porque não possui o conhecimento necessário para adquirir um emprego importante. E esse é o ponto fraco dos playboys: estabelecer uma relação parasítica com seus progenitores endinheirados.
Resumindo: não vale a pena ser nerd. Nem playboy. Nós não somos cachorros para nos atribuirem raças. E é justamente esse diferencial que acaba gerando problemas. Hoje os emos podem ser odiados, ridicularizados e humilhados, mas quem não garante que daqui a 10 anos emo não vire a mais nova modinha, tal como o ateísmo (Religion Discussion [ ]ON [X]OFF. Eu sei que tem ateu que é por opção mesmo, não porque é manipulado)?
Passe sua juventude nerdiando. Quando você for um megabilhonário, vire um "playboy-nerd". Do que adianta pilhar fortunas sem poder usufruir delas? O que é melhor: ser burro e famoso, ser inteligente e infame ou ser inteligente e famoso?
Pensem a respeito.